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Método dos Tempos e Movimentos

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Métodos 
Tempos e 
Movimentos 
“O homem é a medida de 
todas as coisas” 
Protágoras de Abdera 
(Abdera, 480 a.C. - Sicília, 420 a.C.) 
Assim como Sócrates, Protágoras foi acusado de 
ateísmo, tendo seus livros queimados em praça 
pública. 
Parte 2/2 
ELEMENTOS DO ESTUDO DE TEMPO 
A preparação para cronometragem 
• Dependendo do tipo de operação a ser 
analisada, a forma de execução do 
estudo de tempos pode variar. Contudo 
são citados por Barnes (1977) alguns 
passos fundamentais do MTM: 
1. _______________________________
______________________________. 
• É um operário padrão? 
• Quais as condições para realização da 
tarefa? 
• Condições da máquina 
• Dispositivos existentes 
• Posicionamento do operador em relação a 
máquinas e equipamentos 
2. _______________________________
______________________________. 
• Quanto mais elementos, mais apurado fica o 
estudo! 
• Quanto mais elementos, maior o trabalho 
empregado no estudo! 
ELEMENTOS DO ESTUDO DE TEMPO 
A preparação para cronometragem 
3. _______________________________
______________________________. 
• Verificar o cronômetro (digital / analógico) 
• Verificar a melhor forma de registro (volta 
zero / contínuo) 
4. _______________________________
______________________________. 
• Um ciclo significa uma medição completa da 
atividade (todos os elementos) 
• Verificar a quantidade de tempos eliminados 
(acima ou abaixo de 15% da média em cada 
elemento) 
• Verificar se foi cronometrado um número 
suficiente de ciclos (na prática a quantidade 
nunca é menor que 5 medições) 
5. ______________________________. 
• Perceber se foi entendido que se mede a 
tarefa (não o operador) 
• Perceber as condições atuantes na 
operação (em especial do operador) 
ELEMENTOS DO ESTUDO DE TEMPO 
A preparação para cronometragem 
6. ______________________________. 
• Poeira 
• Ruído 
• Distâncias 
• Movimento do corpo do operador 
• Repetição da tarefa, etc. 
7. _______________________________
______________________________. 
• Incluir as tolerâncias ao tempo do operador. 
ELEMENTOS DO ESTUDO DE TEMPO 
Determinação do número de 
cronometragens 
• Apenas uma tomada de tempo não é suficiente 
para se determinar o tempo de uma atividade, 
pois haverá distorções que devem ser 
eliminadas. É necessário que se façam várias 
tomadas de tempo para obtenção de uma 
média aritmética destes tempos. 
NC  número de cronometragens 
Z  coeficiente de distribuição normal para uma 
probabilidade determinada 
R  amplitude da amostra 
Er  erro relativo da média 
d2  coeficiente em função do número de 
cronometragens realizadas preliminarmente 
x  média dos valores das observações 
É necessário utilizar um cálculo estatístico para 
determinar o número de observações 
Quantas tomadas de tempo são necessárias para 
que a média obtida seja estatisticamente aceitável? 
ELEMENTOS DO ESTUDO DE TEMPO 
Determinação do número de 
cronometragens 
• Exemplo prático: 
• Um analista de processos de uma grande 
fábrica de produtos de linha branca 
cronometrou a operação de montagem de 
determinada porta de um modelo de 
refrigerador. Foram feitas sete 
cronometragens iniciais e obtidos os 
seguintes valores em segundos: 
ISTO SIGNIFICA QUE... 
Supondo que seja encontrada uma média de 
cronometragens no valor de 10 segundos para 
um grau de confiabilidade de 95% e um erro de 
5% significa que, estatisticamente, existe 95% 
de certeza que o tempo da atividade está entre 
9,5 segundos e 10,5 segundos. 
Na prática costuma-se utilizar o grau de 
confiabilidade entre 90% e 95%, e erro 
relativo aceitável entre 5% e 10%. 
ELEMENTOS DO ESTUDO DE TEMPO 
Determinação do número de 
cronometragens 
• A empresa determinou, como regra geral, que 
o grau de confiança para os tempos 
cronometrados fosse de 97,5%, com um erro 
relativo inferior a 5%. 
• A quantidade de cronometragens registradas foi 
adequada? 
 
