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Tratamentos para Gagueira

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GAGUEIRA
Fonoterapia para crianças,
adolescentes e adultos
Mirela Pollini Caputo
www.gagueira.org.br
www.ignesmaiaribeiro.com.br
mirelacaputo@gmail.com
Dezembro de 2014
Gagueira do Desenvolvimento
 Não faz parte do desenvolvimento Infantil!
 Causa Multifatorial . 
 Interação inegável de:
Orgânico
Genético, NeuroQuímico, NeuroFuncional e Anatômico.
Emocional
Ambiental
Gagueira do Desenvolvimento
 Alteração no processamento motor da fala.
 Rupturas no fluxo da fala;
 Tensões e movimentos involuntários ;
 Alteração do Processamento Auditivo. 
 Alterações de Linguagem.
 Evocação;
 Mensagens com duplo sentido;
 Síntese;
Gagueira do Desenvolvimento
 Intermitente
 Involuntária
 Individual
 Imprevisível
 Sua intensidade pode variar conforme:
Demanda linguística
Tipo de linguagem
Pressão interna e externa
Ambiente
 Interlocutor
TRATAMENTOS
Psicoterapia
 Não há distinção em relação a indicação da psicoterapia para
quem gagueja ou para quem não gagueja:
 Em busca de auto conhecimento;
 Resolução de conflitos (consigo ou com os outros).
http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.acervosaber.com.br/imagens/psicologia.jpg&imgrefurl=http://www.acervosaber.com.br/listas/psicologia.htm&h=300&w=335&sz=41&hl=pt-BR&start=5&um=1&tbnid=a0KxU49ODiZaeM:&tbnh=107&tbnw=119&prev=/images?q=psicologia&um=1&hl=pt-BR&rls=com.microsoft:*:IE-SearchBox&rlz=1I7SKPB&sa=N
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Tratamento medicamentoso
 Psiquiatras especializados em transtornos do espectro obsessivo-compulsivo ;
 Neurologistas especializados em distúrbios do movimento. 
 http://www.gagueira.org.br/conteudo.asp?id_conteudo=41
 Pedro Gomes de Alvarenga (médico psiquiatra) & Sandra Merlo (fonoaudióloga)
http://images.google.com/imgres?imgurl=http://213.58.135.100/images_sid/articles/249438/medicamentos.jpg&imgrefurl=http://gatportugal.blogspot.com/2006/07/estatuto-do-medicamento-aguarda.html&h=300&w=200&sz=18&hl=pt-BR&start=10&um=1&tbnid=XuJpQLyOo-MpzM:&tbnh=116&tbnw=77&prev=/images?q=medicamento&um=1&hl=pt-BR&rls=com.microsoft:*:IE-SearchBox&rlz=1I7SKPB&sa=N
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Feedback Auditivo Alterado: MAF – DAF – FAF
 O “efeito coro”: fenômeno em que se observa a redução da gagueira 
quando pessoas que gaguejam falam ou leem com outras pessoas. 
(Saltuklaroglu, Dayalu, Kalinowski 2002)
 Softwares: 
 Mais Fluência
 Fluency Coach
 SpeechEasy  DAF + FAF
Fonoaudiólogo 
 Ser modelo:
• Fala bem articulada, rítmica, boa prosódia e com velocidade
controlada;
• Manter o contato visual;
• Aumentar o tempo entre os turnos;
• Uso de linguagem clara e objetiva.
 Cuidado com o bombardeamento linguístico!
• Bohnen, 2005
Alexander Wolff von Gudenberg pesquisas sobre efeitos da terapia no cérebro.
 
Aumento de ativação no hemisfério esquerdo após terapia. 
Algumas ativações estão localizadas em áreas vizinhas das áreas 
perisilvianas, onde anteriormente Sommer et al (2002) haviam 
detectado anormalidades estruturais (rupturas de fibras).
