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FÍSICA II – LISTA DE EXERCÍCIOS AULAS 20–24 GABARITO DO MEDIADOR EXERCÍCIO 1 Definições: αL = 1 L dL dT , β = αV = 1V dV dT a) Para um paralelepípedo com arestas L,W e H : V = LW H dV dT = dL dT W H + L dW dT H + LW dH dT Dividindo os dois membros por V 1 V dV dT = 1 L dL dT + 1 W dW dT + 1 H dH dT ⇒ β = 3α b) Para uma esfera de raio R: V = 4π 3 R3 dV dT = 4π 3 3R2 dR dT 1 V dV dT = 3 1 R dR dT β = 3α O resultado, para qualquer sólido isotrópico, é independente da forma. Uma dedução completamente similar mostra que, para a área de qualquer seção reta do sólido isotrópico, o coeficiente de dilatação térmica é αA = 2α. EXERCÍCIO 2 a) Seja A a área da seção reta interna do cilindro que contém o líquido. Um vo- lume V de líquido se acomodará na forma de um cilindro de base A e altura h tais que V = Ah. Derivando esta expressão em relação à temperatura, t , e dividindo por V = Ah dV dt = dA dt h+ A dh dt 1 V dV dt = 1 Ah dA dt h+ 1 Ah A dh dt 1 V dV dt = 1 A dA dt + 1 h dh dt Identificando 1 V dV dt = β , e 1 A dA dt = 2α, obtemos β = 2α+ 1 h dh dt 1 h dh dt = β − 2α⇒ dh dt = h0(β − 2α) b) A partir dos dados do vidro e do mercúrio, β − 2α= (1,8×10−4 − 18×10−6) ◦C−1 = 1,6×10−4 ◦C−1 que significa uma variação relativa da altura muito pequena para o incremento de temperatura considerado. Tomando a aproximação linear ∆h≈ dh dt ∆t = h0(β − 2α)∆t = 1,6×10−3 cm= 16 µm Neste dispositivo, a coluna de mercúrio sobe muito pouco porque a dilatação do mer- cúrio, embora maior que a do vidro, é muito pequena. Nos termômetros de líquido em vidro, um capilar é ligado a um reservatório de líquido (bulbo) de volume muito maior. A variação de volume de líquido devida à dilatação térmica é praticamente toda acomodada no capilar. EXERCÍCIO 3 Para um incremento de temperatura ∆t , o líquido dentro do bulbo de volume V0 = 0,150 cm3 sofre uma variação de volume ∆VHg = V0β∆t enquanto o espaço interno do bulbo varia de ∆V = V03α∆t. A diferença é acomodada no capilar, de seção reta A= πd2/4= 1,13×10−4 cm2, provocando uma variação da altura do líquido∆h: ∆VHg −∆V = A∆h Assim, A∆h= V0(β − 3α)∆t ∆h ∆t = (β − 3α) V0 A = 0,227 cm/◦C EXERCÍCIO 4 Supomos a temperatura ambiente constante a 25,0 ◦C. O calor conduzido atra- vés das paredes da caixa vai provocar a fusão do gelo, que ocorre à temperatura fixa de 0 ◦C. Assim, enquanto houver gelo, a diferença de temperatura entre o exterior e o interior é fixa δT = 25 ◦C. A equação para a condução do calor em condições estacionárias em uma dimensão é Q̇ = −κA dT dx , onde A é a área da seção reta que o calor atravessa. No caso da caixa, a superfície externa que se encontra na temperatura ambiente tem área A0 = L0W0H0 = 1,78 m 2. A superfície interna é menor porque cada aresta interna é menor que a corres- pondente externa pelo dobro da espessura d = 4,0 cm: Ld = L0−2d = 62,0 cm, Wd =W0−2d = 42,00 cm, Hd = H0−2d = 37,0 cm. A área interna é, portanto Ad = LdWd Hd = 1,29 m 2, ou 72 % da área externa. A diminuição da área a partir da superfície externa faz com que o gradiente de temperatura não seja uniforme em função da profundidade do isopor. Para fazer uma estimativa, vamos supor o gradiente uniforme dT dx ≈ ∆T d = 625 ◦C/m e considerar como