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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ RELÁTORIO FINAL DE ESTÁGIO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROPOSTA DE PESQUISA CIENTIFICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO RELIZADO NA EMPRESA BONECA DE VITRINE Zaiure Murielle de Jesus Souza Matrícula: 201903265185 Goiânia - GO 2020 Zaiure Murielle de Jesus Souza RELÁTORIO FINAL DE ESTÁGIO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROPOSTA DE PESQUISA CIENTIFICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO RELIZADO NA EMPRESA BONECA DE VITRINE Relatório Final de Estágio Supervisionado apresentado para composição da nota de avaliação da disciplina Estágio Supervisionado do Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial à conclusão do curso. Coordenador: Prof. Wellinton Barros Figueiredo Supervisor de Estágio: Zaiure Murielle de Jesus Souza Período de Realização do estágio: 16/03/2020 a 02/10/2020 Carga Horária Total: Aproximadamente 692 horas (173 dias) Goiânia - GO 2020 SUMÁRIO 1 PROPOSTA DE PESQUISA CIENTÍFICA -------------------------------------------------- 4. 1.1 – TEMA -------------------------------------------------------------------------------------------- 5. 1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA-------------------------------------------------- 6. 1.3 PROBLEMA DE PESQUISA------------------------------------------------------------------ 7. 1.4 OBJETIVOS -------------------------------------------------------------------------------------- 7. 1.5 JUSTIFICATIVA---------------------------------------------------------------------------------- 7. 2 RERENCIAL TEÓRICO ------------------------------------------------------------------------- 8. 3 METODOLOGIA------------------------------------------------------------------------------------ 9. 4. REFERÊNCIAS ---------------------------------------------------------------------------------- 11. 4 1 - PROPOSTA DE PESQUISA CIENTÍFICA A empresa Boneca de Vitrine, é regulada através do modalidade MEI ( Micro Empreendedor Individual). Segundo Chiavenato (2007) o empreendedor é a pessoa que inicia e/ou dinamiza um negócio para realizar uma idéia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente. A partir da observação da empresa boneca de vitrine, verifiquei o quanto é importante a administração financeira de uma empresa, principalmente na categoria MEI, onde o empreendedorismo precisa fundamentalmente separar a vida financeira pessoal da empresa criada pelo empreendedor. Inicialmente a empresa Boneca de Vitrine vendia apenas de forma virtual, e infelizmente abriu sua loja física durante o inicio da pandemia do Covid-19, o qual foi um momento difícil, mas superado, visto que, o diferencial da loja em produzir artigos em crochê a pronta entrega foi muito apreciado pelos clientes locais e manteve as vendas de maneira estável. Porém com a empresa recém aberta e sem capital de giro para repor o estoque, uma vez que todo dinheiro que entrava no caixa era usado no dia a dia para despesas pessoais, resultando em estoque baixo e falta de diversas mercadorias, constatado-se uma grande necessidade de administração do capital de giro. Entretanto todo o otimismo do empreendedor precisa está equilibrado com a realidade da empresa, que assim como uma média e grande empresa necessita de uma boa gestão dos recursos para que o sucesso seja alcançado. 5 Portanto montar uma empresa mesmo que de forma empreendedora, possui seus desafios e suas necessidades, e uma delas é a gestão de capital de giro. Diante desse fato, surgiu à necessidade de elaborar um estudo abordando a importância da Gestão de Capital de giro para o MEI. 1.1 – TEMA A falta de recursos financeiros é a principal dificuldade enfrentada por um MEI, uma vez que, sua idéia empreendedora de montar um empresa sempre surge de forma rápida, espontânea e as vezes por necessidade, no qual configura uma empresa montada as pressas e com pouco recurso a fim de prover recursos para manter a vida pessoal do empreendedor, como é o caso da loja Boneca de Vitrine que será estudada aqui. O capital de giro é o investimento da empresa em ativos de curto prazo (BRIGHAM, 1999). Entretanto Marques (2004) afirma que o capital de giro tem participação relevante no desempenho operacional das empresas, cobrindo geralmente mais da metade de seus ativos totais investidos. Mas quando se trata de uma empresa montada às