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PAPER ESTAGIO I EDUCAÇÃO INFANTIL

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3
ESTÁGIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL
Autoras
Andréa Rubel
Thaís Gomes da Silva
Prof. Orientador 
Clarice Siems
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (PED 1794) – Estágio 
25/05/2019
RESUMO
O trabalho a seguir é voltado a relatos e teorias da Metodologia de Ensino, no que compreende a Educação Infantil Berçário II. Às relações de afetividade entre professor e aluno auxiliando na aprendizagem dos mesmos, a experiência das acadêmicas em sala, resulta a elas um grande aprendizado para o trabalho de futuras profissionais na área.
Palavras-chave: Metodologia - Afetividade - Aprendizado.
1 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho refere-se a relatos de experiência vivenciados a partir da disciplina Estágio Supervisionados Curricular em Educação Infantil, onde área de concentração foram as Metodologias de Ensino, realizado no C.E.I – Centro de Educação Infantil Landi Ama Neppel, em uma turma de Berçário nível II da Educação Infantil, apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi-Indaial/SC realizado no Campus Canoinhas/SC. 
 O estágio foi realizado em dupla pelas acadêmicas Andréa Rubel e Thais Gomes da Silva, sendo acompanhados pela professora regente: Valdicéia Noernberg (Pedagoga), seguindo um cronograma do curso com leitura do manual de estágio, fundamentação teórica, conhecimento da escola campo e os projetos desenvolvidos pela mesma, observação dos trabalhos da gestão escolar, entrevistas com os supervisores da escola, na qual não possui orientador escolar. O estágio tem carga horária total de 150 horas, sendo 12 horas de observação e 20 horas de regência, o restante foi destinado à pesquisa, estudo e elaboração do mesmo.
 Neste trabalho, após a experiência das acadêmicas, serão relatados assuntos e técnicas relacionadas à metodologia de ensino na Educação Infantil, principalmente em Berçários, com as crianças menores, como a vivência, a amizade e o afeto com as crianças pode interferir na aprendizagem e adaptação delas, pois segundo o pesquisador Jean Piaget (1976) o afeto pode acelerar ou retardar o desenvolvimento das estruturas cognitivas. O afeto acelera o desenvolvimento das estruturas, no caso de interesse e necessidade, e retarda quando a situação afetiva é obstáculo para o desenvolvimento intelectual.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
 Durante este estágio orientado pela tutoria da UNIASSELVI com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento de suas acadêmicas no curso de Pedagogia, observamos o quanto é importante o contato direto com situações diárias da rotina escolar para área em que pretendemos atuar. 
 A experiência vivida na sala do CEI – Centro de Educação Infantil nos mostrou claramente o que significa ser professor na Educação Infantil. Saber como trabalhar determinado conteúdo, para que a criançada realmente se desenvolva, aprenda com compreensão.
 Portanto, é no estágio prático em sala de aula, que o futuro professor tem a oportunidade de se aperfeiçoar para exercer com êxito sua profissão. Segundo Silva, 2007, p. 35. “A primeira concepção que deve nortear o papel do professor é: ‘aprender e ensinar’ e ‘ensinar e aprender’. Ambas constituem um processo dinâmico, onde um não existe sem o outro. Ensinar pressupõe um aprendizado.” 
 Conforme comentado breviamente anteriormente, a afetividade é um fator muito ipmortante na aprendizagem desde o primeiro momento das crianças na escola. Deve ser construída uma amizade com elas, laços de carinho, atenção, respeito e responsabilidade com as mesmas. A segurança passada às criançass refletirá significativamente na sua aprendizagem ao contrário de uma relação entre professor e aluno onde só há repasse de conteúdos. Sem laços de amizade com as crianças a aprendizagem se dará de maneira mais difícil tanto para o professor quanto para elas, o que gera de certa forma uma berreira entre elas e o professor. A arte de educar certamente é a mais nobre de todas. Weiduschat (2007, p. 49) nos informa que: “Certamente, a grande preocupação que se apresenta gira em torno da formação do educador e da educadora, para que estes deem conta de discutir e de participar da construção de uma escola com valores humanísticos, de formação de sujeitos autônomos.”
