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AD2 2020 2 - Prática de Ensino III - Enviar - Passei direto

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
 Centro de Educação e Humanidades
Faculdade de Educação / Coordenação das Licenciaturas – EAD
Avaliação a Distância (AD2)
Disciplina: Prática de ensino 3
Coordenadoras: Daniela Frida
CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA
POLO: Resende
ALUNO: Paulo de Morais Oliveira
MATRÍCULA: 18216090094
DATA: 20 /10 / 2020
 
Querido(a) aluno(a),
Em nossa disciplina as ADs deverão ser enviadas pela Plataforma, exclusivamente. Portanto, não serão aceitas avaliações entregues no polo, assim como enviadas pelos Correios ou e-mail.
A avaliação deverá ser digitada em fonte Arial, tamanho 12, cor preta. Deve ter a primeira página preenchida. Pedimos atenção para que concluam o processo de envio do arquivo, pois quando aparece a palavra RASCUNHO é porque o envio não foi finalizado.
É responsabilidade de cada aluno(a) verificar se a atividade foi enviada com êxito e se o arquivo não está corrompido. Em nenhuma hipótese serão aceitas avaliações enviadas fora do prazo. 
Para não ter problemas com o prazo, não deixe para enviar sua avaliação nos últimos momentos, pois problemas técnicos são passíveis de acontecerem.
As Ads são pensadas e construídas para o estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento da escrita dos alunos. As questões a seguir serão melhor respondidas caso se dedique a pesquisar e você tem tempo para esse exercício. 
Respostas copiadas de outras fontes, ainda que sejam dos materiais da disciplina, sem referência adequada ou iguais às de outros alunos, receberão nota ZERO.
A avaliação deve ser enviada em arquivo do word (.doc ou .docx).
Bons estudos!
Em nossa décima primeira aula “Avaliação com referência e competências e habilidades, estudamos as quatro competências consideradas atualmente como pilares básicos da Educação pela Unesco (DELORS, 2003). Na ordem em que aparecem no Art. 32 da LDB, são as seguintes:
 I – aprender a aprender ou aprender a conhecer; 
II – aprender a ser;
III – aprender a fazer; 
IV – aprender a conviver. 
Nossas escolas e salas de aula têm vivenciado e produzido, contemporaneamente, casos de bullying e discriminação por gênero, por religião, por raça, por homofobia, exemplos que demostram a dificuldade que nós professores temos em praticar, ensinar, reconhecer e valorizar a diversidade cultural, a tolerância e, portanto, a competência para o convívio com “os outros”.
De acordo com a sua área de formação (biologia, matemática, física, turismo, etc.) construa uma atividade realista para ser trabalhada em sua sala de aula que tenha por finalidade o desenvolvimento da competência “aprender a conviver”. 
Como fonte dessa atividade você deverá escolher e utilizar criativamente uma das cinco fontes abaixo. Outra fonte não será aceita.
- A imagem da boneca barbie
<https://educacaointegral.org.br/experiencias/professora-usa-cultura-africana-para-ensinar-matematica/?fbclid=IwAR3wpEeKLipbcZeHisYOMRxPk3wGEADUBC2OeyTz-d-S9wpjJsM5HX5m8GA>
<https://www.criancasespeciais.com.br/atleta-paralimpica-e-homenageada-pela-barbie-no-dia-das-mulheres/?fbclid=IwAR3pOEy2cDPMWapmlYZn0FTAkvCvCxcIGD9LMabm QWJ3 RW6T8YGBqfpzXkY>
<https://www.paramulheresnaciencia.com.br/noticias/loreal-brasil-unesco-e-abc-divulgam-as-7-vencedoras-do-programa-para-mulheres-na-ciencia-2020/desvendando-o-oxido-nitri co-entenda-a-pesquisa-de-daniela-truzzi-ganhadora-do-para-mulheres-na-ciencia-2020/>
<https://www.comciencia.br/encontros-e-desencontros-como-os-conhecimentos-indigena-e-tradicional-interagem-com-o-meio-universitario-2/#:~:text=O%20conhecimento%20tradi cional%20e%20ind%C3%ADgena,Naturais%20da%20Universidade%20de%20Manitoba%2C> 
Não se esqueça de determinar na sua atividade:
1. A sua disciplina;
1. O tipo de escola, se pública ou privada;
1. O ano/série em que a atividade será desenvolvida;
1. O número de alunos que dela participarão;
1. O número de aulas de sua duração;
1. A fonte escolhida e utilizada na atividade.
Observações:
· Use o espaço que precisar para descrever a atividade que está propondo;
· A atividade terá natureza laica, isto é, não deverá ter cunho religioso;
· A atividade proposta precisa ter uma orientação realista de modo que ela, de verdade, possa ser proposta numa turma da sua disciplina.
Atividade
O tema que escolhi foi sobre a atleta paraolímpica que foi homenageada pela barbie no dia das mulheres.
	Proposta da atividade: A partir da figura da boneca Barbie a qual apresenta séria deficiência física (falta-lhe uma perna, devidamente substituída por uma mecânica), a proposta de minha atividade com os alunos dentro e fora da sala de aula (como poderá ser constatado ao longo da atividade) será a realização de um trabalho intenso de conscientização sobre a importância de dispensar uma atenção maior aos deficientes físicos de todas as classes.
	A tipo de escola:
	Escola particular
	O ano/série
	8º ano do ensino fundamental
	Nº de alunos
	35 alunos
	Disciplina
	História
	Duração
	10 aulas dos tempos de História: 5 semanas.
 Como a atividade realizada terá cunho também ético e moral e não apenas o cumprimento da meta de aprender a conviver – considero importante pré-estabelecer objetivos. Desse modo, teremos um objetivo geral e quatro objetivos específicos. A intenção é tornar o trabalho mais produtivo e dinâmico, transformando-o igualmente em uma atividade desafiadora para o aluno. 
Objetivo geral: 
 A atividade proposta deverá servir para demonstrar através de dados e estatísticas a difícil realidade do universo no qual vivem os deficientes físicos. Exemplificando: As estatísticas comprovam que existem no Brasil cerca de 45, 6 milhões de portadores de diferentes deficiências. Segundo dados (ano de 2010) do IBGE vê-se que: “Para se ter uma ideia, se o Brasil tivesse 100 pessoas, aproximadamente 7 delas teriam deficiência motora, 5 teriam deficiência auditiva e 19 teriam deficiência visual”.  
Fonte: <https://cnae.ibge.gov.br/en/component/content/article/95-7a12/7a12-vamos-conhecer-o-brasil/nosso-povo/16066-pessoas-com-deficiencia.html>. Acesso em: 19-10-2020
Objetivos específicos: 
1) Mostrar que deficiência física não torna o deficiente em um ser totalmente incapaz e inútil a sociedade. 
2) Salientar o sofrimento enfrentado pelos pais quando descobrem que um dos filhos traz consigo um tipo grave de deficiência física: cegueira por exemplo. A execução desse objetivo será de cunho extremamente prático. Serão convidados para participarem das discussões relativas a esse objetivo uma mãe e seu filho (ou filha), com deficiência visual. Ambos terão um tempo de vinte minutos para narrar sua própria experiência. A mãe contando de suas emoções, sentimentos, como reagiu quando soube da deficiência do filho(a) e etc., e o filho(a), narrará a sua experiência, como faz para vencer as dificuldades impostas por sua condição diferenciada e etc. 
3) Reforçar para os alunos o quão importante é tratar os deficientes como pessoas normais e também respeitá-los. Esse respeito inclui: Não os submeter a prática de bullyng; não os discriminar por conta de sua deficiência física; não tratar o portador de deficiência física como se porventura este fosse desventurado em face de sua deficiência e etc. Para participar das discussões no tocante a execução desse objetivo será convidada uma pessoa surda acompanhada de um(a) interprete para falar a turma sobre o seu cotidiano de vida e tomar parte ativa das discussões.