 Vejamos... 
ELEMENTO 1 2 3 4 5 6 7 
Montagem 
porta 
10,5 10,3 9,3 9,2 9,5 9,9 10,0 
2 
NC = 
x = (10,5 + 10,3 + 9,3 + 9,2 + 9,5 + 9,9 + 10,0) / 7 
x = 9,8 segundos 
R = 10,5 – 9,2  R = 1,3 (amplitude) 
Z = 1,96 (conf. tabela 1 para grau de confiança de 97,5%) 
d2 = 2,704 (conf. tabela 2 para 7 tomadas de tempo) 
1,96 * 1,3 
 
0,05 * 2,704 * 9,8 
2 
NC =  NC = 3,7 
cronometragens 
ELEMENTOS DO ESTUDO DE TEMPO 
Determinação do número de 
cronometragens 
Como o valor obtido com a fórmula é 
inferior ao número de cronometragens 
inicialmente executado, significa que a 
tomada de tempos foi válida e é 
possível utilizar a média encontrada de 
9,8 segundos como sendo o “tempo 
cronometrado” necessário para a 
realização da tarefa, com 95% de 
chance de acerto. 
Utilizando estes valores preliminares, a 
fórmula determinou que apenas 4 
cronometragens seriam suficientes. 
Isto significa que... 
Foram realizadas 7 cronometragens 
iniciais 
Este cálculo deve ser repetido para cada elemento da atividade; se 
uma atividade foi subdividida em 8 elementos, então efetua-se o 
cálculo para cada elemento e toma-se o maior valor NC encontrado. 
ELEMENTOS DO ESTUDO DE TEMPO 
Tabela 1 
Coeficiente da distribuição normal 
ELEMENTOS DO ESTUDO DE TEMPO 
Tabela 2 
Coeficiente d2 para o número de 
cronometragens iniciais 
ELEMENTOS DO ESTUDO DE TEMPO 
Observações sobre o número de 
cronometragens 
• A fórmula do cálculo do número de ciclos a 
serem cronometrados foi desenvolvida em 
bases estatísticas. O tamanho da amostra vai 
depender: 
a. Do grau de confiança desejado: Assim, quanto 
maior o grau de confiança, maior o valor de “Z” 
(ver tabela 1). Como “Z” está no numerador da 
fórmula, quanto maior “Z”, maior o tamanho “NC” 
b. Da dispersão entre os valores individuais da 
população: Quanto maior a amplitude da 
amostra, maior o valor de “NC”, uma vez que 
“R” também está no numerador da fórmula. 
c. Do erro tolerável: Quanto maior o valor do erro 
tolerável “Er”, menor o tamanho da amostra. 
d. Da média das observações: Quanto maior for o 
valor da média, menor será o tamanho da 
amostra necessário. Isto está relacionado ao 
fato que o grau de precisão na mensuração do 
tempo de atividades longas é maior que na 
mensuração de atividades curtas. 
e. Do tamanho da amostra inicial: Quanto maior o 
tamanho da amostra inicial, mais precisa será a 
mensuração. Como se percebe “d2” aumenta à 
medida que aumenta o número de 
cronometragens iniciais. 
ESTUDO DE MOVIMENTOS 
Dificuldade de movimentos 
• A melhor seqüência de movimentos é 
aquela composta do menor número de 
elementos para a execução do trabalho: 
________________________________
________________________________
_______________________________. 
• O rendimento do trabalho merece 
atenção constante por parte do pessoal 
de análise de tempos e movimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os movimentos são verificados e medidos (tempos e distâncias) 
ESTUDO DE MOVIMENTOS 
Dificuldade de movimentos 
• Os movimentos manuais são aqueles 
não mecânicos executados pelo 
operador. Os principais são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A economia de movimentos pode ser 
conseguida com o posicionamento 
adequado do operador, da máquina e 
demais equipamentos e dispositivos, 
com movimentação de rotação sempre 
no sentido horário (dedos e mãos). 
Movimento 
Aumento da 
dificuldade 
dedos 
dedos e mãos 
dedos, mãos e antebraços 
dedos, mãos e antebraços e braços 
dedos, mãos e antebraços e braços 
e tronco 
ESTUDO DE MOVIMENTOS 
Condições de Trabalho 
• O posicionamento de equipamentos e 
dispositivos é fundamental para 
melhoria dos tempos e redução dos 
movimentos do operador. Como dito, 
os estudos MTM auxiliam na verificação 
das necessidades de equipamentos. 
• As condições de trabalho também 
devem ser analisadas (______________ 
_______, ______________, __________, 
___________________________,ETC.), pois 
o tempo necessário para execução dos 
elementos é básico e constante para 
um determinado grau de habilidade do 
operador. 
• As interrupções de fluxo de trabalho, 
devido à defeitos nas peças ou 
posições erradas de ferramentas, 
desfaz o ritmo, ocasiona perda de 
tempo e força maior de concentração. 
ESTUDO DE MOVIMENTOS 
Dispositivos 
• Outro aspecto relevante diz respeito ao 
formato dos recipientes de alimentação 
dos componentes, geralmente 
conhecidos como _________________. 
• O desenho adequado de uma caixa 
alimentadora pode eliminar problemas 
relacionados à lesão por movimentos 
repetitivos, ocasionada por tensões 
musculares resultantes da necessidade 
de utilização de uma classe de 
movimento mais alta 
