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Aproveitamento Pedagógico de Ambiente Não Escolar

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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP)
POSTAGEM 2 :ATIVIDADE 2
PROJETO DE TRABALHO – APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR
ELIZABETH DE AZEREDO – RA 0573249
FLÁVIA MARIA GIMENEZ TERENCIANO – RA 0548734
IASMIM EDUARDA GUEDES CAMPOS – RA 0549489
INGRID TOSTA AMORIM – RA 2099800
SUZANA MOREIRA DA SILVA – RA 0549752
POLO VITORIA – ES
POLO TAUBATÉ- SP
POLO BARREIRAS – BA
POLO TUCURUVI – SP
POLO CHÁCARA SANTO ANTÔNIO-SP
2020
PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR
Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP EaD, referente ao curso de graduação em Ciências Biológicas, como um dos requisitos para a avaliação na disciplina Prática de Ensino: Observação e Projeto.
POLO VITORIA – ES
POLO TAUBATÉ- SP
POLO BARREIRAS – BA
POLO TUCURUVI – SP
POLO CHÁCARA SANTO ANTÔNIO-SP
2020
SUMÁRIO
1. Introdução	04
2. Objetivos	05
2.1 Objetivo Geral	05
2.2 Objetivo Específicos	05
3. Dsenvolvimento	06
31. Revisão Bibliográficas	06
3.2 Procedimentos Metodológicos	07
3.3 Ambientes e público-alvo	07
3.4 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos	08
3.5 Propostas de ação e estratégias didáticas	08
3.6 Tempo de duração do projeto e cronograma	14
4. Avaliação...................................................................................................................16
	4.1 Resultados Esperados................................................................................17
5. Considerações Finais	18
6. Referências..............................................................................................................19	 
1- INTRODUÇÃO 
Este trabalho busca desenvolver atividades em um ambiente não escolar, que também podemos chamar de estudo do meio, acreditamos que é uma atividade que garante um momento coletivo de aprendizagem, a convivência entre alunos junto com sua equipe pedagógica no ambiente formal, vivenciando experiências fora da sala de aula. Baseado nisso utilizaremos os locais observados no trabalho de relato de observação da atividade – 1, desenvolvido por esse mesmo grupo.
O proposta foi feita com os alunos do fundamental II da Escola E.E Prof°a Dionísia Buena Veloso. A atividade será realizada na Praia do Perequê – Açu, e abordamos as disciplinas de biología, geografia e história, onde os 25 alunos envolvidos participarão. 
Procuramos abordar algumas questões das disciplinas relacionadas, fazendo com que eles associem o local com a teoria dada em sala de aula, assim forçando um olhar panâromico por todo o local. 
	
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos Geral.
As atividades propostas favorecem aos alunos uma metodologia, que busca ampliar o trabalho desenvolvido pela equipe pedagógica fora da sala de aula, criando uma relação de vivências e oportunidades inseridas nas atividades em um ambiente litorâneo e seus aspectos geográficos, fisicos e biológicos.
2.2 Objetivo Específicos
· Concientizar da importancia da preservação ambiental;
· Instigar o uso da capacidade de pesquisa dos alunos;
· Incentivar a intregralização e participação de todos os alunos;
· Valorizar a cultura local existente;
· Desenvolver a capacidade de observar e comparar diferentes ecossistemas;
· Identificar biodiversidade existente no ambiente observado.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Revisão Bibliográfica
A importância de práticas de ensino fora da sala de aula aponta o estudo do meio como atividade motivadora para os alunos, que se deslocam da escola para um ambiente de aprendizagem fora da sala de aula. O processo de ensino aprendizagem pode ter sua eficácia melhorada quando o conhecimento trabalhado se torna mais facilmente assimilável pelo aluno. Para Rangel (2005), 
“é importante que o ensino-aprendizagem (sejam quais forem seus métodos e técnicas) inicie pelo conhecimento que seja mais próximo possível da vida do aluno, partindo de fatos imediatos para os mais remotos, do concreto para o abstrato, do conhecido para o desconhecido” (p.29).
O uso de ambientes não escolar ou não formais possibilita a contextualização, aplicação e associação de conceitos e conhecimentos já aprendidos com as informações novas, do ambiente, reduzindo as exigências do aprendizado, permitindo uma compreensão mais eficiente dos conhecimentos.
 De acordo com Krasilchick (2008), as excursões escolares têm uma importante dimensão cognitiva. Sobre este aspecto cognitivo, vale ressaltar que as práticas desenvolvidas fora de sala de aula devem estar em consonância com os objetivos curriculares, possibilitando assim a percepção de um sentido maior ao que estudado, pelos estudantes. 
Estudos do meio e visitas orientadas é estratégias para o ensino em ambientes extra-escolares. Diferentes atividades escolares podem ser desenvolvidas nos ambientes fora de sala de aula, especialmente, aqueles localizados fora da escola. Estas estratégias possuem um significado diferenciado, conforme a metodologia que foi empregada pelo professor. Em geral, os diferentes os termos do estudo do meio, excursões ou aulas de campos para designar atividades escolares em ambientes não escolar. Porém, não se observa muitos estudos das características distintivas entre as estratégias metodológicas de ensino e aprendizagem empregadas em espaços extra-escolares. Em espaços não-formais, possibilitam uma maior organização e sistematização do trabalho do professor e aluno. Tendo em vista que existem vários métodos e técnicas de atividades de educação formal que são realizadas em ambiente extra-escolares, Haydt (2006) ressalta que não se deve confundir estudo do meio com uma simples excursão, visita ou viagem. Este mesmo autor define estudo do meio como uma técnica que permite ao aluno estudar de forma direta o meio natural e social que o circunda e do qual ele participa. E completa: “Como sendo uma prática educativa que se utiliza de entrevistas, excursões e visitas como formas de observar e pesquisar diretamente a realidade. Uma atividade ampla que começa e termina na sala de aula, embora desenvolvida em grande parte, fora dela.
. O estudo do meio consiste de uma técnica mais sistematizada e metódica e que exige um planejamento mais rigoroso por parte do professor, quando comparado a outras atividades. Além disso, é uma atividade que possibilita e se torna mais abrangente quando se faz em conjunto com outras disciplinas, conforme expõe Haydt (2006): 
“O estudo do meio favorece a integração e a coordenação dos vários componentes curriculares (disciplinas e áreas de estudo), ajudando o educando a perceber de forma integrada os fatos físicos, econômicos, sociais, políticos e artísticos, tais como aparecem na realidade”. (p.199).
 
