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PROFª: Dra. Veridiana Xavier Dantas
Prova SAPÉ CPCON/UEPB
 1. Na apresentação da Conferência Nacional da Educação Básica, descrita por Áreas (portal MEC), a conclusão da função social da escola é
(A) desenvolver competências e habilidades necessárias, para que as pessoas atuem competitivamente no mercado de trabalho, cada vez maisrestrito.
(B) classificar e hierarquizar alunos, para enfrentarem a disputa por empregos altamente concorridos, exercendo o papel de instância de seleção.
(C) formar o sujeito, contemplando o desenvolvimento do seu papel dirigente na definição do seu destino e dos destinos de sua educação.
(D) formar o cidadão e a cidadã, com compromisso de fortalecer os valores de solidariedade e a transformação da sociedade.
(E) educar as crianças das camadas populares, cumprindo o papel de reprodutora das relações sociais e de apoio à manutenção do status quo.
Leia o texto a seguir para responder às questões de números 2 e 3.
A equipe gestora de uma escola de ensino fundamental organiza a semana do planejamento convocando todos os segmentos da escola, docentes, funcionários, pais e alunos, a fim de discutirem e pensarem o trabalho da escola, para o novo ano letivo. Prepara textos para estudos e discussões, seminários para e com os docentes e alunos e, por meio de diversas dinâmicas, coleta as manifestações e sugestões de todos os segmentos, a serem incorporadas no Projeto Político- Pedagógico da escola.
2. A iniciativa da equipe gestora descrita no texto, analisada à luz dos princípios de gestão estabelecidos na Constituição Federal de 1988 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Resolução CNE/CEB no 04/2010), apresenta características de uma gestão
(A) centralizada.
(B) descentralizada.
(C) democrática.
(D) autocrática.
(E) populista.
3. O modelo de planejamento retratado no texto configura--se um instrumental teórico- prático que, de acordo com Falkembach (in Veiga, 1996), facilita a convergência entre o refletir e o agir, no espaço escolar, tendo como produto o Projeto Político-Pedagógico da escola e pode se constituir em
(A) instrumento pedagógico e político de mudança, atuando
no sentido da construção de identidades, da escola e dos sujeitos que ela congrega.
(B) meio de promover a construção de um novo Estatuto do Magistério, capaz de atender aos anseios dos diversos segmentos da categoria.
(C) instrumento de manipulação dos diferentes atores que compõem a escola, para satisfazer os interesses pessoais de alguns grupos.
(D) meio de promover alterações profundas na legislação educacional e de pessoal que atua no magistério.
(E) instrumento capaz de unificar os projetos pessoais de cada um, de modo a harmonizar o convívio dentro da escola.
4. O Projeto Político-Pedagógico de uma escola municipal propõe uma prática para a formação integral dos alunos, alinhada com a concepção de Coll (in Zabala, 1998). Os professores elegem atividades coerentes com a proposta, buscando formas de desenvolver em seus alunos as seguintes capacidades:
(A) cognitivas ou intelectuais, sociais, físicas e artísticas.
(B) de resolver problemas, motoras, sociais e artísticas.
(C) cognitivas, artísticas, de equilíbrio, físicas e de autonomia pessoal.
(D) de resolver problemas, ler, expressar-se por meio da escrita e oralmente, argumentar para defender seus pontos de vista.
(E) cognitivas ou intelectuais, motoras, de equilíbrio, autonomia pessoal, de relação interpessoal e de inserção e atuação social.
5. A função social da educação básica coloca em sua centralidade o educando, em sua formação, na sua essência humana. Essa concepção deve ser norteadora dos Projetos
Políticos-Pedagógicos volta os a cumprir a finalidade, os princípios, os objetivos e as diretrizes educacionais
(Resolução CNE/CEB no 4/2010), de cada etapa de ensino, fundamentando-se na inseparabilidade dos seus conceitos básicos referenciais:
(A) educar e cuidar.
(B) ensinar e avaliar.
(C) ler e escrever.
(D) ensinar e aprender.
(E) entender e demonstrar.
6. A história e as culturas indígena e afro-brasileira foram incluídas no currículo como meio de ampliar o leque de referências culturais de toda a população escolar, contribuindo para a mudança das suas concepções de mundo, transformando os conhecimentos comuns veiculados pelo currículo e contribuindo para a construção de identidades mais plurais e solidárias. Para atender o que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos (Resolução CNE/CEB no 07/2010), esses conhecimentos devem ser desenvolvidos por meio de
(A) disciplina específica, a ser ministrada nos anos iniciais e finais do ensino fundamental.