 Vemos assim, que o papel do professor vai muito além de repasse de conteúdos, ele precisa conquistar e cativar os seus alunos, ser amigo deles e visto como tal por eles. Pois a afetividade, assim como a inteligência, não aparecem prontas e acabadas. Ambas evoluem ao longo do desenvolvimento, são construídas e sofrem modificações e à medida que o indivíduo se desenvolve, as necessidades afetivas se tornam cognitivas. De acordo com Wallon (1975, p. 166-167): 
“A escola é também um meio funcional. As crianças vão lá para se instruir e elas devem familiarizar-se com uma disciplina e relações interindividuais dum novo tipo. Mas a escola é ao mesmo tempo um meio local onde se encontram crianças que podem pertencer a meios sociais diferentes. Também se pode falar do meio familiar como dum meio funcional, onde a criança começa por encontrar meios de satisfazer todas as suas necessidades sob formas que podem ser próprias à sua família e onde a criança conquista as suas primeiras condutas sociais.”
 A partir da ideia apresentada pelo autor citado, é possível afirmar que a sociedade intervém no desenvolvimento psíquico da criança, por meio de suas sucessivas experiências e das dificuldades, pois a criança depende dos adultos que a cercam para viver e sobreviver. Sendo assim, a afetividade é imprescindível para o desenvolvimento da criança. 
 Desta forma, ao escolhermos a profissão de Pedagogo, devemos fazer uma análise sobre a importância de nossa participação na vida da criança e assumir uma postura de total interação, baseado no conceito de incentivo e comunicação, carinho e vontade de querer fazer a diferença, atuando como bom profissional. Assim, conforme Wolf (2008, p. 82) a escola que não trabalhar “[…] “a ética com ética, a autonomia, a responsabilidade, a solidariedade e o respeito ao bem comum está fadada a não contribuir para a constituição de sujeitos que se respeitem a si, aos outros e ao meio ambiente, está fadada ao fracasso”
 O Estágio foi realizado em três momentos, caracterizados pelos estudos teóricos do referido tema; nas observações da prática pedagógica e na intervenção em sala de aula. Durante o Estágio Supervisionado foi observado o trabalho do professor regente da turma, tendo sempre o foco nas metodologias de ensino e observação do relacionamento entre a teoria e a prática vivenciada na Educação Infantil deste estabelecimento de ensino.
 Os profissionais que atuam ou irão atuar na educação infantil, devem ter uma formação adequada e continua serem respeitados e terem condições favoráveis a seu trabalho, para que dessa forma, este educador venha ter uma boa atuação no campo educacional. Quanto a isto o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil BRASIL (1998, p. 39) nos adverte que: 
Embora não existam informações sobre os profissionais que atuam diretamente com as crianças nas creches e pré-escolas do país, vários estudos têm mostrado que muitos destes profissionais ainda não têm formação adequada, recebem renumeração baixa e trabalham sob condições bastante precárias. Se na pré-escola, constata-se, ainda hoje, uma pequena parcela de profissionais considerados leigos, nas creches ainda é significativo o número de profissionais sem formação escolar mínima cuja denominação é variada: berçarista, auxiliar de desenvolvimento infantil, babá, pajem, monitor, recreacionista etc. 
 Atualmente a profissão docente exige que o educador tenha inúmeras características, para saber lidar com as diversas situações que ocorre na sala de aula.
 Nas observações em sala de aula foi registrada a prática docente da turma do Berçário II, no turno matutino, com uma turma de 14 alunos onde nove são meninas e cincomeninos, na faixa de idade entre um ano e meio a dois e meio, assim como o relacionamento entre professor- alunos e de diversas atividades que fazem parte da rotina diária da escola, tais como: recepção, alimentação, brincadeiras, musicas, roda de conversas, roda de contos de historia, hora do soninho, atividades que envolvem cuidados com o corpo das crianças, como trocas de fraldas higiene pessoal.
 Após as observações na sala de aula foi elaborado o planejamento semanal, de acordo com a grade curricular presente no planejamento anual do Centro de Educação Infantil. Em seguida, foi desenvolvida a aula, conforme o plano de aula elaborado, segundo o autor Libâneo:
“[...] desenvolver a capacidade de processar informações e lidar com os estímulos do ambiente, organizando os dados disponíveis da experiência. Em consequência, admite-se o princípio da aprendizagem significativa que supõe como passo inicial, verificar o que o aluno já sabe. O professor precisa saber (compreender) o que os alunos dizem ou fazem, o aluno precisa compreender o que o professor procura dizer-lhe. A transferência da aprendizagem se dá a partir do momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua visão parcial e confusa e adquire uma visão mais clara e unificadora (LIBÂNEO, 1990, p. 42).”
 O Estágio Supervisionado é uma oportunidade concreta da vivência e exercício da profissão. Ele prepara os acadêmicos para o mercado de trabalho, fazendo com que realizem uma atuação transformadora na realidade escolar, ajudando no desenvolvimento integral do aluno.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
 Neste estágio ocorreu a oportunidade de observar com clareza o dia a dia das crianças, a rotina e as intervenções realizadas pela professora. Nenhuma criança é igual à outra, cada uma tem necessidades e personalidades diferentes, onde foi observada a necessidade de adequar a metodologia de maneira que possa atender a todas as crianças.
