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Estudo de Caso Diabetes

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ESTUDO DE CASO: DIABETES MELLITUS
Enfermagem/2020.1
Discente: Andressa Elias Mendes
Docente: Enf. Michele Santos Sousa
GOIATUBA-GO 
2020
INTRODUÇÃO
A coleta de dados foi realizada em um hospital de uma cidade da região sul de Goiás, no dia 16 de setembro de 2020.
O DIABETES MELLITUS (DM) 
Distúrbio crônico 
Elevadas taxas de morbimortalidade
(WOOK; JOSEPHINE, 2008).
1ª CAUSA
HOSPITALIZAÇÕES
AMPUTAÇÃO 
MORTALIDADE
OBJETIVO
Discorrer sobre o diabetes mellitus, utilizando a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) com uma abordagem individualizada focada nas necessidades humanas básicas.
Etiologia
Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, caracterizada pela elevação da glicose no sangue.
(CALSOLARI et al., 2008)
Diabetes tipo 1:
Deficiência absoluta de insulina, relacionada a doenças imunossupressoras. Necessita do uso de insulina;
Diabetes tipo 2:
Estado de resistência à insulina. Pode evoluir anos sem necessidade do uso da insulina;
Diabetes gestacional:
Geralmente se resolve no período pós-parto e pode retornar anos depois;
Diabetes tipo Lada:
Autoimune latente, acomete pacientes adultos. Apresentam auto anticorpos contra as células betas.
Fisiopatologia
Síndrome caracterizada por ausência relativa/absoluta de insulina:
Alteração do metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras
A regulação da glicose é feita pelos os hormônios de insulina e glucagon, com estímulo ou inibição das células beta ou alfa do pâncreas.
 (SBD, 2009)
Diagnósticos clínicos
Os sinais e sintomas variam de acordo com o tipo, mas os principais encontrados são:
Poliúria, 
Polidipsia, 
Polifagia, 
Perda ou ganho de peso,
 Visão turva,
Infecções vaginais;
Fraqueza.
(BRASIL, 2013)
Complicações Agudas
(BRASIL, 2013a; BRASIL, 2013b)
Cetoacidose diabética 
Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica 
Hipoglicemia
(SBD, 2009; BRASIL, 2006c)
Complicações Crônicas
COMPLICAÇÕES MACROVASCULARES: 
Doenças isquêmicas cardiovasculares. 
COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES: 
Retinopatia, a nefropatia e neuropatia. 
Úlceras de pés
(BRASIL, 2016)
	PÉ ISQUÊMICO	PÉ NEUROPÁTICO
	Alteração Vascular	Alteração nervosa
	Pé está frio	Temperatura elevada
	Ausência dos pulsos tibial posterior e pedioso dorsal 	Atrofia da musculatura interóssea, diminuição da sensibilidade
Tratamento
DM tipo 1 
	
Tratamento farmacológico com a administração de insulina (BRASIL, 2013b).
 
