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PORTFÓLIO IASMIN

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UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
GESTÃO PÚBLICA
IASMIN ALVES DE SOUZA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR 
SALVADOR
2020
IASMIN ALVES DE SOUZA 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR
Produção textual interdisciplinar apresentado ao curso de gestão pública da faculdade UNIME, a ser utilizado como requisito parcial para obtenção de aprovação.
SALVADOR
2020
SUMÁRIO 
EMPREENDEDORISMO…………………………………………………………. 4
GESTÃO DE PROJETOS………………………………………………………... 8
MODELOS DE GESTÃO……………………………………………………….... 11
HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE………………………………………….... 14
LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA………………………………….…. 17
REFERÊNCIAS……………………………………………………………………. 19
Empreendedorismo: 
O empreendedorismo é a capacidade de idealizar, coordenar e realizar um determinado serviço, negócio ou projeto. O empreendedor por sua vez é aquele que possui um negócio próprio, que tem iniciativa para ter novos negócios, realizar mudanças na empresa, identificar as oportunidades e transformá-las em uma atividade lucrativa.  
Há algumas modalidades de empreendedorismo, como por exemplo o empreendedorismo social que consiste basicamente em empreender praticando boas ações. O foco principal desse empreendedorismo é a criação de projetos, produtos e serviços que tem o objetivo a resolução ou a minimização de problemas considerados sociais, esses projetos não visa apenas os lucros mas também transformar as comunidades nas quais estão inseridas, diferente do empreendedorismo convencional que visa o lucro individual ou da empresa e por muitas vezes causam problemas sociais. 
Visar manter a responsabilidade, o lucro coletivo é uma das características marcantes do empreendedorismo social, assim como o impacto a longo prazo, já que as mudanças sociais demoram a ser manifestadas totalmente. 
Os focos do empreendedorismo social são principalmente as áreas de educação, alfabetização, moradia de baixo custo, oportunidades para deficientes, reciclagem, energias alternativas, saúde, nutrição comunitária, direitos humanos, serviços em gerais, entre outras áreas. 
Outra modalidade é o empreendedorismo verde, que possui ações empresariais que são inovadoras e propõe melhorias visando a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade da humanidade. Essa atividade surgiu por causa da necessidade das empresas se adaptarem às questões ambientais nas quais estão inseridas.
O que difere o empreendedorismo verde do convencional são basicamente os objetivos, enquanto o empreendedorismo convencional procura principalmente a maximização dos lucros, o empreendedorismo verde não basta inovar na idealização de produtos e ideais mas também devem estar de acordo com a defesa das causas ambientais, ou seja, inovar gerando economia dos recursos naturais e evitar danos ao planeta. 
O empreendedor disposto a encarar essa área deve estar preparado como qualquer outro empreendedor, dentre os quais podemos citar: inovação, criatividade e capacidade de enxergar lacunas a serem exploradas, mas ainda deve associar três características básicas fundamentais: economia, meio ambiente e fator social. Algumas de suas características são: o uso eficiente dos recursos, responsabilidade social, combate a escassez e reduzir as ameaças do meio ambiente, redução da emissão de gás carbônico e melhoria no bem-estar social.  
Muitas empresas atualmente adotam o empreendedorismo verde, como: a Eco Side, uma empresa de brindes publicitários que busca inovações ecológicas utilizando produtos recicláveis, fornecedores sustentáveis e que não utilizam a mão de obra indevida que possa prejudicar o meio ambiente. Florestando, utiliza produtos derivados da terra, como compostos orgânicos e sementes, como a bolota viva é algo bem prático, que não exige plantio, empresas e eventos com foco neste mercado costumam fazer encomendas do produto, repassando-o como brindes ecológico. A tiê ecológica, no setor de moda, a empresa utiliza, principalmente, materiais de procedência orgânica ou material reciclado, como: algodão orgânico e naturalmente colorido, malha de Pet, couro de peixe, fibra de bambu, cápsulas de café, jeans reciclado e fibra de pneu, entre outros.
