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PIM III ROMI S.A.

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
VITOR HUGO ALVES DE ARAUJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III 
Indústrias Romi S.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
VITOR HUGO ALVES DE ARAUJO 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III: 
Indústrias Romi S.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar III apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP, como parte da avaliação para obtenção do título 
de Gestor Financeiro. 
Orientador: Fábio Arten 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
VITOR HUGO ALVES DE ARAUJO 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III: 
Indústrias Romi S.A. 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
apresentado à Universidade Paulista – 
UNIP, como parte da avaliação para 
obtenção do título de Gestor Financeiro. 
 
 
 
Aprovado em: 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
______________________________/___/_______ 
Prof. 
Universidade Paulista – UNIP 
______________________________/___/_______ 
Prof. 
Universidade Paulista – UNIP 
______________________________/___/_______ 
Prof. 
Universidade Paulista – UNIP 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
Dedico este trabalho primeiramente a Deus que meu deu força de vontade para 
continuar, aos meus pais pelo incentivo, e a todas as pessoas que fizeram parte desta 
etapa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"O resultado do protecionismo será 
sempre a redução da produtividade do 
trabalho humano." 
Ludwig Von Mises 
Von Mises foi um economista, membro da 
escola austríaca de economia. É conhecido 
principalmente por seu trabalho no campo da 
praxeologia (estudo dedutivo das ações e 
escolhas humanas) e sua crítica irrefutável ao 
Socialismo enquanto sistema econômico. 
RESUMO 
O conteúdo deste trabalho foi elaborado com base em pesquisa qualitativa a partir de 
fontes secundárias sobre a empresa Indústrias Romi, levando em consideração as 
matérias de fundamentos da gestão financeira, contabilidade e estatística aplicada 
tendo como base a empresa estudada, que atua no ramo da indústria e comércio de 
bens de capital, e tem como finalidade demonstrar a importância da gestão financeira 
na maximização do lucro e gestão do caixa, evitando o risco de insolvência técnica. 
Através da contabilidade devemos registrar todas as operações comerciais e 
financeiras no regime de competência, fornecendo informações aos gestores 
financeiros através de relatórios para a interpretação e tomada de decisão. A 
estatística aplicada constitui ferramenta essencial dentro da gestão financeira e da 
contabilidade, bem como no planejamento estratégico de longo prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
The content of this work was prepared based on qualitative research from secondary 
sources on the company Indústrias Romi, taking into account the fundamentals of 
financial management, accounting and applied statistics based on the studied 
company, which operates in the industry and commerce in capital goods, and aims to 
demonstrate the importance of financial management in maximizing profit and cash 
management, avoiding the risk of technical insolvency. Through accounting, we must 
record all commercial and financial transactions on an accrual basis, providing 
information to financial managers through reports for interpretation and decision 
making. Applied statistics is an essential tool within financial management and 
accounting, as well as in long-term strategic planning. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Imagem 1 – Diagrama organizacional 14 
Imagem 2 – Balanço Patrimonial Ind. Romi. 16 
Imagem 3 – DRE Ind. Romi 18 
Imagem 4 – Investimentos e despesas com P&D 22 
Imagem 5 – Entrada e carteira de pedidos, Ind. Romi 24 
Imagem 6 – Desempenho por unidade de negócio, Ind. Romi 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 – Demonstração do regime de caixa e regime de competência 13 
Tabela 2 – Demonstração de fluxo de caixa, método indireto (reais Mil) 19 
Tabela 3 – Indicadores de rentabilidade 20 
Tabela 4 – Indicadores de eficiência 21 
Tabela 5 – Indicadores Financeiros (reais Mil) 21 
Tabela 6 – Análise do ativo circulante (reais Mil) 21 
Tabela 7 – Faturamento anual, Ind. Romi (reais mil) 23 
Tabela 8 – Faturamento por região geográfica, Ind. Romi, 1S20 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 10 
2. CONTEXTO OPERACIONAL .................................................................................................. 11 
2.1. Governança Corporativa e administração ...................................................................... 12 
3. FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA ..................................................................... 13 
3.1. Regime de caixa e Regime de competência .................................................................. 13 
3.2. Estrutura administrativa ..................................................................................................... 14 
4. CONTABILIDADE ...................................................................................................................... 15 
4.1. Balanço Patrimonial ........................................................................................................... 15 
