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Os sete saberes necessários a educação do futuro

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Os sete saberes necessários a educação do futuro. 
Edgar Morin 
Alexia Bianca da Silva Turma: Letras 2 
 Em síntese retratando os setes buracos negros dos saberes necessários para educação, 
primordialmente o buraco negro se refere ao conhecimento, “O conhecimento é a capacidade humana 
de entender, apreender e compreender as coisas, além disso, ele pode ser aplicado, criando e 
experimentando o novo. O conhecimento é a substantivação do verbo conhecer. Conhecer é o ato de 
entender, compreender, apreender algo por meio da experiência ou do raciocínio”. Entretanto o 
conhecimento é uma tradução, seguida de reconstrução, ao olhar de lados diferentes tomamos opiniões 
divergentes, o que se concretiza é a informação que se torna evidente entre as ideias. Portanto, o 
problema do conhecimento se dá pela possibilidade de obter erro as condições da realidade. 
 O segundo é o conhecimento pertinente, sendo necessário conhecer somente uma parte da 
realidade, é preciso ter uma visão que possa situar o conjunto envolvendo não só a si, mas o global. A 
capacidade de colocar o conhecimento no contexto. Pascal dizia, “Não se pode conhecer as partes sem 
conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer as partes”. 
 O terceiro aspecto é a identidade humana, o individuo convive em uma trindade entre 
indivíduo-sociedade-espécie, um gera o outro e um se encontra no outro. A identidade humana é 
indecifrável, há diversos fenômenos, como da evolução e as teorias, somos filhos da vida (teoria da 
evolução), que tentam explicar a complexidade de ser uma identidade, a cultura e sociedade em que 
vivemos oprimem o nosso ser. A tecnologia atualmente é uma aliada e uma vilã da humanidade, o ser 
humano se torna dependente dessas interações. Temos que entender que todos os elementos são 
necessários para entender que a vida não é aprendida somente nas ciências formais e a literatura tem a 
vantagem de refletir a complexidade do ser humano e a quantidade de seus sonhos. Sentimentos diante 
fatos da realidade. 
 O quarto é sobre a compreensão humana, a palavra compreender vem de compreendere em 
latim, que quer dizer: colocar junto todos os elementos de explicação, mas a compreensão humana vai 
além, pois, comporta a parte de empatia e identificação, o que faz que compreenda os sentimentos 
através da comunicação. O que mais prejudica a compreensão é o individualismo e o egocentrismo, 
alimentando a raiva do ser humano perante seu próximo, o tornando confiante apenas da sua 
interpretação e de suas auto justificação. Self-deception, mentir para si mesmo. Compreender não é só 
os outros como a si mesmo, a necessidade de se auto-examinar, de analisar a auto justificação, pois o 
mundo está cada vez mais devastado pela incompreensão que é o câncer do relacionamento dos seres 
humanos. 
 O quinto é incerteza, o inesperado aconteceu e acontecerá, a atitude que se toma quando uma 
ação é desencadeada e escapa ao desejo e ás intenções daquele que a provocou, desencadeando 
influências múltiplas que podem desviá-las até o sentido oposto ao intencionado. Essa incerteza é uma 
incitação de coragem. É necessário tomar consciência de que as futuras decisões devem ser tomadas 
contando com o risco de erro. 
 O sexto é a condição planetária, existe um destino comum para todas, porém as ameaças 
ecológicas e as degradações da vida planetária estão intervindas na complexidade de entender, a 
humanidade deve viver com apenas o intuito de um destino comum, pensar no próximo e nos 
próximos dias que virão. 
 O último aspecto é a antropo-ético, em seu lado social desenvolve o sentido de democracia, o 
cidadão deve se sentir solidário e responsável e permite uma relação entre indivíduo-sociedade. Por 
outro lado descreve a ética do ser humano em relação ao destino da humanidade. Os problemas 
divergem entre culturas e naturezas humanas.

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