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Gestão de Operações Produtivas -Aula1

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Gestão de Operações
Produtivas
▪
▪
▪
▪
▪
Ementa
O Sistema de Transformação.
Classificação dos Sistemas de Produção.
Introdução ao Arranjo Físico.
Estudo de Tempos e de Métodos de
Trabalho.
Evolução Histórica dos Sistemas de
Produção
– Produção Artesanal, Produção em
Massa e
Produção Enxuta.
▪ Produção Focalizada.
▪ Padronização das Operações e
Polivalência.
Conteúdo: Aula
1
Itens que serão tratados nesta aula:
✔ O sistema de transformação;
✔ Classificação dos sistemas
produtivos;
✔ Arranjo físico.
SISTEMAS DE
PRODUÇÃO
O sistema de
transformação
Introdução
▪ À semelhança dos seres vivos, pode-se dizer que
as
empresas são organismos com vida própria, em
constante transformação, sujeitos as leis do
mercado;
▪ Quanto mais livre e dinâmico este mercado for,
mais forte
e resistente estas empresas serão, pois terão que
conviver diariamente com oportunidades e
ameaças ao
seu desempenho produtivo
▪ Nos EUA a vida média de empresas de
capitalaberto é de 45 anos, e a das empresas
familiares
é de 24 anos;▪ Das 500 maiores empresas que operavam
noBrasil em 1973, apenas 223 empresas
(44,6%)
sobreviveram até o ano de 1992;▪ Das que sobreviveram, apenas 95 delas
(19%)melhoraram de
posição.
Introduçã
o
O que levou estas empresas
a
desaparecerem?▪ Uma parte desta resposta pode
estarassociada à fatores
externos a
empresa;▪ Porém, um outro lado está
relacionadoa como as empresas
administram seus
recursos financeiros,
tecnológicos e de
gestão para fazer frente as
Introduçã
o
Fatores de competitividade entre
empresas.
Introduç
ão
Introduç
ão
Fonte: Folha SP
31/05/15
Fonte: Folha SP
31/05/15
Introduç
ão
▪ Hoje, os sistemas de produção estão inseridos num
contexto bastante diferente daquele do início do
século
passado, quando Taylor desenvolveu os primeiros
passos da Administração Científica;
▪ Naquela época, a sociedade vivia uma situação em
que
a oferta de produtos era muito menor do que a
demanda por esses produtos, o que criava uma
situação muito favorável para as empresas porque
Introduçã
o
▪ Globalização:
Lucro = Preço - Custo
Introdução
▪ Economias fechadas:
Preço = Custo + Lucro
Podemos afirmar que o contexto onde as
atuam hoje é fortemente influenciado pelos
seguintes fatores:
▪
Globalização;▪ Mudança
tecnológica;▪ Oportunidades e ameaças
globais;
▪ Pressão por competitividade.
Introduç
ão
Dentro desta nova ótica de
concorrência é
importante notar duas mudanças
radicais
ocorridas no comportamento do
mercado
brasileiro:
1. A redução das margens de
lucro;
2. As fusões estratégicas entre
empresas.
Introduç
ão
A perda do poder de competitividade das empresas
nacionais deve-se em grande parte a obsolescência
das
práticas gerenciais e tecnológicas aplicadas aos seus
sistemas produtivos, tendo sua origem atribuída a
cinco
pontos básicos, quais sejam:
1. Deficiência nas medidas de desempenho;
2. Negligência com considerações
tecnológicas;3. Especialização excessiva das funções de
produçãosem a devida
integração;4. Perda de foco dos
negócios;5. Resistência e demora em assumir novas
posturasprodutiva
s.
Introduç
ão
▪
▪
Introdução
As empresas de bens ou serviços que não adaptarem
seus sistemas produtivos para a melhora contínua da
produtividade, não terão espaço no processo de
globalização:
A velha estratégia da produção em massa,
derivada
da noção de economia de escala, não é mais
válida.
Hoje as empresas devem possuir um sistema
flexível
de produção, com rapidez no projeto e
▪ A forma como planeja-se, programa-
se econtrola-se estes sistemas produtivos
tem
função primordial neste contexto;▪ A conceituação de sistemas
produtivosabrange tanto a produção de bens como a
de
serviços;▪ A eficiência de qualquer sistema
produtivodepende da forma como os problemas
são
resolvidos, ou seja, do planejamento,
programação e controle do sistema.
Introduçã
o
Mercado e exigências
competitivas
Modelo de
transformação
Retroalimentaç
ão
▪ A eficiência e eficácia de qualquer
sistemaprodutivo depende da forma como os
problemas são resolvidos e, portanto,
do
planejamento, programação e
controle do
sistema;
▪ Assim, deve-se garantir as
entradasadequadas, o bom funcionamento do
processo
de transformação para que se obtenha as
saídas adequadas na forma de produtos e
serviços.
Modelo de
transformação
▪ Um sistema é um conjunto de elementos
quedesempenham
funções;▪ É configurado por processos e estrutura
paraalcançar um propósito, explícito ou
implícito;▪ Exemplos: organismos vivos, comunidades
deseres vivos, motor, empresa,
governo,
transportes, saúde, som, imagem,...
Modelo de
transformação
Controle de um
sistema
Processament
o
Retroalimentação
ou
feedback
Produt
o
acabad
o
Matéria-
prima
Insumos
Monitor
ar
as
entradas
Medir
as
saída
▪ Medir, monitorar e ajustar é o ciclo de
melhoriaspara garantir o bom funcionamento do
sistema;▪ São funções básicas de
gestão;▪ A retroalimentação é necessária para o
controlee melhoria do
sistema;▪ Deve ser feita levando-se em
consideração apercepção do
cliente;▪ É
estratégica.
Controle de um
sistema
Entropi
aTendência de
desorganizaçãodas condições de
controle
“... nós necessitamos de
controleporque vivemos em um mundo
nãoestacionário, onde, se
deixadassozinhas, máquinas não
permanecem
ajustadas, operadores esquecem
ou
mudam suas tarefas, e as
coisastendem a se deteriorar.
..”*Box, G. E. P., Kramer, T. Statistical process monitoring and feedback adjustment -a
discussion.
Technometrics 1992
Recurso
s
de
Bens e
serviço
s
Projeto Melhoria
PROCESSO
DE
TRANSFORMAÇÃO
Consumidore
s
entrada
Planejamento
e controle
d d d l k l (
Modelo de
transformação
Objetivos
estratégicos da
produção
Estratégia
da produção
Papel e posição
competitiva da
produção
Entradas para o
processo
de transformação
Recursos
transformados
Os que são
tratados,
transformados ou
convertidos de
alguma
forma
Recursos
de
transformação
Os que agem sobre
os
recursos
transformados
Princípios da Teoria de
Sistemas▪ Se apenas um elemento do sistema
falhar, osistema falhará como um todo: o sucesso vem
da
interação entre os elementos;▪ Num sistema a soma dos elementos dá
umresultado
maior;▪ O resultado de um sistema é maior que a
somadas contribuições
individuais;▪ Num sistema busca-se de forma
conjunta(colaborativa), o alcance dos
propósitos;▪ “Um elemento sozinho não é capaz de
produzir oresultado do
sistema”.