4.1.1. Ativo .............................................................................................................................. 16 
4.1.2. Passivo exigível .......................................................................................................... 16 
4.1.3. Patrimônio Líquido ...................................................................................................... 17 
4.2. Demonstração do resultado do exercício (DRE) ........................................................... 17 
4.3. Demonstração de fluxo de caixa ...................................................................................... 18 
4.4. Análise das demonstrações financeiras ......................................................................... 19 
4.4.1. Indicadores de liquidez .............................................................................................. 19 
4.4.2. Indicadores de rentabilidade ..................................................................................... 20 
4.4.3. Indicadores de eficiência ........................................................................................... 21 
4.4.4. Indicadores financeiros .............................................................................................. 21 
4.4.5. Análise do ativo circulante ........................................................................................ 21 
4.4.6. Investimentos .............................................................................................................. 22 
5. ESTATÍSTICA APLICADA ....................................................................................................... 23 
5.1. Séries estatísticas .............................................................................................................. 23 
5.2. Importância da estatística nas empresas ....................................................................... 24 
5.3. Estatísticas sobre a Indústrias Romi ............................................................................... 24 
CONCLUSÃO .....................................................................................................................................26 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1. INTRODUÇÃO 
Após realizar pesquisa qualitativa fiz um estudo de caso na empresa Industrias 
Romi S.A., uma empresa fundada em 1930 na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, hoje 
listada na Bolsa de Valores de São Paulo com atuação multinacional, tanto na 
industrialização quanto na comercialização de seus produtos, que são máquinas para 
a produção de outros bens. Com o uso das técnicas de Gestão Financeira, 
Contabilidade e Estatística Aplicada, obtive dados em fontes secundárias que me 
possibilitou acompanhar o crescimento e a atual situação da empresa, com um estudo 
detalhado em cima das demonstrações contábeis da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2. CONTEXTO OPERACIONAL 
A Indústrias Romi S.A. é uma empresa aberta, listada na bolsa de valores B3 
sob o código ROMI3, foi fundada em 1930 como uma pequena oficina mecânica, no 
município paulista de Santa Bárbara d’Oeste - SP. A fabricação de máquinas-
ferramenta iniciou-se em 1941 e a exportação destes em 1944, também produziu o 
primeiro automóvel nacional entre 1956 e 1961, e em 1972 a empresa tornou-se uma 
sociedade anônima de capital aberto. (ROMI, 2020a) 
É uma empresa de grande porte, inscrita no CNPJ 56.720.428/0001-63 com 
sede na Avenida Perola Byngton nº 56 na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, interior 
do estado de São Paulo. 
Atualmente conta com uma capacidade de produção anual de 2.900 máquinas 
e capacidade de fundição de ferro de 50.000 toneladas por ano, as máquinas de 
marca ROMI são conhecidas em mais de 60 países, em todos os continentes, são 
treze fábricas, sendo doze no estado de São Paulo e uma na Alemanha, e conta 
também com 10.500 acionistas. (ROMI, 2020a) 
Atualmente a empresa tem como objetivo a indústria e comércio de bens de 
capital em geral, como maquinas-ferramenta, maquinas para plásticos, equipamentos 
e acessórios industriais, partes e peças em geral, análise de sistemas e elaboração 
de programas de processamento de dados, e a prestação de serviços relacionados a 
estas atividades, basicamente, além de fornecer os equipamentos, a Romi busca 
oferecer a seus clientes uma solução completa, incluindo consultoria. Além de manter 
participação, como sócia, acionista ou cotista em outras empresas ou 
empreendimentos comerciais. (ROMI, 2020b) 
Um fator importante é que o principal produto Romi são de bens de capital, 
seus clientes são industrias de outros bens, sejam de capital ou de consumo duráveis 
e não duráveis, então as vendas da companhia está diretamente ligada aos 
investimentos que seus clientes fazem para aumentar suas respectivas produções, 
segundo Mankiw (2009, p. 494), “investimento é a compra de bens que serão usados 
no futuro para produzir mais bens e serviços”, e estes que só acontecem em um 
cenário macroeconômico estável e de crescimento. E segundo Romi (2020a, p. 21): 
“A indústria de bens de capital é geralmente uma das primeiras a 
serem afetadas por crises econômicas e uma das últimas a reagir com 
a retomada do crescimento econômico. A diminuição dos 
investimentos realizados no País e a inexistência de crédito de longo 
prazo em montantes suficientes a custos atrativos poderão afetar 
12 
 