 
Ativação diferencial em AQG antes e depois da terapia 
fonoaudiológica, durante uma prova de leitura em voz 
alta: (a) ativação mais alta obtida depois da terapia; 
(b) ativação mais alta obtida antes da terapia.
Efeitos do tratamento fonoaudiológico:
Ao final, verifica-se que a atividade do córtex cerebral diminuiu
à medida que a fala foi se tornando mais automática.
Kell, C. A., et al. How the Brain Repairs Stuttering. In Brain, 2009:132;2747-2760
normal gagueira 3 semanas 12 meses
Fonoterapia
Fonoterapia: objetivos 
específicos
1. Redução da intensidade
2. Redução da quantidade
 A partir da avaliação;
 Necessidades individuais;
 Minuciosa avaliação  bom planejamento.
Fonoterapia – objetivos específicos
 Reduzir tensões corporais e específicas da fala;
 Aumentar a qualidade do planejamento motor;
 Melhorar o controle motor da fala;
 Possibilitar contatos suaves no pontos articulatórios (inícios e reinícios);
 Coordenação pneumo-fono-articulatória;
 Reduzir taxa de elocução verbal (velocidade de fala);
 Enriquecer a prosódia;
 Melhorar a naturalidade da fala;
 Aumentar espera entre os turnos;
 Resistir à pressão do tempo;
 Estabelecer contato visual;
 Propiciar comunicação eficiente: falar o que, onde e com quem deseja.
 Comunicação mais eficaz.
Fonoterapia: objetivos específicos 
 Fala diminuir as disfluências comuns e atípicas;
 Ambiente Comunicativo  visa a transferência e manutenção da fluência;
 Consciência que a pessoa tem sobre a sua Gagueira?  abordagem.
 Concomitantes físicos  reduzir as tensões musculares;
 Sentimentos e atitudes  reduzir os sentimentos, atitudes e 
comportamentos negativos em relação à fala.
Fonoterapia
 A abordagem de terapia  neurociências está apoiada nas seguintes 
premissas: 
1. Conhecer o sobre fluência e gagueira; 
2. Conhecer sobre a SUA fluência e sua gagueira;
3. Identificar , conhecer e compreender:
• situações favoráveis e desfavoráveis à produção da fala.
4. Aprender estratégias para lidar com as rupturas.
www.gagueira.org.br
 Fornecer conhecimento!!
Fonoterapia – abordagens:
 Promoção da fluência
 Modelagem
 Monitorar atividade motora
 Modificação da gagueira
 Medos e atitudes
 Tensões e velocidade
 Abordagem mista
http://www.abragagueira.org.br/tratamentos_forum.asp?id=5
Crianças
Fonoaudiólogo 
- TERAPEUTA  Oferecer / Ser modelo:
- Fala bem articulada, rítmica, boa prosódia e com
velocidade controlada;
- Manter o contato visual;
- Uso de linguagem clara e objetiva (cuidado com o
bombardeamento linguístico!)
- Aumentar o tempo entre os turnos;
Bohnen, 2005
Fonoterapia - objetivos
 Aumentar percepção de si, da fala, das situações de 
comunicação;
 Reduzir tensões corporais e específicas da fala;
 Adequar a coordenação pneumo-fono-articulatória;
 Suavizar os contatos articulatórios (inícios e reinícios); Facilitar a continuidade suave da fala (reinícios);
 Reduzir ou aumentar a taxa de elocução verbal (velocidade 
de fala);
 Melhorar o planejamento e o controle motor da fala;
 Resistir à pressão do tempo;
 Aumentar espera entre turnos;
 Melhorar o planejamento da linguagem;
 Melhorar o planejamento da linguagem;
 Buscar a naturalidade da fala.
 comunicador eficaz 
Fonoterapia - Objetivos
Propriocepção
PARA QUÊ ?
Identificação dos fatores que podem
interferir na fluência.
