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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO CAETANO – (PB)
Autos nº (número do processo)
LUIZ AUGUSTO, já devidamente qualificado nos autos do processo de número em epígrafe, cuja parte adversa é o MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO - PB, contra o ato do Sr. PREFEITO JACINTO JACARÉ, nos termos do artigo 1º da Lei 4.717/65, e a ASSOCIAÇÃO DE COMERCIANTES LOCAIS (ACSC-PE), com sede na Rua..., n.º..., bairro..., SÃO CAETANO, Estado de Pernambuco..., cujo sócio majoritário é o S.r. SOMBRA, pelos motivos de fato e de Direito a seguir expostos., estes também devidamente qualificados, vem, respeitosamente, por seu advogado subscritor, à Vossa Excelência, com fundamento no art. 1.022 do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), opor os presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, em face da decisão de fls. (número da fl. da decisão embargada), pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas.
I – DA SÍNTESE PROCESSUAL E DA DECISÃO EMBARGADA
O embargante promoveu ação popular, cujo objeto é ANULAR o Decreto Municipal nº 01/2019 provido pelo PREFEITO JACINTO JACARÉ, bem como o ressarcimento de todo o dinheiro adquirido em virtude do contrato celebrado entre o atual PREFEITO e a ASSOCIAÇÃO DE COMERCIANTES LOCAIS (ACSC-PE) , onde ficou firmado acordo para a transferência da cobrança do serviço de estacionamento em locais públicos, denominado “Zona Azul” sem a realização de prévio procedimento licitatório. Em (data), o tribunal. proferiu decisão de fls. (número xxxx), no seguinte teor:
(O Tribunal anulou o Decreto nº 01/2019 como foi requerido, porém, nada decidiu sobre a devolução de todo o dinheiro recebido durante o período em que ele esteve vigente, nem mesmo enfrentando a questão no corpo do Acórdão)
Contudo, data venia, houve omissão na referida decisão, haja vista que o EMBARGADO não prestou contas de recursos públicos municipais recebidos através de contrato celebrado com a ASSOCIAÇÃO DE COMERCIANTES LOCAIS (ACSC-PE), devendo, portanto, ser sanada. Deste modo, não restou alternativa ao embargante senão a oposição dos presentes embargos de declaração.
II – DA OMISSÃO 
Como já se afirmou anteriormente, a decisão embargada omitiu-se em relação a devolução de todo o dinheiro recebido durante o período em que ele esteve vigente, nem mesmo enfrentando a questão no corpo do Acórdão.
Omissão: consiste na falta de pronunciamento judicial sobre ponto ou questão suscitado pelas partes, ou que o juiz ou juízes deveriam se pronunciar de ofício. Assim, a omissão na decisão se caracteriza pela falta de atendimento aos requisitos previstos no artigo 458 do Código de Processo Civil. Todavia, não se pode confundir questão ou ponto com fundamento ou argumento que servem de base fática, lógica para a questão ou ponto, pois o juiz não está obrigado a examinar todos os fundamentos das partes, sendo importante que indique somente o fundamento que apoiou sua convicção no decidir. Conclui-se, assim, que as questões que o juiz não pode deixar de decidir são todas as questões relevantes postas pelas partes para a solução do litígio, bem como as questões de ordem pública, as quais o juiz deve resolver de ofício. Deixando de apreciar algum desses pontos, ocorre a omissão.
Art. 1.022, parágrafo único, inc. II c. c. 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I - Deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º .
Art. 489, § 1º do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015).
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - Se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - Se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - Deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
III – DA CONCLUSÃO
Diante de todo o exposto, requer sejam acolhidos os presentes embargos de declaração para suprimento da omissão apontada, para o fim do processo.
Nesses termos,
Pede deferimento.
SÃO CAETANO – PB, XX/XX/XX.
(_________________________)
(Assinatura do advogado)
XXXXXXX OAB

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