Os 4 Vs da
produção
altoVOLUME
VARIEDADE
baixa
VARIAÇÃO
baixa
baix
o
alta
altaaltaVISIBILIDADEbaixa
Alto
custo
de
produçã
o
Baixo
custo de
produçã
o
■
■
■
A produção na organização
Função produção: representa a reunião de
recursos destinados à produção de bens e
serviços;
Gestão da produção: é o termo utilizado
para as
atividades, decisões e responsabilidades dos
gerentes de produção;
Gerentes de produção: são os funcionários
da
organização que exercem responsabilidade
■
■
■
Gestão de produção
A gestão ou administração da produção trata da
maneira pela qual as organizações produzem
bens e
serviços;
Todos os bens industrializados que nós
consumimos
(roupas, calçados, comidas, bebidas, artigos
esportivos, carros, motos, eletrodomésticos, etc.)
chegaram até nós graças aos gerentes de
produção;
■
Atributos essenciais do
gerente de produção
Base de Conhecimentos Técnicos:
Compreensão abrangente das tecnologias
de
produto e processos;
■
Habilidades de Relações Humanas:
Habilidade de tomar decisões e motivar
colaboradores e gerentes a implantar
aquelas
decisões.
Responsabilidades diretas dos gerentes
de
produção:
1.Entendimento dos objetivos estratégicos
daproduçã
o;2.Desenvolvimento de uma estratégia de
produçãopara a
organização;3.Projeto dos produtos, serviços e processos
deproduçã
o;4.Planejamento e controle de
produção;
5.Melhoria do desempenho da
produção
Atividades da gestão de
produção
Responsabilidades indiretas dos gerentes
de
produção:
1. Informaras outras área sobre as oportunidades
e as
restrições fornecidas pela capacidade instalada
de
produção;
2. Discutir com as demais áreas como os planos de
produção e os demais planos da empresa
podem ser
modificados para benefício mútuo;3. Encorajar as outras áreas a dar sugestões para
quea produção possa prestar melhores “serviços”
aosdemais setores da
empresa.
Atividades da gestão de
produção
Responsabilidades amplas dos gerentes
de
produção:
1.Globalização
;
2.Proteção
ambiental;
3.Responsabilidade
social;
4.Consciência
tecnológica;
5.Gestão do
conhecimento
Atividades da gestão de
produção
Idéias de
novos
Desenvolvimento
derecrutamento
 etreinamen
to Entendimento das melhoria e
PCP
Função
desenvolvimen
to
de
produtos
Função
marketin
g
Fornecimento de
dados
relevantes
Análise financeira
para
desempenho e decisões
Função
financeira
 /
contábil
Função operações
Entendimento das
necessidades de RH
Fornecimento
de sistemas
para projeto,
Função
recursos humanos
necessidades de
sistemas e infra-estrutura
Função
tecnologia da
processos de
produção
Exigências
de
mercado
Entendimento das
capacitações e
necessidades
tecnológicas do produtos e serviços
processo
Entendimento das
capacitações e
restrições dos
Análise das opções
de nova tecnologia
Entendimento das
Relacionamentos
interfuncionais
Função
suporte técnico /
engenharia
Definição
estreita
Definição
ampla
Relacionamentos
interfuncionais
Eficiência do sistema de
manufatura
TECNOLOGIA
ATUALIZADA DE
FABRICAÇÃO
MÃO-DE-
OBRA
TREINADA E
MOTIVADA
GESTÃO
ADEQUAD
A
EFICIÊNCIA
ARRANJO
FÍSICO
OTIMIZADO
Lideranç
a
Estratégic
o
Alinhament
o
Propósito
Motivação
Nível
de
Conheciment
o
O que define o estilo
de
gestão da produção
Planejamento
Estilo de
Gestão
Capacitaçã
▪ Modelo
mecânico
▪ Modelo
biológico
▪ Modelo social
Modelos de
gerenciamento
Modelomecânico Modelobiológico Modelosocial
Épocademaiorinfluência 1800-1940 1930-1990 1980-atual
Compreensãobásicadeuma
organização. Aorganizaçãoécomouma
máquina,eosprojetistas
determinamcadadetalhedoque
aspeçasdevemfazer.
Aorganizaçãoécomoumcorpo
humano,comagerência(“o
cérebro”)dandoàsoutraspartes
liberdadeparalidarcomdetalhe
s
sozinhos.
Aorganizaçãoécomouma
sociedade,umgrupodepessoas
engajadastrabalhandojuntas
paraatingirmetasindividuaise
coletivas.
Oqueosgerentespensam
sobreinteraçõesdentroda
organização.
Interaçõesentrepartes
padronizadase
interrelacionadas.
Interaçõesentreunidades
organizacionaiscomfunções
diferentes,dispostasemum
organograma.
Interaçõesentrepessoascom
objetivoscomunseunidades
organizacionais.
Oqueosgerentesacreditam
serfundamentalpara
determinarpropriedadesdo
sistema.
Ocomportamentoprevisívelde
cadaparte.
Divisãodotrabalhoe
desempenhodasunidades
funcionais;gerenciamentopor
objetivosegerenciamentopor
exceção.
Asinteraçõescommesmo
objetivo,entreaspartes.
Propósitodaorganização. Aorganizaçãoserveasiprópria;
serveaospropósitosdeseus
donos.
Aorganizaçãotemumpropósito
decididoporumgrupo:aalta
gerência.
Aorganizaçãoserveamuitos
propósitos–osdetodososseus
membros.
Indicadoresutilizadospelos
gerentes.
Inputs,porexemplo:toneladas
deaçoehorasdetrabalho
necessáriasparafabricarum
carro.
Outputs,porexemplo:retorno
sobreinvestimento.
Interaçõeseoutputs,por
exemplo:satisfaçãodoclientee
valoraconômicoagregado.
Mododepensarsobreo
futuro.
Análisedecausa-e-efeito
(determinística,comofísica
clássica).
Preveresepreparar. Ofuturonãoéprevisível,
interaçõesentreelementoscom
objetivoscomunscriarãoo
futuro.
Possibilidadesdemudança. Amudançasóépossívelatravés
deumremodelamentofeitopelo
donoeporespecialistas.