Melhorar a atitude frente ao ato de comunicar-se.
PARA QUÊ ?
A atitude positiva permite menos
apreensão e mais falas bem sucedidas.
Princípios terapêuticos
 Flexibilidade;
 Complexidade:
 Mais curto para o mais longo
 Vogais/ sílabas/ palavras mono – di – tri – poli / 
 Fala simples para mais complexa
 Sentenças curtas / médias / longas
 Descrições
 Pequenos relatos
 Relatos mais complexos
 Menor significado para maior ;
 Situações menos para mais estressantes;
 Transferência e manutenção.
Fonoterapia - Família
 PAIS SÃO MODELOS  atenção para a forma de fala 
autoritarismo? Interrogar ou conversar?
 Para relaxar a criança  relaxar o ambiente;
 Rotina da casa  tentar algo cada vez mais organizado e 
mais tranquilo;
 Cotidiano  fazer com que seja possível viver mais leve e 
com uma fala mais leve / mais suave.
 Terapeuta coopera com a família  lidar positivamente 
em relação à criança e sua fala gaguejada;
Acolhimento e orientações a pais 
Pais 
- “Não é sua culpa”
- Verificar suas percepções
- Instrução
- Modificações do ambiente
- Reforços positivos
- Abolir a “conspiração do silêncio”
Escola
 Escola e equipe multidissiplicar: 
 Informar;
 Instrumentalizar;
 Acompanhar .
Estratégias: Alongamento/relaxamento
 emocional e muscular;
 do corpo em geral;
 específicas: ombros, pescoço, rosto;
 dos órgãos fonoarticulatórios (lábios, língua, véu palatino, pregas vocais).
 Para que?
 sentir / perceber / preparar para realizar suavizações durante a fala;
◦ + tensão  + fixo
◦ + tensão  aumento número e duração das disfluências 
atípicas/gagas;
◦ + relaxamento  maior mobilidade  facilita suavizações  reduz 
tempo dos bloqueios
Merlo,S.
Alongamento - Relaxamento
Fonoterapia - respiração
 Aspectos respiratórios:
PARA QUÊ?
 aumentar a manutenção do fluxo de ar e/ou da 
sonoridade; 
 reduzir tensão e bloqueios;
 facilitar inícios, reinícios e continuidade.
Complexidade motora
 Vibração ponta de língua – trrr - trrr - trrr
 Vibração labial – brrr – brrr - brrr
 Cavalinho – (estalo) 
 Língua maluca 
 Roda Gigante 
 Auimauê... Auimauê... Auimauê...
 Inhoc ... Inhoc.. Inhoc...
 Sobre articulação 
http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Moto-Yamaha-YZF-R6-2008--55729/
http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Moto-Yamaha-YZF-R6-2008--55729/
SUAVIZAÇÃO DE FALA
 Vibrações de língua 15 X  a...1, a...2, ...a ...5
 Vibrações de lábios 15 X  dias da semana
 Vibrações de língua 10 X  meses do ano
 Vibrações de lábios 10 X  meses do ano
Suavização com prosódia sustentada
Suavização com prosódia sustentada
Ai , , 
Ei , , 
Oi , , 
Ui , , 
Eu , , 
Percepção tensão x relaxamento
Fonoterapia – jogos de fala
 Obedecendo hierarquia
  jogos de memória;
  evocação (categoria semântica; usando fonema 
alvo, etc);
  palavras embrincadas.
 Troca de papéis.
Suavização - palavras 
 Produzir com movimentos suaves:
amigo (suave) = _a_mi_go_
econômico (suave) = _e_co_nô_mi_co_
imagem (suave) = _i_ma_gem__
orelha (suave) = _o__re__lha__
único (suave) = _ú__ni__co__
Suavização + prosódia
Suavização + prosódia
Percepção - Sugerem mais tensão
 p / b/ f/ v/ m/  lábios;
 t/ d/ s/ z/ ch / j/ n/  região anterior da língua; 
 k/ g/ y/  região posterior da língua;
 m/ n / vogais nasalizadas  véu palatino;
 vogais/ consoantes vozeadas  pregas vocais.
reduzir tensão de todo trato vocal 
Merlo,S.
