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Movimento de um Projétil – Relatório 7: Turma: PS8A Autoras: Júlia Teixeira Mendonça, Laura Xavier Data: 04/11/2020 Resultados: Para o calculo da tabela 1, foi necessário ajustar as coordenadas x e y obtidas pelo computador pelas suas variações de tal forma que o ponto inicial fosse coincidente à origem (0,0): Tabela 1: Valores X e Y ajustados e unidade corrigida no SI Com os dados ajustados, o Gráfico 1 foi gerado, o qual expressa a relação entre a posição horizontal “X” da esfera e sua respectiva altura “H” num instante de tempo “T” Gráfico 1: Obtido a partir dos valores da Tabela 1 no SciDavis Com os valores obtidos pelo gráfico acima é possível obter a velocidade 𝑣 inicial em função dos seguintes parâmetros: 𝑦(𝑡) = 𝑣 sin 𝜃 𝑡 + −⁄ 1 2 𝑔𝑡 (O sinal de 𝑔𝑡 varia de acordo com a posição do projétil durante o movimento realizado) Pode-se considerar a equação geral obtida pelo Gráfico 1: 𝑦 = 𝑎 + 𝑎 𝑥 + 𝑎 𝑥 e relaciona-la à função teórica 𝑦(𝑡) = 𝑣 sin 𝜃 𝑡 − 𝑔𝑡 sendo: 𝑎 = 0, 𝑎 = 𝑣 sin 𝜃 , 𝑎 = − 𝑔 Desse modo é fácil concluir que: 𝑎 𝑥 = − 1 2 𝑔𝑡 𝑥(𝑡) = 𝑣 cos 𝜃 𝑡 Substituindo: 𝑎 (v cos θ t) = − 1 2 𝑔𝑡 v = −𝑔 2. 𝑎 . cos θ O valor da Velocidade inicial depende do parâmetro cos θ, cosseno do ângulo teta inicial. Determinamos o ângulo teta então, a partir da relação: 𝑎 𝑥 = 𝑣 sin 𝜃 𝑡 𝑎 (v cos θ t) = 𝑣 sin 𝜃 𝑡 𝑎 = tg θ arctg (1,21) / θ = 50,4° Cálculo da incerteza: ∆𝜃 = 𝜃 ∆𝑎 (𝑎 ) ∆𝜃 = 50,4 0,01 (1,21) = 0,4 θ = (50,4 ± 0,4)° Cálculo de 𝑣 : v = −𝑔 2. 𝑎 . cos θ v = −9,78 2. (−6,1).0,406 v = 1,40𝑚/𝑠 Calculo da incerteza v : ∆𝑣 = 𝑣 ( 1 2 ∆𝑔 𝑔 ) + ( −1 2 ∆𝑎 𝑎 ) + (− ∆𝜃 𝜃 ) ∆𝑣 = 1,40 ( 1 2 ∗ 0,05 9,78 ) + ( −1 2 ∗ 0,01 1,21 ) + (− 0,4 50,4 ) ∆𝑣 = 0,013 v = (1,40 ± 0,01)𝑚/𝑠 Alcance do Projétil (ponto de contato com o chão): Eixo Y – Movimento Uniformemente Variado 0 = − 1 2 gt + v t + h 0 = − 1 2 gt + v sinθt + h Sendo a equação acima uma relação de segundo grau com T como parâmetro: 0 = − 1 2 * 9,78 ∗ t + 1,4 ∗ 0,77 ∗ t + 0,8 T1= -0,31 (tempo negativo não existe) T2 = 0,53 Incerteza de T: ∆𝑡 = 𝑡 ∗ ∆𝑣 𝑣 + ∆θ 𝜃 + −∆𝑔 𝑔 − 2 ∆𝑣 𝑣 + 2 ∆θ 𝜃 + 2 ∆𝑔 𝑔 + ∆ℎ ℎ + −∆𝑔 𝑔 ∆𝑡 = 0,53 ∗ 0,01 1,4 + 0,4 50,4 + −0,05 9,78 − 2 0,01 1,4 + 2 0,4 50,4 + 2 0,05 9,78 + 0,001 0,8 + −0,05 9,78 ∆𝑡 = 0,1 𝑡 = (0,53 ± 0,1)𝑠 Eixo X – Movimento Retilíneo Uniforme 𝑥 = 𝑥 + 𝑣 𝑡 ou ∆𝑥 = 𝑣 𝑡 Sendo ∆𝑥 a distância percorrida no eixo X, ∆𝑥 é o alcance A 𝐴 = 𝑣 cos 𝜃 𝑡 𝐴 = 1,4 ∗ 0,63 ∗ 0,53 = 0,47𝑚 Incerteza de A: ∆𝐴 = ∆𝑣0 𝑣0 2 + ∆θ 𝜃 2 + ∆t 𝑡 2 ∆𝐴 = 0,01 1,4 2 + 0,4 50,4 2 + 0,1 0,53 2 ∆𝐴 = 0,18 𝐴 = 0,47 ± 0,18𝑚 Discussão: Obtemos os seguintes resultados: θ = (50,4 ± 0,4)° O ângulo corresponde bem ao ângulo apresentado no enunciado, levando em conta apenas a pequena diferença da incerteza, devido ao uso de dados experimentais. v = (1,40 ± 0,01)𝑚/𝑠 Com o cálculo da velocidade inicial podemos garantir ao decorrer do relatório a junção dos movimentos distintos (MUV, MRV) ao longo dos eixos y e x respectivamente, ao posto que usamos as projeções da velocidade inicial calculada para achar o tempo e alcance. 𝑡 = (0,53 ± 0,1)𝑠 𝐴 = 0,47 ± 0,18𝑚 A diferença entre as curvas mostradas no vídeo proposto ao experimento demonstra o papel do ângulo, e mais diretamente seu cosseno, no alcance do projétil devido à formula: 𝐴 = 𝑣 cos 𝜃 𝑡 Sendo o ângulo de 45° o mais propício ao lançamento do projétil, devido ao seu cosseno ter valor máximo. Contribuições: O relatório foi realizado em dupla, sendo Julia Teixeira e Laura Xavier as respectivas partes. Júlia elaborou a parte teórica e resultados enquanto Laura realizou a plotagem do gráfico, ajuste da tabela e discussão.
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