Pequenasmudançassão
possíveisjáqueasunidades
organizacionaisseadaptama
alteraçõesnoambiente.
Rápidasmudançassão
possíveisapartirdeações
coletivasdosmembrosdo
sistema.Amudançaédifícilde
seriniciadaegerenciada.
Modelo mecânico
Comumente aplicado a empresas
familiares.
Pontos fortes:
▪ Liderança definida;
▪ Pouco conflito de idéias.
Pontos fracos:
▪ Baixo investimento em
capacitação;
▪ O propósito é a lucratividade.
Pontos
fortes:▪ Lucro gerado serve para o
crescimento daorganizaçã
o;▪ Sistema
aberto;▪ Membros se autoregulam em função do
propósitocentra
l.
Um exemplo típico são as repartições
públicas.
Pontos
fracos:▪ Sistema “unimente”, dificultando a geração de
idéiasno nível
operacional;▪ Liderança
enfraquecida.
Modelo
biológico
Pontos
fortes:▪ Alta capacitação do
funcionário;▪ Coesão na busca pelo compartilhamento
deobjetivos
comuns.
Empresas do setor de Tecnologia da
Informação e
Comunicação, onde todos participam do
processo de
criação/ inovação de produtos. Outro exemplo
são as
ONGs (Organizações Não Governamentais).
Pontos
fracos:▪ Propósitos
próprios;▪ Dificuldade de alinhamento dos membros em
torno deobjetivos
comuns.
Modelo
social
O modelo social responde melhor ao
mercado
globalizado, já que rápidas mudanças são
possíveis
nele a partir de ações coletivas dos
integrantes do
sistema.
Globalizaçã
o
Habilidades necessárias
para o
sucesso do sistema▪ Habilidade de relacionamento e
comunicação;
▪ Pró-atividade na busca de melhores soluções
de
produtos, processos e
serviços;▪ Traduzir as necessidades do cliente em
valoragregado ao
negócio;▪ Capacidade de trabalhar em equipes,
estimulandoe encorajando pontos de vista diferentes
com
colaboração;
Habilidades necessárias
para o
sucesso do sistema
▪ Transformar idéias em aplicação prática
comretorn
o;▪ Conhecer ferramentas e técnicas para obtenção
demelhores
resultados▪ Raciocínio lógico e analítico de forma a utilizar
tantoo lado racional e lógico quanto o intuitivo e
criativo.
SISTEMAS DE
PRODUÇÃO
Classificação dos
sistemas
produtivos
Classificação dos sistemas
produtivos▪ Existem várias formas de classificar os
sistemas deproduçã
o:1. Pela natureza do
produto;2. Pelo grau de padronização dos
produtos;3. Pelo tipo de processo que sofrem os
produtos;
4. Pelo ambiente de manufatura.▪ A classificação dos sistemas produtivos tem
porfinalidade facilitar o entendimento das
características
inerentes a cada sistema de produção e sua
relação
com a complexidade do planejamento e execução
das
A natureza do
produto
▪ Os sistemas de produção podem estar
voltadospara a geração de bens ou de
serviços;
▪ Quando o produto fabricado é algo tangível,
comoum carro, uma geladeira ou uma bola,
podendo ser
tocado e visto, diz-se que o sistema de
produção é
uma manufatura de bens.
▪ Quando o produto gerado é intangível,
podendoapenas ser sentido, como uma consulta
médica,
um filme ou transporte de pessoas, diz-se
que o
sistema de produção é um prestador de
A natureza do
produto
Diferenciam-se quanto:
1.Orientação do produto;
2.Contato com o cliente;
3.Uniformidade dos fatores
produtivos;
4.Avaliação do sistema.
A natureza do
produto
Tangibilidade
Estocabilidade
Transportabilidad
e
Simultaneidade
Contato
BENS FÍSICOS
Geralmente
tangíveis
Estocáveis
(pelo menos
parcialmente)
Transportáveis
Geralmente produzidos
antes
SERVIÇOS
Geralmente intangíveis
Não
estocáveis
Intransportáveis
Freqüentemente
produzidos
simultaneamente com seu
PR
O
D
U
ÇÃ
O
D
E
PE
TR
Ó
LE
O
FU
N
D
IÇ
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O
D
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M
ÍN
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BR
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ST
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CAR
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LT
O
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G
ER
EN
CI
A
L
CL
ÍN
IC
A
PS
IC
O
TE
R
Á
PI
CA
Compostos de bens e serviços
BENS PUROS
✔Tangíveis
✔Podem ser estocados
✔A produção precede o consumo
✔Baixo nível de contato com o consumidor
✔Podem ser transportados
✔A qualidade é evidente
✔Intangíveis
✔Não podem ser estocados
✔A produção e o consumo são
simultâneos
✔Alto nível de contato com o
consumidor
✔Não podem ser transportados
✔É difícil julgar a qualidade
SERVIÇOS PUROS
Programas de
software
Vendido
sob a
forma de
disco
(CD)
Vendido
por
meio da
Internet“BEM
”
“SERVIÇO
”
Compostos de bens e
serviços
Controle de qualidade X
simultaneidade
Produçã
o
Tempo entre
produção e
consumo
Consum
o
SE
Msimultaneida
de
entre
produção
e
consumo
COM
simultaneida
de
entre
Oportunida
de
para
controle
de
processo
Oportunidade
para
controle de
qualidade
do produto
Oportunidad
e
para
controle
de
processo
Produção
Não há
oportunidade
para
controle de
qualidade do
produto
■
Grau de padronização dos produtos
Os sistemas de produção podem ser classificados,
segundo o grau de padronização dos produtos, em
dois
grandes grupos:
Produtos padronizados
■ Produtos sob
medida
Produtos padronizados são aqueles bens
ouserviços que apresentam alto grau de
uniformidade.
Produtos
padronizados
■São produzidos em grande escala e os
clientesesperam encontrá-los à sua disposição no
mercado;
■A produção pode ser iniciada com base em
umaprevisão de
vendas;■Seus sistemas produtivos podem ser organizados
deforma a padronizar mais facilmente os
recursos
produtivos (máquinas, homens e materiais) e
os
métodos de trabalho e controles, contribuindo
para
Produtos
padronizados
Exemplos de produtos
padronizados :
■Fabricação
eletrodomésticos;
■Combustíveis;
■Automóveis;
■Roupas;■Alimentos
industrializados;■Serviços como: linhas aéreas,
serviçosbancários, comidas
rápidas;■Etc.
Produtos
padronizados
Produtos sob medida são bens ou serviços
desenvolvidos para um cliente em
específico.
