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UNIVERSIDADE VIRTUAL DE SÃO PAULO
LEONARDO THOMAZ DO NASCIMENTO
Atividade para avaliação semana 4 de POLÍTICAS EDUCACIONAIS E ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Porto Feliz
2018
	A educação no Brasil é um direito de todos, e foi na Constituição Federal de 1988 foi definido que nessa educação de todos, seria garantido o desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Segundo o site do dicionário Aurélio o significado de Todos: “Massa. Generalidade. Conjunto. Inteiro. Íntegro. Completo. A humanidade; toda a gente. de todo em todo:  completamente, inteiramente. O grande todo:  o Universo. Qualquer.”, sendo assim a Constituição Federal garantiu o direito à educação a qualquer pessoa seja jovem ou velho, branco ou preto, pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência, porém não foi o que de fato aconteceu. Historicamente a escola delimitou o acesso à educação, reproduzindo e legitimando políticas e práticas de ordem social, pois a educação era vista como um privilégio de um grupo.
	As leis que complementam a Constituição Federal são inúmeras, por isso cabe citar as mais importantes como por exemplo a Portaria do Ministério da Educação Nº 1.793 de 1994, que considerou “a necessidade de complementar os currículos de formação de docentes e outros profissionais que interagem com portadores de necessidades especiais;”, e que no Artigo 1º dessa portaria recomendou a inclusão da disciplina “ASPECTOS ÉTICO-POLITICOEDUCACIONAIS DA NORMALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS” para os cursos de Pedagogia, Psicologia e todas Licenciaturas. 
	 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com a Lei 9.394 de 1996 recomenda “que os sistemas de ensino devem assegurar aos estudantes currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades;”.
O Decreto nº 3.298 de 1999 dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino. No Parágrafo 2º “A educação especial caracteriza-se por constituir processo flexível, dinâmico e individualizado, oferecido principalmente nos níveis de ensino considerados obrigatórios.”
	O Decreto Nº 7.612 de 2011 institui o Plano Nacional Dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano Viver sem Limite, que no Artigo 3º estipula as diretrizes do plano, são importantes ao tema citar os itens: 
I - garantia de um sistema educacional inclusivo;
II - garantia de que os equipamentos públicos de educação sejam acessíveis para as pessoas com deficiência, inclusive por meio de transporte adequado, 
VIII - promoção do acesso, do desenvolvimento e da inovação em tecnologia assistiva. (BRASIL, 2011)
	Quando falamos de inclusão é imprescindível pensar nas dificuldades que a pessoa com deficiência irá enfrentar, por isso é importante adaptar infraestrutura e equipamentos de uso essencial e indispensável, chamados de Tecnologia Assistiva, para que ela possa se comunicar, escrever e se movimentar de forma autônoma, e com a tecnologia que evolui constantemente temos a cada dia novas formas “que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.”
	No Brasil o Comitê de Ajudas Técnicas, instituído pela Portaria nº 142 de 2006 define o conceito de tecnologia assistiva:
"Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social"(BRASIL, 2006)
	Quanto as leis que definem o uso de tecnologia podemos citar a LDB no Artigo 80 da Lei Nº 9.394 de 1996 menciona “O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.”. Foi criada com o objetivo de disponibilizar para os estados e municípios maior autonomia para tratar sobre a educação.
	O Decreto Nº 6.300 de 2007 dispõe sobre o ProInfo que promove o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas de educação básica, e tem a informática educativa como uma forma de estreitar a cultura escolar dos avanços que a sociedade vem usufruindo. São alguns dos objetivos do ProInfo:
I - promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas escolas de educação básica das redes públicas de ensino urbanas e rurais;
II - fomentar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias de informação e comunicação;
III - promover a capacitação dos agentes educacionais envolvidos nas ações do Programa;
IV - contribuir com a inclusão digital por meio da ampliação do acesso a computadores, da conexão à rede mundial de computadores e de outras tecnologias digitais, beneficiando a comunidade escolar e a população próxima às escolas; (Brasil, 2007)
	Em 2010 foi instituída a Lei Nº 12.249 onde foi criado o PROUCA, projeto que fundamentava em distribuir um computador por aluno, o projeto previa aquisição de computadores para uso educacional e que os alunos poderiam levar para casa e realizar atividades elaboradas pelos professores.
	O PNE aprovado pela Lei no 13.005, de 2014 determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos (2014/2024), em consonância com a estratégia 7.15 do Plano Nacional de Educação foi criado o Educação Conectada “para acelerar a incorporação de tecnologia e inovação nas escolas públicas brasileiras por meio de uma oferta balanceada de conexão à internet, conteúdos educacionais digitais e formação de professores.”