Alimentador incorreto, pois 
para a coleta de peças, a parte 
situada sob o punho é fina e 
imprópria para apoio  
 de maior eficiência: 
• abertura mais ampla para a 
coleta de peças (operador 
não movimenta o punho para 
baixo em busca da peça) 
• borda arredondada sob o 
punho (apoio na aresta) 
ESTUDO DE MOVIMENTOS 
Dispositivos 
• A forma do alimentador pode permitir 
que as peças sejam apanhadas com 
mais rapidez, além de observar os 
princípios básicos de ergonomia. 
Quantidade de peças coletadas por minuto, conforme o tipo de alimentador 
Fonte: PEINADO, J.; GRAEML , A. R. , 2007 
• Existem 
milhares de 
dispositivos 
em produção, 
contudo os 
objetivos são 
• produtividade 
na tarefa 
• ergonomia do 
operador. 
ESTUDO DE MOVIMENTOS 
O Casal Gilbreth 
• Diante da execução de um estudo de 
tempos torna-se possível determinar o 
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________. 
• Em 1912, Frank Bunker Gilbreth e Lilian 
Molle Gilbreth enfatizou o estudo dos 
movimentos, em detrimento do estudo 
de tempos, que era a ênfase de Taylor. 
Foram criados padrões, racionalizando 
as tarefas de produção e aumentando a 
produtividade. 
ESTUDO DE MOVIMENTOS 
O Casal Gilbreth 
• Preocupados também em minimizar a 
fadiga, os Gilbreth propuseram o 
REDESENHO DO AMBIENTE DE 
TRABALHO, A REDUÇÃO DAS 
HORAS DIÁRIAS DE TRABALHO, A 
IMPLANTAÇÃO E O AUMENTO DE 
DIAS DE DESCANSO REMUNERADO. 
• Frank inventou dispositivos com o objetivo 
de evitar o desperdício de movimento. 
• Lillian dedicou-se a psicologia, ajudando seu 
marido nos estudos sobre fadiga. 
• A eficiência e minimização de 
movimentos eram exemplos do que 
Gilbreth perseguia. 
18 
ESTUDO DE MOVIMENTOS 
Movimentos do Operador 
• Eles classificaram os movimentos em: 
• __________________________________ 
• alcançar, pegar, mover, colocar em 
posição, juntar, desmontar, usar, soltar 
• __________________________________ 
• procurar, encontrar, escolher, examinar 
• __________________________________ 
• atraso inevitável, atraso evitável, segurar e 
tempo de descanso. 
• Gilbreth dividiu as atividades manuais 
de qualquer tarefa em 19 movimentos 
básicos e atribuiu um ________ a cada 
um deles. Desta forma, ao descrever 
um método utilizando tais símbolos, foi 
permitido ter uma visão do todo e das 
partes, permitindo organizar melhor o 
raciocínio e racionalizar a tarefa. 
• Partindo da base de Gilbreth, 
Maynard, desenvolveu novos 
símbolos e atribuiu uma 
medida de tempo para cada 
movimento básico. 
ESTUDO DE MOVIMENTOS 
THERBLIGS 
• _______________ são sinais, uma 
representação gráfica das atividades do 
corpo do operador. Tais atividades são 
descritas em termos de movimentos 
básicos e padronizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Estes símbolos são utilizados para a 
montagem do diagrama SIMO ou 
diagrama do operador (4) 
_____________ 
 4 Em geral os movimentos do operador são filmados e analisados 
quadro a quadro, preocupando-se com milésimos de segundo na 
operação, uma vez que a operação é feita em alta escala. 
• Posicionar 
• Inspecionar 
• Montar 
• Desmontar 
• Usar 
• Descansar 
• Procurar 
• Achar 
• Escolher 
• Apanhar 
• Transportar 
carregado 
• Transportar 
vazio 
• Soltar 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama do Operador 
Diagrama SIMO para uma parte da montagem de um porta de correr 
Fonte: Moreira, 2008 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama do Operador 
• O melhor 
coeficiente de 
eficiência é atingido 
quando as duas 
mãos começam e 
terminam seus 
movimentos ao 
mesmo tempo e não 
permanecem 
inativas (desta forma, 
o trabalho cansa menos, 
estabelecendo o 
equilíbrio do corpo). 
• Usar as mãos de 
forma alternada 
representa uma 
quebra de 
capacidade de 
produção do 
operador. 
Diagramas MTM 
• Os diagramas visam economia de 
movimentos não mecanizados. 
• Existem quatro tipos de diagramas: 
• _________________________________ 
• Mostra todas as operações do produto, 
desde a saída da matéria-prima do 
almoxarifado até a entrada do produto 
acabado no estoque. 
• _________________________________ 
• Este se preocupa com o transporte do 
material dentro da produção. 
• _________________________________ 
• Analisa a quantidade de máquinas que 
podem ser operadas por um só operador, 
sem que haja fadiga. 
• _________________________________ 
• Analisa principalmente os movimentos das 
mãos do operador; é também chamado de 
diagrama “mão esquerda / mão direita ou 
diagrama Simo. 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama de Processo 
• O diagrama de processo focaliza as 
operações do produto. É composto por 
cinco símbolos básicos. 
 