Produtos sob
medida
■Como o sistema produtivo espera a
manifestaçãodos clientes para definir os produtos, estes não
são
produzidos para estoque e os lotes
normalmente
são unitários;
■Devido ao fato do prazo de entrega ser um
fatordeterminante no atendimento ao cliente
possuem
normalmente grande capacidade ociosa, edificuldade em padronizar os métodos de
trabalho e
os recursos produtivos, gerando produtos mais
caros do que os padronizados;■A automação dos processos é menos
aplicável.
Produtos sob
medida
Exemplos de produtos sob
medida:
■ Fabricação de máquinas-
ferramentas;
■ Construção civil;
■ Alta costura;
■ Estaleiros;
■
Restaurantes;
■ Táxis;■ Projetos
arquitetônicos;
■ Clínicas médicas;
■ Etc.
Produtos sob
medida
Produção
de
bens
Tipos de processo
em operações de
manufatura
Contínuos
Discreto
s
Em
massa
Em
lotes
Sob
encomend
a
Projeto
s
Taref
a
■
■
Tipos de processo
em operações de manufatura
Os sistemas de produção podem ser
classificados,
segundo seu tipo de operação, em dois
grandes
grupos:
Processos contínuos: envolvem a produção
de
bens ou serviços que não podem ser
identificados
individualmente;
■
■
■
■
■
Processos contínuos
Produzem bens em grande volume e baixa
variedade;
Atividades essencialmente repetitivas e
amplamente previsíveis;
Tecnologias relativamente inflexíveis e de
capital
intensivo;
Produtos são inseparáveis e produzidos em
um
▪ Os sistemas de produção contínuos
sãoempregados quando existe uma alta
uniformidade
na produção e demanda de bens ou serviços,
fazendo com que os produtos e os processos
produtivos sejam totalmente
interdependentes,
favorecendo a sua automatização;
▪ Chamado de contínuo porque não se
conseguefacilmente identificar e separar dentro da
produção
uma unidade do produto das demais que estão
sendo feitas.
Processos
contínuos
▪ Devido à automação dos processos, a
flexibilidadepara a mudança de produto é
baixa;▪ São necessários altos investimentos
emequipamentos e instalações, e a mão-de-
obra é
empregada apenas para a condução emanutenção das instalações, sendo seu
custo
insignificante em relação aos outros
fatores
produtivos.
Processos
contínuos
▪ Está classificada dentro deste grupo
geralmente aprodução de bens de base, comuns a
váriascadeias produtivas, como energia elétrica,
petróleo
e derivados, produtos químicos de uma forma
geral, etc.▪ Alguns serviços também podem ser
produzidosdentro desta ótica com o emprego de
máquinas,
como serviços de aquecimento e ar
condicionado,
de limpeza contínua, sistemas de
monitoramento
por radar, e os vários serviços fornecidos via
Internet (homebank, busca de páginas, etc.),
entre
outros.
Processos
contínuos
▪ Tendo em vista a sincronização e
automatização
dos processos, pode-se dizer que o leadtime
produtivo é baixo e, por serem produzidos
poucos produtos que possuem demandas
altas,
a maioria das empresas coloca de antemão
estoques destes produtos a disposição dos
clientes, pois sua venda é garantida.
Processos
contínuos
USINAS
HIDROELÉTRICAS
Processos
contínuos
REFINARIAS
PETROQUÍMICAS
■
■
■
■
■
Processos de produção em massa
São os que produzem bens em alto
volume e
variedade relativamente estreita;
Atividades essencialmente repetitivas e
amplamente previsíveis;
Muitos dos recursos transformadores
são
dedicados;
Produtos são discretos e padronizados;
▪ São aqueles empregados na produção em
grande escala de produtos altamente
padronizados, contudo estes produtos não
são
passíveis de automatização como nos
processos
contínuos, exigindo participação de mão-de-
obra
e peciali ada na tran formação do prod to
Processos de produção em
massa
▪ Podem-se classificar dentro deste sistema
asempresas que estão na ponta das
cadeiasprodutivas, com suas linhas de montagem,
como
é o caso das montadoras de automóveis,eletrodomésticos, grandes confecções têxteis,
abate e beneficiamento de aves, suínos, gado,
etc., e a prestação de serviços em grande
escala
como transporte aéreo, editoração de jornais
e
revistas, entre outros.
Processos de produção em
massa
▪ Normalmente, a demanda por estes
produtos é
estável, fazendo com que seus projetos
tenham
pouca alteração no curto prazo,
possibilitando a
montagem de uma estrutura produtiva
(linhas de
montagem) altamente especializada e pouco
Processos de produção em
massa
▪ Neste sistema produtivo, a variação entre os
produtosacabados se dá geralmente apenas a nível
de
montagem final, sendo seus componentespadronizados de forma a permitir a
produção em
grande escala;▪ Por exemplo, as montadoras de automóveis
possuemlinhas focadas nos chassis, que por sua vez podem
ser
carregados com diferentes carrocerias, motores e
demais acessórios, gerando uma infinidade de
produtos acabados, sob a ótica do cliente, contudo
bastante padronizado sob a ótica da produção.
Processos de produção em
massa
▪ Nos sistemas de produção em massa o
leadtime
produtivo é baixo, tendo em vista a
sincronização
e padronização das atividades nas linhas de
montagem;
▪ Por serem produzidos poucos produtos que
possuem demandas altas, estoques destes
produtos a disposição dos clientes são usados
Processos de produção em
massa
▪ O volume alto de produção faz com que os
custos fixos sejam diluídos e que os custos
variáveis das matérias-primas e
componentes,
negociados em grandes lotes, também sejam
menores, tendo como conseqüência custos
finais
baixos, quando comparados aos sistemas de
produção em lotes e sob encomenda (projeto
Processos de produção em
massa
PRODUÇÃO DE
ELETRODOMÉSTICOS
Processos de produção em massa
PRODUÇÃO DE CARROS
■
■
■
■
Processos em lotes ou bateladas
São os que lidam com produtos discretos e com
um
certo grau de repetibilidade;
Em lotes muito pequenos se assemelha ao
jobbing,
porém em grandes lotes os processos podem ser
relativamente repetitivos;
Os recursos transformadores são
compartilhados
com diversos produtos;
■ Os sistemas de produção em lotes ou
bateladas
se caracterizam pela produção de um
volume
médio de bens ou serviços padronizados em
lotes, sendo que cada lote segue uma série
de
operações que necessita ser programada à
medida que as operações anteriores forem
Processos em lotes ou
bateladas
■ Neste caso, o sistema produtivo deve ser
relativamente flexível visando atender
diferentes
pedidos dos clientes e flutuações da
demanda,
empregando equipamentos pouco
especializados, geralmente agrupados em
centros de trabalho identificados como
departamentos, e mão-de-obra mais
polivalente
Processosem lotes ou
bateladas
Os sistemas de produção em lotes ou
bateladas
situam-se entre os dois extremos, a
produção
em massa e a produção sob projeto, onde a
quantidade solicitada de bens ou serviços é
insuficiente para justificar a massificação da
produção e especialização das instalações,
porém justifica a produção de lotes
econômicos
Processos em lotes ou
bateladas
▪ Como existem muitos tempos de espera
dos
lotes (em programação, em filas, nos
setups,
etc.) entre as operações, o leadtime
produtivo
é maior do que o do sistema em massa,
bem
como os custos decorrentes desta forma
d
Processos em lotes ou
bateladas
Em função da diversidade de produção e da
baixa
sincronização entre as operações, quandocomparada aos sistemas de produção em
massa,
este sistema produtivo trabalha com a lógica
de
manter estoques como forma de garantir o
atendimento da etapa seguinte de produção:
▪ Estes estoques podem estar centralizados
emalmoxarifados ou espalhados dentro da
fábrica na
forma de supermercados de abastecimento.
