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Transtornos do Neurodesenvolvimento

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Transtornos do Neurodesenvolvimento Avaliação I
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	1.
	O estudo de Souza e Batista (2016) teve por intuito buscar indicadores de desenvolvimento em crianças e adolescentes com dificuldades para aprender, com QI igual ou inferior a 70 no teste WISC-IV (compatível com o valor delimitado para o diagnóstico de deficiência intelectual). No entanto, o diagnóstico de deficiência intelectual não pode ser feito unicamente com base no resultado de um teste psicológico. Quais são os critérios que devem ser levados em conta para o diagnóstico de deficiência intelectual?
FONTE: SOUZA, Fernanda Santos; BATISTA, Cecília Guarnieri. Indicadores de Desenvolvimento em Crianças e Adolescentes com QI Igual ou Inferior a 70. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382016000400493&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 8 out. 2018.
	 a)
	Resultado positivo no exame beta HCG, QI inferior a 70 no teste WISC-IV e apresentação de algum transtorno Neurocognitivo.
	 b)
	QI igual a 70 no teste WISC-IV, resultado não reagente no teste imunoensaio enzimático (ELISA) e resultado positivo no teste de medição de TSH.
	 c)
	A existência de déficits cognitivos e déficits nas funções adaptativas. Além do mais, esses déficits precisam ter iniciado no período do desenvolvimento infantil.
	 d)
	Apresentação conjunta de sintomas de Transtornos Parafílicos, Psicóticos e Disruptivos a partir da infância ou da adolescência.
	2.
	Para Franklin, et al. (2018, p. 1), "indivíduos com transtorno específico da aprendizagem apresentaram altos índices de distúrbios de sono e alterações comportamentais. Quanto piores os distúrbios de sono, piores foram os aspectos comportamentais dos indivíduos com transtorno específico da aprendizagem". Com base nas características desse transtorno, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Não é possível diagnosticar o transtorno específico da aprendizagem quando o aluno vive situações de falta de oportunidade, ensino insatisfatório, aprendizado de segunda língua (dificuldades em aprender outro idioma), deficiências visuais, auditivas ou neurológicas, variações normais do desempenho acadêmico ou déficit intelectual.
(    ) O transtorno específico da aprendizagem caracteriza-se por dificuldades no aprendizado e no uso de habilidades, como dificuldade na leitura, dificuldade na expressão escrita, dificuldade nos cálculos e raciocínio matemático. Crianças com um transtorno específico da aprendizagem podem parecer desatentas.
(    ) O transtorno específico da aprendizagem subdivide-se em: transtorno casuístico, transtorno etiológico, transtorno numérico, transtorno alfabético, transtorno letramental, distúrbio edufisiológico, distúrbio notívago, déficit noctâmbulo, desordem de narcolepsia e o desvio de jet lag.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: FRANKLIN, Amanda Maião et al. Correlação entre o perfil do sono e o comportamento em indivíduos com transtorno específico da aprendizagem. CoDAS, São Paulo, v. 30, n. 3, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822018000300312&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 10 out. 2018.
	 a)
	F - F - F.
	 b)
	V - V - V.
	 c)
	F - F - V.
	 d)
	V - V - F.
	3.
	"É necessário destacar que o transtorno depressivo tem apresentação heterogênea já desde a infância, requerendo cuidadosa avaliação diagnóstica dos profissionais envolvidos com crianças e adolescentes. Seja com relação à sintomatologia ou com relação à evolução, a existência de patologias psiquiátricas comórbidas traz especial complicação no estudo das depressões infantojuvenis, sendo que a coexistência de múltiplos diagnósticos é mais a regra do que a exceção. Especialmente nestes períodos é necessário considerar a importância da utilização de várias fontes de informações (pais, professores e amigos) ao se estabelecer uma investigação clínica (BAHLS, 2002). Sobre o que significa o termo patologias, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: BAHLS, Saint-Clair. Aspectos clínicos da depressão em crianças e adolescentes: clinical features. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre,  v. 78, n. 5, p. 359-366,  out.  2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572002000500004&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em:2  maio  2018.
	 a)
	O estudo do comportamento humano.
	 b)
	O estudo do sistema nervoso central.
	 c)
	O estudo dos patos.
	 d)
	O estudo da doenças.
