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59024588-MODELO-ACAO-REIVINIDICATORIA-PROPRIEDADE

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EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA COMARCA DE 
XXXXXXX
ESTADO DE MINAS GERAIS
FULANO DE TAL e sua mulher FULANA DE 
TAL E TAL, brasileiros, casados, ele XXXX, inscrito no CPF/MF sob o 
n. XXXXXXXX e portador da cédula de identidade RG n. 
XXXXXXXXXX, ela, do lar, inscrita no CPF/MF sob o n. XXXXXXXXX e 
portadora da cédula de identidade RG n. XXXXXXX, residentes e 
domiciliados na cidade de XXXXXXX, na rua XXXXXXXXXXXXX, vêm, 
mui respeitosamente, à i. presença de Vossa Excelência, por seu 
advogado e bastante procurador, infra-assinado, propor
AÇÃO REIVINDICATÓRIA DE PROPRIEDADE
com pedido de Tutela Antecipada Liminar c.c. Perdas e Danos
Em desfavor de,
BELTRAME DE TAL, brasileira, portadora da 
cédula de identidade RG n. XXXXXXXXXX e inscrita no CPF/MF sob o 
n. XXXXXXXXXX, residente e domiciliada na rua XXXXXXXXXXXX; e 
seu companheiro CICLANO DE TAL, brasileiro, inscrito no CPF/MF 
sob o n. XXXXXXXXXXXX, residente e domiciliado na rua 
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, pelos fatos e fundamentos jurídicos a 
seguir expedidos:
Os autores são legítimos proprietários do 
imóvel rural objeto da Matrícula n. XXXXX do Cartório de Registro de 
Imóveis da Comarca de XXXXXX, Estado de XXXXXXXXXX, conforme 
faz prova a i. Certidão Imobiliária em anexo.
Desta feita, o imóvel que, ora se exerce o 
direito de seqüela tem a seguinte individualização: “(DESCRIÇÃO 
PLANIMÉTRICA DO IMÓVEL E INDIVIDUALIZAÇÃO).”
Com efeito, os autores adquiriram aos 10 
(dez) dias do mês de XXXX de XXXXX, depois de expedida a 
necessária autorização judicial (Doc.j.), através de escritura pública 
já devidamente levada ao Registro Imobiliário, o imóvel acima 
descrito de propriedade anterior do Espólio de XXXXXXXXXXXXXX.
Entretanto, em que pese não pairar dúvidas 
quanto a propriedade dos autores, assim como, da legitimidade do 
Titulo Dominial, como ilustra a documentação, ora carreada aos 
autos, os requeridos, mesmo depois de notificados (Doc.j.), insistem 
em permanecer ocupando injustamente a propriedade dos autores, 
causando transtornos e prejuízos.
É cediço que a reivindicatória é ação do 
proprietário não-possuidor para reaver o imóvel de quem 
injustamente o possua ou o detenha.
Na ação reivindicatória, a posse para ser 
considerada injusta (art. 1.228 do CC/02) não requer violência, 
clandestinidade ou precariedade, basta apenas, para sua 
configuração, que ela não decorra da propriedade ou não exista título 
que se oponha ao proprietário.
Sobre o tema, leciona NELSON 
ROSENVALD, in Direitos Reais, editora Lumen Juris, in verbis: 
“Posse injusta é aquela que, mesmo obtida pacificamente, 
sobeja desamparada de causa jurídica eficiente capaz de 
respaldar a atividade do possuidor.” (op. cit. pág. 187)
Por conseguinte, necessário destacar que a 
Ação Reivindicatória é uma ação fundada em direito real imobiliário, 
de natureza petitória, ou seja, alicerçada no domínio, e que tem por 
objetivo garantir o domínio do proprietário contra quem transgride o 
seu direito dominial. Nesta ação, verifica-se que o proprietário deseja 
retomar a coisa do possuidor ou detentor injusto, sendo, portanto, 
legitimado para esta ação o proprietário.
Nesse diapasão, SÍLVIO DE SALVO 
VENOSA, em sua obra DIREITO CIVIL, 6ª edição, atualizada de 
acordo como Código Civil de 2002, no livro de Direito Reais. volume 
05, pág. 219., afirma que: "Ação reivindicatória é a ação 
petitória por excelência. É direito elementar e fundamental 
do proprietário a seqüela; ir buscar a coisa onde se encontra 
e em poder de quem se encontra. Deflui daí a faculdade de o 
proprietário recuperar a coisa. Escuda-se no direito de 
propriedade para reivindicar a coisa do possuidor não 
proprietário, que a detém indevidamente. É ação real que 
compete ao títular do domínio para retomar a coisa do poder 
de terceiro detentor ou possuidor indevido. (...). Possuir 
injustamente é ter o bem sem o direito de possuir (ius 
possidendi).".
