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ATIVIDADE REFLEXIVA 1 PRATICA DE ENSINO NA ED INFANTIL BRUNA CARLA

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Nome Completo: Bruna Carla Rafaela da Silva Souza
	RGM: 22174753
	Instituição: Universidade de Franca – UNIFRAN
	Data: 10/10/2020
	Curso: Pedagogia 
	Disciplina: PRÁTICA DE ENSINO EM EDUCACAO INFANTIL
		
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A IDENTIDADE DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL. 
Introdução.
A prática de ensino é um componente curricular, uma disciplina obrigatória dos cursos relacionados à formação de professes, especificadamente, pedagogia.
Ela tem o propósito de trazer o conhecimento teórico e prático e, experiências normativas que contribuirão para pratica da realidade escolar. Dessa forma, aliada ao estágio curricular, somados, proporcionam ao aluno a relação entre a teoria e a prática, onde as questões discutidas em sala de aula podem contribuir para as experiências formativas no estágio, dentro da realidade escolar e, igualmente, as experiências vivenciadas no estágio, podem ser levadas à sala de aula e serem debatidas na disciplina de prática de ensino. Uma complementa a outra. 
Focando na Educação Infantil, sabemos que é a primeira etapa da educação básica, e que é de suma importância no processo formativo da criança. Com isso, temos consequentemente o reconhecimento e a valorização do profissional da educação infantil que, até um tempo atrás, não tinham esse reconhecimento profissional, eram denominados babá, berçaristas, pajem, auxiliar, etc. Hoje, pela LDB, esse profissional é reconhecido como professor.
Dessa forma, é necessário que esse profissional tenha uma formação (magistério ou curso superior em pedagogia), para que possa trabalhar nas creches e pré-escolas, com crianças de 0 a 5 anos. 
Desenvolvimento.
Considerando que a Educação Infantil tem suas especificidades (ex.: desenvolvimento, afetividade, indissociabilidade do cuidar e educar, o papel do brincar, etc.), necessário se faz que, esse profissional (professor), tenha um perfil para atuação na prática docente. 
O estágio vem com esse papel (ajudar na identificação desse perfil), além de oportunizar que a teoria seja posta em pratica e proporcionar que o aluno tenha acesso à realidade escolar, o estágio auxilia na construção/ aprimoramento da identidade do professor. Mas, qual seria essa identidade?
Bom, muitas vezes, ao indagarmos alguém sobre o porquê de optar por ser pedagogo, temos como resposta: “ah, eu gosto muito de criança”. Gostar de criança não é o suficiente. Esse profissional precisa ter competências e habilidades, no que diz respeito ao desenvolvimento infantil, como por exemplo, reconhecer e conhecer sobre o desenvolvimento da criança, como ela se relaciona com o mundo físico e social em que está inserida e que reconheça a importância do brincar, no desenvolvimento infantil, para que possa garantir a essa criança, uma Educação Infantil de qualidade.
O referencial curricular nacional de educação infantil, preza que, o profissional de educação infantil seja POLIVALENTE, ou seja, que precisa de conhecimentos específicos para atender as demandas da educação infantil. 
Resumindo: O profissional de educação infantil precisa ter uma formação adequada, um perfil, conhecimentos teóricos e práticos mas, sobretudo, precisa ter uma visão clara da criança com quem ele trabalha. 
Hoje, a criança ocupa um papel diferente de outros momentos da história (como na idade média, por exemplo, onde ela não tinha infância, era negligenciada, não era reconhecida como sujeito, era vista como um adulto em miniatura), ela é reconhecida como sujeito social, de direitos e, dentre esses direitos, uma educação de qualidade.
Então, a partir do momento que o professor tem essa visão de criança, sua pratica profissional será voltada para uma determinada forma de lidar com essa criança, promovendo autonomia e dando-a a condição de sujeito, protagonista, pois, ao ser considerada incapaz, indefesa, o profissional terá sua pratica direcionada de forma a não proporcionar a essa criança autonomia necessária para que ela realmente se desenvolva, construa conhecimentos e desenvolva o seu processo de aprendizagem.
Com a atual LDB e todos os documentos legais promulgados pelo MEC e, principalmente as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação infantil de 2009, o cuidar e o educar são considerados ações indissociáveis e necessárias para o trabalho pedagógico.
A partir disso, rompe-se a dicotomia de que cuidar corresponde apenas às crianças pequenas e o educar às maiores. O cuidado e a educação devem passar por toda a pratica docente, exemplo: ao dar comida para a criança; a princípio, a ideia que nos traz é de cuidado, entretanto, não há só o cuidar nesse ato, além do cuidar, o profissional está educando. Quando? Ao interagir com a criança. Ao conversar com ela, o desenvolvimento da linguagem dessa criança é favorecido, ao pedir para abrir a boca, contribuirá na identificação corporal, ao fazer gesto com a colher (imitando um aviãozinho) ajudará na associação de objetos, etc. Ao cuidar, o professor educa e, ao educar ele cuida, dessa forma, é indiscutível que os dois verbos (cuidar e educar), são indissociáveis e necessários para a pratica docente na educação infantil.
Conclusão.
A pratica docente deve ser compreendida como a criação de um saber fazer, não cópia de modelos estabelecidos. Por isso, exige-se do professor conhecimentos e habilidades especificas ao campo de atuação, o que torna do estágio, um momento propício para a pratica desses, pois um de seus objetivos é promover a experiência de colocar em pratica, conteúdos acadêmicos, além de atuar como um complemento na formação dos estudantes e prepara-los para a vida profissional. O estágio agrega valores tanto profissional, quanto organizacional. 
Dessa forma, a disciplina tem o papel de garantir que o aluno tenha capacidade de fazer uma leitura da realidade escolar (vivenciada no estágio), interpreta-la e, a partir dos conhecimentos teóricos e, juntamente com os saberes de outras disciplinas, construir a sua identidade, por meio de um exercício constante de ação e reflexão do agir profissional.
 	
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC/SEF/COEDI, 1998. v. 1. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/ar-quivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. Acesso em: 08 de outubro.2020.
CAMPOS, L. M. Lunardi. O saber da experiência docente na formação inicial de professores: o estágio na Sala 14. 1998. Tese (Doutorado em Educação) -Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília, 1998.
FREIRE, Paulo. Prática docente: primeira reflexão. In: Pedagogia da Autonomia. 45º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. p.23-46.
MATERIAL TEÓRICO. Prática Docente na Educação Infantil. Unidade I, p.10.
OLIVEIRA, Z. (Org.). O Trabalho do professor na educação infantil. São Paulo: Biruta, 2012.	
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo/BRA: Cortez, 2008.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

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