pressas nem sempre a mesma terá capital de giro suficiente para se manter e acumular capital ao longo das vendas iniciais não é fácil, visto que, o empreendedor utiliza este mesmo capital nas suas despesas pessoais pois este é seu único meio de renda no momento. A gestão de capital de giro é um dos fatores que a empresa precisa ter o máximo de cuidado, pois é por meio dele que se apresentam o ciclo operacional, o qual determina-se a liquidez da empresa corresponde às suas necessidades. (SANTOS, 2001) 6 A partir da experiência vivenciada na empresa Boneca de Vitrine pude observar a extrema importância de um estudo mais abrangente sobre a Gestão de Capital de Giro para Empreendedores Individuais, pois acredito ser um problema vivido por vários MEIs de amplitude nacional e talvez seja este o problema que causa o fechamento das pequenas empresas recentemente aberta. Encontrei vários artigos relacionados a este tema o que facilitou o estudo. 1.2 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA De acordo com o SEBRAE (2007) as MPEs têm grandes dificuldades na concessão de crédito, sendo por juros altos ou burocracia, os microempresários ainda afirmam que a carga tributária elevada e a administração do capital de giro são umas das causas que mais dificultam a gestão da empresa. Essa mesma dificuldade de concessão de crédito também é enfrentada pelo MEI, seja na concessão de crédito como juros altos e burocracia e esta é uma realidade na empresa Boneca de Vitrine. Em geral as empresas brasileiras vêm sofrendo dificuldades independentemente de seu tamanho ou estrutura, pois a globalização da economia e os ambientes internos e externos cada vez mais dinâmicos, os avanços tecnológicos, faz com que o risco e a incerteza aumentem significativamente, dificultando o gerenciamento (OTTOBONI E PAMPLONA, 2001) 7 1.3 – PROBLEMA DE PESQUISA A questão de pesquisa que o estudo pretende responder é: Qual a importância da Gestão de Capital de Giro para Micro Empreendedores Individuais? Em virtude da definição do tema, além de levar em consideração a delimitação do estudo, considerou a necessidade que existe dos MEIs de haver um prévio planejamento e gestão em relação ao seu capital de giro, para que no futuro haja um efetivo controle e conseqüentemente o equilíbrio e separação entre as contas pessoais e as contas da empresa. 1.4 – OBJETIVOS 1.4.1 OBJETIVO GERAL O objetivo geral desta pesquisa é realizar o estudo da importância de uma boa gestão de capital de giro como uma ferramenta para o controle e desenvolvimento de uma empresa mesmo na modalidade MEI. 1.4.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS Os objetivos específicos são: - Descrever as características do Empreendedor - Descrever as características do Capital de Giro - Analisar a importância da gestão do Capital de Giro 8 1.5 – JUSTIFICATIVA O presente estudo é de valor para as empresas na modalidade MEI, no que se refere à gestão de capital de giro, pois este é um assunto que todas as empresas precisam estar atentas, visto que, é essencial para o desenvolvimento e solidificação das mesmas. A contribuição teórica está no agregar conhecimento, comparar estudos anteriores, além de analisar a própria teoria, relacionando-a com a prática vivida pelas empresas atualmente, identificando falhas ocorridas e sugerir melhorias.2 – RERENCIAL TEÓRICO Ottoboni e Pamplona (2001) afirmam que as empresas brasileiras independentemente do tamanho ou estrutura estão enfrentando outras dificuldades, a globalização da economia, os ambientes externo e interno estão cada vez mais dinâmicos, os clientes mais exigentes rápidas mudanças nos produtos e processos em função dos avanços tecnológicos, isso tudo contribui para aumentar o risco e a incerteza, dificultando o gerenciamento. Desde o inicio do ano de 2020, o Brasil vem passado por dificuldades em todos os setores da economia mediante o agravamento da pandemia do Covid-19, um vírus altamente contagioso, no qual ocasionou o fechamento de lojas e comércios em todo o país, gerando a instabilidade e potencializando a dificuldade de gestão do capital de giro. “A manutenção do equilíbrio financeiro da empresa como forma de garantir a continuidade da atividade operacional e propiciar condições adequadas que 9 favoreçam a sua sobrevivência e crescimento”, é o principal objetivo da administração de capital de giro (VIEIRA, 2008, p. 40). Contudo com a realidade vivenciada no Brasil nos dias de hoje entremeio