Em todas áreas de mercado é possível implementar ações de sustentabilidade. Contudo, existem cinco principais nichos para o empreendedorismo verde: 
-Tecnologia verde:  técnicas que relacionam os padrões de consumo com práticas ecologicamente corretas;
-Metas globais: compreender e buscar soluções para os principais problemas da humanidade;
-Educação ambiental: debates e produção de conteúdo que estimulam a reflexão sócio-política que envolvem a preservação da natureza;
-Energia renovável: desenvolvimento e aprimoramento de fontes de energias ecologicamente corretas;
- Água potável e saneamento: estudo e desenvolvimento de ações que aperfeiçoam o sistema de saneamento básico e proteja as fontes de água potável.
Os empreendimentos iniciais são denominados de Startup, muitas pessoas atribuem o termo startup ao conceito de qualquer pequenas empresas em um período inicial, entretanto para especialistas o conceito de startup se dar por um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócio escalável e repetitivo que trabalham sob condições de extrema incerteza e com soluções a serem desenvolvidas. 
- A definição de startup envolve vários conceitos: 
Modelo de negócios é como uma startup gera seu valor, ou seja, como transforma o seu trabalho em lucro. Logo, o foco não é apenas no produto, mas também no seu valor, tendo isso em vista a criação de um modelo de negócio inovador tornou-se um dos maiores desafios para as startups. 
Repetível significa ter a capacidade de entregar o mesmo produto ou serviço em escala potencialmente ilimitada, sendo possível reproduzir o produto ou serviço de forma simplificada. 
Escalável significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios, ou seja, crescer à baixo custo.
Ter um cenário de incerteza significa que não há garantia de que as ideias e projetos da empresa darão certos, é muito comum as startups mudarem seus conceitos, produtos, serviços e públicos-alvo até encontrarem o seu modelo de negócio.  
No empreendedorismo os colaboradores são essenciais para o funcionamento das organizações, nesse contexto o intraempreendedoríssimo surge como uma estratégia que pode engajar e fortalecer ainda mais as empresas, já que o intraempreendedoríssimo serve como um canal direto para os colaboradores. Essa modalidade mais explorada atualmente consiste na prática onde os funcionários passam a atuar como se fossem donos do negócio. 
Essa prática é bastante positiva para um negócio, isso porque ao estimular os funcionários a cuidar do negócio como se fosse deles, o ambiente corporativo, dentre diversas características de trabalho melhoram de forma automática. O zelo e o cuidado que o funcionário passa a ter com o negócio é transmitido através de proatividade, inovação, criatividade, cooperação e organização.
Como estimular o intraempreendedoríssimo nas empresas: 
Demonstrar interesses nas opiniões (todas elas), muitos profissionais podem descobrir seu potencial para o intraempreendedoríssimo ao sentir que há abertura ou demanda para sua ideia, o gesto deve mostra-se nas opiniões dos seus colaboradores 
Garantir o reconhecimento, ao aproveitar-se de uma ideia ou resultado dos esforços de um empreendedor corporativo deve ser feito o reconhecimento a dedicação do mesmo.
Implantação de programas de ideia: Implantar um programa de ideias e definir um canal de comunicação é uma excelente forma de aproveitar o potencial de melhoria advindo das ideias dos empreendedores corporativos da sua organização e também estimular este comportamento intraempreendedor nos demais colaboradores.
Gestão de projetos:
Com os avanços tecnológicos acontecendo foi ampliada a capacidade de trocar informações, a eficiência da gestão de comunicação no ambiente do projeto se tornou essencial para que os objetivos sejam alcançados.  Cada vez mais dentro dasempresas, a comunicação deve vista como uma estratégia de crescimento. A intensidade do fluxo de informações que existe atualmente exige agilidade e eficiência na comunicação, que se tornou um dos fatores primordiais para o sucesso de um projeto. 