adversamente a economia nacional, prejudicando o resultado 
operacional e condição financeira da Companhia.” 
2.1. Governança Corporativa e administração 
A empresa está listada na bolsa de valores B3 no segmento de listagem “Novo 
Mercado”, segundo a B3 (2020) o novo mercado é um segmento para empresas que 
adotam, de forma voluntária, práticas de governança corporativa adicionais ao que é 
exigido pela legislação brasileira. Ou seja, implica um conjunto de regras que ampliam 
os direitos dos acionistas e a existência de estruturas de fiscalização e controle. 
Segundo o IBGC (2020?): 
“Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais 
organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo 
os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, 
órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.” 
A Romi tem em sua estrutura administrativa o conselho de administração, os 
comitês (de auditoria e riscos, de recursos humanos, imobiliário, de máquinas-
ferramenta, de plásticos, de fundidos e usinados), conselho fiscal e diretoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
3. FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA 
Segundo Almeida (2020), a gestão financeira tem por objetivo principal a 
maximização dos lucros da organização e gerar riqueza aos sócios. Ou seja, a tarefa 
do gestor é a administração de recursos (bens e direitos) e obrigações movimentados 
por todas as áreas da empresa. 
Uma boa gestão financeira é essencial para qualquer empresa que queira 
crescer no mercado, pois não basta vender muito e não conseguir administrar os 
recursos e prazos, sejam de recebimentos ou de pagamento aos fornecedores, pois 
um descasamento entre os dois pode deixar a empresa com uma necessidade de 
capital de giro muito elevada, e que caso não tenha esse dinheiro, pode ter que atrasar 
os fornecedores ou recorrer à bancos, em ambos os casos, ocasiona-se o pagamento 
de multas e/ou juros, comprometendo a rentabilidade. 
3.1. Regime de caixa e Regime de competência 
Segundo Gitman e Zutter (2017) a ênfase do administrador financeiro está mais 
voltada para o regime de caixa (que reconhece as receitas e despesas somente 
quando efetivamente ocorrem as entradas e saídas de caixa), sendo ele quem 
mantém a empresa solvente, planejando os fluxos de caixa necessários para honrar 
suas obrigações e adquirir os ativos necessários enquanto evita-se o risco de 
insolvência técnica, já o contador está mais voltado para o regime de competência 
(reconhece as receitas no momento da venda e as despesas quando são incorridas). 
E ainda segundo Gitman e Zutter os contadores se concentram na coleta e 
apresentação de dados, já os administradores financeiros avaliam as demonstrações 
contábeis e tomam decisões com base na análise dos retornos e riscos associados. 
Um exemplo pode ser disposto na tabela a seguir, onde uma empresa fictícia 
compra um barco a vista pelo valor de R$ 80.000 no dia 05/07 e o revende por R$ 
100.000 no dia 10/12 para receber no dia 10/02 do ano seguinte, sendo assim, trocou-
se a mercadoria por um direito à ser recebido no futuro, sendo assim, estes seriam os 
resultados no fim do exercício social (31/12): 
Tabela 1 – Demonstração do regime de caixa e regime de competência 
Regime de Caixa Regime de Competência 
Entradas: R$ 0 
Saídas: R$ (80.000) 
Saldo: R$ (20.000) 
Receita: R$ 100.000 
CMV: R$ (80.000) 
Lucro líquido: R$ 20.000 
Fonte: Adaptada de Gitman e Zutter (2017), elaboração própria. 
 