4) Realçar a dificuldade que os deficientes encontram na inserção do ambiente escolar/acadêmico. Similarmente, discutir com os alunos as dificuldades enfrentadas pelos deficientes na inserção destes no mercado de trabalho. Aqui deverão estar presentes uma graduanda cega e uma surda com formação acadêmica, mas, já inserida no mercado de trabalho. Cada uma terá 20 minutos para narrar a turma suas próprias experiências. Após a fala de cada uma os alunos poderão fazer perguntas. Poderá se discutir também a questão da discriminação concernenteas dificuldades enfrentadas por pessoas portadoras de deficiências, mas, que são mulheres. 
Metodologia empregada no exercício da atividade: 
 A fim de tratar o assunto com maior profundidade e levar os alunos a aquisição de uma conscientização plena da difícil realidade enfrentada pelos portadores de deficiências, especialmente aquelas que impõem maiores limitações, tais como: a cegueira e a tetraplegia, a atividade proposta aos alunos assumirá uma multiplicidade de diversidades. A atividade será desmembrada em 6 fases distintas e sequenciais. Contudo, as primeiras 5 fases serão fases preparatórias e conscientizadoras para a realização da última fase. Esta terá dois objetivos principais: 1) A conscientização real do aluno sobre o que realmente é ser um deficiente físico; 2) O quão pouco a maioria absoluta da população brasileira conhece sobre o universo no qual vivem os deficientes. Contudo, após o término de cada fase de nossa atividade, facultar-se-á oportunidade para discussões em torno do assunto, principalmente com a participação efetiva dos portadores de deficiência física presentes.
Desenvolvimento da atividade
Fase 1: Propor a apresentação de um vídeo com a apresentação de pessoas portadoras de debilidades motoras, mas, que levam uma vida normal. Mostrar a turma as atividades do cotidiano de tais pessoas, demonstrando o quanto elas aprenderam a serem resilientes e esforçadas e o que foram forçadas a fazer a fim de conseguirem sobrepujar-se as dificuldades impostas pela deficiência.
Fase 2: Cada aluno deverá entrevistar um deficiente (preferencialmente com grave deficiência motora); um cadeirante, por exemplo. No questionário deverão constar perguntas tais como: Qual a visão que o deficiente possui de si mesmo? Como é seu relacionamento mantido no dia a dia com seus próprios familiares? Pratica alguma atividade de lazer? Qual é a sua formação escolar? Quais são as discriminações sofridas em face de sua condição diferenciada? Quais as situações nas quais percebe sofrer algum tipo de discriminação? Como aprendeu a superar as dificuldades impostas pela deficiência? O objetivo central da entrevista é procurar entender como os deficientes veem a si mesmos.
Fase 3: Fazer um mural com a biográfica de cinco pessoas deficientes famosas, enumerando os seus feitos memoráveis e o quanto tais pessoas contribuíram para o encorajamento de pessoas normais a se enganarem na defesa de melhores condições de vida para as pessoas com deficiência. 
Fase 4: Apresentar estatísticas atuais sobre as dificuldades enfrentadas pelos deficientes em relação a inserção no mercado de trabalho: exemplos: se são discriminados por sua condição de deficientes; se recebem um salário inferior aos demais colegas; como são vistos no convívio social do dia a dia e etc.
Fase 5: Levar para a sala de aula quatro pessoas com tipos diferentes de deficiência: Um cego que já tenha nascido cego; um cego que ficou cego em certo momento de sua vida; um cadeirante que já nasceu com esse tipo de deficiência; um cadeirante que ficou deficiente em algum momento de sua vida. Cada um deles terá um tempo equivalente a 15 minutos para falar a turma sobre sua própria experiência de vida.