	4.
	Conforme Fernandes e Souza (2004), a epilepsia é uma condição neurológica crônica que traz implicações psicológicas e acadêmicas para a criança, sua família, professores e amigos. Esses autores desenvolveram um trabalho que teve por objetivo identificar a percepção do estigma da epilepsia em professores, levando-se em consideração os aspectos acadêmicos, psicológicos e culturais dessa condição. Nesse sentido, diante dos 94 questionários respondidos, observou-se que 91,5% dos professores pesquisados sabem que a epilepsia é uma desordem neurológica; 40,0% acham que o tratamento deve ser feito com acompanhamento médico e 96,8% acreditam que as crianças com epilepsia devem frequentar escola comum. Com relação às crenças, a que mais apareceu foi o medo da criança engolir a língua durante a crise. Os professores pesquisados mostraram possuir conhecimentos adequados a respeito da epilepsia, o que contradiz o observado nas atitudes sociais encontradas em nossa sociedade, que são caracterizadas por preconceito e estigma. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Nas crises focais: a criança gira involuntariamente toda a cabeça e olhos para um lado e ocorre movimentação intensa espontânea, iniciada no rosto e depois nos demais membros do corpo (braços e pernas).
(    ) Nas crises anacrônicas: a criança enrola a língua, e empurra-a para a faringe. Ela pode morrer engasgada com a própria língua.  
(    ) Nas crises tônicas: a criança apresenta aumento excessivo do tônus e rigidez involuntária em todo o corpo.
(    ) Nas crises atônicas: a criança apresenta intenso relaxamento muscular em todo o corpo.
(    ) Nas crises clônicas: a criança em crise clônica de epilepsia tem fases de contração e relaxamento do corpo.
(    ) Nas crises bubônicas: a criança rompe os vasos do bulbo, e, assim, sangra pelos orifícios da cabeça (olhos, nariz, boca e ouvidos), apresenta febre alta e erupção cutânea nas plantas do pés.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: FERNANDES, Paula Teixeira; SOUZA, Elisabete Abib Pedroso de. Percepção do estigma da epilepsia em professores do ensino fundamental. Estud. psicol., Natal, v. 9, n. 1, p. 189-195, abr. 2004.
	 a)
	F - V - F - F - F - V.
	 b)
	F - F - V - V - V - V.
	 c)
	V - V - V - F - F - F.
	 d)
	V - F - V - V - V - F.
	5.
	Silva et al. (2009) realizaram um estudo para caracterizar as principais sequelas auditivas e neurológicas pós-meningite. Para tanto, crianças de dois a cinco anos de idade, que apresentaram meningite anteriormente, foram submetidas à avaliação audiológica. As autoras constataram que 29% das crianças apresentou deficiência auditiva. Além disso, as sequelas neurológicas mais encontradas nas crianças foram: epilepsia, hemiparesia, hidrocefalia, disfasia e hiperatividade. Por isso, as autoras recomendam que crianças com história prévia de meningite façam monitoramento audiológico e acompanhamento neurológico, sobretudo as crianças infectadas em idade precoce. Afinal, dessa maneira, pode-se detectar as possíveis alterações auditivas e intervir o mais precocemente possível. Sobre os sintomas da meningite infantil, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: SILVA, Luzia Poliana Anjos da et al. Prevalência de sequelas auditivas pós meningite piogênica em crianças. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342009000300008&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 23 jul. 2018.
	 a)
	Agitação, agressão, comportamentos de risco e excessode desejo sexual.
	 b)
	Hiperatividade, impulsividade, dor nas pernas, episódio maníaco e paranoia.
	 c)
	Dormência e formigamento nas mãos e nos pés, palpitações e sudorese.
	 d)
	Febre alta, irritabilidade, sonolência, dor de cabeça, choro constante e vômitos.