14 
 
3.2. Estrutura administrativa 
A estrutura administrativa está organizada da seguinte forma: 
Imagem 1 – Diagrama organizacional 
 
Fonte: ROMI (2014) 
Não está incluído no diagrama organizacional os comitês que foram 
mencionados no capítulo anterior, sendo eles os comitês (de auditoria e riscos, de 
recursos humanos, imobiliário, de máquinas-ferramenta, de plásticos, de fundidos e 
usinados), conselho fiscal e diretoria. Estando o CEO subordinado ao conselho de 
administração da empresa, composto por membros eleitos pelos acionistas para 
supervisionar as operações da empresa, a diretoria executa as estratégias aprovadas 
pelo conselho de administração. (ROMI, 2019b) 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
4. CONTABILIDADE 
A contabilidade estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro 
dos fatos contábeis. Ela tem como objeto o patrimônio das pessoas físicas e jurídicas, 
sejam elas com ou sem fins lucrativos. (SANTOS, 2020) 
Segundo Marion (2008, p. 26) “A contabilidade é o instrumentoque fornece o 
máximo de informações uteis para a tomada de decisão.” E segundo Siqueira (et. al, 
2009) a contabilidade por muitos anos foi vista como um sistema de informações 
tributárias, porém na atualidade ela é vista como como um instrumento gerencial que 
fornece informações necessárias para a tomada de decisão, pois com o aumento da 
complexidade das empresas, precisa-se de cada vez mais informações para controlar 
o processo produtivo e tomar decisões em nível estratégico e operacional. 
A contabilidade tem muita importância nas empresas, pois os fatos econômicos 
precisam ser precisamente registrados em suas respectivas contas patrimoniais e de 
resultado, para que ao final do exercício se apure se houve lucro ou prejuízo. Nas 
empresas abertas ela ganha ainda mais importância, pois estas são obrigadas pela 
lei 6.404/76 a divulgar publicamente seus resultados trimestrais e anuais (e nestes 
encontram-se o balanço patrimonial e da demonstração de resultado do exercício). 
4.1. Balanço Patrimonial 
O balanço patrimonial demonstra, quais eram os ativos (bens e direitos), os 
passivos (obrigações para com terceiros) e o patrimônio líquido (obrigações com os 
sócios) em determinada data, Marion (2008) destaca o balanço patrimonial como o 
mais importante relatório gerado pela contabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Imagem 2 – Balanço Patrimonial Ind. Romi. 
 
Fonte: Romi, 2020b 
4.1.1. Ativo 
Segundo Marion (2008) e Santos (2020) o ativo é o conjunto de bens e diretos 
controlado pela empresa, sendo dividido em circulante e não circulante, no circulante 
encontram-se os saldos de caixa e equivalentes, e outros direitos que serão recebidos 
antes do término do exercício social subsequente. Já o não circulante são direitos que 
só serão recebidos após o término do exercício social subsequente e outros bens com 
menos liquidez. 
Os itens do ativo estão em ordem decrescente de liquidez, sendo os primeiros 
itens os bens mais líquidos, como dinheiro no caixa, saldo em contas-corrente, valores 
a receber de clientes e estoques. Os bens que são usados para a atividade fim da 
empresa (móveis, equipamentos, ferramentas) estão no ativo não circulante, na conta 
imobilizado. 
4.1.2. Passivo exigível 
Segundo Marion (2008) o passivo exigível representa o endividamento da 
empresa. 
O passivo também é dividido entre circulante e não circulante, sendo o passivo 
circulante às obrigações que deverão ser pagas até o término do exercício social 
subsequente, e o não circulante são as obrigações que deverão ser pagas após este, 
ou seja, é disposto de forma decrescente de exigibilidade, estando em primeiro as 
17 
 