Processos em lotes ou
bateladas
▪ Como exemplo, têm-se as empresas que
fornecem componentes para as linhas de
montagem, elas mesmas com pequenas
linhas
de montagem, ou acabamento, ao final do
processo;
▪ É o caso das fornecedoras da cadeia
automobilística, da cadeia de
eletrodomésticos
Processos em lotes ou
bateladas
▪ Geralmente empresas do ramo metal
mecânicotrabalham nesta configuração, com
departamentos
de usinagem, fundição, solda, etc.;▪ Na cadeia têxtil têm-se as tecelagens e
osbeneficiamentos trabalhando em lotes
repetitivos,
entre outros;▪ Dentro da prestação de serviços podem-se citar
asoficinas de reparo para automóveis e
aparelhos
eletrônicos, laboratórios de análise
químicas,
restaurantes etc
Processos em lotes ou
bateladas
PRODUÇÃO DE
AUTOPEÇAS
PRODUÇÃO
DE ROUPAS
Processos em lotes ou
bateladas
Processos de
produção sob
encomenda
▪ Os sistemas sob encomenda tem como
finalidade o atendimento de necessidades
específicas dos clientes, com demandas
baixas,
tendendo para a unidade;
▪ O produto tem uma data específica
negociada
com o cliente para ser concluído e, uma vez
Processos de
produção sob
encomenda
▪ Os produtos são concebidos em estreita ligação
com osclientes, de modo que suas especificações impõem
uma
organização dedicada ao projeto, que não pode ser
preparada com antecedência, principalmente com a
geração de supermercados de estoques
intermediários
para acelerar o leadtime produtivo;
▪ Eventualmente, a compra de matérias-
primas ecomponentes podem ser feitas com
antecedência.
específico
s
com
o
agência
s
d
e
propagand
a,escritórios de advocacia, arquitetura,
etc.
Processos de
produção sob encomenda
▪ Exemplos de sistemas sob encomenda estão
na
fabricação de bens como navios, aviões,
usinas
hidroelétricas, e nos setores de
fabricação de
máquinas e ferramentas, e a prestação de
serviços
▪ Os sistemas sob encomenda organizam
seusrecursos produtivos por centros de
trabalho ou
departamentos com foco na função
executada;
▪ A questão de custos produtivos é negociada
entreas partes, e tende a ter um padrão de mercado,
como por exemplo, o custo de horas de
usinagem;▪ Os sistemas sob encomenda são compostos
pelosprocessos de projeto e por tarefa
(jobbing),
Processos de
produção sob
encomenda
■
■
■
■
■
Processos de projeto
São os que lidam com produtos discretos,
usualmente bastante customizados;
Cada trabalho com início e fim bem
definidos;
O intervalo de tempo entre o início de
diferentes
trabalhos é relativamente longo;
Normalmente os recursos transformadores
são
dedicados para cada produto;
CONTRUÇÃO
DE NAVIO
CONTRUÇÃO
DE
TÚNEL
Processos de
projeto
CONTRUÇÃO
DE POÇO DE
PETRÓLEO
■
■
■
■
■
Processos por tarefa (jobbing)
Também lidam com produtos discretos,
usualmente
bastante customizados;
Cada trabalho com início e fim bem definidos;
Os recursos de produção processam uma série
de
produtos com diferentes necessidades;
Normalmente os recursos transformadores são
compartilhados com diversos produtos;
Baixo grau de repetição e alto nível de
Processos por tarefa
(jobbing)
FERRAMENTARIA
RESTAURAÇÃO DE CARROS
RESTAURAÇÃO DE MÓVEIS
PROJETO
TAREFA
LOTES ou BATELADAS
EM MASSA
CONTÍNUO
Baix
o
Alt
o
Tipos de processo
em operações de
manufatura Volum
e
Alta
Variedad
e
Contínuo
s
Massa
Alta
Baixa
Curto
Repetitivos
em Lotes
Demanda/ Volume de
Produção
Flexibilidade/ Variedade de
Itens
Leadtime Produtivo
Custos
Sob
Encomend
a
Baixa
Alta
LongoSob encomenda = processos de projeto e
jobbing
Tipos de processo
em operações de
manufatura
Essa classificação não depende do tipo de produto em
si,
mas sim da forma como os sistemas são organizados
para
atender esta demanda:Um automóvel pode ser feito em um processo de
produção em massa, em fábricas para 100.000
carros/ ano, ou em processos de produção
repetitivos em lotes, em fábricas para 6.000
carros/ ano ou menos, ou ainda, de forma
artesanal em oficinas sob encomenda,produzindo poucos carros exclusivos por mês.
Tipos de
processoem operações de
manufatura
sistem
a
produtiv
o,
com
o
po
r
exempl
o
u
mfabricante de geladeiras que monta as
mesmas
em uma, ou mais, linha de montagem
(sistema
em massa), e fabrica parte de seus
componentes
em lotes repetitivos, em
Tipos de processo
em operações de manufatura
Outro ponto a ser comentado, é de que
uma
empresa pode conviver com mais de um tipo
de
Demanda SistemasdeProdução
Contínuos/
EmMassa
Repetitivoem
Lotes SobEncomenda
GrandeVolume
BaixaVariedade Eficaz
CustosVariáveis
Altos
CustosVariáveis
Altos
MédioVolume
MédiaVariedade
CustosFixos/
EstoquesAltos Eficaz
CustosVariáveis
Altos
PequenoVolume
GrandeVariedade
CustosFixos/
EstoquesAltos
CustosFixos/
EstoquesAltos Eficaz
Eficácia dos sistemas
produtivos
Ambientes de
manufatura▪ A gestão da produção não é um processo
denegócio que ocorre de forma única
nas
empresas.