Suavização - fone alvo
Capacidade Articulatória e suavização dos contatos articulatórios: 
(Oliveira,2012)
“p, b, m” são emitidos com os movimentos de lábios com lábio 
fazer os movimentos labiais bem suaves:
pato (suave)_pa_to_
bola (suave)_bo_la_
mala (suave)_ma_la_
“t, d, n, l” são emitidos com a ponta da língua no céu da boca  movimento de 
língua o mais relaxado possível
tatu (suave) _ta_tu_
dedo (suave) _de_do_
ninho (suave) _ni_nho_
lata (suave) _la_ta_
Suavização frases curtas 
Suavização – duas palavras 
1. Falar o nome da figura
2. Fazer uma EXPRESSÃO com as duas figuras 
 Oliveira, 2012
Complementação de frases
 Eu gosto de comer _______ .
Oliveira, 2014
Fonoterapia – redução da velocidade da fala 
Redução da velocidade
PARA QUÊ ?
 diminuição da pressão do tempo;
 melhor coordenação pneumofônica; 
 permite articulação ampla;
 facilita o planejamento e a coordenação motora oral.
 Atenção para a fala não ficar monótona!
Crianças: analogias 
http://ilovegrachicarlytori.blogspot.com/2013/06/cachorrinho-fofo.html
http://ilovegrachicarlytori.blogspot.com/2013/06/cachorrinho-fofo.html
Taxa de elocução 
 Uma fala nem tão rápida nem devagar demais:
 Uma fala confortável!!!
Lentificação da fala
 Alongar vogais; 
 Marcação/identificação de tônica - _ja_ne_la_; 
 Prosódia;
 TERAPEUTA: Modelar
Lentificação/suavização/continuidade
 (suavizar) 
Eu vou viajar para São Francisco.
 (suavizar) 
Ontem, (suavizar) eu encontrei João
jogando futebol na praia, 
(suavizar) com seus amigos.
Troca de turno
 Ouvir o que o outro está falando
 Aguardar 2 segundos depois 1 segundo
Complexidade linguística
Transferência gradativa para a fala espontânea:
1.Orações curtas
2.Curtas descrições de figuras de ação; 
3.Falando sobre “cartoons”
4.Responder a perguntas simples;
5.Responder a perguntas mais complexas;
6.Relatar acontecimentos de sua vida diária;
7.Comentar uma notícia/ um fato.
Fonoterapia -
 Nomeação / Descrição / Comentário /discussão.
Controlando a velocidade, boa articulação, boa coordenação pneumofônica, 
inícios suaves, reinícios suaves;
Uma palavra
Descrição
http://belinfancia.blogspot.com/2012/06/criancas-brincando.html
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Comente a imagem 
Complexidade linguística
 Ler e comentar
Modificação da Gagueira – Van Riper
 Prática Negativa (gagueira voluntária);
 100% 50% 0% (mínima necessária); (Gregory, H.)
 Também com as palavras “difíceis” de cada um.
Prática negativa 
 100% 50% 0%
 Pé pato pijama
 Boi barato boticário
 Tia tudo telefonema
 Dá dedo diagnóstico
 Cão corre canibal
 Gol gato gorila
 Mão muito machucado
 Não nada novidade
Cancelamento
 Cancelamento ou Modificação pós-gagueira
 Fala -> gagueira -> para -> repete a palavra gaguejada de 
maneira suave, relaxada, contínua; Palavras fornecidas 
pelo T escolhidas segundo tipologia e fones;
 Elaborar frases a partir de figuras;
 Conversação.
Exemplo:
Cacacacamila/ Camila não veio.