(B) conteúdo de História do Brasil, para o ensino fundamental inicial e final.
(C) eventos, em datas comemorativas da história brasileira, nas quais índios e africanos tiveram papel expressivo na memória nacional.
(D) conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte, Literatura e História do Brasil.
(E) disciplina nas séries finais do ensino fundamental e eventos comemorativos, nas séries iniciais do ensino fundamental.
7. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos (Resolução CNE/CEB no 07/2010), admitindo que as orientações e as propostas 
curriculares que provêm de diversas instâncias só terão concretude por meio das ações educativas que envolvem os alunos, definem como foco do currículo do ensino fundamental
(A) as atividades da gestão escolar.
(B) a ação da coordenação pedagógica.
(C) o controle das atividades pelos pais.
(D) a participação de todos na escola.
(E) as experiências escolares.
8. Nos contextos urbano-industriais, a educação escolar é indispensável
para todos os aspectos da vida social e tem como seu lócus privilegiado, a escola, a qual, segundo Áreas, pode ser entendida como espaço de garantia de direitos e compromissada com a formação do cidadão. O direito à educação, na legislação brasileira, consta no art. 205 da Constituição Federal (1988) e no art. 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN no 9.394/96, estendendo-se a todos e tendo por objetivo
(A) o desenvolvimento psicomotor na primeira infância e à alfabetização e instrução dos seis aos quatorze anos.
(B) a apropriação dos valores democráticos e das habilidades necessárias à inserção no mercado de trabalho urbano.
(C) o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
(D) a aquisição de conhecimentos técnico-científicos necessários ao pleno desenvolvimento profissional do cidadão.
(E) a formação do cidadão compromissado consigo mesmo, apto a enfrentar os desafios da sociedade burguesa.
9. Georgina, professora I, ingressou recentemente no magistério e atua em escola de Ensino Fundamental.Ela pretende ter participação ativa na construção e no desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola e, para isso, recorreu à Resolução CNE/CEB no 4/2010 e ao trabalho de Aguiar (2006). Conforme o art. 43 dessa Resolução, verificou que o projeto político-pedagógico representa um dos meios de viabilizar a escola democrática. A partir dos estudos de Aguiar, Georgina concluiu, corretamente que, como professora, é participante do Conselho Escolar, e que este 
(A) pode contribuir para a construção e implementação do projeto político-pedagógico da escola e para o alargamento do horizonte cultural dos estudantes.
(B) é um colegiado, subordinado diretamente ao Secretário de Educação do município, e inclui o diretor, o coordenador pedagógico e parte dos professores.
(C) constitui um órgão de controle instalado nas escolas para fiscalizar as decisões do diretor e o conjunto dos atos dos professores e dos demais funcionários.
(D) tem poder para contratar, substituir, dispensar e punir professores e demais funcionários, não se aplicando essas medidas ao diretor e ao coordenador pedagógico.
(E) detém autonomia de decisão, em relação às questões pedagógicas e financeiras da escola, devendo,ainda, supervisionar e controlar o setor de merenda.
10. Historicamente o conceito de cuidar era específico ao trabalho desenvolvido na Educação Infantil cuja finalidade era atender às necessidades primárias das crianças. Mas, atualmente, a Resolução CNE/CEB no 04/2010 destaca que a Educação Básica precisa considerar as dimensões do educar e do cuidar, em sua inseparabilidade, pois a sua centralidade está no educando, pessoa em formação na sua essência humana. Portanto, o educar e o cuidar são ações que precisam ser planejadas, sistematizadas, organizadas e compartilhadas entre crianças, professores, educadores, pais, sendo que cada um possui diferentes culturas e diferentes concepções de cuidar. Diante do exposto, faz-se necessário que a escola estabeleça projetos voltados à interação escola-família como propõem Castro e Regattieri (2009), pois é preciso que essa interação ocorra
(A) de forma seletiva.
(B) pautada na tradição.
(C) de maneira submissa.
(D) de maneira operacional.
(E) numa perspectiva processual.
11. Um grupo de professores de uma escola pública de Ensino Fundamental, anos iniciais, decidiu fazer um estudo sobre o projeto político-pedagógico, no horário de trabalho coletivo.