DM tipo 2 
	
Antidiabéticos orais, insulina (SAENZ et al., 2009; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2012; DUNCAN et al., 2013).
Diagnóstico médico
Tabela 1 – Valores de Glicemia plasmática (mg/dl) para diagnóstico de diabetes e estágios pré-clínicos.
Fonte: SBD, 2007
	Classificação	Jejum	2h após 75g de glucose	Casual
	Glicemia normal	<100	<140	
	Tolerância à glicose diminuída	> 100 e < 126	≥ 140 e < 200	
	Diabetes	≥ 126	≥ 200	≥ 200* (com sintomas
				clássicos)**
Medicamentos
(BRASIL, 2013)
	CLASSES TERAPÊUTICAS	LISTA DE MEDICAMENTOS
	Biguanidas	Metformina
	Sulfonilureais	Glibenclamida, Glimipirida, Glipizida e Glicazidas
	Tiazilidinedionas	Rosiglitazona e Pioglitazona
	Inibidores de alfa- glicosidade	Arcabose e miglitol
ANAMNESE
	I Queixa Principal: Estado febril durante quatro dias até internação. História de doença Atual: Esperando por realização de exames, pois ainda não foi definida doença atual, de acordo com o filho da paciente, foi passado que seja uma possível infecção. Histórico de doenças anteriores: Transtorno Bipolar. Histórico Cirúrgico: Cesariana. Histórico Familiar: Possuiu 2 filhos por parto cesariano, 2 vivos, divorciada, não mantem relação sexual, mora com os pais, mantem contato e convívio harmonioso com os filhos. Histórico Social: Mora na zona urbana. Do lar e cuida dos pais pensionistas. Não mantem muito contato social com amigos, apenas com a família. Padrão de vida cotidiana: São realizados poucos exercícios. Histórico de medicamento: Ceftriaxona Sódica, Lantus, Ranitidina, Cloridato de tramadol, Cloridrato de metformina.
EXAME FÍSICO
	Crânio com formato e tamanho normal, sem alterações palpáveis, cabelos oleosos, coloração castanho escuro e higienização preservada. Face simétrica, normocorada com presença de petéquias. Globo ocular normal, pupilas isocóricas e fotorreagentes, escleróticas e conjuntivas normocoradas, acuidade visual preservada e sobrancelhas normais. Narinas e pavilhão auricular: prévios. Lábios normocorados e pouco ressecados. Garganta preservada e língua geográfica. Dentes com presenças de cáries, higiene oral preservado e hálito crônico. Pescoço: tamanho e mobilidade normal, gânglios não palpáveis e tireoide palpável. Tórax: normal, mamas simétricas, pêlos presentes em pouca quantidade, hidratação da pele preservada. Cardiovascular: FC: 55 bpm rítmico, BNF em 2T/SS e pulsos periféricos palpáveis. AR: FR: 18ipm, respiração em ar ambiente, expansibilidade preservada, MV+,
EXAME FÍSICO
	Spo2: 92%. Abdome globoso, cicatriz umbilical centralizada, RHA+ sem alterações e sem massas palpáveis. Genitália sem alterações. Eliminações vesical por SVD, coloração amarela concentrada, elimininação fecal 1 vez por dia. Membros preservado, turgor > 4 segundos, enchimento capilar >3 segundos, unhas limpas, mantém AVP em MSE com abocath n° 22 sem sinais flogísticos aparentes. Segue aos cuidados da equipe de enfermagem. Parâmetros vitais: Temperatura: 34,7ºC; Pressão Arterial: 120x50 mmHg; Frequência Respiratória: 18ipm; Frequência Cardíaca: 55 bpm.
MEDICAMENTOS
Ceftriaxona Sódica
Ação: inibição da síntese da parede celular. A ceftriaxona, in vitro, é ativa contra um amplo espectro de microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Penicilinas e cefalosporinas não devem ser misturados com aminoglicosídeos porque pode haver precipitação desses produtos.
Não deve ser associada com soluções intravenosas contendo cálcio na mesma linha e nem em linha separada ao mesmo tempo .
MEDICAMENTOS
Lantus
Ação: Após ser injetada, a solução ácida é neutralizada, levando a formação de micro-precipitados, do qual pequenas quantidades de insulina glargina são liberadas continuamente, levando a um perfil de concentração / tempo previsível, sem pico e suave, com duração de ação prolongada, que suporta a administração uma vez ao dia.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Não misturar ou diluir com qualquer outra insulina.
Realizar rodízio de aplicação.
MEDICAMENTOS
Ranitidina
Ação: Profilaxia de sangramento recorrente em portadores de úlcera péptica hemorrágica e profilaxia em pacientes propensos a aspiração ácida (Síndrome de Mendelson) e a Síndrome de Zollinger-Ellison.
Cloridato de tramadol
Ação: alívio da dor de intensidade moderada a grave.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitorar nível de consciência.
Monitorar pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória.
MEDICAMENTOS
Cloridrato de metformina
Ação: antidiabético de uso oral.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Atentar aos sinais de cetoacidose diabética, o que restringe seu uso.
Monitorar a glicemia.
Observar sinais de hipoglicemia.
AGRUPAMENTO DE DADOS
 