Fase 6: Conduzir toda a turma a uma quadra de esportes (de preferência ao ar livre fora do ambiente escolar). Nessa atividade deverão fazer-se presente quatro pessoas portadoras de deficiências: um cego; um cadeirante; um que tenha apenas uma das pernas (à exemplo da boneca Barbie); e um que possua apenas um dos braços. Uma segunda cadeira de rodas deverá ser levada para o campo de atividade. Será proposta uma atividade prática com uma bola de futebol (em razão de ser esta a grande paixão da maioria dos brasileiros). A princípio os deficientes brincarão com a bola apenas entre eles próprios. A forma como a bola será utilizada será decidida entre eles. Será uma demonstração pública para todos os alunos presentes que acompanharão a brincadeira do lado de fora da quadra de esportes. Os portadores de deficiência terão um tempo de 20 minutos para brincarem com a bola entre si. 
- A seguir algum aluno será desafiado a sentar-se na cadeira vazia; um segundo aluno tentará participar da atividade pulando com apenas uma das pernas; um terceiro aluno terá os seus olhos vendados; e um quarto aluno terá um de seus braços preso ao corpo. Todos estes deverão se esforçar para participar da brincadeira nas mesmas condições e limitações enfrentadas pelos nossos convidados. Dessa maneira, a atividade, escolhida pelos próprios deficientes, será realizada entre todos (os verdadeiros deficientes e os deficientes improvisados). Dessa vez o tempo da brincadeira será de apenas 10 minutos, para que se tenha disponibilidade de tempo para a participação de outros alunos. Na ultima atividade dois grupos distintos de alunos caracterizados com as mesmas deficiências brincaram apenas entre si e os verdadeiros deficientes ficaram do lado de fora da quadra de esporte apenas observando os expectadores. 
- O último estágio dessa atividade será uma conversa aberta entre todos. Os efeitos práticos da atividade; o que cada um conseguiu aprender; qual o pensamento formado sobre o mundo dos portadores de deficiência a partir desse momento e etc. Principalmente, dar-se-á um tempo pré-determinado para que todos os portadores de deficiências expressam a própria opinião sobre tudo o que se passou durante a realização da atividade: o que sentiram, o que acharam da reação e comportamento dos alunos, se sentiram-se plenamente acolhidos, o que acharam do tratamento recebido e etc. Finalmente, em uma ocasião posterior, preferencialmente em um ambiente fora da sala de aula, haverá uma discussão sobre todas as fases constantes da atividade. A seguir o compartilhamento público das principais lições aprendidas por todos os participantes. Será um momento de reflexão e troca de ideias sobre todos e cada um dos aspectos da atividade proposta.
Conclusão: A atividade dividida em fases tem como objetivo principal instilar no aluno um aprendizado permanente sobre o quão importante é aprender a conviver de verdade com os portadores dos mais diversos tipos de deficiência. E, para que isso aconteça cada fase da atividade proposta será trabalhada intensamente e com o maior dinamismo possível. Todos os objetivos propostos (geral e específicos) trazem o ideário de auxiliarem na internalização do objetivo maior, isto é, o de aprender a conviver com estas pessoas iguais a nós, mas, que constantemente estão expostas a discriminações, bullying e etc. Importante, observar a inserção de considerável número de portadores de deficiência. Considero essa a melhor e mais eficiente maneira de colocar em prática a atividade proposta, isto é, realizar o trabalho de conscientização do aluno em relação ao universo pertencente a essa classe de pessoas extraordinárias e com as quais temos muito o que aprender. Finalmente, acredito que a interação direta e constante com tais pessoas e mui especialmente a última atividade como um verdadeiro trabalho de campo e, também atividade prática e educativa certamente serão suficientes para tornar cada aluno plenamente consciente da imprescindível necessidade de aprender a conviver.
Referências bibliográficas:
Fonte: <https://cnae.ibge.gov.br/en/component/content/article/95-7a12/7a12-vamos-conhecer-o-brasil/nosso-povo/16066-pessoas-com-deficiencia.html>. Acesso em: 19 out. 2020
Aula 11 da Plataforma: Avaliação com referência a competências e habilidades – o discurso oficial: Acesso em: 19 out. 2020

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