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Disc.: DIREITO CIVIL V Acertos: 0,5 de 0,5 04/11/2020 (Finaliz.) 1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 No tocante ao bem de família está correto afirmar: Todas as alternativas estão corretas. Salvo disposição em contrário do ato de instituição, a administração do bem de família compete ao marido, resolvendo o juiz em caso de divergência. O terceiro poderá igualmente instituir bem de família por testamento ou doação, dependendo a eficácia do ato da aceitação expressa de ambos os cônjuges beneficiados ou da entidade familiar beneficiada. O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição. Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um quinto do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial Respondido em 04/11/2020 14:37:37 Compare com a sua resposta: Ao analisar os fatos narrados por Maria, apura-se que a relação sexual mantida com João fora no dia 31/12/2002 e que João Vitor nascera em 25/10/2013. A gestão do humano dura aproximadamente 9(nove) meses ou 40 (quarenta) semanas, portanto, como o lapso temporal entre a relação e o nascimento do menor é superior a 9(nove) meses ou 40(quarenta) semanas ou 300(trezentos) dias, o ajuizamento de qualquer ação de investigação de paternidade contra João é inviável. 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (OAB 2008.1) A respeito do bem de família, assinale a opção correta: Com a instituição do bem de família convencional, o prédio se torna inalienável e impenhorável, permanecendo isento de execuções por dívidas posteriores a essa instituição, salvo as relacionadas com tributos relativos ao prédio e as despesas de condomínio. Somente a pequena propriedade rural pode ser constituída como bem de família, e, ainda, restringindo-se a impenhorabilidade tão-somente à sede ou residência da família. O bem de família, oferecido em garantia hipotecária de determinado contrato, perde o privilégio da impenhorabilidade para a execução de outras dívidas, com exceção da garantia pela hipoteca do bem imóvel. Anulável e válido. Para que seja reconhecida a impenhorabilidade do bem de família, é necessária a prova de que o imóvel em que reside a família do devedor seja o único imóvel de propriedade do devedor e que necessariamente seja utilizado exclusivamente como a residência da família. Respondido em 04/11/2020 14:35:39 Compare com a sua resposta: Sugestão de gabarito: 1- Quais são os requisitos para constituição do bem de família convencional? A partir de que momento a constituição gera efeitos? O bem de família convencional, para ser constituído, exige: constituição por ato inter vivos (que exige escritura pública) ou causa mortis (em testamento), desde que esse bem não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da constituição (art. 1.711, CC); bem imóvel urbano ou rural desde que destinados a domicílio familiar, podendo abranger valores mobiliários cuja renda deverá ser aplicada na conservação do imóvel; registro no Registro de Imóveis. A constituição gera efeitos ex nunc e produz efeitos a partir de seu registro no Registro de Imóveis (art. 1.714, CC). 2- O imóvel situado na zona rural poderia ser constituído bem de família? Fundamente sua resposta. Sim, o imóvel poderia ser constituído bem de família, nos termos do art. 1.712, CC, desde que fosse destinado ao domicílio efetivo da família. 3- Os valores mobiliários instituídos bem de família por Caio, estando sob a guarda de instituição financeira, estão a salvo de qualquer liquidação que ocorra sobre essa entidade administradora? Justifique sua resposta. Sim, qualquer valor mobiliário constituído bem de família, estando sob guarda de instituição financeira estará a salvo de qualquer liquidação que incida sobre essa instituição conforme determina o art. 1.718, CC. No entanto, frise-se, estes valores mobiliários não estão isentos de penhoras relativas a dívidas do instituidor constituídas antes de sua transmutação em bem de família (Art. 1.715, CC). 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (2012/PC-RJ-adaptada) De acordo como Código Civil, na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime: da participação final nos aquestos. da comunhão universal separação obrigatória de bens da separação de bens. da comunhão parcial de bens. Respondido em 04/11/2020 14:35:58 Compare com a sua resposta: Já ultrapassado o prazo para anulação (art. 1560, III, CC) bem como não pode alegar erro essencial pois o casal praticou furtos quando noivos. 