▪ As restrições dos diferentes tipos de
sistemasprodutivos definem o modelo de
gerenciamento
da organização.
▪ Uma das maneiras de se diferenciar
ossistemas produtivos é pelo grau com que
o
cliente final participa na definição do
produto.
Ambientes de
manufatura
▪ O tipo de produto e as características
dedemanda definem como é o sistema
produtivo
dessa empresa, como é o relacionamento
com
seus fornecedores e clientes, e quais são as
tecnologias envolvidas no processo de
fabricação.
▪ Existem 4 tipologias de ambientes
demanufatura, cada qual com diferentes
lead
times de entrega: MTS, ATO, MTO e
ETO.
■
■
■
■
Ambientes de manufatura
MTS: fabricação para estoque
(make to stock)
ATO: montagem sob demanda
(assemble to order)
MTO: fabricação sob demanda
(make to order)
ETO: engenharia sob demanda
(engineering to order)
Ambientes de
manufatura
Lead time de
entrega
Lead time de
entrega
MTS (make to stock):
fabricação para
estoque
ATO (assemble to
order):
montagem sob
demanda
MTO (make to order):
fabricação sob
demanda
ETO (engineering to
order):
engenharia sob demanda
Lead time de entrega
Pedidos dos
consumidores
Lead time de entrega
ENVI
O
ESTOQU
E
MONTAGE
M
ENVI
O
MONTAGE
M
FABRICAÇÃ
O
COMPR
A
PROJET
O
ENVI
O
MONTAGE
M
ESTOQU
E
FABRICAÇÃ
O
FABRICAÇÃ
O
ENVI
O
MONTAGE
M
FABRICAÇÃ
O
ESTOQU
E
Lead time de
entrega
estabilida
dealta utilização
decapacida
de
excesso de
capacidadevelocidad
eflexibilida
de
4
4
4
4
4
4
excesso de
capacidade
velocidade
flexibilidade
Matérias-
primasMT
O
Make to
Order
ETO
Enginee
r
to
MTS
Make to
Stock
ATO
Assembl
y
to
Order
4
4
4
4
estabilidade
alta utilização
de
capacidade
variabilidades
da
demanda
Ambientes de manufatura
Produtos finais
Semi-acabados
Incertezas e
Fonte: Corrêa, Gianesi e Caon
(2001)
Sistema flexível de
manufatura
Um sistema flexível de
manufatura é um
agrupamento de estações de
trabalho
semi-independentes
controladas por
computador, interligadaspor um
sistema
Sistema flexível de
manufatura
Referências para a decisão pela
implantação:
Sistema flexível de
manufatura
Aspectos considerados para a
implantação:
▪ Experiência
anterior;▪ Fatores econômicos
externos;▪ Efeitos nas relações trabalhistas, na
qualidade doproduto e na participação do
mercado;▪ Volume do capital
necessário;▪ Tempo necessário para
implantação;▪ Necessidades de treinamento de
operadores;
▪ Envolvimento e interesse da alta
Sistema flexível de
manufatura
SISTEMAS DE
PRODUÇÃO
Arranjo
físico
■
■
Definição de arranjo físico
A expressão arranjo físico é também
conhecida nas organizações como
layout ou leiaute;
O arranjo físico define como os
recursos
transformadores (instalações e
pessoal)
de uma instalação são posicionados
uns em relação aos outros e como as
diversas tarefas produtivas serão
“O arranjo físico é uma
dascaracterísticas mais evidentes
de
uma operação produtiva quedetermina sua forma e
aparência.
É aquilo que a maioria de nósnotaria em primeiro lugar
quando
entrasse pela primeira vez emuma unidade de
operação”. Nigel
Slack
Definição de arranjo
físico
Prototipagem e
projeto
final
PROJETO
DE
PRODUTOS E
SERVIÇOS
Geração do
conceito
Triagem
Projeto
preliminar
PROJETO
DE
PROCESSOS
Projeto da
rede
Arranjo físico
e fluxo
Tecnologia
de
processos
Projeto
do
trabalho
Princípios gerais de projeto de
produção
Projeto de arranjo
físico
Processo por projeto
Processo jobbing
Processo em lotes
Processo em massa
Processo contínuo
Loja de serviços
Serviços
profissionais
Serviços em
massa
Decisão 2
Tipo
básico de
arranjo físico
Decisão 3
Projeto
Decisão 1
Tipo de
processo
Arranjo físico
posicional
Arranjo físico funcional
Arranjo físico celular
Arranjo físico linear
Posição física de
todos os recursos
de transformação
Volume e
variedad
e
Objetivos de
desempenh
o
estratégicos
Fluxos de
recursos
transformados
pela
produção
A importância das decisões
sobre arranjo
físico
▪ Frequentemente, a mudança de
arranjofísico é uma atividade difícil e de
longa
duração;▪ O rearranjo físico pode levar à
interrupçãodas atividades, gerando perdas de
produção e insatisfação dos
clientes;▪ Um arranjo físico errado pode
acarretarpadrões de fluxo longos e/ou
confusos,estoques, espera de clientes e altos
custos.
Necessidade de tomar decisões
sobre arranjo
físico
▪ Expansão da
capacidadeprodutiv
a;▪ Elevado custo
operacional;
▪ Introdução de uma novalinha de
produtos;▪ Melhoria do
ambiente detrabalh
o.
Princípios
básicos
▪
Segurança;▪ Economia de
movimentos;
▪ Flexibilidade de longo
prazo;
▪ Progressividade;
▪ Uso do espaço
Decisões sobre arranjo
físico
As decisões sobre leiaute, apesar de
difíceis e
caras, podem ter implicância:
▪ Nos tempos de processo;
▪ Na previsibilidade dos fluxos produtivos;
▪ Nos custos organizacionais;
▪ Na flexibilidade da operação.
CONCEITO DESCRIÇÃO
Inter-
relações
Graurelativodedependênciaou
proximidadeentreasatividades
Espaço
Quantidade,tipoeformaou
configuraçãodositensaserem
posicionados
Ajuste Arranjodasáreaseequipamentosda
melhormaneirapossível
Conceitos fundamentais
sobre
arranjo físico
Fonte: adaptação de Muther
(1978)
Implicações práticas e
estratégicas do arranjo físico
A alteração de um arranjo físico pode afetar uma
organização e as suas prioridades competitivas
podem ser
influenciadas, se:▪
▪
▪
▪
▪
A satisfação do cliente e as vendas em uma loja
de
varejo forem aumentadas;
O fluxo de materiais e informações for
facilitado;
A utilização eficiente de trabalho e
equipamento for
aumentada;
Os riscos para os colaboradores forem
Objetivos do arranjo
físico
▪ Segurança
inerente;
▪ Extensão do fluxo;
▪ Clareza de fluxo;▪ Conforto para os
funcionários;
▪ Coordenação gerencial;
▪ Acessibilidade;▪ Uso do espaço;
e▪ Flexibilidade de longo
prazo.