 
 
 
 
• Exemplo: 
1. Material (barra ᴓ 2” SAE 1045) 
2. Cortar (serra) 
3. Fazer rebaixo (torno) 
4. Fresar (5) (fresadora) 
5. Inspeção (com paquímetro) 
6. Tratamento térmico 
7. Estoque 
 
_____________ 
 5 Uma fresadora é capaz de grande variedade de trabalhos tridimensionais. O corte 
pode ser efetuado em superfícies situadas em planos paralelos, perpendiculares, 
ou formando ângulos; pode construir ranhuras circulares, elípticas, fresagem em 
formas esféricas, côncavas e convexas, com rapidez e alta precisão. 
ATIVIDADE SÍMBOLO 
MATERIAL 
FLUXO DO MATERIAL 
OPERAÇÃO 
INSPEÇÃO DO LOTE (teste) 
ESTOQUE 
DIAGRAMAS MTM 
Exercícios 
• ______________________________________
______________________________________
______________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Observar que cada peça segue para o estoque; 
de lá são retiradas para a montagem deste 
produto (os mesmos itens podem ser utilizados 
para usos diferentes, daí a opção da empresa por 
colocá-los em estoque). 
 
 
 
 
•Aço 
•Cortar 
•Forjar 
(prensa) 
•Fazer 
rosca 
•Inspeção 
•Estoque 
 
 
 
 
•Aço 
•Prensar 
•Inspeção 
•Estoque 
 
 
 
 
•Aço 
•Cortar 
•Furar 
•Prensar 
•Fazer 
rosca 
•Inspeção 
•Estoque 
 
 
 