	6.
	A paralisia cerebral (PC) é uma disfunção predominantemente sensório-motora que envolve os distúrbios do tônus muscular, postura e movimentos voluntários, ocasionada por lesões cerebrais, geralmente associadas com hipóxia e/ou anóxia ocorrentes no período de maturação estrutural e funcional do cérebro. Com relação à incidência, observam-se índices de 1,5 a 2,5 para cada mil nascidos vivos nos países desenvolvidos, e de sete para cada mil nascidos vivos em países em desenvolvimento. No Brasil, os dados estimam cerca de 30 mil a 40 mil casos novos por ano (PEREIRA et al., 2011). As lesões cerebrais são anomalias no tecido do sistema nervoso central. O que ocasiona as lesões cerebrais?
FONTE: PEREIRA, Luciane Maria Fagundes et al. Acessibilidade e crianças com paralisia cerebral: a visão do cuidador primário. 2011.  Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502011000200011&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 23 jul.  2018.
	 a)
	As lesões cerebrais são consequência de alguma doença, por exemplo: tumores, acidentes vasculares (derrames), meningites, traumatismos.
	 b)
	A ingestão de leite materno, de vaca ou de cabra pode causar lesões cerebrais em bebês que têm intolerância à lactose.
	 c)
	Crianças que nascem com pedra inflamada na vesícula gastrointestinal necessariamente desenvolvem lesões cerebrais.
	 d)
	As lesões cerebrais são acarretadas somente por falta de amamentação e por falta de atividade física nas crianças.
	7.
	Quanto às dificuldades de comunicação, os cuidadores de crianças e adolescentes com alterações de fala e linguagem relataram dificuldade delas em se comunicarem com pessoas que não mantêm contato constante. Isso não foi relatado apenas com pessoas desconhecidas, como também com os próprios cuidadores, especialmente com crianças e adolescentes com linguagem oral restrita e/ou que utilizam gestos para se comunicar (ZERBETO; CHUN, 2013). Sobre quando acontece o transtorno da linguagem, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: ZERBETO, Amanda Brait; CHUN, Regina Yu Shon. Qualidade de vida dos cuidadores de crianças e adolescentes com alterações de fala e linguagem. CoDAS, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 128-134, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822013000200007&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 25 fev. 2019.
	 a)
	É consequência de graves lesões nas pregas vocais, como os nódulos.
	 b)
	Em decorrência de fatores psíquicos e não por limitações físicas.
	 c)
	Em virtude de problemas auditivos, tais como a surdez.
	 d)
	É dificuldade de falar resultante de derrame, hemorragia cerebral ou apoplexia.
	8.
	A dislexia é tanto familial quanto hereditária. A história familial é um dos mais importantes fatores de risco, sendo que 23 a 65% de crianças com dislexia apresentam pais também com a anormalidade (1,2). A taxa entre irmãos de pessoas afetadas é de aproximadamente 40% e entre pais é de 27% a 49%. Os indivíduos com dislexia apresentaram dificuldade para recuperação fonológica da informação, em velocidade de processamento temporal, em memória de trabalho, em estocagem fonológica, que estão diretamente relacionadas com fracasso para realização de associações e memorização, que resultam em alterações na linguagem escrita e no cálculo matemático (CAPELLINI et al., 2007). Tendo em mente os sintomas da dislexia, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A criança aprender a falar antes do tempo considerado normal. Conforme vai aprendendo palavras novas, já forma frases completas e bem elaboradas.
(    ) Hesita falar, como se estivesse gaguejando, e as pessoas têm dificuldade para entender o que ela tenta dizer.
(    ) A criança demora a aprender a ler e troca a ordem das palavras na frase. Tem muita dificuldade de desenvolver uma leitura padrão.