contas que vão vencer primeiro, seguido das contas de maior prazo de vencimento. 
(SANTOS, 2020) 
Ainda segundo Marion (2008) o nome “passivo exigível” busca dar uma ênfase 
ao aspecto de exigibilidade. 
4.1.3. Patrimônio Líquido 
Ao final da contabilização dos ativos e do passivo, é auferido qual é o patrimônio 
líquido, que pode ser positivo, nulo ou negativo. Segundo Santos (2020), um 
patrimônio líquido positivo ocorre quando os bens e direitos da empresa são 
superiores às suas obrigações, já a situação negativa é quando os bens e direitos da 
empresa são inferiores às suas obrigações, e a situação nula ocorre quando, os bens 
e direitos são iguais às obrigações. 
O patrimônio líquido é a parcela do patrimônio da empresa que cabe aos sócios 
ou acionistas, as fontes do patrimônio líquido são os investimentos realizados pelos 
sócios e os lucros obtidos. (Santos, 2020) 
4.2. Demonstração do resultado do exercício (DRE) 
Segundo Santos (2020) A DRE é um demonstrativo contábil que demonstra o 
resultado do exercício passado, em função do tempo entre um balanço patrimonial e 
outro, e é nela que se aufere o resultado do exercício pelo regime de competência, 
que pode ser positivo (lucro) ou negativo (prejuízo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Imagem 3 – DRE Ind. Romi 
 
Fonte: Romi, 2020b 
Segundo Reis et al.: 
“A DRE representa uma formação dinâmica do resultado líquido do 
começo ao fim do trimestre, sendo usada para medir a eficiência do 
desempenho econômico, uma vez que permite uma análise dos 
resultados ligados diretamente à operação da empresa.” 
Segundo (Santos) a DRE deve seguir esta estrutura: 
4.3. Demonstração de fluxo de caixa 
Segundo Santos (2020) e Reis et al. (2018) a demonstração de fluxo de caixa, 
ou simplesmente DFC, é um demonstrativo contábil que calcula a variação das 
disponibilidades (caixa, bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata) durante 
o exercício social, servido aos gestores e interessados às informações sobre as 
19 
 
origens e os destinos dos recursos, ou seja, como a empresa gera seu caixa e como 
faz a alocação do mesmo. E ainda segundo Marion (2008), existem operações na 
apuração do resultado que não afetam o caixa quando ocorrem, daí a importância da 
demonstração de fluxo de caixa. 
Ainda segundo Santos (2020) a DFC deve ser estruturada conforme as 
atividades, sendo elas: 
• Fluxo de caixa de operações – Referente às operações principais da 
empresa, como recebimentos de vendas e pagamento das compras e 
despesas. 
• Fluxo de caixa de investimentos – Referente à investimentos de longo 
prazo aumento/diminuição de ativos de vida útil longa, tais como: venda 
de participação societária, venda de imobilizado, pagamento à vida para 
compra de máquinas, ferramentas, imóveis etc. 
• Fluxo de caixa de financiamentos – Referente a captação de recursos 
próprios e de terceiros, e a remuneração destes recursos, tais como: 
integralização do capital em dinheiro, recebimento de empréstimos e 
financiamentos, pagamento de empréstimos e financiamentos, 
pagamento de juros e pagamentos de dividendos. 
Tabela 2 – Demonstração de fluxo de caixa, método indireto (reais Mil) 
Descrição da conta 01/01/2020 à 30/06/2020 
Caixa líquido atividades operacionais -924 
Caixa líquido atividades de investimento -8.428 
Caixa líquido atividades de financiamento 8.442 
Variação cambial s/ disponibilidades -9.186 
Aumento (redução) de disponibilidades -10.096 
Elaboração própria, adaptada de ROMI, 2020b 
4.4. Análise das demonstrações financeiras 
Uma das tarefas do gestor financeiro é a interpretação dos dados gerados pela 
contabilidade, analisando por meio de índices e indicadores a saúde financeira da 
empresa, tanto no curto quanto no longo prazo. Essa análise também é feita por 
terceiros externos, como investidores, que fazem a análise das demonstrações 
contábeis para fazer a decisão de se tornar, ou não, acionista da empresa. 
Através dos dados da DRE e do balanço patrimonial podemos compilar 
indicadores e interpretá-los. 
4.4.1. Indicadores de liquidez 
20 
 