Modificação da Gagueira – Van Riper 1972
 Pull-out = modificação durante a gagueira
 Propicia a percepção;
 Reduz a intensidade e duração da ruptura;
 Utiliza as estratégias de relaxamento da tensão muscular, suavização e 
fraseamento;
 Instrumentaliza Pct. para modificar as disfluências gagas no momento em 
que estão ocorrendo.
◦ Paciente sente/percebe a ruptura e continua falando 
de maneira mais suave e relaxada.
Exemplo: 
A aaa_ula vai começar. 
(Oliveira, C.)
Modificação da Gagueira – Van Riper
 Preparatory-set = modificação pré-ruptura
◦ Perceber/sentir a fala e atuar antes de ocorrer a ruptura ; utilizar as 
estratégias para falar mais fluente.
 Sentiu (percepção) que vai gaguejar  pausar  relaxar a 
musculatura  recordar o que treinou ensaiar mentalmente 
emitir a palavra com as mudanças necessárias .
(Oliveira, C. 2012)
Treinos  jogos de fala; leituras; conversaçãoExemplo:
(suavização) Caio _ foi_ viajar.
Lucas (pausa e suavização) vem_a_ma_nhã. 
Fonoterapia -
 Telefone;
 Dados pessoais;
 Saudações ;
 Contato visual;
 Atitudes comunicativas;
 Gestos apropriados para a comunicação.
Fonoterapia – transferência e manutenção 
Transferência e manutenção
PARA QUÊ?
Usar cada objetivo adquirido fora da clínica; 
hierarquia.
Participação da família/escola 
PARA QUÊ?
Aumentar a responsabilidade pelo processo 
terapêutico; 
Informar; discutir; aliviar.
Alta
 Quem determina?
 Quando?
 Gagueira persistente/crônica ?
 Atingiu platô de melhoras?
 Estabilização da fluência?
 Análise crítica do Terapeuta.
 Análise crítica do Paciente e família (crianças);
 Comunicador mais eficaz ?
 Redução ou eliminação de esforço (físico/mental);
 Decidido entre Paciente e Terapeuta (família);
 Gradual;
 Manutenção.
Alta – gagueira crônica/persistente
 FLUÊNCIA ESPONTÂNEA: quase nunca tem força ou tensão, 
mas pode ocorrer disfluências comuns.
 FLUÊNCIA CONTROLADA: velocidade, ritmo esforços 
modificados certo esforço para se monitorar. 
 GAGUEIRA ACEITÁVEL: apresenta disfluências notáveis mas 
não graves; alguns pacientes podem necessitar de 
monitoramento
 Meta: reduzir a gagueira, não esperar fluência total. 
Oliveira, C.
FONOTERAPIA - Adultos
DEFININDO OBJETIVOS
Estabelecer fluência através de estrutura 
hierárquica:
FALA SIMPLES FALAS COMPLEXAS
(sílabas, palavras, (sentenças a relatos)
pequenas frases)
OBJETIVO GERAL
a
n
e
lis
e
 j
u
n
q
u
e
ir
a
 b
o
h
n
e
n
1. Aumentar coordenação pneumofônica e articulatória. 
2. Aumentar a qualidade do planejamento motor.
3. Possibilitar contatos leves nos pontos de articulação (inicios 
suaves, transições suaves).
4. Reduzir velocidade e espera de turnos.
5. Melhorar o planejamento da linguagem.
6. Manutenção do contato visual.
O Q U Ê ?
a
n
e
lis
e
 j
u
n
q
u
e
ir
a
 b
o
h
n
e
n
DEFININDO OBJETIVOS
1. Aspectos respiratórios
PARA QUÊ?
Aumentar a manutenção do fluxo de ar e/ou da 
sonoridade; reduzir tensão e bloqueios.
2. Contatos articulatórios leves
PARA QUÊ?
Reduzir tensão articulatória; diferença entre 
sons longos e curtos.