	As leis que definem a educação especial como modalidade em muitos dos seus textos visam atender as necessidades das pessoas por meios de conteúdos flexíveis, dinâmicos e que garantem aquisição de equipamentos acessíveis, tanto na questão estrutural e predial das escolas, também tecnologias assistivas, e a evolução tecnológica é um fator que consegue facilmente atender essas necessidades educacionais. As leis que definem o uso de tecnologia em muitos de seus textos visam implementar que a tecnologia seja mais acessível aos alunos e professores, através de aquisição de conteúdos com propostas tecnológicas inovadoras e úteis ao sistema de ensino, como computadores, tablets, infraestrutura de rede internet. Desta forma importante citar que computadores de uso pessoal possuem tecnologia acessível como por exemplo o Microsoft Windows Seven conta com Lupa, Narrador, Reconhecimento de Fala e Teclado Virtual. Celulares modernos possuem opções de Texto grande, vídeo-chamada, acesso à internet e acesso a mídias virtuais na rede de computadores. A internet é uma ampla biblioteca com acesso livre a conteúdo de textos, vídeos, música, fórum de debates, notícias e pesquisas. Sites como YouTube possui vasta gama de produção educacional e opção de Legenda Automática. 
	Todas essas tecnologias citadas contribuem para o acesso de deficientes, sem falar que essas inovações tecnológicas se encontram cada vez mais cedo nas mãos das crianças, e pode tornar as aulas ministradas pelos professores mais atrativas.
	Os recursos da tecnologia assistiva variam desde uma bengala a um sistema computadorizado. Além de possuir uma classificação, essa classificação foi escrita por José Tonolli e Rita Bersch em 1988 e atualizada em 2017. 
“A importância das classificações no âmbito da tecnologia assistiva se dá pela promoção da organização desta área de conhecimento e servirá ao estudo, pesquisa, desenvolvimento, promoção de políticas públicas, organização de serviços, catalogação e formação de banco de dados para identificação dos recursos mais apropriados ao atendimento de uma necessidadefuncional do usuário final.” (SARTORETTO;BERSCH,2014)
	As principais tecnologias assistivas são as de: auxílios para a vida diária, que consistem em materiais e produtos para auxiliar nas atividades rotineiras; comunicação aumentativa (suplementar) e alternativa (CAA), composto por recursos eletrônicos ou não, que auxiliam na comunicação das pessoas sem fala ou com limitações da mesma; recursos de acessibilidade ao computador, composto por equipamentos que auxiliam de forma alternativa o acesso ao computador; sistema de controle de ambiente, sistemas eletrônicos que permite pessoas com limitações moto-locomotoras controlar equipamentos de forma remota; projetos arquitetônicos para acessibilidade, são adaptações estruturais que permite que pessoas com deficiência se locomoverem com facilidade; órteses e próteses, colaboram através de membros artificiais; auxilio de mobilidade, consiste em qualquer equipamento ou veículo que melhore a mobilidade da pessoa, auxílios para cegos ou com visão subnormal, com equipamentos como lupas, lentes, Braile, síntese de voz entre outros; auxílios para surdos ou com déficit auditivo, inclui vários equipamentos para surdez. 
	Para fazer se cumprir a lei de que todas crianças devem estar matriculadas na escola e assim garantindo o direito à educação, uma escola e governos não podem esquecer de proporcionar as tecnologias e adaptações necessárias para que os alunos com deficiência possam ter acesso à escola de forma autônoma e que possa realizar suas atividades da mesma forma que outros alunos que não necessitam do uso de equipamentos assistivos. As leis que visam implementação de tecnologias devem atender a todos os alunos e por isso em sua elaboração devem garantir assistência para que todos alunos possam ter acesso, e devem acima de tudo facilitar o acesso dos alunos com deficiência nas escola e garantir o direito à educação. 
REFERÊNCIAS
Dicionário Aurélio. Disponível em <https://dicionariodoaurelio.com/todos>. Acesso em: 19 de set. de 2018
Portal MEC. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192> Acesso em: 19 de set. de 2018
Portal MEC. PORTARIA N.º 1.793, de dezembro de 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port1793.pdf>. Acesso em: 19 de set. de 2018
Gil, Marta. A legislação federal brasileira e a educação de alunos com deficiência. Diversa educação inclusiva na prática. Disponível em: <http://diversa.org.br/artigos/a-legislacao-federal-brasileira-e-a-educacao-de-alunos-com-deficiencia/>. Acesso em: 19 de set. de 2018
Portal MEC. LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf>. Acesso em: 19 de set. de 2018
Assistiva Tecnologia e Educação. O que é tecnologia assistiva. Disponível em: <http://www.assistiva.com.br/legisl.html>. Acesso em: 19 de set. de 2018
Portal Mec. Política Nacional de Inovação Educação Conectada. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=77481-perguntas-e-respostas-pdf&category_slug=novembro-2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 19 de set. de 2018
Portal Mec. Decreto nº 3.298, de 20 de Dezembro de 1999. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/decreto3298.pdf>. Acesso em: 19 de set. de 2018
BRASIL. Lei nº 12.249, de 11 de Junho de 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12249.htm>. Acesso em: 19 de set. de 2018
BRASIL. Decreto nº 6.300, de 12 de Dezembro de 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6300.htm>. Acesso em: 19 de set. de 2018
 BRASIL. Decreto nº 7.612, de 17 de Novembro de 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7612.htm>. Acesso em: 19 de set. de 2018
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete ProInfo (Programa Nacional de Informática na Educação). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/proinfo-programa-nacional-de-informatica-na-educacao/>. Acesso em: 19 de set. 2018.

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