Recorreram à Resolução CNE/CEB no 4/2010, de acordo com a qual aquele projeto é instância de construção coletiva que respeita os sujeitos das aprendizagens, entendidos como cidadãos com direitos à proteção e à participação social. A seguir, consultaram o trabalho de Pimenta, 1990, a partir do qual, também, puderam concluir que a construção do projeto pedagógico pelo coletivo dos educadores objetiva a democratização do ensino e sedá pela participação dos professores na organização da escola, nos conteúdos a serem ensinados e nas suas formas de administração. Portanto, essa construção do projeto fará a escola mais democrática na medida em que os docentes
(A) apresentarem a matéria dada na lousa para cópia pelos alunos e assim eles dominarem os conhecimentos exatamente como foram ensinados. 
(B) convocarem os pais para ajudarem na aprendizagem dos seus filhos, de modo que a totalidade dos educandos tenha acesso aos saberes.
(C) conseguirem formar classes homogêneas, para que o conjunto dos escolares seja democraticamente ensinado, tendo um ensino de qualidade.
 (D) dominarem os conteúdos, as metodologias dos seus campos específicos, bem como seu significado social, numa perspectiva de totalidade.
(E) contarem com professores auxiliares, em suas classes, para atender a cada aluno, individualmente, possibilitando o ensino dos conteúdos.
12. Albano, coordenador pedagógico de uma escola pública de Ensino Fundamental, anos iniciais, propôs aos professores I, como um dos temas de formação continuada,
o estudo do currículo com foco na valorização das diferenças individuais, de gênero, étnicas e socioculturais e no combate à desigualdade. Para isso, eles recorreram
ao exame do art. 26A, § 2o, da Lei no 9.394/96 (LDBEN), de acordo com o qual os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e a dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo, em especial nas áreas de educação artística, literatura e história. A seguir, buscando ampliar sua pesquisa, os
docentes recorreram, ainda, à análise de Resende, (In: Veiga, 1998), sobre a perspectiva multicultural no projeto político-pedagógico, verificando que as duas fontes se
complementavam. Assim, conforme Resende, concluíram que, para não cair em condutas reducionistas, é preciso que a incorporação do multiculturalismo ao currículo se dê (A) mediante eventos programados, que não venham interferir na apropriação de conteúdos das disciplinas específicas. 
(B) por meio de um projeto semestral único, que possa garantir a aprendizagem segura de todos os demais conteúdos.
(C) pela ação da escola de suprimir do currículo vários conteúdos, cedendo lugar para temas centrais do multiculturalismo.
(D) a partir do terceiro ano do Fundamental, pois assim os alunos já têm prontidão para lidar com a desigualdade e combatê-la.
(E) de forma que sua transversalidade possa perpassar os conteúdos tratados no cotidiano do processo de aprendizagem.
13- De acordo com a Base Nacional Comum Curricular –BNCC
Determina que:
(A) Um currículo unificado a ser abordado nas primeiras etapas da escolarização, em especial com crianças de até dez anos.
(B) Os conteúdos específicos a serem ministrados nos diferentes cursos de Ensino Superior, a depender da carreira escolhida.
(C) Os direitos de aprendizagem dos alunos da Educação Básica prevendo também espaço para aspectos regionais do conteúdo.
(D) a fusão entre ensino técnico e regular, de forma a habilitar todo os alunos para exercício de uma profissão a partir de 18 anos.
(E) a forma de ingresso no ensino Superior por meio do acompanhamento do desempenho do aluno, substituindo a prova do ENEM.
14. de acordo co o artigo 26 da LDB, um dos marcos da Base Nacional Comum Curricular(BRASIL,2017). É coreto afirmar:
(A) A parte diversificada está para os direitos de aprendizagem assim como a Base Nacional Comum Curricular está para atendimento a diversidade regional na discussão curricular.
(B) A BNCC e os currículos tem papeis sobrepostos no sentido de assegurar aprendizagem necessária ao aluno de cada etapa da Educação Básica.
(C) os conteúdos conceitos e procedimentos, bem como a definição das unidades temáticas da parte diversificada do currículo estão definidos na BNCC para cumprimento dos sistemas de ensino.
(D) segundo a BNCC (BRASIL,2017), os conteúdos curriculares passam a exercer função secundária no processo educacional, uma vez que a prioridade está na concretização das competências gerais.
(E) uma das noções da BNCC e a relação entre o que é básico/comum e o que é diverso em matéria curricular. As competências/ diretrizes são comuns enquanto os currículos são diversos.
1- B
2- E
3- A
4- C
5 -A
6- A
7-E
8-C
9-A
10-E
11 -D
12- E
13-C
14-E