área a média das áreas externa e interna A= A0 + Ad 2 = 1,54 m2. Com estas aproximações, o fluxo de calor para dentro da caixa resulta Q̇ = 28,8 W A taxa com que o gelo é fundido é, portanto constante dm dt = Q̇ Lf = 0,0862 g/s = 310 g/h e o tempo necessário para a fusão total de m= 88 kg é ∆t = m dm dt = 284 h. EXERCÍCIO 5 Supomos o sistema isolado termicamente e consideramos apenas as possíveis trocas de calor entre gelo e a água. Não é possível, sem avaliar os calores envol- vidos, qual será a composição de sólido/líquido no estado de equilíbrio final. Inicialmente, o gelo está abaixo de ponto de fusão tf = 0,0 ◦C. Em contato com aágua mais quente ele vai inicialmente se aquecer, no máximo até a temperatura de fusão. O calor necessário para aquecer o gelo até tf = 0,0 ◦C é Q1=mgelocgelo∆tgelo=6,39 kJ. Este calor pode ser absorvido da água líquida até que ela atinja a temperatura de solidificação (igual a tf. Até este limite a água presente pode fornecer umaquantidade de calor Q2=máguacágua∆tágua=9,43 kJ. Como no caso Q2 > Q1, o gelo vai chegar à temperatura de fusão, enquanto aágua se encontrará a uma temperatura maior. A diferençaQ2 −Q1 é suficiente para fundir uma massa de gelo m= (Q2−Q1)/Lf=9,1 g, que é menor do que a quantidade presente. Assim, ao final teremos 79,9 g de gelo e 159,1 g de água à temperatura de 0,0 ◦C. Consideremos, por exemplo, que houvesse apenas 50,0 g de água à mesma tem- peratura inicial. O calor necessário para aquecer o gelo até 0,0 ◦C,Q1, seria maiorque o calor que o líquido poderia fornecer se resfriando até 0,0 ◦C, Q′2=máguacágua∆tágua=3,14 kJ. A diferença seria suficiente para congelar m=(Q1−Q′2)/Lf=9,7 g de água (menos que a existente). Assim, ao final teríamos 98,7 g de gelo e 40,3 g de água à temperatura de 0,0 ◦C. Você pode pensar em outras possibilidades? EXERCÍCIO 6 Lembre-se que para intervalos de temperatura unidades K e ◦C são idênticas. Sejam t1 = 20,0 ◦C a temperatura inicial da água (massamágua = 150 g) e do açoda garrafa (massa m1 = 120 g) e t2 = 60,5 ◦C a temperatura inicial da amostrade aço (massa m2 = 200 g). Supondo o sistema isolado, a temperatura final do sistema, t , pode ser obtida igualando o calor absorvido pela água e calorímetro ao calor fornecido pela amos- tra: � m1cinox +máguacágua � (t − t1) = m2cinox (t2 − t) Resolvendo para t : t = � m1cinox +máguacágua � t1 +m2cinox t2 (m1 +m2) cinox +máguacágua = 24,8 ◦C. EXERCÍCIO 7 (PORTFOLIO) a) Para derreter 200 g de gelo é necessária uma quantidade de calor: Q1=mgeloLf=6,66 kJ. Esta quantidade de calor é liberada por 500 g de água quando ela resfria de ∆t=Q1/máguacágua=31,8 ◦C. Como a água está inicialmente a 20 ◦C, ela não é capaz de derreter todo o gelo. A temperatura final é, portanto, 0,0 ◦C. b) O calor liberado pelo resfriamento da água de∆t=20 ◦C é Q=máguacágua∆t. A quantidade de gelo derretida é m=Q/Lf=126 g. Assim, ao final tem-se 74 g de gelo e 626 g de água a 0,0 ◦C. EXERCÍCIO 8 Neste problema aplicamos a primeira lei da Termodinâmica ∆U =Q−W explorando o fato de que a energia interna é uma função de estado, ou seja, sua variação entre dois estados quaisquer é independente do processo que leve o sistema de um a outro. O trabalho realizado pelo sistema em cada etapa pode ser calculado pela