 
•Item 
comprado 
DIAGRAMAS MTM 
Avaliação da Operação 
• Antes mesmo de iniciar o trabalho é 
interessante avaliar se a operação está 
preparada para um estudo de tempos. 
Observar se pode ocorrer redução do 
tempo de ciclo através da alteração das 
ferramentas 
Ver se é possível aproximar os materiais 
da área de trabalho a fim de reduzir o 
tempo de manuseio 
Verificar se o equipamento está operando 
corretamente 
Observar se o produto encontra-se dentro 
dos padrões de qualidade 
Se as condições de segurança na 
operação estão satisfatórias 
Analisar a possibilidade de aumentar a 
velocidade da ferramenta sem interferir na 
sua vida útil ou na qualidade do produto 
DIAGRAMAS MTM 
Avaliação da Operação 
• A partir da padronização da operação 
que se deseja fazer um estudo de 
tempos pode se iniciar o processo de 
cronometragem. 
• Depois de ter estudado o método de 
execução da tarefa (o processo) é 
importante analisar o fluxo de matérias-
primas dentro da produção. Isto retira 
tempos mortos (esperas indesejadas).• Como é o fluxo na produção? 
• Quais são as esperas? 
• Quantos transportes ocorrem? 
• Qual a distância percorrida? 
• Esta medida deve ser considerada a 
fim de poupar tempo e dinheiro em um 
estudo que possa vir a se tornar 
desatualizado e, portanto, inútil. 
 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama de Fluxo 
• O diagrama de fluxo acompanha a fabricação 
do produto, deste a entrada da matéria-prima 
até a saída para a estoque final, mostrando 
também as inspeções, estoques temporários 
(lote aguardando inspeção ou carga máquina) e os 
transportes. Existem 5 símbolos do diagrama. 
SÍMBOLO ATIVIDADE DEFINIÇÃO (6) 
• Ocorre quando um objeto é alterado 
intencionalmente em qualquer de 
suas características, quando é 
separado de outro objeto, montado 
ou preparado para outra operação. 
• Um transporte ocorre quando um 
objeto é deslocado de um lugar para 
outro. 
• Quando um objeto é examinado ou 
testado para identificação ou é 
verificado para fins de qualidade ou 
quantidade em qualquer de suas 
características. 
• Demora ou espera pode ser 
entendida com um estoque 
temporário; ocorre quando certas 
condições não permitem (ou não 
exigem) o desempenho imediato 
para o próximo passo do processo 
• Uma estocagem (ou estoque final) 
ocorre quando um objeto é retido ou 
protegido contra uma remoção não 
autorizada. 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama de Fluxo 
• O diagrama de fluxo (ou fluxograma) é definido 
pela ASME como sendo 
 _______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
______________________________________. 
• O diagrama de fluxo importa-se com os setores 
da fábrica; é montado a partir do diagrama de 
processo. Exemplo: 
_____________ 
 6 Resumo segundo a ASME (American Society of Mechanical Engineers) 
Barra 3” 
Aço 1020 
O.1 
I.1 
O.2 
O.3 
O.4 
O.5 
Serrar 
Tornear 
Furar 
Bicromatizar 
Retificar 
Teste 
Almoxa-
rifado 
Serras 
Usina-
gem 
Furadei-
ras 
Trata-
mento de 
superfície 
Retíficas 
Inspeção 
Final 
Estoque 
central 
5 
5 m 
20 
20 
Setor com 
sobrecarga 
(aguardar 
disponibilidade 
de máquina) 
Há inspeção após 
a usinagem, 
furadeiras e 
retífica 
requerendo 
algum transporte 
de peças 
(distâncias ainda 
não mensuradas) 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama de Fluxo 
Nº ATIVIDADE 
1 Transporte das barras até a serra 
2 Serrar 
3 Transporte até a usinagem 
4 Aguardar máquina 
5 Tornear 
6 Transporte para inspeção 
7 Inspeção 
8 Transporte para a furadeira 