	Uma estratégia de comunicação deve ser adotada nas fases de planejamento do projeto, os métodos de comunicação podem ser de dois tipos: passivos ou ativos. Os métodos passivos são aqueles em que os destinatários podem adotar em seu próprio tempo, como por exemplo: e-mail, websites, boletim informativo do projeto (baseado em papel, etc), podcast, entre outros. 
	Já os métodos ativos são aqueles usados para comunicar de forma rápida, instantânea, como por exemplo: Conferência por telefone, videoconferência, reuniões presenciais face-to-face, entre outros. Ambas devem ser consideradas como parte da estratégia geral de comunicação do gerenciamento de projetos. 
É particularmente importante que as equipes interdepartamentais.
Uma melhor compreensão dos modelos fornece um ponto de partida para os gerentes reformularem os projetos de construção e toda a indústria. Modelos definidos explicitamente fornecem uma base para práticas consistentes de gerenciamento e desenvolvimento dos processos.
 A comunicação é a chave de qualquer negócio. Para abrirmos uma startup, precisamos basicamente, conhecer sobre algum assunto e então desenvolvermos um trabalho específico voltado para a implantação desse projeto, precisaremos de uma ideia, um time, e muitas vezes de recursos.
Todavia, esses recursos devem ser bem utilizados para haver uma efetividade, e consequentemente, a comunicação é essencial para esse processo.   É preciso observar que a comunicação deve ser formalizada por meio de um canal específico.
Os fundamentos teóricos para o gerenciamento de projetos são baseados em metodologias que abrangem as melhores práticas e recomendações que tem como base experiências de projetos anteriores. O método mais aplicado é o corpo de gerenciamento de projetos fornecidos pela organização norte-americana Project Management Institute (PMI).
Que contém os seguintes processos: 
- Identificação das partes interessadas: todos os stakeholders (pessoas, grupos, empresas ou organizações) que tenham um nível de relacionamento com o projeto;
-Planejar as comunicações: determinar a necessidade de comunicação das partes envolvidas, para quem e quais informações devem ser distribuídas e quais os meios serão utilizados;
-Distribuir as informações: colocar as informações necessárias à disposição dos stakeholders;
- Gerenciar expectativas das partes interessadas: administração das comunicações e as interações do projeto com os grupos e entre os grupos e solucionar os problemas, caso ocorram;  
- Reportar o desempenho: coletar e distribuir informações sobre o desempenho do projeto, incluindo relatórios U3 - Gerenciamento de qualidade, recursos humanos e comunicação em projetos 191 de andamento, medições desse progresso e previsões sobre o mesmo.  
No trabalho de um gerente de projeto é essencial a comunicação com a equipe do projeto, o cliente e o gerenciamento executivo. Sem essas comunicações, as informações vitais não poderão ser trocadas de forma efetiva. A falta de comunicação pode retardar ou proibir a execução ou conclusão de tarefas agendadas. O sucesso de um projeto aumenta evitando problemas de comunicação. 
Um dos desenvolvimentos mais produtivos que a gestão de projeto obteve, foi a nomeação de uma pessoa que seja responsável por gerenciar o projeto, ou seja, o gerente de projeto, pois a organização passa a ter grandes chances de sucesso em seus empreendimentos. O gerente de projeto é o responsável principal pelo andamento do projeto, é quem define metas, orçamento, prazo, além de montar uma equipe para que possam juntos adotar a melhor metodologia para o desenvolvimento do projeto.
Atualmente no mercado, o perfil que é exigido para um gerente de projeto é de um profissional que tenha visão sistêmica, ser organizado, ter bom relacionamento interpessoal, ser proativo, saber aplicar a liderança certa para cada ocasião, ter vivência em gerenciamento de projetos, domínio de técnicas e ferramentas de gerenciamento. 