AJB
DEFININDO OBJETIVOS
3. Redução da velocidade
PARA QUÊ ?
a) diminuir da pressão do tempo;
b) melhorar coordenação pneumo-fônica; 
c) permitir articulação ampla;
d) facilitar o planejamento e a 
coordenação motora oral.
AJB
DEFININDO OBJETIVOS
4. Proprioceptividade
PARA QUÊ ?
Identificação dos fatores que podem
interferir na fluência.
5. Melhorar a atitude frente ao ato de 
comunicar-se.
PARA QUÊ ?
A atitude positiva permite menos
apreensão e mais falas bem sucedidas.
AJB
6. Transferência e manutenção
PARA QUÊ?
Usar cada objetivo adquirido fora 
da clínica; hierarquia.
DEFININDO OBJETIVOS
PERCEPÇÃO DA TIPOLOGIA DAS DISFLUÊNCIAS
NÍVEIS DE COMPLEXIDADE LINGUÍSTICA 
Regras básicas:
1. Fala lentificada;
2. Articulação ampla;
3. Contato visual ao falar;
4. Fazer as tarefas por períodos curtos – várias vezes – por 
pouco tempo;
5. Evitar competição comunicativa; 
AJB
Terapia é um processo contínuo: de tarefas fáceis para tarefas 
complexas.
A. Fala automática
1. Contar de 1-10. 
2. Dizer os dias da semana, meses do ano.
B. Repetição de frase: iniciar com frases curtas e estimular a 
repetição sem esforço. Gradativamente, aumentar o número de 
palavras.
1. Estou com calor. 
2. Vejo um homem em um carro branco.
3. João e Fernanda foram à praia tomar sol e nadar no mar.
NÍVEIS DE COMPLEXIDADE LINGUÍSTICA
AJB
NÍVEIS DE COMPLEXIDADE LINGUÍSTICA
C. Descrição de Fotos:
• Mostrar ao paciente imagens que representem ações e solicitar que 
descreva o que acontece. 
D. Sequência fotográfica:
• Mostrar uma série de fotografias que narram uma história. 
• Recontagem – filmes, livros;
• Importante é que os inícios das frases sejam suaves e com movimentos 
encadeados.
• Contar e pedir para montar a sequência e repetir verbalmente o que fez.
• Cartoons.
• Revistas. 
NÍVEIS DE COMPLEXIDADE LINGUÍSTICA
E. Contar uma história relatando uma experiência pessoal:
• Pedir para o paciente falar sobre alguma experiência recente: férias, 
viagens, eventos, reuniões, etc. 
• Não fazer perguntas em excesso. Usar frases estimuladoras de relatos, 
tipos: me conta como foi a festa?; me conta tal coisa; eu gostei muito 
deste celular.
• Em geral a pessoa segue o modelo e algum diálogo se faz.
F. Contar uma história familiar
• Tema: paciente conta alguma coisa familiar ou conhecida, desde 
filmes/programas da TV, livros, etc.
AJB
Para adolescentes e adultos
• Ver notícias on line, jornais, revistas.
NÍVEIS DE COMPLEXIDADE LINGUÍSTICA
AJB
Transferência gradativa para a fala espontânea:
1. Orações curtas;
2. Curtas descrições de figuras de ação; 
3. Falando sobre “cartoons”;
4. Responder a perguntas simples;
5. Responder a perguntas mais complexas;
6. Relatar acontecimentos de sua vida diária;
7. Comentar uma notícia/um fato.
NÍVEIS DE COMPLEXIDADE LINGUÍSTICA
AJB
Tarefas motoras:
1. sugar com canudos finos;
2. mastigação de alimentos mais sólidos;
3. estalar a língua no ritmo;
4. estalar lábios no ritmo;
5. sobrearticulação;
6. cantar/falar/ler abrindo bem a boca – manter unidade de tempo.