a uma pandemia que balançou todas as estruturas financeiras, econômicas e sociais levantou novamente a importância de uma boa gestão de capital de giro para sobressair justamente em momentos como estes, que são imprevisíveis e ocorrem instantaneamente. Assaf Neto (2007) afirma que a forma mais simples de obter o valor do Capital de Giro Líquido (CGL) é por meio da diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante resultando na folga ou dificuldade financeira da empresa. De igual forma, Vieira (2008) afirma que, o CGL é obtido através da diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, ou seja: Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante – Passivo Circulante Quando a soma dos elementos do ativo circulante é maior do que a soma dos elementos do passivo circulante, o CCL é positivo; quando a soma dos elementos do ativo circulante é menor do que a soma dos elementos do passivo circulante, o CCL é negativo; e quando soma de ambos os elemento tanto do ativo como do passivo é igual, o CCL é nulo (SILVA, 2006, p.39). Ferreira et al (2011), afirma que a importância e o volume do capital de giro é movido pelo volume das vendas, o qual inclui os estoques, valores a receber e o caixa, além disso a sazonalidade dos negócios, fatores cíclicos da economia, comportamento de mercado, tecnologia e políticas de negócios, também são fatores que influenciam o capital de giro das empresas. A fase atual que o Brasil esta vivendo é um exemplo real do que o Ferreira afirmou acima. 10 3 - METODOLOGIA Conforme Oliveira (1997) o termo quantitativo significa “quantificar opiniões, dados, nas formas de coleta de informações, assim como também com o emprego de recursos e técnicas estatísticas desde as mais simples, como percentagem, média, moda, mediana e desvio padrão” as mais complexas, como coeficiente de correlação e análise de regressão. O presente estudo quantifica opiniões baseada em coleta de dados de uma realidade vivenciada. Para Andrade (2002) um estudo descritivo é composto por observar os fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-los e interpretá-los, sendo que o pesquisador não interfere nos dados, dessa forma o presente estudo está classificado pelo fato de ser uma análise a partir dos questionários aplicados para obter a percepção dos gestores sobre o capital de giro. Declara Gil (2009) que a pesquisa descritiva tem como principal objetivo descrever características de determinada população ou fenômeno, ou a relação entre as variáveis, esta utiliza-se normalmente de técnicas padronizadas para a coleta de dados. Esse estudo utilizou a análise descritiva de dados, na qual segundo Beuren (2006) se utiliza de técnicas estatísticas para fazer a análise dando suporte ao texto do pesquisador. Portanto a percepção da gestão do capital de giro que foram abordadas são questões como a importância que a gestão do capital de giro atribui a empresa , se a 11 atual crise brasileira influencia no giro do negócio; e quais as principais dificuldades na gestão do capital de giro. 4 - REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pósgraduação: noções práticas. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2007. BEUREN, I. M. (Org.) et al. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: Teoria e prática. 3.ed. São Paulo: Atlas. 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espirito empreeendedor. São Paulo: Saraiva. 1999. 278p FERREIRA, Edvan Alves. O capital de giro como ferramenta de gestão para a sobrevivência das Micro e Pequenas Empresas. Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6.ed. 2. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. 1. ed. São Paulo: Pioneira, 1997. SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração financeira da pequena e média empresa. São Paulo: Altas, 2001. SEBRAE. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/quem-sao-os- pequenos-negociosdestaque5,7f4613074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD Acesso em: 01 de Outubro de 2020. https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/quem-sao-os-pequenos-negociosdestaque5,7f4613074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/quem-sao-os-pequenos-negociosdestaque5,7f4613074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD 12 VIEIRA, Marcos Villela. Administração estratégica do capital de giro. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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