O sucesso e o fracasso de um projeto estão na responsabilidade do gerente, pois é ele quem define a metodologia utilizada para o desenvolvimento do projeto como PMI e outros, define o escopo, constrói o cronograma e orçamento juntamente com sua equipe. 
Ao iniciar um projeto, fica a cargo do gerente: 
-A identificação, a documentação, o gerenciamento e a resolução das Incidências problemáticas;
-O gerenciamento do cronograma para assegurar-se que o trabalho foi atribuído aos membros da equipe e que o mesmo será entregue dentro do orçamento e do prazo acordado;
-Definir: o objetivo geral do projeto, objetivos individuais, cronograma de atividades, responsabilidades e recursos;
-Divulgar as informações para as partes interessadas, é preciso contar com um processo de comunicação que seja aberto e o mais transparente possível. 
No entanto, algumas atividades são repassadas pelo gerente à sua equipe, que terá que certificar que o cronograma realmente está sendo seguido conforme o planejado, sendo que de qualquer maneira, o andamento do projeto é de extrema responsabilidade do gerente.
Modelos de gestão:
A estrutura orgânica, é a forma como uma organização está dividida e hierarquizada. Ela define como é feita a gestão das suas atividades e a comunicação entre seus setores, visando atingir seus objetivos estratégicos.
Corresponde basicamente a uma empresa que adotou um modelo de gestão focado no ser humano. Empresas que adotam esta organização orgânica precisam ter um sistema descentralizado de decisões, ou seja, a tomada de decisão não é apenas do líder, todos podem opinar, bem como uma hierarquia flexível. Esta abordagem mais moderna faz com que a empresa seja mais flexível e adaptável às constantes mudanças do mercado e da sociedade.
A filosofia da estrutura orgânica (O2) é composta por sete princípios básicos: 
-Funcionamento - Empresas possuem vida própria, funcionam como um organismo vivo, complexo e adaptável, e não como mecanismo inanimado, linear e matemático que pode ser engenhado; 
-Propósito - Empresas existem para servir a humanidade, e não para atender os objetivos financeiros do seu dono ou acionista;
-Estrutura - Empresas são formadas por conjunto de times ou pessoas que possuem a mesma importância, e não por hierarquias de poder em que uns são mais importantes que outros; 
-Pessoas - Pessoas nas empresas são “seres humanos” que devem ser tratados como tal, e não “recursos humanos” possíveis de serem geridos por superiores;
-Motivação - A motivação das pessoas é interna e se manifesta desde que exista autonomia e um processo nobre e não externa e oriunda de incentivos, pressões ou ameaças que venham de cima;
-Crescimento - O crescimento das empresas deve ser natural, fruto do encantamento gerado aos clientes, e não planejados com bases em metas financeiras; 
-Liderança - Liderar é ser reconhecido pelas pessoas como referência devido a paixão pela atividade e pelo processo de servir, e não simplesmente se utilizar de uma autoridade delegada por um superior para gerar os resultados que ele deseja.
Para empresas que lidam com grandes produções e com prazos bem definidos, o modelo de gestão mecanicista pode ser o mais indicado. Empresas que trabalham com produções em série são alguns bons exemplos de empresas que podem adotar a organização mecanicista para ter uma gestão eficiente, segura e compatível com seu negócio.