9 Furar 
10 Transporte para inspeção 
11 Inspeção 
12 Transporte para tratam. Térmico 
13 Tratamento térmico 
14 Transporte para retífica 
15 Aguardar máquina 
16 Retificar 
17 Transporte para inspeção 
18 Inspeção 
19 Transporte para estoque central 
20 Estoque 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama de Fluxo 
• Nesta situação a matéria-prima se 
desloca aproximadamente 205 metros 
até o estoque de produtos acabados, 
mesmo desconsiderando-se os 
transportes internos no próprio setor 
(como inspeção após usinagem, após 
furadeiras e retíficas). 
Almoxarifado Serras 
Usinagem Furadeiras 
Trat. Superf. Retíficas 
Inspeção final Est. Central 
Almoxa-
rifado 
Serras 
Usinagem Furadeiras 
Trata-
mento de 
superfície 
Retíficas 
Inspeção 
Final 
Estoque 
central 
5 
5 
20 
20 
25 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama de Fluxo 
Almox. Serras 
Furadeira Usinagem 
Trat. 
Superf. 
Retíficas 
Est. 
central 
Insp. Final 
Almoxarifad
o 
Serras 
Usinagem Furadeiras 
Trat. Superf. Retíficas 
Inspeção 
final 
Est. Central 
• É possível fazer 
estudos com 
alternativas de layout, 
na busca de reduzir as 
distâncias, uma vez 
que da maneira atual, 
o lote transita (mais) 
de 205 m. 
Almox. Est. 
central 
Serras Insp. Final 
Usinagem Retíficas 
Furadeira Trat. 
Superf. 
Almox. Serras 
Furadeira Usinagem 
Trat. 
Superf. 
Retíficas 
Insp. Final Est. 
central 
Setor 
Setor alterado conf. Layout atual 
ALTERNATIVA 1 
175 m (ganha-se 1 
percurso a cada 7; 
205-175 = 30 m) 
ALTERNATIVA 2 
175 m (ganha-se 1 
percurso a cada 7; 
205-175 = 30 m) 
ALTERNATIVA 3 
185 m (ganha-se 1 
percurso a cada 10; 
205-185 = 20 m) 
DIAGRAMAS MTM 
Exercícios 
• Um dispositivo de fixação com 
produção mensal praticamente 
constante, tem o diagrama de 
operações conforme mostrado na 
figura. Pede-se elaborar o 
diagrama de fluxo com os símbolos 
ASME, contendo todos os itens do 
diagrama de operações. Existem 
armazenagens temporárias no 
processo, pois há fila em 
praticamente todas as operações 
devido a sobrecarga na fábrica. 
Sabe-se que os setores têm 
grandes dimensões por existirem 
muitas máquinas agrupadas; isto 
gera distâncias consideráveis entre 
as tarefas e por esta razão optou-se 
em executar as inspeções 
descentralizadas (no próprio setor). 
DIAGRAMAS MTM 
Exercícios 
• Coloque o símbolo correspondente conforme o fluxo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nº ATIVIDADE DIST. SÍMBOLO ASME 
1 Pegar documentos para digitação 
2 Colocar os documentos em pastas 
3 Seguir para o elevador 25m 
4 Esperar o elevador 
5 Seguir para o 2º andar 10m 
6 Seguir para a mesa de separação 20m 
7 Esperar espaço na mesa 
8 Ordenar os documentos 
9 Separar por cidade 
10 Separar por agência 
11 Colocar em malotes 
12 Colocar os malotes no chão 
13 Carregar o carrinho com malotes 
14 Seguir para o elevador 12m 
15 Esperar o elevador 
16 Seguir para o 1º andar 25m 
17 Seguir para a mesa de digitação 35m 
18 Digitar os malotes montados 
19 Conferir as quantidades 
20 Distribuir os malotes 
21 Coletar as assinaturas dos malotes 
22 Arquivar os documentos 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama Homem-Máquina 
• No exemplo, o tempo do ciclo é de 3,9 minutos, 
o operador e a máquina ficam ociosos (ambos) 
1,4 minutos, ou seja, 36% do tempo. A tarefa é 
reduzir esta percentagem 
• Geralmente é designada alguma outra 
tarefa ao operador, como inspeção, 
montagens simples ou cuidar de outra 
máquina durante o tempo ocioso. É 
possível também mudar o método de 