O que se observa é a inexistência de um rigor prático metodológico das atividades escolares desenvolvidas fora da escola. Além disso, são empregadas diversos conceitos para denominar estas práticas tais como passeio, atividade extra-classe, atividade extra-escolar, visita externa, visitas orientadas, aula de campo, excursão, trilha e estudo do meio. Porém, apesar das terminologias distintas, em algumas destas atividades as práticas desenvolvidas são, em geral, as mesmas. O estudo em um ambiente não escolar pode só no âmbito do ensino de ciências, mas também, de várias outras disciplinas escolares. Este tipo de atividade consiste de uma pesquisa com uma investigação mais ampla de um ou vários temas, sob um determinado contexto e cenário, podendo se utilizar de diferentes instrumentos. 
3.2 Procedimentos Metodológicos
A ideia é que o aluno participa ativamente da busca de dados e informações que serão utilizadas para fundamentar os conhecimentos que ele irá construir. Para que o trabalho do aluno seja bem executado, a fim de se alcançar aprendizagens mais significativas. A metodologia que vai ser utilizada nessa ação é a criação de atividades lúdicas para que possa vivenciar e aprender.
 Figura 1: Tabela de Amostra Praia Figura 2: Tabela de Amostrade Restinga.
3.3 Ambientes e Público Alvo.
Para desenvolver esse projeto de ação em um ambiente não escolar vai ser utilizado os locais observados do trabalho anterior - Atividade 1 – Relato de Observação, realizado por esse mesmo grupo. De acordo com o mapa está previsto na região litorânea da cidade de Ubatuba-SP, na Praia do Perequê- Açu, nos ecossistemas do manguezal e restinga do local.
Figura 03: Mapeamento Bairro do Perequê açu – Ubatuba-SP
O público alvo para essa ação são os alunos do Fundamental II, da Escola E.E Professora Dionisia Bueno Velloso.
4.4 Disciplinas, Contéudos e Conceitos Envolvidos.
 Biología: biodiversidade; ecossistemas de manguezal e restinga, educação ambiental, 
 Geografia: bioma, tipos de vegetação litoranea, volume chuvas, zona climática.
 História: cultura local, história e costume.
.O Manguezal e faz parte do ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, uma zona úmida característica de regiões tropicais e subtropicais. É um ecossistema super importante, e por isso os alunos possam adquirir mais conhecimento na disciplina da biologia incluindo o conceito da Educação Ambiental.
Para a Praia do Perequê – Açu que é uma das praias mais tradicionais de Ubatuba, é uma praia extensa de 1,9 km de comprimento, tem areias brancas e monazíticas, o rio que separa a Praia do Perequê – Açu e Praia da Barra seca. Nesse local os alunos possam aprender na disciplina de Geografia e história incluindo o conceito cultural étnico. 
As restingas são ecossistemas costeiros, fisicamente determinados pelas condições edáficas (solo arenoso) e pela influência marinha. Conforme o crescimento da população local a restinga se encontra ameaçada e esse ecossistema se encontra aproximadamente com 30% da sua existência, esta ocorrência se da principalmente pela especulação imobiliária , que vem sendo impactado pela construção de casas, hotéis e resorts e expansão dos centros urbanos. Já nesse ecossistema os alunos tem como objetivo estudar a disciplina de ciências que é abordado dentro da sala de aula, buscando a vivência desse ambiente e o Meio Ambiente.
4.5 Proposta de Ação e estratégias didáticas.
Para realizar esse estudo com os alunos do Fundamental II, será criado atividades de acordo com o conteúdo escolhido pelo colégio e os educadores conforme demonstrado nesse plano de ação pedagógico. Os atrativos de estudos serão elaborados mediante a um cronograma de horários de cada atrativo para as realizações do estudo no ambiente não escolar.
 Proposta de atividade ludica ,regras:
1. Divide-se a turma em 3 grupos, manguezal, perequê e restiga. Cada grupo recebera uma plaquinha com o seu nome.
2. O professor irá selecionar uma pessoa de cada equipe para responder as questões sobre a visitação.
3. para iniciar o jogo professor fara a primeira pergunta , quem levantar a plaquinha primeiro tem direito e o tempo de 30 segundos para formular a resposta, se a equipe acertar a resposta marcará um ponto e caso não acerte ou não responda, o outro grupo terá direito a resposta, a disputa continuará entre as equipes adversarias, se nenhum grupo acertar ninguém marca ponto.
4.O grupo que fizer mais pontos receberá será a vencedora e fica a critério do professor a forma de premiação.
4.6 Tempo de Duração do Projeto e Cronograma.
A Data Prevista desse estudo em ambiente não escolar está para definir com a equipe pedagógica da Escola Professora Dionizia Bueno Velloso, sendo também que está estimado aproximadamente a participação de 25 alunos do Ensino Fundamental II.
Abaixo segue o cronograma das Atividades que serão realizadas.
	Roteiro
	 Período Manhã: 
 Local: Praia do Perequê-Açu e Restinga 
 Horário Inicial: 08h00 Horário Encerramento: 11h00 
 Fechamento desse ambiente de estudo: 11h00 ao 12h00 
	Nesses ambinetes vão ser observados o tipo de solo, formaçação desse ambiente, a biodiversidade marinha, o impacto nessa região, a cultura local, seus costumes e história, tipo de vegetação, a importância da proteção ambiental em áreas costeiras, e Unidade de Conservação.
	Intervlao para lanche: 12h00 até as 13h00
 