O capital circulante líquido, também chamado de liquidez corrente, é obtido pela 
subtração do ativo circulante pelo passivo circulante, em 06/2020 seu saldo foi de R$ 
388.271 mil 
O índice de liquidez é obtido dividindo o ativo circulante pelo passivo circulante, 
em 06/2020 o índice era de 1,79 ou 179%. 
Segundo Santos (2020) e Reis et al. (2018) A interpretação destes dois índices 
é, quanto maiores, melhor, o índice de liquidez em 1,79 indica que a empresa não 
está em insolvência técnica (que ocorre quando o índice é menor que 1), e, por estar 
bem maior que 1, indica uma excelente posição de solvência no curto prazo, com 
capacidade de honrar seus compromissos assumidos. 
A liquidez seca é obtida pela divisão das disponibilidades + títulos a receber 
pelo passivo circulante (OLIVEIRA, 2015), em 06/2020 a liquidez seca era de 0,60 ou 
60%, este índice demonstra a liquidez de curtíssimo prazo, pois excluir os estoques 
da fórmula, já que estes demoram para serem vendidos e convertidos em dinheiro. 
4.4.2. Indicadores de rentabilidade 
O retorno sobre patrimônio (ROE) é obtido pela divisão de lucro líquido de um 
ano contábil pelopatrimônio líquido, o retorno sobre ativo (ROA) é obtido pela divisão 
do lucro líquido do ano contábil pelo ativo total, e o retorno sobre capital investido 
(ROIC) é a divisão do lucro operacional do ano contábil pelo patrimônio líquido + 
empréstimos (REIS, 2019). Ao fim do ano de 2019 a empresa obteve um lucro líquido 
de R$ 129.910 mil, um lucro operacional de R$ 104.493 mil, um ativo total de 
1.367.241 mil, um patrimônio líquido de R$ 757.284 mil e um saldo devedor referente 
a financiamentos de R$ 114.500 mil (ROMI, 2019a), 
Tabela 3 – Indicadores de rentabilidade 
Descrição Romi Concorrentes 1 
Retorno sobre patrimônio (ROE) 17,15% 7,2% 
Retorno sobre ativo (ROA) 9,50% 5,8% 
Retorno sobre capital investido (ROIC) 11,98% Sem dados 
Elaboração própria, fonte: Romi (2019a) e Avdeev & co (2020). 
 
 
 
 
 
1 AVDEEV & CO (2020). Com base nos dados da empresa de consultoria e auditoria Avdeev & Co referentes a 
indústria e comércio de maquinário e equipamentos de computadores de empresas internacionais listadas em 
bolsas de valores. 
21 
 