trabalho, de modo que minimize os 
tempos ociosos, mas isto requer um 
estudo de todo o processo produtivo. 
• Outro exemplo: 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama Homem-Máquina 
N
º 
ELEMENTO 
Tempo 
Homem 
 Tempo 
Máquina 
1 Pegar a peça e colocar na máq 11 
2 Apertar as placas 25 
3 Acionar a máquina 3 
4 Máquina trabalhando 158 
5 Retirar a peça da máquina 18 
6 Limpar a placa 17 
Ʃ  . 74 s 158 s 
• Percebe-se que o homem trabalha 
menos que a metade do tempo da 
máquina. É possível que ele possa 
operar outra máquina neste tempo 
ocioso – resta saber quantas. Este 
cálculo não é tão simples como 
158 / 74 = 2 máquinas: é para isso que 
existe o diagrama homem-máquina. 
Assim o tempo por peça não é apenas 
aquele gasto pelo homem e pela 
máquina, mas dependente também da 
quantidade de máquinas envolvidas na 
tarefa. 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama Homem-Máquina 
• Neste caso o tempo por peça ficaria 
• Tpç =  
• O homem opera 
três máquinas e 
descansa 10 seg. 
no ciclo; as máquinas 
não param. 
DIAGRAMAS MTM 
Diagrama Homem-Máquina 
_____________ 
 7 Procure iniciar o diagrama sempre pelo tempo total gasto pelo homem; 
vá repetindo a operação até o limite de tempo da primeira máquina; 
desenvolve-se o diagrama até que o ciclo se repita. 
ELEMENTO TH M.1 M.2 M.3 
5-6-1-2-3 74 
5-6-1-2-3 74 
5-6-1-2-3 74 
Parado 10 
5-6-1-2-3 74 
5-6-1-2-3 74 
5-6-1-2-3 74 
Parado 10 
5-6-1-2-3 74 
5-6-1-2-3 74 
158 
158 
158 
158 
158 
158 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Estudo de tempos 
• Relembrenado, ___________ fez uso 
intensivo da cronometragem analíticapara fixar o tempo-padrão do trabalho, 
enquanto que o casal _____________ 
utilizou o estudo dos movimentos para 
melhorar e simplificar os processos. 
• Consiste em análise das condições de 
trabalho (modo de operar, ferramentas, 
máquinas, equipamentos, etc), com o 
objetivo de encontrar o melhor método 
de operar e estabilizar o posto ou a 
operação e determinar o tempo 
necessário para um operador 
qualificado efetuar o trabalho. 
• Para esta análise, é utilizada a ______ 
_____________________ (ou Folha de 
Cronometragem), na qual é anotada a 
análise realizada dos tempos das 
operações e um esboço do layout do 
posto de trabalho. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Métodos, Tempos e Movimentos 
• O estudo de tempos tem por 
finalidade também... 
• Determinar tempos a serem usados 
como base para o pagamento de 
incentivo à mão-de-obra direta e 
indireta (tais como movimentadores de 
materiais e preparadores de produção) 
• É um método utilizado como base do 
controle de custo da mão-de-obra. 
• Determinar a eficiência de máquinas 
e dos processos. 
• Determinar o número de máquinas 
que uma pessoa pode operar (dentro 
dos limites de fadiga definidos para a tarefa) 
• Auxiliar no balanceamento de linhas 
de montagem e de trabalho 
controlado por transportadores. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O medo do novo! 
• Antes de se implantar um novo 
processo (ou melhoria) em determinada 
operação, deve-se estar pronto para a 
“resistência natural” criada pelos 
operadores ou líderes, tais como: 
• Nunca fizemos desse jeito 
• Já experimentamos isso antes 
• Já tentaram isso 
• Não é esse o nosso caso 
• Trabalhamos assim há vinte anos 
• Isso não dará certo 
• Para que mudar? Está tudo tão bem! 
• O chefe nunca concordará com isso 
• Isso exige novo exame 
• É muito complicado mudar 
• O chefe é contra isso 
