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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO PEDAGOGIA PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO – PRÉ PROJETO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) ORIENTADOR: ROSARIA MARIA DE CASTILHOS SARAIVA RIBEIRÃO PRETO 2020 PATRÍCIA DA SILVA MATRÍCULA: 201703253418 SUMÁRIO INTRODUÇÃO: 1.ASSUNTO: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 2.TEMA: EJA UMA EDUCAÇÃO POSSÍVEL? 2.1. APRESENTAÇÃO DO TEMA ASPECTOS HISTÓRICOS DA EJA NO BRASIL 3. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL (EMBASAMENTO TEÓRICO) DA PESQUISA 4. REFERÊNCIAS INTRODUÇÃO Foi criado pelo Governo Federal uma modalidade de ensino a EJA, educação de jovens e adultos, destinada aos jovens, adultos e idosos que não tiveram acesso à educação na escola convencional na idade apropriada. O perfil do professor da EJA é muito importante para o sucesso da aprendizagem do aluno adulto, que na maioria das vezes enxerga seu professor como uma inspiração. O papel do professor é também acreditar nas possibilidades do ser humano, buscando seu crescimento pessoal e profissional. 1. ASSUNTO O assunto abordado se refere a Educação de jovens e adultos que perpassa todos os níveis de educação no país, destinada aos jovens, adultos e idosos, por isso vamos abordar um pouco como funciona o EJA na vida dessas pessoas. 1.1. APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA Durante algum tempo a história da educação de jovens e adultos (EJA) teve muitas variações, demonstrando estar ligada às transformações sociais, econômicas e políticas nos diferentes momentos do nosso país. O MEC promoveu a campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). Campanha com duas estratégias: alfabetização de grande parte da população e capacitação profissional e atuação junto à comunidade, atuando no meio rural e urbano com diversos objetivos, na preparação de mão-de-obra alfabetizada e tentar fixar o homem no campo. Mesmo que no fundo o objetivo era de aumentar a base eleitoral já que o analfabeto não tinha direito ao voto e elevar a produtividade da população, a CEAA também contribuiu para a diminuição dos índices de analfabetismo no Brasil. Na década de 70 mesmo com a ditadura militar foi criado o Movimento de Educação de Alfabetização, o MOBRAL, a intenção era acabar com o analfabetismo em dez anos. Na década de 80 tivemos importantes transformações com o fim da ditadura militar e a retomada do processo democratização, em 85 o MOBRAL foi instinto e a redemocratização possibilitou as ampliações das atividades da EJA. A nova constituição de 88 trouxe importantes avanços para a EJA o ensino fundamental, obrigatório e gratuito, passou a ser garantia constitucional também para aqueles que não tiveram acesso na idade apropriada. Em 1990, a EJA começou a perder espaço nas ações governamentais, com início do governo Collor, a fundação EDUCAR foi extinta e a União foi se afastando e passando a responsabilidade para os Estados e Municípios. Em 2003, o MEC anunciou que a alfabetização de jovens e adultos seria prioridade do novo governo federal. Cuja a meta era erradicar o analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula. Foi lançado o programa Brasil Alfabetizado, por meio do MEC contribuirá com órgão público estaduais e municipais, instituições de ensino superior e organizações sem fins lucrativos que desenvolvam ações de alfabetização. A Educação de Jovens e Adultos deve ser tratada juntamente com outras políticas públicas e não isoladamente. 2. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA A história da EJA no Brasil está muito ligada a Paulo Freire e seu método de ensino, que passou a ser conhecido em todo o país sendo praticado por diversos grupos de cultura popular. Segundo ele o educador e o educando devem caminhar juntos durante o processo de alfabetização, para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda entre educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo. Segundo (Freire, 2002, p.58) a relação professor-aluno deve ser: Para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda entre educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo. Aquela em que os sujeitos do ato de conhecer (educador-educando; educando-educador) se encontram midiatizados pelo objeto a ser conhecido. Nesta perspectiva portanto, os alfabetizando assumem, desde o começo mesmo da ação, o papel de sujeito criadores. Aprender a ler e escrever já não é, pois memorizar silabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem. O professor que vai atuar com jovens e adultos deve ter uma formação especial que lhe permita compreender as necessidades dessas pessoas tão especiais e saber lidar com os sentimentos delas. A educação de jovens e adultos requer do educador conhecimento específico no que diz respeito ao conteúdo, metodologia, avaliação, atendimento entre outros, para trabalhar com essas clientelas heterogenia e tão diversificada culturalmente. (Arbache, 2001, p.19). Diante do exposto foi possível rever alguns aspectos da educação de jovens e adultos, tais como o histórico do EJA e sua evolução, a formação do professor e suas práticas de ensino na EJA, além de constatar que ela é uma educação possível. 3 REFERÊNCIAS: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO. http://mec.gov.br/alfabetiza/default.htm. FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 10ª ed. São Paulo, Paz e Terra. 2002. ARBACHE, Ana Paula Bastos. A formação do educador de pessoas jovens e adultas numa perspectiva multicultural crítica. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro. Papel virtual Editora, 2001. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO- SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referências para formação de professores. Brasília. A secretaria, 1999. http://mec.gov.br/alfabetiza/default.htm