4.4.3. Indicadores de eficiência 
Segundo Reis et al. (2018) a margem bruta é o resultado da divisão do lucro 
bruto pela receita líquida, a margem líquida é a divisão do lucro líquido pela receita 
líquida e a margem EBIT é a divisão da EBIT pela receita líquida. 
Tabela 4 – Indicadores de eficiência 
Descrição 2T19 1T20 2T20 
Margem bruta 25,8% 29,1% 28,1% 
Margem Líquida -2,6% 24,6% 5,8% 
Margem EBIT -1% 2,8% 5,3% 
Margem EBTIDA 4% 8% 9,8% 
Elaboração própria, fonte: ROMI, 2020b 
4.4.4. Indicadores financeiros 
Segundo Reis et al. (2018) a alavancagem é a dívida dividida pelo EBITDA, e 
indica quantas gerações de caixa operacional estão comprometidas com agentes 
financeiros. Já a conversão de caixa se dá pelo fluxo de caixa de operações dividido 
pelo EBITDA e mede a capacidade da empresa de converter EBITDA em fluxo de 
caixa. 
Tabela 5 – Indicadores Financeiros (reais Mil) 
Descrição 31/12/2019 
Total de Vencimentos 114.500 
EBITDA 138.400 
Alavancagem 0,82x 
Caixa gerado nas operações 99.061 
Conversão de caixa 0,715 
Elaboração própria, Fonte: ROMI (2019a) 
4.4.5. Análise do ativo circulante 
É interessante observar que, apesar da DRE referente a janeiro de 2020 até 
junho de 2020 apontar um lucro consolidado de 52.176 mil, a demonstração de fluxo 
de caixa demonstrou uma saída de 924 mil, e as disponibilidades reduziram-se em 
10.096 mil. Ou seja, aqui vemos o exemplo demonstrado por Marion (2008) de que 
existem operações na apuração do resultado que não afetam o caixa no momento em 
que ocorrem. 
Tabela 6 – Análise do ativo circulante (reais Mil) 
Descrição 4T19 1T20 2T20 
Disponibilidades 148,49 168,73 138,23 
Estoques 344,88 416,53 416,00 
Contas a Receber 237,45 245,39 272,20 
Elaboração própria, fonte: ROMI 2020b, 2019a. 
22 
 
A partir desta tabela podemos observar que, entre o balanço do 4T19 e 2T20 
houve um aumento de 20,62% nos estoques e 14,63% nas contas a receber, ao 
mesmo tempo em que as disponibilidades se reduziram em 6,90%. Com isso 
podemos interpretar que a empresa está vendendo mais a prazo e aumentando a 
quantidade de mercadorias no estoque, muito provavelmente devido a pandemia no 
Covid-19 que afetou bem mais o balanço do 2T20. 
4.4.6. Investimentos 
No setor em que a empresa atua, os investimentos são muito importantes, tanto 
para o desenvolvimento de novas tecnologias para manter seus produtos competitivos 
no mercado, quanto para o aumento da eficiência, produtividade e automação de seus 
parques fabris. Os investimentos são essenciais para a empresa se manter 
competitiva e gerar lucros futuros, sendo os gastos com pesquisa e desenvolvimento 
(P&D) essenciais para a empresa manter-se competitiva tecnologicamente. 
Imagem 4 – Investimentos e despesas com P&D 
 
Elaboração própria, fonte: ROMI, 2020a, 2020b, 2019a. 
 
 
 
 
 
 
 
 
R$ 26.664
R$ 32.667
R$ 8.428
R$ 17.379
R$ 20.470
R$ 10.544
2018 2019 2020*
Ind. Romi - Investimentos (reais Mil)
Caixa líquido de atividades de investimento
Despesas com pesquisa e desenvolvimento
* 2020 acumulado até o segundo trimestre
23 
 
5. ESTATÍSTICA APLICADA 
Segundo Silva e Melo (2012) a estatística pode ser descrita como uma 
metodologia desenvolvida para a coleta, classificação, apresentação, análise e 
interpretação de dados e posterior utilização para tomada de decisões. 
E ainda segundo McCleave et al. (2009) a estatística está em todos os lugares, 
com aplicações quase ilimitadas na administração e economia, além de estamos 
convivendo com ela diariamente, sejam nos números de média de passe de bola em 
um jogo de futebol, ou nos números de desemprego, vendas no comércio, descrições 
numéricas dos fatos etc. 
5.1. Séries estatísticas 
Segundo Silva e Melo (2012, p. 19) “uma série estatística define-se como 
qualquer tabela na qual haja distribuição de um conjunto de dados estatísticos em 
função da época, do local ou da espécie.” E pode ser homógrada ou heterógrada, 
homógrada é uma série onde há variação discreta ou descontínua na variável descrita, 
e heterógrada são aquelas nas quais o fenômeno apresenta subdivisões. 
Entre as séries homógradas destacam-se duas subdivisões, temporal e 
geográfica. 
• Série temporal: os dados são observados de acordo com a época 
(variável) enquanto a espécie é um elemento fixo (SILVA e MELO, 
2012), exemplo: 
Tabela 7 – Faturamento anual, Ind. Romi (reais mil) 
Ano Faturamento 
2015 606.632 
2016 586.917 
2017 672.873 
2018 743.463 
2019 765.505 
Elaboração própria, fonte: Statusinvest (2020) 
• Série geográfica: apresenta como elemento variável o fator geográfico 
(variável) em uma época fixa (SILVA e MELO, 2012), exemplo: 
Tabela 8 – Faturamento por região geográfica, Ind. Romi, 1S20 
Região Porcentagem do total 
Brasil 56% 
Europa 28% 
Ásia 12% 
24 
 
