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85 _________________________________________ISSN 1983-4209 – Volume 08– Número 01 – 2012 1 Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias - Campus III. Departamento de Ciências Veterinárias, Areia - Paraíba – Brasil, CEP: 58397-000, e-mail: lima.cavn@gmail.com. 2 Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias - Campus III. Departamento de Ciências Veterinárias, Areia - Paraíba – Brasil, CEP: 58397-000, e-mail: kennedy.palitot@gmail.com. 3 Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias - Campus III. Departamento de Ciências Veterinárias, Areia - Paraíba – Brasil, CEP: 58397-000, e-mail: marcio_ribeiro3@hotmail.com. 4 Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias - Campus III. Departamento de Ciências Veterinárias, Areia - Paraíba – Brasil, CEP: 58397-000, e- mail: fjuniorx33@yahoo.com.br. 5 Professora adjunto do Departamento de Ciências Veterinárias, Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias - Campus III., Areia - Paraíba – Brasil, CEP: 58397-000, Telefone: (83) 33622300 Ramal: 3248, e-mail: anne@cca.ufpb.br. Recebido para publicação em 28/06/2012 Aceito para publicação em 04/08/2012 EMPREGO DE PLANTAS MEDICINAIS EM ANIMAIS DE COMPANHIA E DE PRODUÇÃO DA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE JURU-PB Ricardo Pereira Lima 1* , Kennedy Moreira Palitot 2 , Marcio André Ernesto do Rego 3 , Fábio Júnior Rodrigues Xavier 4 , Anne Evelyne Franco de Souza 5 RESUMO: Avaliar a indicação das plantas medicinais utilizadas pelos produtores da zona rural do município de Juru – PB para tratamento das diferentes enfermidades que acometem os animais de estimação e/ou produção desses criadores foi o principal objetivo desse trabalho. A pesquisa foi realizada nos sítios Lagoa do Umbuzeiro, Lambedor do Exu, Várzea, Carnaúba, Rocinha, Timbaúba, Barra dos Costas e Barra dos Pires de Juru – PB, onde foram aplicados 100 questionários, de acordo com a disponibilidade dos entrevistados. Os resultados demostraram que as plantas utilizadas como fitoterápicos são adquiridas na sua grande maioria (94,44%) por cultivos próprios dos criadores de animais domésticos, dos quais, 48,57% disseram utilizar algum tipo de fitoterápico como terapia para seus animais. Das plantas citadas, ouve prevalência do uso da erva- cidreira (Lippia alba Mill.) por 31,42% dos proprietários de animais, sendo ainda citados limão (Citrus limonium) por 20% deles, malva santa (Plectranthus barbatus) por 12,85%, capim santo (Cymbopogon citratus) por 10%, alho (Allium sativum L.) por 8,57%, babosa (Aloe vera L.) por 7,14% e hortelã (Mentha piperita), com 4,28% de indicações. Esse levantamento da utilização de plantas medicinais por produtores da zona rural de Juru – PB demonstrou uma alternativa no tratamento das enfermidades que acomete os animais da população carente dessas regiões, que tem dificuldade de acesso aos tratamentos da Medicina Veterinária, além de perpetuar uma tradição passada de geração para geração. Unitermos: plantas medicinais, fitoterapia, veterinária. USE OF MEDICINAL PLANTS IN COMPANY AND PRODUCTION ANIMALS OF THE RURAL ZONE OF THE JURU-PB, BRAZIL ABSTRACT: To evaluate the indication of the medicinal plants used by the producing of the rural zone of the Juru-PB, Brazil, for treatment of the different diseases that attack the animals of those creators' estimate e/ou production was the principal objective of that work. The research was accomplished at the rural area properties Lagoa do Umbuzeiro, Lambedor do Exu, Várzea, Carnaúba, Rocinha, Timbaúba, Barra dos Costas and Barra dos Pires of the Juru – PB, where they were applied 100 questionnaires, in agreement with the interviewees' readiness. The results showed that the plants used as phytotherapy are acquired in your great majority (94,44%) for the creators' of domestic animals own cultivations, of the which, 48,57% said to use some phytotherapy type as therapy for your animals. Of the mentioned plants, hears prevalence of the use of the Lippia alba 86 _________________________________________ISSN 1983-4209 – Volume 08– Número 01 – 2012 Mill. for 31,42% of the proprietors of animals, being still mentioned Citrus limonium for 20% of them, Plectranthus barbatus for 12,85%, Cymbopogon citratus for 10%, Allium sativum L. for 8,57%, Aloe vera L. for 7,14% and (Mentha piperita), with 4,28% of indications. That rising of the use of medicinal plants for producing of the rural zone of Juru - PB demonstrated an alternative in the treatment of the diseases that attacks the animals of the lacking population of those areas, that has access difficulty to the treatments of the Veterinary Medicine, besides perpetuating a last tradition of generation for generation. Uniterms: medicinal plants, herbal medicine, veterinary medicine. INTRODUÇÃO O conhecimento sobre as plantas e sua utilização como medicamentos tem acompanhado o homem através dos tempos (Sousa, 2011). A utilização de plantas medicinais no tratamento ou prevenção das enfermidades corriqueiras na criação de animais é uma atividade antiga transcorrida entre várias gerações e que ainda hoje segue sendo utilizada por pessoas principalmente da zona rural. O uso de plantas medicinais é uma prática que vem se mantendo em evidência pelos valiosos ensinamentos propagados por todas as nossas gerações passadas garantindo assim a base milenar do uso de plantas medicinais no tratamento de doenças podendo tomar o lugar de muitos fármacos médicos veterinários (Ozaki & Duarte, 2006). Segundo Yunes et al. (2001), a fitoterapia constitui uma forma de terapia medicinal que vem crescendo, notadamente, nestes últimos anos, tanto que, atualmente, o mercado mundial de fitoterápicos gira em torno de aproximadamente 22 bilhões de dólares. Na fitoterápica são usados produtos de origem vegetal, como plantas medicinais, na produção de remédios “naturais” (Severiano, 2010). Atualmente, muitos fatores têm contribuído para o aumento da utilização deste recurso, entre eles, o alto custo dos medicamentos industrializados, o difícil acesso da população à assistência médica, bem como a tendência, nos dias atuais, ao uso de produtos de origem natural (Bernardes, 2011) Segundo o Ministério da Saúde (2001) plantas medicinais são aquelas que tem uma história de uso tradicional como agente terapêutico. O fato de uma planta ter entre seus constituintes precursores químicos de fármacos não necessariamente a caracteriza como planta medicinal; ter precursores de síntese não significa que a planta pode ser utilizada na produção de medicamentos, aliás, o mesmo é válido para plantas que contém fitofármacos; muitas vezes a produção industrial de um fármaco originado de planta é feita por síntese química, por razões técnicas e econômicas. Os fitoterápicos são medicamentos cujos componentes terapeuticamente ativos são exclusivamente plantas ou derivados vegetais (extratos, sucos, óleos, ceras, etc.), não podendo ter em sua composição, a inclusão de substâncias ativas isoladas (Ministério da Saúde, 2001). O Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta que, associada a uma rica diversidade étnica e cultural que detém um valioso conhecimento tradicional associado ao uso de plantas medicinais, tem o potencial necessário para desenvolvimento de pesquisas com resultados em tecnologias e terapêuticas apropriadas (Ministério da Saúde, 2006). Essa biodiversidade de sua fauna, sendo utilizados como recursos potencialmente importantes na elaboração de medicamentos fitoterápicos torna o país exportador de ideias e medicamentos naturais. Para Lopes et al. (2012), apesar da disponibilidade de ervas em nossos quintais, em nossas matas, em nossas florestas, hoje ainda sãopoucos os estudos, os investimentos e até mesmo os conhecimentos que se têm sobre a vasta flora brasileira, que é uma das mais ricas do mundo, principalmente quando se trata das ervas medicinais. A região do sertão paraibano apresenta bioma característico, costumes e cultura voltada para criação de animais como atividade econômica ou animais de companhia, além de cultivar espécies vegetais com propriedade medicinal comprovado cientificamente. 