área no diagrama PV (1 atm= 1,01325×105 Pa): Wa→b = P1(Vb − Va) = +5 atm L=+507 J Wb→c = 1 2(P1 + P2)(Vb − Va) = −7,5 atm L=−760 J Wc→a = 0 J, (∆V = 0) Wa→b→c→a =Wa→b+Wb→c+Wc→a = 1 2(P2 − P1)(Vb − Va) = −253 J Agora, usando a primeira lei e os dados fornecidos, podemos calcular ∆Ua→b=Qa→b−Wa→b = +293 J e Qc→a =∆Uc→a = −100 J Como a energia interna é uma função de estado, sua variação no ciclo completo é nula: ∆Ua→b→c→a=∆Ua→b+∆Ub→c+∆Uc→a = 0 ∆Ub→c = −(∆Ua→b+∆Uc→a) ⇒∆Ub→c = −193 J Note que ∆Ub→c = Uc−Ub = (Uc−Ua)+(Ua−Ub) = −(∆Ua→b+∆Uc→a) =∆Ub→a+∆Ua→c. A variação da energia interna é a mesma se o sistema é lavado de b a c pelo caminho b→c ou por qualquer outro caminho, como b→a→c. O trabalho e o calor dependem do processo, mas sua diferença não. O calor recebido pelo sistema no processo b→c pode agora ser calculado da primeira lei: Qb→c =∆Ub→c +∆Wb→c = −953 J Para o ciclo completo Qa→b→c→a=Qa→b +Qb→c +Qc→a = −253 J igual ao trabalho totalWa→b→c→a, como para qualquer ciclo. Processo W/J Q/J ∆U/J a→b 507 800 293 b→c −760 −953 −193 c→a 0 −100 −100 a→b→c→a −253 −253 0 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 12,5 0 1 2 c ba P (atm) V (L) EXERCÍCIO 9 Lembre-se sempre: além da equação de estado mecânica PV = nRT outra propriedade chave dos gases ideais é a independência da energia interna do vo- lume ou da pressão. U é função apenas de T , o que permite escrever para sua variação entre dois estados quaisquer dU = ncV dT, e, se cV é independenteda temperatura no intervalo∆T ∆U = ncV∆T. A combinação destas duas propriedades resulta que a diferença entre as duas capacida- des molares é a constante universal dos gases, cP − cV = R Assim, fornecer a razão γ= cP/cV para um gás ideal é equivalente a fornecer essas duascapacidades térmicas. Para o valor dado de γ, cV = 32R e cP = 52R. Uma vez que foram dados n, P0 e t0 o volume inicial do gás, V0, pode ser obtidoda lei dos gases. Para isso temos que usar a temperatura na escala Kelvin. Basta somar 273,15 ao valor numérico da temperatura Celsius: T0 = 273,15 K. Assim, V0 = nRT0 P0 = 0,0454 m3 = 45,4 L. Este volume vai ser dobrado nos três processos considerados a considerar e o volume final será sempre Vf = 2V0. A quantidade molar do gás, n é fixa. A pressão e a temperatura finais, Pf e Tfvão depender do tipo de processo, mas estarão sempre relacionadas pela lei dos fases com o volume final na forma PfVf Tf = P0V0 T0 = nR. a) Num processo isobárico a pressão é mantida constante, portanto Pf = P0, e usando a lei dos gases Tf = T0 Vf V0 = 2T0 = 546,3 K. O gás foi submetido a um aquecimento isobárico. Por definição, o calor absor- vido é dado por Q = ncP∆T = 5 2 nR (Tf − T0) = 11,35 kJ. O trabalho neste processo a pressão constante é, simplesmente W = ∫ Vf V0 P0dV = P0∆V = P0V0 = 4,54 kJ b) Para a expansão a temperatura constante Tf = T0 e a lei dos gases conduz a Pf = 2P0 = 2,00 bar, ou seja a pressão do gás dobra no processo. As trocas de calor isotérmicas não envolvem incrementos de temperatura e não podem ser obtidas através das capacidades térmicas. No caso de gases ideais, a energia interna não varia nos processos isotérmicos porque U é função uni- camente da temperatura. Assim, através da primeira Lei ∆U =Q−W = 0⇒Q =W. Na transformação isotérmica podemos