(    ) Tem dificuldade para aprender a conjugar verbos e seu vocabulário é muito restrito. Apresenta obstáculos para aprender tanto a ler quanto a escrever.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: CAPELLINI, S. A. et al. Desempenho em consciência fonológica, memória operacional, leitura e escrita na dislexia familial. Pró-Fono R. Atual. Cient., Barueri, v. 19, n. 4, p. 374-380, dez. 2007.
	 a)
	V - F - F - F.
	 b)
	V - V - F - V.
	 c)
	F - V - V - V.
	 d)
	F - F - V - V.
	9.
	A discalculia é um distúrbio provavelmente tão frequente como outros distúrbios de aprendizagem e vem recebendo mais atenção atualmente. Os professores, teoricamente, são os profissionais que podem colaborar com a identificação precoce. O estudo, no entanto, mostra que o tema não é suficientemente abordado na formação dos professores e que estes ainda que não têm domínio suficiente sobre as suas características, sentindo-se inseguros para lidar com o distúrbio. Nesse sentido, acredita-se que a inserção do fonoaudiólogo nas universidades e cursos de formação de professores poderia favorecer a familiaridade do professor com o tema. Outra proposta seria a maior participação do fonoaudiólogo na rotina das escolas, tanto na triagem dos alunos, como na educação continuada dos professores (DIAS; PEREIRA; VAN BORSEL, 2013). Sobre as principais características da discalculia, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: DIAS, Michelle de Almeida Horsae; PEREIRA, Mônica Medeiros de Britto; VAN BORSEL, Jonh. Avaliação do conhecimento sobre a discalculia entre educadores. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312013000200007&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 23 jul. 2018.
	 a)
	As características mais comuns da discalculia são a boca seca, insônia, vertigens, nervosismo e irritabilidade, cefaleia, manifestações depressivas, constipação, hipertensão, taquicardia, tremores e ansiedade. Manifestam-se nas crianças com obesidade exógena e/ou sobrepeso patológico.
	 b)
	A discalculia também é denominada de transtorno específico das habilidades aritméticas. Caracteriza-se pela dificuldade do aluno ao tentar realizar operações matemáticas (somar, subtrair, multiplicar, dividir), classificações numéricas, e pela dificuldade em entender conceitos numéricos.
	 c)
	A discalculia acomete as crianças que possuem cálculo renal, apresentando essas características: dor lombar intensa, cólicas no abdome e na região genital. Desejo aumentado de ir ao banheiro urinar, mas não expelir muita urina. Ardência para urinar e sangue na urina. .
	 d)
	A discalculia acomete as crianças que sofrem de cálculo renal. As principais características são: sonolência, enjoo, vertigem, dor de cabeça, insônia, pesadelos e alucinações durante o sono, agitação, ansiedade, alterações visuais e diminuição da capacidade de reação.
	10.
	Conforme Santos e Morato (2012), de acordo com a revisão da literatura e, apesar de muitos autores poderem inclusive colocar a hipótese de que qualquer terminologia utilizada irá adotar sempre uma função de rotulação (mais tarde ou mais cedo), a ideia é que se "acertarmos" o passo entre o novo paradigma e a renomeação da nomenclatura, contribuiremos para uma mudança atitudinal da sociedade em geral face às pessoas com DID (dificuldade intelectual e desenvolvimental). De acordo com o Manual Estatístico de Diagnósticos dos Transtornos Mentais, o que é deficiência intelectual?
FONTE: SANTOS, Sofia; MORATO, Pedro. Acertando o passo! Falar de deficiência mental é um erro: deve falar-se de dificuldade intelectual e desenvolvimental (DID). Por quê?. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 18, n. 1, p. 3-16, mar. 2012.
	 a)
	Explicita uma perturbação psíquica crônica sem explicação biológica, em que a pessoa não entende nada do que se passa ao seu redor.
	 b)
	É uma desordem que aparece na adolescência, marcada pela compulsão que leva uma pessoa aroubar objetos.
	 c)
	Refere-se a um transtorno que começa no desenvolvimento infantil e inclui déficits funcionais.
	 d)
	É um distúrbio que começa no desenvolvimento fetal, caracterizado pela impossibilidade permanente de raciocínio.
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