• Isso não é possível 
• É muito teórico 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O medo do novo! 
• E a lista não pára por aí: 
• No papel, tudo funciona 
• Não temos recursos financeiros 
• Não é rentável 
• Não temos pessoal para isso 
• Vocês querem “inventar moda” 
• Vocês querem “criar caso” com o sindicato 
• Querem ensinar o padre-nosso ao vigário? 
• Não é de minha competência 
• Não temos tempo para isso 
• Isso aumentará nossas despesas 
• Não estamos preparados para isso 
• O caso merece reflexão 
• Não podemos correr esse risco 
• É preciso nomear uma comissão 
• Isso não será eficiente aqui 
• É muito difícil explicar 
• É impossível. 
Extraído de Goguelin, Pierre. L’Etude Du Travail. 
Suíça: Broché, 1998. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Métodos, Tempos e Movimentos 
• A Methods-Time Measurement é uma 
ferramenta avançada da qualidade, 
permitindo o conhecimento detalhado 
das atividades e evidenciando pontos 
passíveis de melhoria. 
• Sua evolução ininterrupta ao longo do 
tempo levou a uma conseqüente 
aceitação e confiabilidade no mercado. 
• Os aprimoramentos MTM trouxeram 
para a organização cientifica do 
trabalho o cunho cientifico. 
• Hoje no continente europeu existem 
cursos de graduação e técnicos para a 
formação de Agentes de Tempos e 
Métodos, diferentemente do Brasil, 
onde se forma cronometristas em 
cursos com duração de 16 a 32 horas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Métodos, Tempos e Movimentos 
• Atualmente, o MTM oferece uma 
abordagem mais atraente para os 
funcionários, sem deixar de ser objetiva 
• A correta implementação do MTM 
atende às necessidades básicas de 
ergonomia dos colaboradores, além de 
dar eficiência às linhas de produção, 
possibilitando real diminuição de custos 
• O MTM é uma ferramenta em gestão de 
produção e sua utilização é uma 
decisão estratégica por conduzir à 
____________________ e possibilitar 
também a ____________________ 
________________________ por se 
complementar adequadamente aos 
conceitos da "Mentalidade Enxuta" e da 
"Teoria das Restrições". 
Referências Bibliográficas 
BARNES, R. Estudo de Movimentos e de Tempos, Projeto e 
Medida do Trabalho. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 
GAITHER, Norman; FRAIZER, Greg. Administração da produção e 
operações. São Paulo: Pioneira, 2008. 
GOGUELIN, Pierre. L’Etude Du Travail. Suíça: Broché, 1998. 
GRANDJEAN, E. KROEMER, K. Manual de ergonomia: adaptando o 
trabalho ao homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookmann, 2007. 
PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre R. Administração da 
Produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: Unicemp, 
2007. 
RITZMAN, Larry P; KRAJEWSKI, Lee J. Administração da produção 
e operações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 
SILVA, A. V.; COIMBRA, R. R. C. Manual de tempos e métodos: 
Princípios e técnicas do estudo de tempos. São Paulo: Hemus, 1980. 
STEVENSON, W.J. Administração das operações de produção. 6. 
ed Rio de Janeiro: LTC, 2001. 
TAYLOR, F. W. Princípios de Administração Científica. 8 ed. São 
Paulo: Atlas, 1990. 
TOLEDO, Itys-Fibes Bueno. Produção, produtividade e eficiência. 
8. ed São Paulo: . São Paulo: Itys-Fides Editora, 2004. 
TOLEDO, Itys-Fibes B. Tempos e Métodos. 10. ed. São Paulo: Itys-
Fides Editora, 1995. 
TOLEDO, Itys-Fibes Buen; KURATOMI, Shoei. Cronoanálise 15. ed. 
São Paulo: Itys-Fides Editora, 2004.

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