Tipos básicos de arranjo
físico
O tipo básico de arranjo físico é a
forma
geral do arranjo de recursos
produtivos da
operação:
■
■
■
■
Posicional;
Funcional (por
processo);
Celular;
Linear (por produto).
A relação entre os tipos
não é
totalmente determinística:▪ Um tipo de processo não
implicanecessariamente em um tipo básico
de
arranjo físico;▪ Uma planta pode ter e adotar
diferentestipos básicos de arranjo
físico,resultando em um arranjo físico
híbrido.
Tipos básicos de arranjo
físico
Arranjo físico
posicional▪ O arranjo físico posicional (ou por
posiçãofísica) é um arranjo espacial no
qual osmateriais ou componentes principais
ficam em
um lugar fixo, sem se moverem, enquanto
todas as ferramentas, equipamentos,
pessoal
e materiais são trazidos a eles;
▪ Isto se deve ao fato em que o produto,
porvezes, pode possuir grande
dimensão,impossibilitando o seu manejo e
transporte, ou
por ser uma operação muito delicada.
Fonte: Miyake (2008
)
Arranjo físico
posicional
Principaiscaracterísticas
Tipodeproduto grande
Diferenciaçãodeproduto alta
Volumedeproduçãoportipode
produto
umaoupoucasunidades
Produção sobpedido
Projeto especialsobencomenda
Flexibilidadedeprocesso alta
Variaçãoderoteiro alta
Mãodeobra qualificada
Arranjo físico
posicional
Fonte: adaptação de Miyake
(2008)
Exemplo: canteiro de
obras
Fonte: www.cimentoitambe.com.
br
Exemplo: montagem de
aviões
Fonte: www.aereo.jor.
br
Exemplo:
estaleiro
Fonte: www.portalnaval.com.
br
Exemplo:
estaleiro
Fonte: www.ibama.gov.
br
Exemplo: cirurgia do
coração
Fonte: www.istoe.com.
br
Arranjo físico
funcional▪ O arranjo físico funcional (ou
porprocesso) é o arranjo físico em que
todas
as operações de um mesmo processo
ou
tipo de processo são agrupadas em
departamentos;
▪ Caracteriza-se pela flexibilidade
pararesponder a mudanças de mercado,
atendendo a produtos diversificados
em
quantidades variáveis ao longo do
tempo
Fonte: Miyake (2008
)
Arranjo físico
funcional
▪
▪
▪
▪
Arranjo físico funcional
Alto fluxo interdepartamental e baixo fluxo
intradepartamental;
Adotado em situações de baixo/ médio
volume e
média/ alta variedade de produção;
Os diferentes roteiros de produtos na
manufatura
tornam o arranjo físico bastante flexível;
Mas os fluxos de manufatura se cruzam com
volumes de produtos mais intensos
Principaiscaracterísticas
Tipodeproduto médio/pequeno
Diferenciaçãodeproduto alta
Volumedeproduçãoportipode
produto
pequenaquantidade
Produção sobpedido
Projeto variável/customizável
Flexibilidadedeprocesso alta/média
Variaçãoderoteiro alta/média
Mãodeobra qualificada
Fonte: Miyake (2008
)
Arranjo físico
funcional
Gráfico
“espaguete”
Fonte: Miyake (2008
)
Gráfico
“espaguete”
Fonte: www.lume.ufrgs.
br
Exemplo: setor de
usinagem
Fonte: www.2.bp.blogspot.
com
Exemplo: setor de
tinturaria
Fonte: www.textilia.
net
Exemplo: setor de injeção
de
plásticos
Fonte: www.plastico.com.
br
Exemplo: setor de
estamparia
Fonte:
www.tecnopress.com.
br
Fonte:
www.paschoal.com.
br
▪ O arranjo físico celular é aquele em
que osrecursos transformados, entrando na
operação,
são pré-selecionados (ou pré-selecionam-se)
para movimentar-se para uma parte
específica da
operação (ou célula) na qual se encontram
todos
os recursos transformadores necessários para
atender às suas necessidades imediatas de
processamento;
▪ Os recursos transformadores (máquinas),
aoinvés de agrupados por função, estão
agrupados
por famílias de produtos.
Arranjo físico
celular
Fonte: Miyake (2008
)
Arranjo físico
celular
▪ A ênfase neste tipo de leiaute é
acelerar ofluxo de conversão das matérias-primas
em
produtos acabados, buscando-se a
formação
de células que disponham as máquinas
na
sequência necessária à fabricação desses
itens;
▪ A principal característica do arranjo
físicocelular é a relativa flexibilidade
quanto ao
tamanho de lotes por produto (menor,
no
entanto que a dos leiautes
Arranjo físico
celular
Principaiscaracterísticas
Tipodeproduto médio/pequeno
Diferenciaçãodeproduto média/baixa
Volumedeproduçãoportipodeproduto
pequenaoumédiaquantidade
Produção paraestoque
Projeto repetitivo/modular
Flexibilidadedeprocesso média/baixa
Variaçãoderoteiro média/baixa
Mãodeobra polivalente
Arranjo físico
celular
Fonte: Miyake (2008
)
Exemplo: fabricação
de
chicotes elétricos
Fonte: www.grupokabel.com.
br
Exemplo: montagem de
placas
eletrônicas
Fonte: XII Fórum Nacional de
Lean
Exemplo: montagem de
placas
eletrônicas
Fonte: XII Fórum Nacional de
Lean
Exemplo:
costura
Fonte: www.hjhering.com.
br
Arranjo físico
linear
▪ No arranjo físico linear, os recursos
produtivostransformadores são localizados
segundo a
melhor conveniência do recurso que
está
sendo transformado;
▪ Os produtos, informações ou clientes
seguemum fluxo ao longo da linha de processos,
razão
pela qual esse tipo de leiaute também é
chamado de arranjo físico em fluxo ou por
produto.
Fonte: Miyake
(2008)
Arranjo físico
linear
Arranjo físico
linear
▪ É indicado para processos com
baixadiversificação, grande volume de
produção e
em quantidade constante ao longo do
tempo.;
▪ Requer um alto investimento em
máquinas;
▪ Pode apresentar problemas com relação
à
qualidade dos produtos
fabricados;
▪ Costuma gerar monotonia e estresse para
osoperadore
s.
