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Bruna Oliveira – 144 • Prevalência similar nos 2 sexos e aumenta com a idade • Mecanismo de transmissão oral-oral ou fecal- oral • Maior fator de risco: vulnerabilidade socioeconômica. Fisiopatologia • Desequilíbrio entre fatores agressivos da bactéria e mecanismos de defesa do hospedeiro • Causa uma inflamação gástrica continua • O efeito da secreção ácida depende do tipo e da localização da gastrite: ✓ Gastrite não-atrófica no antro: hipergastrinemia, aumentando a secreção de HCl; Mais prevalente em pacientes com úlcera duodenal. ✓ Gastrite atrófica do corpo: redução da acidez gástrica; Mais prevalente em pacientes com úlcers gástricas e câncer de estômago. • Os ac produzidos não são capazes de eliminar a bactéria, mas causam danos: ✓ Th1 – induzido pela HP – causa gastrite ✓ Th2 – proteção gástrica • Fatores de virulência comuns a todas as cepas: ✓ Colonização: uréase, flagelos, adesinas ✓ Sobrevivência: catalases, LPS, desmutases ✓ Dano celular: amônia, fosfolipases, LPS) • Fatores particulares conhecidos: ✓ cagA: associado a maior índice de atividade inflamatória, erosão e intensidade de hiperplasia ✓ vacA Diagnóstico Não é indicado rotineiramente, apenas quando há indicação de erradicação e é feito através dos seguintes métodos: 1. Teste de urease • 4 fragmentos para biópsia do antro e corpo • Falsos negativos: pacientes em uso de ATB, drogas anti secretoras ou compostos contendo bismuto • O teste baseia-se na capacidade do MO de produzir uréase (degrada ureia em água e HCO3, o que ↑ o pH) 2. Histologia • Coloração Giemsa • Bastão espiralado • Identifica a presença de gastrite, linfomas MALT, atrofia e metaplasia gástricas 3. Testes respiratórios com ureia marcda com C13/C114: • Bom pra controle de cura, pois não é invasivo 4. Sorologia • Pode haver falso positivo devido a reações cruzadaas • Ideal para inqueritos populacionais 5. Cultura • Mais especifico, mas de dificil isolamento • Util em casos de resistência, pois identificando o MO pode direcionar a terapia 6. PCR • Custo elevado • Usado principalmente em pesquisas 7. Fezes Indicações para erradicação Não tem um consenso entre os profissionais, mas em geral é mais aconselhado na doença ulcerosa péptica e linfoma MALT. Doença Ulcerosa Péptica • 90% das úlceras duodenais e 80% das ulceras gastricas são causadas por HP • Simples erradicação da bactéria, sem uso de terapia de supressão ácida parece ser suficiente para a cicatrização da DUP Linfoma do tipo MALT • Simples erradicação do HP, sem quimio coadjuvante, parece levar a regressão clínica e histologica do tumor • Estágio clínico precoce e invasão superficial da parede são preditivos de boa resposta ao tratamento erradicativo. Referências: Condutas em Clínica Médica 4ª ed. Helicobacter pylori Gastrite A maioria tem um padrão misto em que a hipergastrinemia no antro não causa hipersecreção ácida devido a gastrite no corpo. Caso a EDA seja usada para controle de cura, esperar 2 meses após o fim da terapia.
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