escrever P = nRT0 V e levar o resultado à expressão do trabalho W = ∫ Vf V0 PdV = nRT0 ∫ Vf V0 dV V = nRT0 ln (Vf/V0) . Para o processo em questão, em que Vf/V0 = 2 Q =W = nRT0 ln2= 3,15 kJ. c) Para a expansão adiabática (sem troca de calor), vamos utilizar as relações mostradas em aula T V γ−1 = T0V γ−1 0 = constante PV γ = P0V γ 0 = constante, válidas para transformações ao longo das quais as capacidades térmicas não variam com a temperatura. Elas são obtidas em detalhe logo a seguir. A partir delas obtemos a temperatura e a pressão ao fim da expansão Tf = T0 � V0 Vf �γ−1 = T02 −2/3 = 0,630T0 = 172,1 K Pf = P0 � V0 Vf �γ = P02 −5/3 = 0,315P0 = 0,315 bar Como o processo se dá sem troca de calor, o trabalho realizado pelo gás é à custa de sua sua energia interna e, portanto W = −∆U = −ncV (Tf − T0) = 2,52 kJ. Poderíamos levar a relação PV γ = P0V γ0 para a expressão do trabalho e computá-lo em termos de P e V : W = ∫ Vf V0 PdV = P0V γ 0 ∫ Vf V0 dV V γ = 1 γ− 1 P0V γ 0 � V−γ+10 − V −γ+1 f � Como P0V γ0 = PfV γf e γ− 1= R/cV : W = cV R (P0V0 − PfVf) = ncV (T0 − Tf), como anteriormente. As três transformações estão representadas em diagramas na figura abaixo. 40 50 60 70 80 90 100 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 a b c V/L P / b a r 40 50 60 70 80 90 100 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 a b c V/L T / K 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 a b c T / K P/bar Para a expansão adiabática (sem troca de calor), vamos inicialmente obter em detalhe as relações mostradas em aula. Para qualquer sistema o calor trocado a volume constante é igual à variação da energia interna. Partindo do fato de que a energia interna de um gás ideal só depende da temperatura isto resulta, para qualquer processo quasi-estático infinitesimal dU = ncV dT Para processos quasi-estáticos sem troca de calor, a primeira lei se escreve dU = −dQ− PdV = −PdV que combinada com a relação anterior resulta ncV dT = −PdV. Usamos a lei dos gases para substituir a pressão, por exemplo, e obter ncV dT = − nRT V dV dT T = − R cV dV V . As variações relativas da temperatura e do volume neste tipo de processo são propor- cionais e tem sentido oposto: se o gás expande ele resfria porque realiza trabalho à custa apenas de sua energia interna. Vamos supor cV independente da temperatura. Integrando os dois membros a partirde uma condição inicial, com T0 e V0, até um estado qualquer ao longo do processoadiabático obtemos: ln � T T0 � = − R cV ln � V V0 � Exponenciando os dois membros e rearranjando os termos T T0 = � V V0 �−R/cV ⇔ T V R/cV = T0V R/cV 0 Esta relação entre temperatura e volume nas adiabáticas quasi-estátivas mais frequen- temente escrita em termos da razão γ. Como cP − cV = R R cV = cP − cV cV = γ− 1. Assim: T V γ−1 = T0V γ−1 0 = constante PV γ = P0V γ 0 = constante. A segunda relação foi obtida simplesmente expressando T em função de P e V através da lei dos gases. EXERCÍCIO 10 a) O ciclo descrito está representado na figura que identifica os vértices 1, 2 e 3. O vértice 1 é o estado inicial com V1 = 1,00 L, P1 = 1,00 bar e T1 = 300 K 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 P /b a r V/L 1 2 3 A pressão e a temperatura no estado 2 podem ser obtidas das expressões para as