O Código Civil em seu artigo 1.228, que trata 
das disposições acerca da propriedade estabelece que: "O 
proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, 
e o direito de reavê-la do poder de quem quer que 
injustamente a possua ou detenha."
Deveras, injusta a posse dos requeridos, os 
quais permanecem no imóvel vendido pelo Espólio, sem título 
dominial que a justifique, a espera de uma decisão judicial para 
desocupação. Absurdo!
Nesse sentido caminha a jurisprudência:
AÇÃO REIVINDICATÓRIA. PROPRIETÁRIO 
NÃO POSSUIDOR. POSSE INJUSTA. 
TÍTULO DE PROPRIEDADE. REQUISITOS 
DA REIVINDICATÓRIA. A ação 
reivindicatória é meio judicial disponível ao 
proprietário não possuidor para retomar a 
coisa que se encontra injustamente em poder 
de outrem. para efeitos da ação 
reivindicatória, a posse injusta é aquela 
exercida divorciada do título de propriedade, 
de outro título ou contrato que autoriza a 
posse sobre a coisa. havendo título de 
propriedade sobre o imóvel, o qual encontra-
se individualizado, e sendo injusta a posse, 
comprovados os requisitos para a 
procedência da ação reivindicatória. 
(Apelação Cível nº 2.0000.00.519726-8/000 - 
Relator: Desembargador Irmar Ferreira 
Campos - Data da Publicação: 04/05/2006). 
AÇÃO REIVINDICATÓRIA - PROPRIEDADE 
DEMONSTRADA ATRAVÉS DE REGISTRO 
IMOBILIÁRIO - INDIVIDUALIZAÇÃO - 
POSSE INJUSTA DE TERCEIRO - 
REQUISITOS PREENCHIDOS PARA 
PROCEDÊNCIA DO PLEITO. - Para a 
procedência da ação reivindicatória, devem, 
necessariamente, ser preenchidos os 
requisitos de prova da titularidade de 
domínio, coisa individuada e posse injusta de 
terceiro. (Apelação Cível nº 
2.0000.00.519726-8/000 - Relator: 
Desembargador Fernando Caldeira Brant - 
data da publicação: 08/10/2005). 
DA TUTELA ANTECIPADA
O Art. 273 do CPC, estabeleceu que o 
Magistrado poderá conceder a antecipação dos efeitos da tutela 
pretendida no pedido inicial, in casu, a imissão dos autores na posse 
do imóvel acima individualizado, quando presentes os requisitos de 
lei.
Robusta a prova trazida aos autos, ou seja, o 
titulo de domínio, sendo ele próprio e legalmente constituído, oriundo 
de Escritura Pública de Compra e Venda, com as formalidades 
exigidas por lei, inclusive com a devida Autorização Judicial proferida 
nos Autos de Inventário do Espólio de XXXXXXXXXXXXX, em tramite 
na XXXXXXX Vara de XXXXXXXXX, tendo este sido deferido por 
requerimento e concordância de todos os herdeiros, maiores e 
capazes, inclusive da requerida, a qual, agora, recusa desmotivada e 
injustamente a desocupar o imóvel.
Desse modo, presentes os pressupostos da 
verossimilhança do direito e do periculun in mora, faz jus os autores 
a tutela antecipatória. Veja:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE 
IMISSÃO DE POSSE - COMPROVAÇÃO DA 
PROPRIEDADE - PROVA INEQUÍVOCA - 
VEROSSIMILHANÇA - PRESENÇA DOS 
REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA 
TUTELA ANTECIPADA. - A função da tutela 
antecipada é adiantar os efeitos da própria 
sentença, com a qual se satisfaz a pretensão 
do titular de um direito. A tutela antecipada é 
um adiantamento da tutela de mérito, ou 
seja, é um adiantamento do objeto da 
demanda ou dos efeitos da sentença que 
concede o que foi pedido. - A prova da 
propriedade se faz pela inscrição da 
escritura no registro de imóveis, ex vi 
do artigo 1.245 do Código Civil. 
