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RESENHA DISCRITIVA EMPRESARIAL

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Patricia Debiase- 201703283635
 DIREITO CAMBIÁRIO 
 Títulos de credito
A ideia central deste estudo é advinda do direito empresarial. Origina-se na concepção material e autônoma do título de crédito, derivado do Direito Cambiário. Constituindo-se título de crédito e a sua informação jurídica, bastante descritivo. Assim, sendo a concepção do crédito de mais fácil entendimento jurídico especialmente dessa ferramenta dos homens. A própria evolução humana pode ser mensurada pela dinâmica das relações de comércio entre os povos. Dos primórdios mais remotos passando para o dialético de Aristóteles “economia de escambo” ou a criação da moeda ”, e da sua expansão globalizada.
O Título de crédito é o documento indispensável para que se faça valer um direito autônomo e literal, é, contudo, um documento formal com força executiva, representativo de dívida líquida e certa, e de circulação desvinculada do negócio que o originou. São considerados títulos de crédito a letra de câmbio, a nota promissória, o cheque, e as duplicatas, a princípio, só poderiam ser utilizados apenas pelos que figuravam nos documentos como seus titulares (credores) e que posteriormente passaram a ser transferidos por esses seus titulares a outras pessoas que, de posse dos documentos, podiam exercer, como proprietários, os direitos mencionados nos papéis. Podem ser próprios são aqueles que representam os requisitos essências e criam uma típica relação cambial entre credor e devedor.
Existem duas classificações de título de créditos, essas são:
Próprios são aquele que representam os requisitos essências (cartularidade, autonomia e literalidade) e criam uma típica relação cambial entre credor e devedor, revestindo-se adicionalmente, de executividade. Títulos impróprios sã aqueles instrumentos jurídicos que e virtude de sua disciplina jurídica, aproveita somente em parte os requisitos essências e as características dos títulos de credito próprios. São divididos em títulos representativos, de financiamento e de investimento. 
Os títulos de credito cambiários em espécie são: Letra de Cambio, Nota Promissória, Cheque e duplicata, cujos tributos principais são: a literalidade (fundamental importância dos dispositivos escritos), cartularidade (cártula é documento de apresentação, que não se pode executar por meio de cópia), autonomia (inoponibilidade de exceção pessoal), abstração (não se vincula ao negócio jurídico que a originou, e não há necessidade de provar a existência da relação que originou o crédito), formalismo (são disciplinados por lei, e devem obedecer aos requisitos de validade) e independência ou substancialidade (independe de qualquer outro documento para promover a sua execução).
Os princípios gerais do Direito Cambiário são:
· Cartularidade: significa a densificação do direito de crédito no documento. O direito pode exercitar-se em virtude do documento, ou seja, o documento torna-se imprescindível à existência do direito nele apontado e necessário para sua exigibilidade. Um direito se incorpora no documento (direito cartular) e o outro não se contém nele (direito ao cumprimento da prestação, exercido independentemente da existência do título).
· Literalidade: é o predicado de correspondência entre o teor do documento e o direito representado. O direito emergente do título é o direito tal qual escrito no documento. O título vale pelo que nele se menciona, vale pelo que é e declara. É a medida do direito contido no titulo. Enuncia a existência e o conteúdo do direito, em toda sua extensão. O título é literal, isto é, obedece ao que está rigorosamente escrito no documento. Desta maneira, o conteúdo do direito que o título confere a seu portador limita-se ao que nele estiver formalmente escrito.
· Formalismo: Se faltar uma palavra obrigatória, deixa de valer.
· Solidariedade: Todas obrigações constantes no TC são solidárias. Cada coobrigado pode ser chamado para responder pela totalidade da dívida.
· Autonomia: é de cada direito mencionado no título. Cada obrigação contida no documento é autônoma, existe por si só, de modo que o adquirente ou portador do título pode exercitar seu direito sem qualquer dependência das outras relações obrigacionais que o antecederam. O direito de seu beneficiário atual não pode ser anulado em virtude das relações existente entre os seus antigos titulares e o devedor da obrigação. Se houver um vicio em alguma relação, o título não poderá ser prejudicado, tendo validade em beneficio de terceiros de boa-fé.
O título de crédito, embora destinado à circulação, permanece nas mãos do portador originário, não encontram aplicação os princípios dos títulos de crédito;  o título, nessa hipótese, funciona como um título comum de legitimação, salvo os efeitos particulares que possam derivar de sua eventual qualidade de título executivo.  Só a efetiva circulação acarreta o surgimento dos problemas característicos dos títulos de crédito e a aplicação das normas com eles relacionadas." Giuseppe Ferri
Segundo Pontes de Miranda, os títulos se dividem em cambiais e cambiariformes.  As cambiais básicas ou genuínas são a letra de câmbio e a nota promissória.  Todos os demais títulos de crédito, como o cheque, a duplicata, o conhecimento de depósito, a cédula de crédito à exportação, e outros, são apenas assemelhados ou cambiariformes.  As regras da letra de câmbio e da nota promissória se aplicam aos títulos cambiariformes, em tudo que lhes for adequado, inclusive a ação de execução.
PALAVRAS-CHAVE- Título de crédito. Direito Cambiário. Economia de escambo. Moeda. Economia monetária. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Fábio Ulhôa. Manual de Direito Comercial. V.2. 17. Ed. São Paulo: Saraiva. 2013.
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado. 4. Ed. Rio de Janeiro: Método, 2012.
TEIXEIRA VIDO DOS SONTOS, Elizabete. Direito Empresarial. 11ª Ed. São Paulo. Ed. Revista dos Tribunais. 2010.
MAMED, Gladstone. Direito Empresarial Brasileiro – Títulos de Crédito. 4ª Ed. São Paulo. Ed. Atlas. 2008.