adiabáticas do gás ideal, V2/V1 = 0,50: P2V γ 2 = P1V γ 1 ⇒ P2 = P1(V1/V2) γ = 2,64 bar T2V γ−1 2 = T1V γ−1 1 ⇒ T2 = T1(V1/V2) γ−1 = 396 K Para a temperatura no estado 3, com P3 = P1 e V3 = V2 = 0,50V1, usamos a leidos gases P1V1 = nRT1 P3V3 = nRT3 T3 = T1(V3/V1) = 150 K. b) O módulo do trabalho total é a área envolvida pelo ciclo no diagrama PV . O trabalho total é negativo, porque o ciclo é percorrido no sentido anti-horário. O trabalho realizado sobre o gás na compressão adiabática é maior que o traba- lho realizado pelo gás na expansão isobárica. O trabalho realizado pelo gás na expansão isobárica é W3→1 = ∫ V1 V3 P1dV = P1(V1 − V3) = 0,50 bar L= 50 J Porque Q1→2 = 0, o trabalho realizado pelo gás na adiabática é o negativo davariação da sua energia interna ∆U1→2 =Q1→2 −W1→2. Mas, para um gás ideal com cV independente da temperatura ∆U1→2 = ncV (T2 − T1) = n cV R () A capacidade térmica pode ser inferida do valor de γ= cP/cV usando a relação cP − cV = R, cV = R(γ− 1) = 5 2R= 20,8 J/(mol · K)→ cP = 7 2R= 29,1 J/(mol · K) e a quantidade molar de gás pode ser computada da lei dos gases n= P1V1 RT1 = 0,040 mol Assim W1→2 = −∆U1→2 = ncV (T1 − T2) = −80 J O trabalho total realizado pelo gás no ciclo é, portanto Wciclo =W1→2 +W2→1 = −30 J. O calor total absorvido pelo gás é igual ao trabalho realizado, porque∆Uciclo = 0. Qciclo =Wciclo = −30 J c) O gás só troca calor nos processos 2→3 (resfriamento isocórico) e 3→1 (aque- cimento isobárico): Q2→3 = ncV (T3 − T2) = −205 J Q3→1 = ncP(T1 − T3) = +175 J EXERCÍCIO 11 (PORTFOLIO) a) O ciclo descrito está representado no diagrama PV da figura que identifica os vértices a, b, c e d . 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 P /b a r V/L ab c d O vértice a é o estado inicial. Utilizando a lei dos gases, com n= 1,00 mol Pa = 1,00 bar, Ta = 300 K Va = nRTa Pa = 24,9 L. Para o estado b: Pb = Pa = 1,00 bar, Vb = 34 Va = 18,7 L Tb = PbVb nR = 225 K. Para o estado c: Tc = Ta = 300 K, Vc = Vb = 18,7 L Pc = nRTc Vc = 1,333 bar. Para o estado d : Pd = Pc = 1,333 bar, Vd = Va = 24,9 L Td = Pd Vd nR = 400 K. b) O trabalho total realizado pelo gás neste caso é positivo e pode ser computado pela área envolvida pelo ciclo Wciclo = ∮ PdV = Pc(Vd − Vc)− Pa(Va − Vb) = 2,08 bar L= 208 J c) As capacidades térmicas molares do gás, a partir de γ = cP/cV = 7/5 usandoa relação cP − cV = R, cV = R(γ− 1) = 5 2R= 20,8 J/(mol · K)→ cP = 7 2R= 29,1 J/(mol · K) Os processos são isocóricos ou isobáricos: Qab = ncP(Tb − Ta) = −2,182 kJ Qbc = ncV (Tc − Tb) = +1,559 kJ Qcd = ncP(Td − Tc) = +2,910 kJ Qda = ncV (Ta − Td) = −2,079 kJ Verificando∆Uciclo =Q−W = 0: Qciclo =Qab +Qbc +Qcd +Qda = +208 J =Wciclo d) A variação da energia interna em cada etapa pode ser obtida da primeira lei ∆U =Q−W Wab = Pa(Vb − Va) = −0,624J→∆Uab =Qab −Wab = −1,559 kJ Wbc = 0→∆Ubc =Qbc = +1,559 kJ Wcd = Pc(Vd − Vc) = +0,831 J→∆Ucd =Qcd −Wcd = +2,079 kJ Wda = 0→∆Uda =Qda = −2,079 kJ Outra possibilidade é usar o fato de que para gases ideais a energia interna é função apenas da temperatura e sua variação, quando cV é independente datemperatura é ∆U = ncV∆T. No ciclo em questão Tc = Ta → Ua = Uc : esta é a razão da simetria nasvariações da energia observadas.
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