As empresas que adotam a estrutura orgânica têm características próprias, são elas: 
-Descentralização da autoridade: Uma das maiores características, onde o gestor não é mais o único a tomar decisões, os demais contribuem com informações, e ideias no processo de decisão;
-Livre fluxo de informação: O gerente fornece informação aos demais da mesma forma que os mesmos oferecem informações ao gerente sobre a realização e o problema no trabalho. Essemodelo de comunicação bidirecional ajuda a resolver problemas e, com isso, melhora o desempenho de todos os funcionários;
-Trabalho em equipe: As tarefas são divididas entre diferentes grupos com base nas atribuições de cada um, onde existem vários profissionais com habilidades diferentes dentro desse grupo, e, então eles trabalham juntos a fim de atingir um objetivo comum;
-Colaboradores mais independentes: No modelo mecanicista, o gestor tem amplo controle sobre as ações dos funcionários. Já na abordagem orgânica, eles são mais independentes para fazer o seu trabalho e tomar decisões. Não é necessário manter uma supervisão próxima, o líder deve apenas dar as instruções e orientações para que o trabalho seja realizado. Isso faz com que os profissionais: se desenvolvam e se tornem cada vez mais capacitados, o que é ótimo para toda a empresa.
É importante salientar que esta não é uma decisão a ser tomada de maneira rápida. Tampouco a implementação desta organização é algo a ser feito de maneira ágil. Este é um processo que requer estudos, análises e diálogos. Portanto, é importante que as pessoas envolvidas neste processo de implementação tenham cuidado, cautela e paciência para que a organização (seja a mecânica ou orgânica) tenha sua implementação feita com sucesso. 
Existem inúmeros benefícios em montar uma estrutura empresarial embasado na sustentabilidade socioambiental de modo que o meio ambiente que vivemos é bastante importante para a manutenção da nossa saúde. Assim, se pode observar a importância de implantar políticas sustentáveis em uma empresa.
Homem, cultura e sociedade:
O ambiente natural, desde que o ser humano descobriu habilidades e desenvolveu instrumentos, tem sido alvo de contínuos ataques. Ao longo do tempo, a realidade emergencial para a preservação do meio ambiente teve a obrigação de expor ao homem que os recursos naturais não eram inesgotáveis. Porém, essa verdade persiste em ser ignorada pela economia capitalista, que ainda utiliza apenas sua estratégia de adicionar riqueza aos países desenvolvidos.
A exploração dos recursos naturais foi intensificada na Revolução Industrial, que ocorreu em meados do século XVIII e provocou mudanças marcantes nos meios de produção até então conhecidos, afetando diretamente os modelos econômicos e sociais de sobrevivência humana.
 Esse fenômeno promoveu o maior crescimento econômico e possibilitou uma maior geração de riqueza, que por sua vez teria prosperidade e melhores condições de vida. A revolução também desencadeou processos que afetam o meio ambiente, como: o consumo dos recursos naturais, que são utilizados como matéria-prima para a fabricação de diversos produtos e o lançamento de poluentes na natureza. 
Até o final do século XIX, a demanda por matérias-primas e energia, assim como o nível de geração de resíduos resultante das atividades econômicas produtivas em todo o mundo, não era capaz de comprometer a dinâmica dos ambientes naturais. No entanto, o modelo de desenvolvimento econômico originado no século XX se tornou incapaz de conciliar as necessidades e exigências (consumistas) que lhe são intrínsecas, com a preservação das condições básicas que proporcionasse a garantia da qualidade de vida das sociedades. 
As atividades econômicas produtoras de bens ou serviços têm se apresentado como as grandes geradoras de poluição, inclusive pelo lançamento de resíduos no meio ambiente, ampliando a degeneração dos recursos naturais. Para muitos governantes o crescimento econômico costuma ser como uma alternativa contra a má distribuição de renda e a desigualdade social, confiando numa aliança do desenvolvimento social com o progresso econômico.  
Tal assertiva não se reveste de toda verdade, pois o progresso econômico também gera desigualdades sendo, até certo ponto, superior à verificada em épocas passadas, tal como a maior concentração de riquezas em poder de poucos, valorizando-se o ter em desfavor do ser. 