Verificando-se que os autores da ação 
de imissão de posse instruíram-na com 
tal documento, certo se afirmar que a 
alegação por eles feita, no sentido deserem os proprietários do imóvel objeto 
da lide, é verossímil. Vistos, relatados e 
discutidos estes autos de Agravo de 
Instrumento nº 453.757-9 da Comarca de 
ABRE CAMPO, sendo Agravante (s): MANOEL 
PEREIRA LIMA E OUTRA e Agravado (a) (os) 
(as): CARLOS HONORATO FERREIRA E OUTRA, 
ACORDA, em Turma, a Quinta Câmara Civil 
do Tribunal de Alçada do Estado de Minas 
Gerais, REJEITAR PRELIMINAR E, NO MÉRITO, 
NEGAR PROVIMENTO, NOS TERMOS DO VOTO 
DO RELATOR. Presidiu o julgamento o Juiz 
ARMANDO FREIRE (Relator) e dele 
participaram os Juízes EULINA DO CARMO 
ALMEIDA (1ª Vogal) e FRANCISCO 
KUPIDLOWSKI (2º Vogal). 
DAS PERDAS E DANOS
É cediço que as perdas e danos devidas ao 
credor abrangem não só o que ele efetivamente perdeu, mas 
também o que razoavelmente deixou de ganhar.
Logo, conforme exposto acima, os autores 
estão sendo impedidos pelo requeridos, as quais permanecem com 
animais apascentados na propriedade e recusam terminantemente 
permitir o ingresso dos proprietários na área, fato que tem gerado 
inúmeros prejuízos.
Ademais disso, não é lícito que os requeridos 
continuem usando e gozando de um bem que não lhes pertence, sem 
pagar nada por isso, o que representa, com toda certeza, um 
enriquecimento sem causa à eles.
Diante disso, devem os autores serem 
indenizados pelos réus desde o recebimento da notificação 
extrajudicial, ou seja, XX de XXXXX de XXXXX até a efetiva imissão 
de posse dos requerentes no imóvel.
DA CONCLUSÃO E DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requerem:
- a citação dos requeridos, no endereço 
preambularmente indicado, para querendo, contestar o pedido 
inicial, no prazo legal, assim como seja este julgado PROCEDENTE, 
com a imissão dos autores na posse do imóvel suso transcrito, 
denominado Fazenda XXXXXXXXXXX, objeto da Matricula n. 
XXXXXXXXX, CRI-XXXX/XX, de propriedade deles, como restou 
devidamente comprovado nos autos, por ser medida de Direito e de 
Justiça!
- a ANTECIPAÇÃO DA TUTELA, com 
fundamento no Art. 273, CPC, expedindo-se, liminarmente, “inaudita 
altera parte” Mandado de Imissão de Posse da Fazenda XXXXXX, 
Matrícula n. XXXXXX, CRI-XXXXXX/XX, em favor dos requerentes, a 
fim de mitigar os prejuízos advindos da demora e injusta ocupação 
do réus;
- a CONDENAÇÃO dos requeridos em perdas e 
danos a contar da data de XXX de XXXXXX de XXXX, até a efetiva 
imissão na posse do imóvel pelos autores, representada pelo 
arrendamento do respectivo imóvel, que será arbitrado por esse E. 
Juízo seguindo-se os valores de costume e mercado da região, não 
inferior a 2% (dois por cento) do valor total do imóvel, ao mês, sob 
pena de enriquecimento ilícito dos requeridos;
- a CONDENAÇÃO dos réus ao pagamento das 
custas processuais e honorários advocatícios de sucumbência, 
arbitrados em 20% (vinte por cento) do valor atribuído à causa.
Protesta provar o alegado por todos os meios 
em Direito Admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal dos 
réus, o que desde já se requer, oitiva de testemunhas, cujo rol será 
oportunamente apresentado na forma do Art. 407, CPC, documentos, 
sem prejuízo e outras que se fizerem necessário a formação da livre 
convicção do Juízo.
Roga, outrossim, considerando a urgência 
necessidade da Prestação Jurisdicional que seja deferida a juntada do 
instrumento de procuração, no prazo do Art. 37, CPC.
Nestes termos, dando-se à causa o valor de 
XXXXXXXXXXXXXX.
p. e aguarda deferimento.
XXXXX/XX, XX de XXXXXX de 20XX.
(Nome Advogado)
(n.º OAB)

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