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SDRA Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo Lais Silva de Freitas – RA: C87BGH-7 Priscila Brenda da Silva Ferreira - RA: T7530H-8 Introdução SDRA - Síndrome Do Desconforto Respiratório Agudo; Primeira Descrição foi realizada por Ausbaugh no ano de1967; Ano de 1974 Síndrome do desconforto respiratório agudo ou adulto (SARA); Ano 1994 Conferencia de Consenso Euro- Americano(AECC) que estabeleceu os critérios para o seu diagnóstico; Definição de Berlim criada em 2012. Definição A Síndrome do desconforto respiratório agudo é uma lesão inflamatória aguda e difundida, que gera o aumento da permeabilidade vascular do pulmão, determinado aumento do seu peso e hipoxemia causada pela diminuição do tecido aerado, causados por fatores pulmonares ou extrapulmonares. Definição de Berlim Tempo Imagem Torácica Origem do Edema Oxigenação Definição de Berlim Leve (PaO 2 / FiO 2 de 200 - ≤ 300 mmHg); Moderado (PaO 2 / FiO 2 de 100 - ≤ 200 mmHg); Grave (PaO 2 / FiO 2 ≤ 100 mmHg). Oxigenação Fisiopatologia Insulto inflamatório Macrófagos e Neutrófilos Aumento da Permeabilidade e Inundação Alveolar Diminuição do Surfactante Destruição e ou Colapso Alveolar Histopatologia Fase Exsudativa; Fase Proliferativa; Fase de Fibrose ou Reparo. Causas Infecção pulmonar (Pneumonias); Aspiração Contusão pulmonar; Inalação de fumaça; Inalação de gases tóxicos; Afogamento. Lesões Extrapulmonares Sepse; Traumas; Queimaduras graves; Múltiplas fraturas; Pós-transplante de medula óssea; Trauma grave ou choque com múltiplas transfusões; Toxicidade por drogas; Pancreatite aguda. Lesões Pulmonares Quadro Clínico Hipoxemia Grave; Taquicardia; Taquipneia; Cianose; Alterações no nível de consciência; Instabilidade hemodinâmica; Alterações na gasometria arterial; Exames de Imagem (RX). Diagnóstico Além dos critérios da Definição de Berlim, utilizamos outros exames que auxiliam no diagnóstico da SDRA. Critérios da Definição de Berlim; Gasometria Arterial; Exames de Imagem; Manifestações Clínicas do Paciente; Exames Laboratoriais; Pressão arterial pulmonar oclusiva. Características da Radiografia TRATAMENTO SDRA Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e sua relação com a covid-19 A COVID-19 se apresenta, na maioria dos casos sintomáticos, sob a forma de um quadro respiratório agudo que, em 20 a 40% dos casos, pode evoluir para um quadro de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), caracterizado principalmente pela hipoxemia grave e pela presença de infiltrados pulmonares extensos. Desde o início da pandemia, foram publicados vários editoriais e relatos de experiência que sugeriram que a SDRA do COVID-19 tem um comportamento atípico em relação a SDRA de outras etiologias, pois nela os pacientes com hipoxemia grave apresentavam complacência do sistema respiratório normal ou próximo do normal (Crs). Entretanto, ainda há controvérsias acerca disso, principalmente devido à escassez de trabalhos sobre o tema. Em geral os pacientes foram tratados com volume corrente baixo e níveis moderados de PEEP de acordo com o padrão para proteção pulmonar TRATAMENTO FARMACOLÓGICO • Oxido Nítrico: É vasodilatador que pode ser administrado por via inalatória, e tem objetivo de regulação do fluxo sanguíneo dos pulmões. • Corticosteroides: Os corticosteróides, são utilizados para o tratamento da fibrose pulmonar que acompanha essa patologia. • Prostaciclina inalatória: tem objetivo, melhorar a oxigenação dos pacientes. • Surfactante: Reduz a tensão superficial dos alvéolos pulmonar, prevenindo o colapso durante a expiração e aumento da complacência pulmonar. • Gasometria arterial; • Parâmetros respiratórios; • Parâmetros hemodinâmicos; • Pressão de artéria pulmonar (cateter de Swan-Ganz); • Oxímetria de pulso; • Raio X de tórax. MONITORAÇÃO INTENSA: Os objetivos do tratamento para pacientes com SDRA são: Evitar lesão pulmonar secundaria; Reverter o déficit de oxigenação; Prevenir complicações e sequelas; Reduzir a taxa mortalidade; Ofertar melhor qualidade de vida para esse paciente. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA: > ESTRATÉGIA PROTETORA: • VC < 6mL/Kg (peso predito, peso ideal calculado pela altura); • Pressão de platô < 30 cmH2O; • Pressão de pico < 50 cmH2O; • Hipercapnia permissiva: PaCO2 < 80, desde que o pH seja > 7,2; • PEEP ajustada de acordo com a FiO2 (para evitar o colapso alveolar). POSIÇÃO PRONA RECRUTAMENTO ALVEOLAR • Posição de decúbito ventral é benéfica, porque a área mais bem perfundida (a posterior) passa a ser também bem ventilada, melhorando a relação V/Q e reduzindo a hipoxemia • A indicação para esse posicionamento é quando a relação PaO2/FiO2 é menor que 150. • Colocar o paciente em decúbito ventral +/- 12 a 18 horas nessa posição BENEFICIOS: Melhora a oxigenação Combate a hipoxemia ( PaO2/ FiO2) Diminui áreas de atelectasia Redistribui o edema Favorecer as regiões dependentes POSIÇÃO PRONA MANOBRAS DE RECRUTAMENTO ALVEOLAR As Manobras de Máximo Recrutamento Alveolar também são indicadas e consistem na aplicação de altos níveis de pressão inspiratória com o objetivo de expandir os alvéolos colapsados para aumentar a pressão parcial arterial de oxigênio (pao2). Objetivo: Melhorar a oxigenação e troca gasosa pulmonar, bem como otimizar a mecânica ventilatória. MANOBRAS DE RECRUTAMENTO X POSIÇÃO PRONA: A posição Prona associada a Manobra de Recrutamento Alveolar tem grande indicação visto que a manobra de recrutamento na posição prona é mais efetiva no aumento da PaO2, e que o nível de PEEP necessário para promover aumento sustentado da Pao2 é menor na posição prona do que na posição supina. Lembrar que os pulmões são heterogêneos Cuidados com Barotrauma e Volutrauma Ventilação mecânica NÃO protetora – intensifica e perpetua o processo inflamatório CUIDADOS COM A VENTILAÇÃO MECÂNICA OBRIGADO! ARTIGO
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