O desequilíbrio dá-se, tanto na área econômica, quanto na área social, sendo que poucos realmente usufruem dos benefícios produzidos por esse modelo capitalista de acumulação – alimentação regular, acesso a transporte, à moradia -, enquanto grande parte dos indivíduos ainda se encontra excluída dos melhoramentos proporcionados pelo desenvolvimento
Essa busca de progresso econômico, muitas vezes a qualquer custo, gera um aceleramento na exploração dos recursos ambientais, dentre outros fatores, pelo aumento do ritmo de produção propiciado pelo aprimoramento de novos sistemas produtivos e pelo chamado ‘consumismo’.  
O consumo, desde muito tempo, não se restringe àquilo que é essencial à sobrevivência; consome-se muito de tudo e, com isso, eleva-se consideravelmente a demanda por produtos que apenas servem para satisfazer os anseios e caprichos humanos, mas que, no essencial, não representam respostas às necessidades de sobrevivência ou do efetivo desenvolvimento. 
À medida que a demanda por esses novos produtos aumenta, maior tem sido a necessidade de encontrar matéria-prima para a sua produção e maior também a extração desses recursos da natureza, acarretando, por consequência, maior degradação. 
Para evitar ou, ao menos, amenizar tal processo predatório, é imperioso que se identifique o que é necessário para proporcionar uma boa qualidade de vida às pessoas, sem, com isso, comprometer a sobrevivência e os recursos das gerações futuras. Fazendo isso, reduz-se, não só a degradação ambiental, mas contribui-se para a construção de uma sociedade mais preocupada com as questões ecológicas, com a promoção da sustentabilidade dos recursos extraídos. 
Para alterarmos nossos comportamentos para estabelecer um estilo de vida menos prejudicial ao meio ambiente, será necessário implicar mudanças como:
-Redução do consumismo;
-Práticas de separação de lixo e reciclagem;
-Diminuição no consumo de carne;
-Práticas agropecuárias mais conscientes.
A própria sociedade está movimentando-se, ciente das suas responsabilidades e da necessidade de mudar alguns princípios e valores, direcionando-se na busca de soluções para amenizar os efeitos maléficos causados pela ação do homem sobre o meio natural. A educação ambiental é capaz de formar a consciência ambiental, de fazer com que cada indivíduo assuma, para si, a responsabilidade de praticar ações que garantam um desenvolvimento sustentável. 
Considera-se que é por meio da educação ambiental que o povo toma ciência da sua importância no processo de defesa do ecossistema e também agrega conhecimentos para poder questionar assuntos a ele relacionados, discutindo técnicas e medidas a serem adotadas para conservar os recursos ainda existentes, além de traçar perspectivas desenvolvimentistas observando essa linha. 
Legislação Social e Trabalhista:
O trabalho intermitente é um modelo de contrato em que o colaborador é convocado a realizar suas atividades de maneira eventual, com intervalos de inatividade, que é bastante conhecido como “bico”. A vantagem para as empresas que adotam esse sistema, é a possibilidade de remunerar os contratados apenas durante o período de atuação
Antes da reforma nas leis trabalhistas da CLT (Lei nº 13.467/2017), não havia qualquer regulamentação para esse tipo de contratação — que, segundo aos favoráveis à reforma, é fundamental para atender à lógica de novas demandas.
Antes da criação dessa modalidade, a lei exigia uma carga horária de, no mínimo 30 horas semanais. A partir da nova regulamentação, não há um limite mínimo de horas que devem ser cumpridas — permitindo ao contratado, trabalhar por duas ou quatro horas semanais. A única regra que se manteve, é sobre o limite máximo de 44 horas semanais (220 horas mensais), que deve ser respeitado.
O contrato é redigido de modo que todas as informações estejam claras, inclusive sobre os valores da hora trabalhada pelo colaborador, está não podendo ser menor que os aplicados aos demais funcionários da organização — sejam eles trabalhadores intermitentes ou não — e nem inferior ao valorda hora de trabalho do salário mínimo. Outra imposição é que o valor da remuneração não pode ser variável de acordo com o serviço prestado, devendo se manter o mesmo independentemente da tarefa.