Possível Infecção;
Transtorno Bipolar;
Diabetes mellitus.
	DIAGNÓSTICOS	E	PLANEJAMENTO	DE ENFERMAGEM
	Diagnósticos de enfermagem	Prescrições de enfermagem
	Controle da doença e monitorização inadequada da glicemia.	Manter glicemia entre 140 e 180 mg/dL, conforme SBD (2015).
Oferecer dieta para diabéticos, comunicar serviço de nutrição.
Comunicar alterações glicêmicas ao enfermeiro ou médico.
Administrar insulina conforme prescrição médica.
Encaminhar para secretaria municipal de saúde para requerer glicosímetro, fitas de HGT e lancetas.
Orientar sobre monitorização após alta hospitalar.
	DIAGNÓSTICOS	E	PLANEJAMENTO	DE ENFERMAGEM
	Diagnósticos de enfermagem	Prescrições de enfermagemConstipação relacionada a mudança ambiental recente, hábitos de evacuação irregulares, e hábitos alimentares inadequados caracterizado por redução na frequência das fezes.	Aumentar ingesta hídrica.
Comunicar serviço de nutrição para incorporar alimentos ricos em fibras.
Estimular deambulação.
Administrar lactulose, conforme prescrição médica.
Observar distensão abdominal, eructação, desconforto e aumento da sede, caso presente comunicar o médico.
	DIAGNÓSTICOS	E	PLANEJAMENTO	DE ENFERMAGEM
	Diagnósticos de enfermagem	Prescrições de enfermagem
	Risco de função cardiovascular prejudicada evidenciado por diabetes melito e conhecimento insuficiente dos fatores de risco modificáveis.	Verificar e anotar sinais vitais a cada 4/4 horas.
Orientar sobre mudanças do estilo de vida.
	Risco	de	perfusão	renal	ineficaz
evidenciada por hipertensão arterial e diabetes melito.	Observar e anotar débito urinário.
Monitorar função renal.
	DIAGNÓSTICOS	E	PLANEJAMENTO	DE ENFERMAGEM
	Diagnósticos de enfermagem	Prescrições de enfermagem
	Perfussão tissular periférica ineficaz caracterizada dilatação do sistema venoso superficial caracterizado por edema e tempo de enchimento capilar
> 3 segundos relacionada a diabetes melito.	Encorajar e auxiliar a deambulação.
Prover	conforto	e	bem	estar	ao paciente.
Manter membros elevados a 45 graus.
	Aplicar terapia compressiva com meia elástica assim que possível ou conforme prescrição médica.
	Risco de glicemia instável evidenciado por conhecimento insuficiente.	1. Monitorizar glicemia a cada 6/6 horas.
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
14/10: Admissão no HMG (SUS).
16/10: realizado escolha do paciente para estudo de caso.
	
	I.M.S., 54 anos, internada com picos febris e DM descompensada. 
16/10/2020 – 2o DIH apresentando picos febris, segue consciente, orientada, respirando ar ambiente. Afebril, normocardia, níveis pressóricos normais, SVD. Apresenta abdômen flácido e indolor. AC/EnfAndressa.-------------------------------------------------------------
CONCLUSÃO
A diabetes mellitus atingem grande parte da população brasileira e consiste em um importante problema de saúde pública, responsável por uma alta taxa de incapacidade e inúmeras internações hospitalares, exigindo inúmeros cuidados de enfermagem com a finalidade de evitar complicações relacionadas a patologia e ao tratamento, pois estes profissionais atuam na linha de frente do cuidado e tem maior contato com os pacientes.
REFERÊNCIAS 
CALSOLARI, M.R., et al. Diabetes auto-imune latente do adulto ou diabetes melito tipo 2 magro? Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 52, n. 2, p. 315-321, Mar. 2008.
	. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília/DF, 2013a.
 	. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília/DF, 2013b.
	. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus: Cadernos de Atenção Básica, n. 16. Série A. Normas e Manuais Técnicos) – Brasília: Ministério da Saúde, 2006c.
 	. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília/DF, 2016.
NANDA - North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico] / [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: Artmed, Editado como livro impresso em 2018.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES – SBD. Departamento de Enfermagem da Sociedade Brasileira de Diabetes. Cuidados de enfermagem em Diabetes Mellitus: Manual de enfermagem. São Paulo, 2009.
WOOK, K.; JOSEPHINE, M. E. The role of incretins in glucose homeostasis and diabetes treatament. Pharmacological Reviews. v. 60, n. 4, p. 470-512, 2008.

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