Principaiscaracterísticas
Tipodeproduto pequeno
Diferenciaçãodeproduto baixa/nenhuma
Volumedeproduçãoportipode
produto
grandequantidade
Produção paraestoque
Projeto padronizado
Flexibilidadedeprocesso baixa/nenhuma
Variaçãoderoteiro nenhuma
Mãodeobra baixaqualificação
Arranjo físico
linear
Fonte: Miyake (2008
)
Exemplo: manufatura de
papel
Fonte: Slack et al
(2007)
Exemplo: montagem de
motocicletas
Fonte: www.mundomoto.esp.
br
Exemplo: processamento de
frangos
Fonte: www.revistatrip.uol.com.
brl
Exemplo: montagem de
carros
Fonte: www.garagemdogrande.com.
br
Escolha de um tipo de arranjo
físico
Podem ser feitas diversas considerações para
selecionar um tipo de arranjo físico, como as
seguintes:▪
▪
▪
▪
Características de volume-variedade;
Vantagens e desvantagens de cada tipo
de
arranjo físico;
Relação entre tipos de processo e tipos
de
arranjo físico;
Relação volume-
variedade
Fonte: adaptação de Slack et al
(2007)
Arranjo
físico
Vantagens Desvantagens
Posicion
al ∙Flexibilidademuito
altademixe
produto
∙Produtooucliente
nãomovidoou
perturbado
∙Altavariedadede
tarefasparaamão-
de-obra
∙Custosunitários
muitoaltos
∙Possível
complexidadena
programaçãode
espaçoouatividade
∙Podesignificarmuita
movimentaçãode
equipamentose
mão-de-obra
Vantagens e desvantagens de cada tipo de
leiaute
Fonte: adaptação de Slack et al
(2007)
Arranjo
físico
Vantagens Desvantagens
Funcion
al
∙Flexibilidademuito
altademixe
produto
∙Facilidadena
supervisãode
equipamentose
instalações
∙Relativamente
robustoemcasode
interrupçãode
etapas
∙Baixautilizaçãode
recursos
∙Podeteralto
estoqueem
processooufilasde
clientes
∙Fluxocomplexo
podeserdifícilde
controlar
Vantagens e desvantagens de cada tipo de
leiaute
Fonte: adaptação de Slack et al
(2007)
Arranjo
físico
Vantagens Desvantagens
Linear ∙Baixoscustos
unitáriosparaaltos
volumes
∙Dáoportunidade
para
especializaçãode
equipamento
∙Movimentação
convenientede
clientesemateriais
∙Podeterbaixa
flexibilidadedemix
∙Trabalhopodeser
repetitivo
∙Nãomuitorobusto
contrainterrupções
Vantagens e desvantagens de cada tipo de
leiaute
Fonte: adaptação de Slack et al
(2007)
Arranjo
físico
Vantagens Desvantagens
Celular ∙Possívelbom
equilíbrioentre
custoeflexibilidade
paraoperações
comvariedade
relativamentealta
∙Atravessamento
rápido
∙Trabalhoemgrupo
poderesultarem
melhormotivação
∙Podesercaro
reconfiguraroatual
arranjofísico
∙Poderequerer
capacidadeadicional
∙Podereduzirníveis
deutilizaçãode
recursos
Vantagens e desvantagens de cada tipo de
leiaute
Fonte: adaptação de Slack et al
(2007)
TIPOSDEPROCESSOEM
MANUFATURA
TIPOSBÁSICOSDEARRANJO
FÍSICO
Processoporprojeto
Processoportarefa
Processoemlotes
Processoemmassa
Processocontínuo
Arranjofísicoposicional
Arranjofísicofuncional
Arranjofísicocelular
Arranjofísicolinear
Relação entre tipos de processo e
tipos
básicos de arranjo físico
Fonte: adaptação de Slack et al
(2007)
Arranjo físico
misto
▪ A maioria dos arranjos físicos, na
prática, éuma combinação dos tipos básicos,
muitas
vezes chamado de arranjo físico misto;▪ Esses leiautes combinam elementos
de alguns ou todos os tipos básicos de
arranjo
físico, ou empregam tipos básicos de
arranjo
físico de forma pura em diferentes
partes da
operação
Diagrama produto x quantidade
(P–Q)
Fonte: Miyake (2008
)
Fonte: Miyake (2008
)
Arranjo físico
misto
Custo X volume
(teoria)
Posicion
al
Funcional
Celular
Linear
Us
e
Us
e
Us
eposiciona funcional
celular
l
Us
e
CUSTOS
F+V
linear
VOLUME
Fonte: adaptação de Slack et al (2007)
Custo X volume
(teoria)
Fonte: adaptação de Slack et al
(2007)
Conclusão: Aula
1
Itens que foram tratados nesta aula:
✔ O sistema de transformação;
✔ Classificação dos sistemas
produtivos
✔ Arranjo físico.
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Bibliografia
BALLOU, R. H. Logística empresarial. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
CHASE, R. B.; JACOBS, F. R.; AQUILANO, N. J. Administração da
produção para a vantagem competitiva. 10. ed. Porto alegre:
Bookman,
2008.
CORRÊA H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de produção e
operações. manufatura e serviços: uma abordagem estratégica.
São
Paulo: Atlas, 2004.
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N. Just In Time, MRP II e OPT: um
enfoque estratégico. São Paulo: Atlas, 1993.
CORRÊA, H. L. GIANESI, I. G. N. CAON, M. Planejamento,
programação
e controle da produção. Atlas, 2001.
KRAJEWSKI, L.; RITZMAN, L.; MALHOTRA, M. Administração de
produção e operações. 8. ed. São Paulo: Pearson / Prentice Hall,
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Bibliografia
LIKER, J. K. O Modelo Toyota: 14 princípios de gestão do maior
fabricante do mundo. Porto Alegre: Bookman, 2005.
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2.ed.
São Paulo: Saraiva, 2007.
MONDEN, Y. Produção sem estoques: uma abordagem prática
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OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção: além da
produção
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PAIM, R., CARDOSO, V., CAULLIRAUX, H., CLEMENTE, R. Gestão de
processos: pensar, agir e aprender. Porto Alegre: Bookman, 2009.
PEINADO J.; GRAEMLA. R. Administração da Produção
(Operações
Industriais e de Serviços). UnicenP , 2007. Disponível
parcialmente
Bibliogra
fia
▪ TUBINO, D. F. Manual de planejamento e
controle daprodução. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2000.▪ TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção:
teoria eprática. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2007.▪ TUBINO, D. F. Sistemas de produção: a produtividade
nochão-de-fábrica. São Paulo: Atlas,
1999.▪ WOMACK, J. P.; JONES, D. T.; ROOS, D. A máquina que
mudou o mundo. 3.ed. RIO DE JANEIRO: Campus,
2004.▪ WOMACK, J.; JONES, D. A mentalidade enxuta
nasempresas: elimine o desperdício e crie riquezas.
Rio de
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