Quanto aos benefícios previstos na nova regulamentação, estão o direito a recebimento de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) — que deverá ser depositado na conta do beneficiário na Caixa Econômica Federal, do mesmo modo que acontece no regime convencional de contratação — e Previdência Social.
Outro direito que o contratado intermitente tem é o mês de férias após o período de 12 meses de contrato. Durante esse tempo, o subordinado não poderá ser convocado pela empresa contratante por um período de 30 dias, pois ao fim de cada ciclo, o trabalhador já recebe o valor correspondente a essas férias.
É importante lembrar que, enquanto o colaborador não estiver prestando serviço para a empresa contratante, ele não receberá remuneração, porém, estará livre para prestar serviços para outras companhias.
O objetivo do trabalho intermitente é para que ocorra uma formalização do trabalho que é conhecido como “bico”. Acionando o empregado apenas quando houver efetivamente a necessidade dos seus serviços, que poderá ocorrer em horas, dias ou meses, sendo esses alternados.
Esse trabalho traz vantagens não só para as empresas mas também para os trabalhadores que prestam esses serviços, visto que ele poderá programar sua vida, fazendo no horário que desejar, e mais, executar mais de uma função, porque muitas vezes a pessoa é capacitada para mais de uma área e isso vai abrir um leque de oportunidades. Já para as empresas também existe a vantagem, principalmente no que diz respeito a otimização das horas contratadas, já que poderá contar com profissional para os dias e horários nos quais existe a demanda.
Referências: 
BUENOS, Jeferson. Empreendedorismo social: propósitos em equilíbrio com os negócios. SEBRAE, 2017. Disponível em: <https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedorismo-social/. > Acesso em: 15/04/2020
Investidor. O que é startup? como funciona? quais tipos existem? Disponível em: <https://investorcp.com/investimento-coletivo/o-que-e-startup/>. Acesso em: 15/04/2020
MARQUES, Nathalia. As principais características do empreendedorismo social. Abertura simples, 2019. Disponível em: <https://aberturasimples.com.br/caracteristicas-do-empreendedorismo-social/>. Acesso em: 15/04/2020
OLIVEIRA, Cristiana; DUARTE, Hevaldo. Comunicação na Gestão de Projetos. Techoje. Disponível em: <http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/735>. Acesso em: 20/04/2020
PIFER, Renata. Empreendedorismo ambiental, o que é? CETEC Ambiental, 2017. Disponível em: <http://www.cetecambiental.eco.br/empreendedorismo-ambiental-o-que-e/>. Acesso em: 15/04/2020
SAYURI, Luciana. Intraempreendedoríssimo: como e por quê incentivar entre os colaboradores. SEBRAE, 2018. Disponível em: <https://blog.sebrae-sc.com.br/intraempreendedoríssimo/>. Acesso em: 15/04/2020
Sebrae. Organização orgânica: um novo paradigma de administração. Disponível me: <https://respostas.sebrae.com.br/organizacoes-organicas-um-novo-paradigma-de-administracao/>. Acesso em: 29/04/2020
THOMAS, Maria. Como o papel dos gerentes de projeto muda em diferentes campos. Luz, 2019. Disponível em: <https://blog.luz.vc/como-fazer/o-papel-do-gerente-de-projetos/>. Acesso em: 20/04/2020
LIMA, Gilberto. O capitalismo e seus impactos ambientais. Opera Mundi, 2010. Disponível em: <https://operamundi.uol.com.br/opiniao/16777/o-capitalismo-e-seus-impactos-ambientais>. Acesso em 02/05/2020
BASTOS, Alexandre. O que é o trabalho intermitente na reforma trabalhista? Jus Brasil, 2018. Disponível em: <https://xande.jusbrasil.com.br/artigos/533967858/o-que-e-o-trabalho-intermitente-na-reforma-trabalhista>. Acesso em: 02/05/2020

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