 Foram desenvolvidas atividades de acordo com o ambiente das crianças e capacidade de desenvolvimento delas, oportunizando a aprendizagem das mesmas no âmbito da evolução a partir de suas ações, compreendendo o resultado daquilo que elas estavam fazendo.
 Partindo da ideia apresentada, podemos compreender que o professor deve entender as ações dos alunos assim como eles entenderão as suas. Em meio a uma atividade com tintas, por exemplo, no primeiro momento não compreenderão o que está acontecendo, até verem resultados, o que pode ser feito com aquilo. Após isso passam a ter entendimento mais claro da situação, aprendendo com suas ações.
 Pensado no espaço os ambientes do construídos para crianças atendem cinco funções relativas ao desenvolvimento infantil, no sentido de promover: identidade pessoal, desenvolvimento de competência, oportunidades para crescimento, sensação de segurança e confiança, bem como oportunidades para contato social e privacidade. Segundo Vygotsky: “o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial ao seu desenvolvimento”. (apud DAVIS e OLIVEIRA, 1993, p. 56).
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
O presente trabalho foi de extrema importância a nós futuras educadoras, pois, tivemos a oportunidade de desenvolver algumas habilidades, complementar a teoria através da prática, e principalmente refletir acerca da construção de nossa identidade enquanto futuros educadores. 
 O estágio é uma atividade que proporciona experiências profissionais e aprendizagens indispensáveis para a construção de um educador, contribuindo para a prática pedagógica e formação inicial do discente-estagiário.
 Fomos recebidas de forma acolhedora, tivemos oportunidade de questionar, relatar e observar, podendo aprender com a professora regente e ter maior visão e saber do nosso dever com relação às crianças, suas necessidades e seu aprendizado. O professor, em sua formaçao deve estar sempre atento, pois o mundo está em constante transformação. Paulo Freire apud Weiduschat (2007, p. 51), diz que: “Esta atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos permanentes”.
 A teoria apresentada durante as aulas do curso de Pedagogia proporciona ao estagiário um olhar científico da verdadeira realidade presenciada na escola, podendo assim, compreender a complexa relação que há entre a teoria e a prática no trabalho de um docente da Educação Infantil.
Segundo Paulo Freire.‘‘A Educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática’’.
 Portanto, fará com que de forma eficaz nossos conhecimentos, somados aos da equipe atuante, possa fortalecer os saberes e experiências para uma práxis voltada ao permanente: refletir, agir e refletir.
 
REFERÊNCIAS
BRASIL, MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: introdução. v.1, Brasília, 1998
CITAÇOES 	E TEORIAS SOBRE EDUCAÇÃO INFANTIL PENSADORES AUTORES Disponivel em: https://www.pensador.com/autor/paulo_freire/ Acesso em: junho de 2019
Disponivel em: https://www.2008/09/principais-tericos-e-suas-contribuies.html Acesso em: junho de 2019
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Disponível em: 
‹http://portal.mec.gov.br/arquivospdf/ldb.pdf›. Acesso em: maio de 2019.
LIBÂNEO, 1990, p. 42, Caderno de Estudos: Didática e Formação do Profesor, Centro Universitário Leonardo Da Vinci. – Indaial: Uniasselvi,2013.
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Disponivel em :https://pedagogiaaopedaletra.com/referencial-curricular-nacional-para-a-educacao-infantil/ Acesso em : maio de 2019
Disponivel em https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfyTMAF/rcnei-volume1 Acesso em : maio de 2019
REGO, TERESA C. VYGOSTSKY: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2002
SILVA,. Psicologia da Educação e Aprendizagem. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELI). Indaial: ASSELVI, 2007.
Steuck, D. C e Lucia Cristiane Moratelli Pianezzer 842p, Caderno de Estudos: Pedagogia da Educação infantil, Centro Universitário Leonardo Da Vinci. – Indaial: Uniasselvi,2013.
TRABALHO DE GRADUAÇÃO. Disponivel em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-espaco-fisico-sua-relacao-no-desenvolvimento-aprendizagem-.htm/ Acesso em : maio de 2019
WALLON, HENRI Psicologia e Educação da Infância. Lisboa: Editorial Estampa, 1975.
WEIDUSCHAT, Íris. Didática e avaliação. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI): Indaial: Ed. ASSELVI, 2007, 2. ed.
 
 ANEXOS REGISTROS DE FREQUÊNCIAS

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