Estados Unidos 3% 
América Latina 1% 
Elaboração própria, fonte: ROMI (2020c) 
5.2. Importância da estatística nas empresas 
Segundo (estatística) a estatística é importante para controle de qualidade, 
previsões e outros estudos com base em indicadores para tomar decisões. 
Por exemplo, qual investimento trará o maior retorno por ação, qual 
investimento terá um prazo de retorno menor, ou, se mil peças foram produzidas e eu 
analisar a qualidade de 100 delas em busca de uma quantidade de efeitos, através da 
inferência estatística, como poderei calcular o índice de defeitos nas 900 peças que 
não passaram pelo controle de qualidade? São questões que podem ser respondidas 
através dos métodos estatísticos 
5.3. Estatísticas sobre a Indústrias Romi 
A indústrias Romi usa muito a estatística, não só porque a empresa está 
envolvida com automação de seus parques fabris e no fornecimento de produtos com 
alta tecnologia agregada, mas também em seu departamento de relações com 
investidores, onde a empresa fornece muitos dados na apresentação trimestral de 
resultados, a seguir: 
Imagem 5 – Entrada e carteira de pedidos, Ind. Romi 
 
Fonte: ROMI (2020c) 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Imagem 6 – Desempenho por unidade de negócio, Ind. Romi 
 
Fonte: Romi (2020c) 
A apresentação destas estatísticas busca fornecer aos stakeholders o máximo 
de informações sobre o negócio e a situação da empresa, buscando também não 
fornecer informações que sejam sensíveis aos concorrentes, como segredos 
comerciais e outros tipos de informações, dessa forma, ajuda o investidor de longo 
prazo na tomada de decisão de investimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
CONCLUSÃO 
A partir do estudo na empresa Romi em fontes secundárias, concluo que a 
empresa é financeiramente sólida, que não corre risco de insolvência técnica e que 
vem dando lucros crescentes, mesmo no cenário adverso da pandemia do COVID-19, 
e como observado anteriormente, a empresa tem bons indicadores e segue às boas 
práticas de governança corporativa. 
É notável quea empresa se apresenta competitiva, não só no Brasil como 
também nos mercados internacionais, com anos de história e grande know-how 
acumulado no setor em que atua, investindo constantemente em melhorias e 
tecnologia. 
A tendência que se mostra é que a empresa seguirá seu crescimento, já que 
grande parte de seus lucros são reinvestidos em suas operações, fábricas e P&D, o 
que levará a um bom desempenho de suas ações na bolsa de valores. 
Um outro ponto positivo é que a empresa agrega serviços aos seus produtos, 
atuando na comercialização direta de seus próprios produtos e também na prestação 
de serviços, consultoria e assistência técnica, desta forma, isso permite que a Romi 
forneça a seus clientes uma solução completa para os problemas destes, prestando 
uma ajuda com profissionais altamente qualificados, desta forma, agrega mais valor 
ao produto e fideliza o cliente. 
O único ponto negativo é o setor em que a empresa atua, pois, o setor de bens 
de capital é o primeiro a ser afetado por crises econômicas e o ultimo a se recuperar, 
já que as vendas da empresa dependem da formação bruta de capital fixo das outras 
empresas, ou seja, a decisão de investimentos dos outros agentes econômicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
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