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2º Avaliação Macro IV Aluno: Guilherme Souza Franco QUESTÃO 1 Tanto a balança comercial como o orçamento do governo são equilibrados e que os trabalhadores não poupam. O nível das atividades econômicas é determinado pelo investimento, que a dado tempo é determinado pelo nível e pela taxa de modificação do nível de investimento numa ocasião anterior, o índice de preços que deflaciona o investimento é idêntico ao que é empregado como deflator do produto bruto do setor privado Para Equação do Ciclo econômico, consideramos um sistema que não se ache sujeito ao desenvolvimento a longo prazo, isto é, um sistema que seja estável exceto no que diz respeito às flutuações cíclicas. Feita assim uma série de cálculos são feitas a fim de calcular tal ciclo, visando servir de base para análise do mecanismo do ciclo econômico. O mecanismo dos ciclos econômicos baseia-se em: Quando o investimento alcança o nível da depreciação vindo de baixo, não detém nesse ponto, mas cruza-o, deslocando-se para cima. Isso porque a elevação do investimento, e conseqüentemente o aumento dos lucros e do montante da produção antes de se alcançar o nível da depreciação, faz com que o investimento seja superior àquele nível no período subseqüente. O equilíbrio estático só pode ocorrer se o investimento estiver no nível da depreciação e se, além disso, seu nível não se tiver modificado no passado recente. Já na segunda condição, quando o investimento atinge o nível da depreciação vindo de cima, o investimento não pára, mas cruza o nível da depreciação. Quando o movimento ascendente do investimento se detém, não permanece nesse nível, mas principia a declinar. O Investimento é determinado por um certo nível temporal e pela taxa de variação do investimento no período anterior , tal processo envolve flutuações cíclicas. Mas, de fato, a acumulação de bens de capital, que com as atividades econômicas a um nível estável determina uma taxa de lucros decrescentes, tem um efeito adverso tangível sobre o investimento. Entretanto, o reinvestimento da poupança pode ser incompleto. Consequentemente, o investimento declina e assim a fase de depressão. A posição no ponto mais baixo da depressão é análoga à do ponto mais alto da fase de prosperidade. Enquanto a taxa de lucros cai no ponto mais alto da fase de prosperidade devido a adições ao estoque de capital em equipamento, ela se eleva no ponto mais baixo da fase de depressão porque a depreciação dos equipamentos não se está realizando elevação do investimento na fase de prosperidade só se deterá ao sentir os danos provocados pela escassez de equipamento e de mão-de-obra. Quando se chegar a essa posição, os pedidos em aberto irão se acumular rapidamente e as entregas sofrerão atrasos drásticos. Isso fará com que a elevação se detenha ou mesmo com que se produza uma queda do investimento em estoques. O investimento em capital fixo pode ser afetado de modo semelhante pela ocorrência de escassez nesse setor. O período de execução das ordens de investimento se prolongará e a elevação do investimento em capital fixo terá que diminuir. O investimento máximo em capital fixo é aproximadamente igual ao investimento máximo total. De fato, o investimento em estoques no ponto máximo da fase de prosperidade é pequeno, devido ao nivelamento do montante da produção. QUESTÃO 2 Keynes rejeitou a utilização da tesoura marshalliana (Demanda Agregada possui inclinação negativa, a demanda se equilibra através do preço. OA, quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada) aplicada ao mercado de trabalho como instrumento útil à determinação do emprego. Dadas as condições técnicas da produção e o custo do trabalho, “o volume de emprego depende do nível de receita esperada que os empresários esperam receber da correspondente produção. Os empresários esforçam-se para fixar o volume de emprego ao nível em que esperam maximizar a diferença entre a receita e o custo de fatores (...) o volume de emprego é determinado pelo ponto de interseção da função DA e da função AO, pois é neste ponto que as expectativas de lucro dos empresários serão maximizados” Como o equilíbrio no mercado de trabalho de Keynes é indeterminado é necessário uma equação adicional, fornecida pelo princípio da demanda efetiva, para encontrar o nível de produto e emprego com equilíbrio macroeconômico. A demanda efetiva é a quantidade de produto para a qual a expectativa de demanda dos produtores é igual em magnitude à demanda que estes encontram no mercado. É propriamente a demanda realizada, feita em renda. é a negação da necessidade da hipótese de existência de falhas de mercado (tal como rigidez de preços e salários) para explicar o nível de renda e emprego. Segundo Keynes, o futuro é incerto, nesse sentido o futuro econômico não pode ser conhecido com antecedência nem ser estatisticamente prognosticado. Quando as expectativas são pessimistas, os agentes econômicos demandam segurança no presente para enfrentar o futuro incerto. Keynes mostrou que a moeda é o ativo mais seguro, aquele que é capaz de acalmar nossas inquietudes em relação ao futuro desconhecido e imprevisível. Então, quanto mais incerto é o futuro, maior é a PL no presente. Assim como a demanda efetiva depende dos gasto com investimento, também depende dos gastos com o consumo das famílias. O Consumo Agregado depende da renda (Y) e da propensão [marginal] a consumir da sociedade (c). C = f (Y, c) => dC/dY > 0; dC/dc > 0 A variável c pode ser decomposta em cw e ck. Assim, c é uma média das propensões de cada segmento ponderadas por sua participação na renda. Y = valor monetário e compensador das vendas para os diferentes níveis de mão de obra, dadas as condições técnicas de produção e os custo de fatores. D = Valor monetário esperado das vendas derivado dos gastos de Consumo (C) e os gastos com Investimento (I). Desse modo, a função gastos esperados tornam-se a demanda esperada e assim, os empresários decidem qual o nível adequado de mão de obra (N) empregar. A interseção entre a AO = Y e a DA foi chamada por Keynes por PDE. Neste ponto, dadas as condições de oferta e demanda esperada, obtém-se o nível de emprego da economia e, consequentemente, o Y que esse N pode gerar. As variações distributivas da renda podem influenciar a determinação do nível de demanda efetiva porque podem alterar a propensão marginal a consumir agregada (c). Portanto, o nível de renda e emprego, segundo o PDE de Keynes, depende dos gastos esperados. Contudo, somente se pode esperar um nível de demanda efetiva mais elevado quando, dado um nível de renda, ceteris paribus, houver um crescimento da Emgk, ou uma queda da taxa de juros, ou uma elevação de c. QUESTÃO 2
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