87 _________________________________________ISSN 1983-4209 – Volume 08– Número 01 – 2012 O presente trabalho teve como objetivo investigar a utilização de plantas medicinais para o tratamento de enfermidades dos animais de estimação e/ou produção da zona rural do município de Juru-PB. Além do levantamento das plantas mais usadas, também pesquisou-se a procedência, aplicação e os efeitos empíricos relatados pelos produtores rurais. MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi realizada nos sítios Lagoa do Umbuzeiro, Lambedor do Exu, Várzea, Carnaúba, Rochinha, Timbaúba e Barra dos Pires da zona rural do município de Juru PB (Figura 1). Figura 1. Localização do Município de Juru-PB. Fonte: Governo do Estado da Paraíba, Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente (SECTMA). Foram aplicados cem questionários sobre a utilização de medicamentos fitoterápicos no tratamento de diferentes enfermidades dos animais domésticos, sejam de companhia ou de produção. As entrevistas foram realizadas com os produtores e/ou criadores em suas propriedades, na zona rural do município de Juru, localizado no alto sertão Paraibano. Fez-se abordagem aos produtores em seus estabelecimentos e/ou casas, de fora aleatória. O questionário (Anexo 1) só foi aplicado após o consentimento livre e esclarecido de todos os entrevistados. O projeto, bem como o instrumento de pesquisa (questionário), foram analisados previamente por um relator e aprovados em reunião departamental (DCV-CCA-UFPB). Os dados coletados foram analisados e processados verificando-se as indicações, plantas medicinais mais usadas, procedência, aplicação, além dos seus efeitos terapêuticos e colaterais. RESULTADOS E DISCUSSÃO Dos entrevistados, 48,57% costumam fazer uso de algum tipo de planta medicinal para tratar seus animais de estimação e 34,28% responderam fazer uso de medicamentos não fitoterápicos. Das plantas medicinais utilizadas no tratamento de enfermidades dos animais domésticos, a erva cidreira (Lippia alba Mill.) foi relatada por 31,42% dos entrevistados. Em ordem decrescente de uso foram citados: limão (Citrus limonium sp.), malva santa (Plectranthus barbatus), capim santo (Cymbopogon citratus), alho (Allium sativum L.), babosa (Aloe vera L.) e hortelã (Mentha piperita), com 20%, 12,85%, 10%, 8,57%, 7,14% e 4,28% respectivamente. 6,7% dos entrevistados disseram utilizar outros tipos de plantas (cajueiro roxo, fedegoso e camomila). Quando existe alguma emergência, estas se tornam a fonte mais rápida e acessível para prevenir ou curar as 88 _________________________________________ISSN 1983-4209 – Volume 08– Número 01 – 2012 doenças. A parte utilizada dessas plantas e as indicações medicinais no tratamento de doenças dos animais domésticos encontram-se na Tabela 1. Tabela 1 – Relação das plantas usadas como fitoterápicos no tratamento de doenças dos animais domésticos da zona rural de Juru-PB. Janeiro, 2012. Nas plantas citadas pelos produtores, encontra-se a erva-cidreira [Lippia alba (Mill.) N.E. Brown] pertencente à família Verbenaceae, que também inclui outras plantas medicinais importantes como o cidrão [Aloysia triphylla (L’Hérit.) Britt.] e gervão (Verbena officinalis L.) (Hennebelle et al., 2008, p.211). A erva-cidreira é uma das plantas de real importância farmacológica, com atual utilização nos programas de fitoterapia. A planta é cultivada no quintal das casas dos moradores entrevistados. A espécie é largamente utilizada no Brasil devido às propriedades calmante, espasmolítica suave, analgésica, sedativa, ansiolítica e levemente expectorante (Mattos et al., 2007). A babosa (Aloe vera L.), uma das plantas citadas pelos criadores de animais, pode ser usada no tratamento da constipação, mas é contra indicada, sobretudo para inflamações intestinais. Também tem sido prescrita por ter atividade imunoestimulante em feridas e potencialmente inibidor da ciclooxigenase, indicada como antiinflamatório. Seus efeitos primários são laxativos. Extratos