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (EXAME OAB/2016/XX Exame Unificado - ADAPTADA) - Joana e Alcindo, casados sob o regime da comunhão universal de bens, estavam a caminho de uma festa no litoral da Bahia, quando tiveram o carro atingido por um caminhão em alta velocidade. Quando a equipe de socorro chegou ao local, ambos os cônjuges estavam sem vida. Conforme laudo pericial realizado, não foi possível determinar se Joana morreu antes de Alcindo. Joana, que tinha vinte e cinco anos, deixou apenas um parente vivo, seu irmão Alfredo, enquanto Alcindo, que já tinha cinquenta e nove anos, deixou três familiares vivos, seus primos Guilherme e Jorge, e seu sobrinho, Anderson. Considerando que nenhum dos cônjuges elaborou testamento, assinale a afirmativa correta. Entre comorientes não há transmissão de patrimônio mas como Joana e Alcindo eram casados em regime de comunhão universal de bens o patrimônio total do casal será dividido em partes iguais e distribuído entre os herdeiros necessários de ambos, ou seja, Alfredo, Guilherme, Jorge e Anderson. Entre comorientes há transmissão de patrimônio e a herança de cada um dos falecidos será dividida entre os seus respectivos herdeiros, razão pela qual Alfredo herdará parcialmente os bens de Joana, enquanto Anderson herdará os bens de Alcindo, na sua totalidade. Diante da impossibilidade pericial de determinar qual dos cônjuges morreu primeiro, aplica-se o regime jurídico da comoriência, pelo que se presume, em razão da idade, que a morte de Alcindo tenha ocorrido primeiro. Entre comorientes não há transmissão de patrimônio e a herança de cada um dos falecidos será dividida entre os seus respectivos herdeiros, razão pela qual Alfredo herdará integralmente os bens de Joana, enquanto Anderson herdará os bens de Alcindo Tendo em vista a morte simultânea dos cônjuges, Alfredo receberá integralmente os bens de Joana, e a herança de Alcindo será dividida, em partes iguais, entre os seus herdeiros necessários, Guilherme, Jorge e Anderson Respondido em 04/11/2020 14:34:05 Compare com a sua resposta: Já ultrapassado o prazo para anulação (art. 1560, III, CC) bem como não pode alegar erro essencial pois o casal praticou furtos quando noivos. 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Carlos e Daniela estão divorciados desde 2013, estabelecendo guarda unilateral do filho do casal para Daniela. No dia de hoje, Carlos lhe procura informando que não consegue ter acesso a todas as informações a respeito do filho, nas mais diversas áreas, e que também gostaria de conviver mais com a criança, assim você, como advogado(a) pretende tornar a presente guarda na modalidade compartilhada. É correto afirmar que: Não há obrigação legal que determine a prestação de informações por parte dos estabelecimentos públicos ou privados de educação a qualquer um dos genitores. A guarda compartilhada pressupõe necessariamente a alternância do tempo de convívio com o filho, devendo ser consideradas as condições fáticas e os interesses dos filhos; Quando não houver acordo entre amãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda unilateral, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor. A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos. O juízo necessariamente deverá seguir a orientação da equipe interdisciplinar do TJ, cabendo à parte interessada ajuizar outra ação, de regulamentação de visita, para que seja definida a convivência familiar; Respondido em 04/11/2020 14:51:58 Compare com a sua resposta: A) Embora o art. 206, §2º, do Código Civil estabeleça que prescreve em 2 anos a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem, há no caso analisado uma causa impeditiva da prescrição, concernente à incapacidade absoluta dos menores, conforme dispõe o artigo 198, I, do Código Civil. B) O rito da constrição pessoal somente se admite em relação às três prestações anteriores ao ajuizamento da ação e as que se vencerem no curso do processo (Súmula 309 do Superior Tribunal de Justiça)
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