NÍVEIS DE COMPLEXIDADE MOTORA
AJB
Terapia
Explicar a 
anatomia e 
fisiologia da fala 
Respiração: fluxo
aéreo suave e 
contínuo
Reduzir a taxa de 
elocução
Início da fonação
suave
Continuidade
suave
Modelar a 
fluência
Transferência da 
fluência para o 
cotidiano
Manutenção
da fluência
alcançada
Terapia
Motivação
Identificação
Desensibilização
Pull-out
Suspensão / 
cancelamento
Modificação Estabilização
Preparatory set
Terapia
Entendimento e contato com a 
gagueira
Redução dos sentimentos /emoções
negativas e eliminação das evitações
Uso da habilidade de modelar a fluência
e modificar a gagueira
Manutenção e transferência da 
fluência
83
Suavizações – palavras – oraçoes curtas 
 Inícios suaves :
 5 palavras sendo cada uma iniciada com uma vogal diferente: 
 _a_ju_da_
 _e_nor_me_
 _ím_par__
 _o_me__le__te__
 _úl__ti__mo
 5 orações simples com:
 Jacaré – Pantanal
 Livro – Osvaldo
 Cidade – Loja
 Filme – Ontem
 Viagem – Férias.
Pequenas descrições 
Comentário sobre a imagem
Leitura e pequeno comentário
Ler e comentar
Ler e comentar
Adolescentes e Adultos
- Conhecimento;
- Auto percepção;
- Atuação;
- Motivação;
- Envolvimento/comprometimento.
Prosódia
 Ana disse que não virá jantar hoje.
 Ana disse que não virá jantar hoje.
 Ana disse que não virá jantar hoje.
 Ana disse que não virá jantar hoje.
 Ana disse que não virá jantar hoje.
 Ana disse que não virá jantar hoje.
 Ana disse que não virá jantar hoje.
Adolescentes e Adultos
Fala rápida taxa de elocução aumentada;
 prejuízo a articulação e da inteligibilidade;
Metas :
 Reduzir a taxa de elocução verbal;
 Diminuir a pressão do tempo;
 Melhorar a inteligibilidade da fala;
 Trabalhar coordenação pneumofonoarticulatória;
 Buscar uma fala mais natural e uma comunicação mais efetiva.
http://www.fotolia.com/id/7672302
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Trabalhar:
 Telefone;
 Dados pessoais;
 Saudações ;
 Contato visual;
 Atitudes comunicativas;
 Gestos apropriados para a comunicação.
Dados pessoais: 
 Nome completo;
 Data de Nascimento;
 Endereço;
 Telefone fixo e celular;
 RG;
 CPF;
 Escolaridade/formação;
 Profissão;
 Nome dos pais / esposa/marido / filhos;
 Outros.
Saudações sociais 
 Bom dia!
 Boa Tarde!
 Boa Noite!
 Tudo bem ?
 Oi! Tudo bem ?
 Prazer em revê-lo!
 Olá! Como vai?
 Como vai?
 Por favor.
 Obrigada(o).
 Com licença, por favor.
 Um minutinho, por favor.
 Por favor, a conta.
 Não, obrigada/o.
 Desculpe-me.
 Perdão, foi sem querer.
 Porfavor, quanto custa esse vinho?
 Qual o seu nome ?
 Qual a sua profissão?
 Facilitar a redução dos sentimentos negativos em relação 
à fala;
Processo de alta 
 Quem determina ?
 Qual o momento ?
 - crianças 
 - adolescentes
 - adultos 
- Verificar suas percepções;
- Instruções/orientações;
- Modificações do ambiente;
- Reforços positivos;
- Abolir a “conspiração do silêncio”.
INTERRUPÇÃO / ALTA DA TERAPIA
Fluência: atualização contínua !
Obrigada! 
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Rua Urussuí, 71 conj 112 – Itaim Bibi – São Paulo s SP
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