patenteados são comercializados para minimizar esses efeitos em feridas. Doses diárias de 0,3 a 0,4 mg/kg podem provocar efeitos laxantes. Prescrições acima de 1500mg/kg desses extratos têm sido administradas sem observação de efeitos colaterais em cachorros (Berschneider, 2002, p.19-24). Com propriedades antiespasmódica, carminativa e antibacteriana, a hortelã (Mentha piperita) tem sido usada na prevenção de náuseas e espasmos gastrintestinais e flatulências. A dosagem indicada é de 1 a 2 gotas de óleo de hortelã para cada 10kg do animal, diariamente, misturada na comida ou na água (Berschneider, 2002, p.19-24). Os produtores rurais relataram que o tratamento fitoterápico surtiu efeito em todas as vezes que foram empregados. Entretanto, em 67,85% esse tratamento alternativo foi associado à terapia alopática (Figura 2). Nome científico Nome popular Parte usada Uso tradicional Referências Allium sativum L. Alho Bulbo Febre, gripe ; Aloe vera L. Babosa Seiva das folhas Febre, vermes, dor de barriga. BERSCHNEIDER, 2002; ALONSO, 1998 Mentha piperita Hortelã Folhas e sumidades florais Gripe, febre, constipação BERSCHNEIDER, 2002; ALONSO, 1998 Lippia alba (Mill.) Erva-cidreira Folhas Inflamação intestinal, diarreia, febre, constipação, vermes BERSCHNEIDER, 2002; ALONSO, 1998- Plectranthus barbatus Malva, malva- alta, malva-de- botica Folhas Inflamação intestinal, febre, gôgo (coriza infeciosa) BERSCHNEIDER, 2002; ALONSO, 1998- Citrus limonium sp. Limão Fruto Gôgo (coriza infecciosa), vermes, febre BERSCHNEIDER, 2002; ALONSO, 1998- Cymbopogon citratus Capim-limão, capim-santo Folhas Constipação, febre, inflamação intestinal - CUNHA et al, 2003 Anacardium occidentale L. Cajueiro roxo Casca e folhas Inflamação, cicatrização - BERSCHNEIDER, 2002; ALONSO, 1998- 89 _________________________________________ISSN 1983-4209 – Volume 08– Número 01 – 2012 Figura 2- Eficácia, associação e efeito colateral de plantas medicinais empregadas no tratamento de doenças de animais domésticos por produtores da zona rural de Juru-PB, janeiro/2012. Quanto aos efeitos colaterais, todos os entrevistados (100%) disseram não terem notado nenhum sintoma indesejado após utilizar plantas medicinais (Figura 2). Quanto à procedência das plantas fitoterápicas, 94,44% dos entrevistados afirmaram adquirir as plantas de cultivos próprios e apenas 5,56% disseram comprar as plantas em supermercados e/ou feiras livres (Figura 3). Figura 3- Procedência das plantas medicinais empregadas no tratamento de doenças de animais domésticos por produtores rurais de Juru-PB, janeiro/2012. CONCLUSÃO O uso de plantas medicinais por produtores da zona rural no município de Juru-PB denota que sua grande maioria vem de cultivos próprios, remetendo-se para fins curativos e preventivos das enfermidades que acometem seus animais. Apesar de não possuírem o conhecimento técnico-científico, os proprietários de animais domésticos da área rural de Juru-PB utilizam e indicam plantas medicinais para outras pessoas das comunidades rurais do sertão paraibano. Portanto, estas atividades perpetuam os valiosos ensinamentos passados para gerações seguintes, demonstrando-se como uma alternativa eficaz e acessível às comunidades rurais. A facilidade na obtenção das plantas, o baixo custo, a eficácia na prevenção e no tratamentode 90 _________________________________________ISSN 1983-4209 – Volume 08– Número 01 – 2012 doenças são os fatores que contribuem para o uso frequente das mesmas. Cabem estudos mais minuciosos a respeito do potencial e melhores alternativas do uso desses fitoterápicos. REFERÊNCIAS Alonso, J. R; (1998). Tratado de Fitomedicina, Bases Clínicas y Farmacológicas. Argentina: ISIS,. p 175, 238, Bernardes, C. A. C. G.; Silva, F. A. da; Moleiro, F. C. (2011). Uso de plantas medicinais pelos moradores do bairro Cohab Tarumã, Tangará da Serra, MT para o tratamento da alergia ou de seus sintomas. BioFar. 