	Período Tarde: 
Local: Manguezal Horário Inicial: 13h00 Horário Final: 15h00 
	 Nesse ambiente vai ser observado e relatado os tipos de mangues existentes nessa região, tipos de fauna, solo, e os imapctados causados pela construção irregular desse local.
	Discussão Do Fechamento do Estudo: 15h00 Encerramento: 16h00 
Figura 04: Cronograma dos Atrativos do estudo.
4. AVALIAÇÃO
No momento da interatividade , os alunos que estudam na Escola Professora Dionizia Bueno Velloso serão observados pelos professores, participante para verificar se o conteudo dado esta sendo compreedindo .
Grupalizar os participantes ao final da atividade para trocar experiências e reforçar conteúdos, em seguida os alunos deverão desenvolver um pequeno resumo do que viram e ourivam , com intuito de demostrar os conhecimentos adquiridos.
 4.1 Resultados Esperados
Ao termino do projeto proposto espera-se que os alunos possa assimilar os conteudos teorios e praticos, e desenvolvam a capacidade de identificar a biodiveridade existente no ambiente e sua importancia.
E assim espera-se que haja concientização da importancia do cuidado do meio ambiente e venha adotar acoes no dia a dia buscando contribuir com a preservação ambiental.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através desse projeto podemos perceber a importância de inserir um modelo pedagógico diferente do modelo formal. A população associa educação somente com o espaço escolar. E ao promover esse tipo de atividade é nítido o interesse e curiosidade dos alunos ao realizá-la.
A atividade foi elaborada para 25 alunos do ensino fundamental II, e os dividimos em 3 grupos para participarem de quiz de perguntas e respostas. 
Mediante a atividade, esperasse que eles tentem assimilar o conteúdo usado com o local escolhido, tentamos uma proposta onde utilizamos todo o material de forma lúdica, proporcionando um olhar mais crítico e observador.
O desenvolvimento desse projeto envolve a importância da preservação do meio ambiente, incentivar a pesquisa, trabalho em equipe, aspectos culturais e biodiversidade do local.
Projetos assim deveriam ocorrer com mais frequência, sair do modelo convencional é uma forma de inovar e criar. Tanto para quem participa, quanto para quem cria.
REFERÊNCIAS
RANGEL, M. Métodos de Ensino para a Aprendizagem e a Dinamização das Aulas. Campinas: Papirus Editora. 2005. 
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Edusp. 2008.
HAYDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática. 8ªed. 2006.

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