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RESUMO DIREITO PENAL 2

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JOSUE
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ  Alcantara SG-RJ
DIREITO PENAL 2
 RESUMO DIREITO PENAL 2 
Concurso de Pessoas: art 29CP Cometimento das mesmas infração penal por duas ou mais pessoas. ( AUTOR, CO-AUTOR E PARTÍCIPE) 
 Crime monosubjetivo : EX Basta pensarmos em uma briga de bar, em que duas pessoas discutem, até o momento em que uma delas saca uma arma e, tomada pela ira, mata a outra.
· Requisitos para configuração do concurso de pessoas
- Pluralidade de agentes - art 29 CP (entendamos a adoção de comportamentos pelos diversos agentes, visando à produção de um resultado comum (identidade da infração penal)
- Relevância causal e jurídica das condutas praticadas; (A conduta deve ter eficiente causal, caso contrário será um irrelevante penal).
- Liame subjetivo entre os concorrentes; (Aquele que empresta a chave conhecendo o propósito do autor do furto e sabendo que o instrumento será usado na empreitada criminosa, produz a referida adesão, denominada liame subjetivo) 
ATENÇÃO: É desnecessário a prévia combinação mais deve o concorrente ter consciência, vontade de aderir o crime da convergência de vontade ART. 155 EX: deixa conscientemente de trancar um cofre existente na empresa, por saber da intenção de outro empregado em subtrair o seu conteúdo, com o que, mesmo sem a ciência do executor, facilita o delito. 
OBS: Não havendo vínculo subjetivo, inexiste concurso de pessoas.
 TEORIAS SOBRE O CONCURSO DE AGENTES
-1) Teoria monista/monística/unitária
Todos os concorrentes serão considerados,......, independente da distinção entre partícipes, autores e coautores; praticam condutas concorrendo para realização de um fato (fato único) por conseguinte haverá um crime e não vários crimes. A pena será aplicada na medida da culpabilidade 
2) Teoria Pluralista
- Vários agentes vários crimes. Cada um vai responder por uma infração penal, mas o resultado é igual. ( ADOTADO PELO CP ART 124 E ART 126)
3) TEORIA DUALISTA
- Um crime para cada autor
FORMAS DE PRATICAR O CRIME QUANTO AO SUJEITO
1) Teoria Unitária: Pela perspectiva unitária não há distinção entre autores ou partícipes. Assim, todos aqueles que contribuem, em uma mesma linha causal, para a ocorrência da infração, serão considerados seus autores. Por esse prisma, a pessoa que, agindo de forma consciente e voluntária, com liame subjetivo, empresta a arma para que outra pratique um homicídio, será autora desse mesmo homicídio.
2) Teoria subjetiva: A teoria subjetiva distingue autor de partícipe com base na vontade do agente: o autor é aquele que atua com animus auctori, ou seja, com vontade de autor (em apertada síntese, é a pessoa que deseja a infração penal em nome próprio, ainda que não a execute); já o partícipe é movido pelo animus socii, ou seja, atua em nome alheio, em nome de outrem. Um dos casos em que essa teoria foi aplicada, na Alemanha, se deu no julgamento de um espião russo, que, ao matar uma pessoa em solo germânico, o fez a mando de seus superiores. Entendeu-se que ele seria partícipe naquele crime, pois não desejava o crime para si, ao contrário, apenas obedecia a ordens.
3) Teoria formal-objetiva Autor é quem realiza a ação típica, executando o crime. Se a execução é dividida entre duas ou mais pessoas, ou seja, se cada pessoa exerce uma parcela dos atos executórios, há coautoria (mais de um autor em um mesmo crime).
4) Teoria do domínio do fato: O Autor é quem tem o domínio do fato. 
Partícipe: colabora de forma dolosa, mas não tem domínio do fato			Autor Imediato: Pratica o núcleo do tipo ( executa infração penal)			Autor Intelectual: Mentor 
5) AUTORIA MEDIATA Definição mais complexa do que a anterior, pois encerra várias possibilidades. A autoria mediata surge através do domínio da vontade alheia. Isso se dá quando o autor, por exemplo, induz uma pessoa ao erro (erro determinado por terceiro – art. 20, § 2º, do CP); quando conduz o executor à ação criminosa em situação de inexigibilidade de conduta diversa (art. 22, CP); ou quando se vale de inimputável para a prática criminosa. Em todos esses casos temos a figura do Hintermann (homem de trás), que domina a vontade do executor (o qual age, no mais das vezes, acobertado por uma causa de atipicidade – erro de tipo – ou de exculpação – inimputabilidade, por exemplo). A autoria mediata não é suficientemente explicada pela teoria formal-objetiva, que tende a posicionar a pessoa dominada na condição de instrumento de que se utiliza o autor mediato para a execução (realizada por ele, mas através de outrem) do crime. 
6) Autoria imediata: Consiste no domínio da ação (realização pessoal do fato). Autor é quem executa o crime, controlando, dessa forma, o acontecimento criminoso. É o que ocorre, em uma lesão corporal, com o executor que golpeia a vítima, ou, no furto, em relação a quem diretamente pratica a subtração, por exemplo.
7)

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