6 (2): 161-172 Berschneider, H. M; (2002). Complementary and Alternative Veterinary Medicine and Gastrointestinal Disease. Clinical Techniques in Small Animal Practice, Vol 17. p 19 – 24. Cunha, A. P; Silva, A. P; Roque, O. R; (2003). Plantas e Produtos vegetais em Fitoterapia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. p 100, 102. Hennebelle, T.; Sahpaz, S.; Joseph, H.; Bailleul, F. (2008). Ethnopharmacology of Lippia alba. Journal of Ethnopharmacology, v. 116, p. 211-222. Lopes, I. S.; Silva J. E. R. da; Machado, I. A.; Silva, C. E. M. R. da; Marinho, M. G. V.; Rangel, J. A. F. (2012). Levantamento de plantas medicinais utilizadas na cidade de Itapetim, Pernambuco, Brasil. BioFar. 7 (1): 115-121. Mattos, S. H.; Innecco, R.; Marco, C. A.; Araújo, A. V. (2007). Plantas medicinais e aromáticas cultivadas no Ceará: tecnologia de produção e óleos essenciais. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil (série BNB - ciência e tecnologia 2). p. 61-63. Ministério da Saúde. (2001). Secretaria de Políticas de Saúde / Departamento de Atenção Básica, Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica, 1º ed. (online) http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_15.pdf. Acesso: 10 de junho 2012. Ministério da Saúde. (2006). Política nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Departamento de Assistência Farmacêutica http://bvsms.saude.gov.br/bvs/, acessado em 14 de junho 2012. Ozaki, A. T.; Duarte, P. da C. (2006). Fitoterápicos utilizados na medicina veterinária, em cães e gatos. Infarma, 18 (11/12). Severiano, M. V. do N.; Dantas, I. C.; Silva, J. C. da; Felismino, D. de C. (2010). Levantamento das plantas medicinais cultivadas no Centro de Estudo e Pesquisa Malaquias da Silva Amorim. BioFar. 4 (2): 93-101. Sousa, F. C. de; Oliveira, E. N. A. de; Santos, D. da C.; Oliveira, F. A. A. de; Mori, E. (2011). Uso de plantas medicinais (fitoterápicos) por mulheres da cidade de Icó-CE. BioFar. 5 (1): 161-170. Tavares, I. B. (2009). Propagação vegetativa, adubação orgânica e idades de colheita de quimitipos de erva-cidreira. Gurupi. Pag. 19. 91 _________________________________________ISSN 1983-4209 – Volume 08– Número 01 – 2012 Yunes, R.; Pedrosa, R. C.; Filho, V. C. (2001). Fármacos e fitoterápicos: a necessidade do desenvolvimento da indústria de fitoterápicos e fitofármacos no Brasil. Química Nova, São Paulo. vol. 24, nº.1, p.147-152. ANEXO 1 MODELO DE QUESTIONÁRIO Questionário Número: _____ Aplicador: _______________________________ (1) Dados pessoais Nome do entrevistado: __________________________________ Idade: ________ Sexo: ( ) masculino ( ) feminino Grau de instrução (escolaridade): [ ] analfabeto [ ] 1° grau completo [ ] 1° grau Incompleto [ ] 2° grau completo [ ] 2° grau completo incompleto [ ] 3° grau completo [ ] 3° grau incompleto Profissão: __________________________ Local: _______________________ [ ]Área urbana [ ] Área sub-urbana [ ] Área rural (2) Dados do animal Raça: _____________________ Espécie: ____________________ Idade: _______________ (3) Fitoterapia 1-Costuma levar seu animal a algum médico veterinário? Sim[ ] Não[ ] 2-Alguma vez o veterinário já indicou remédios naturais? Sim[ ] Não[ ] 3- Você, enquanto dono, costuma fazer uso de algum tipo de planta medicinal para tratar seus animais de estimação? Sim[ ] Não[ ] 4- Para tratar que tipo de doença? 5-Qual planta utiliza? Qual parte utilizada? 92 _________________________________________ISSN 1983-4209 – Volume 08– Número 01 – 2012 6-Qual o Local onde você obtém as plantas? Cultivo próprio (planta fresca) [ ] compra a raizeiros [ ] compra em supermercados [ ] compra em farmácias especializadas [ ] 7-Qual a forma de preparo (cha, lambedo, emplastro, xarope, uso tópico, garrafada, etc)? 8- Surtiu melhora? Sim[ ] Não[ ] 9- Associou o tratamento medicinal com tratamentos alopáticos? Sim[ ] Não[ ] 10-Notou algum sintoma indesejado após utilizar plantas medicinais? [ ]Sim [ ] Não 11-Em caso positivo, descreva os sintomas e as plantas que você acredita terem causado o problema: 12-Você repetiria ou sugeriria o mesmo tratamento para amigos, parentes, conhecidos? [ ]Sim [ ] Não
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