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Manual Interativo de Fundamentos de Laboratorio

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Conceitos Básicos, Introdução a 
Processamento de Imagem Radiológica e 
Terminologias. 
MANUAL INTERATIVO DE ADMINISTRAÇÃO DE LABORATÓRIO 
Processamento Radiográfico Manual
Câmara Escura (Sala de Revelação de 
Filmes Radiográficos)
Utensílios de Dentro da Câmara Escura 
Manual
Cuidados Com As Caixas de Filmes 
Radiográficos
Divisão da Câmara Escura
Acessórios
Resumo Sobre o Chassi
Troca dos Filmes
Écran” ou Tela Intensificadora 
Limpeza dos Écrans 
Resumo da Aula Sobre o Écran
Perguntas Freqüentes em Sala de Aula
Iluminação da Câmara Escura
Verificar Vazamento de Luz Externa Na Câmara 
Escura
Função dos Reveladores Químicos
Ementa:
A disciplina aborda conhecimentos gerais em processamento de imagem 
voltado à radiologia. 
Este componente curricular possibilita discutir as diferentes formas e 
aplicações em imagens em todas as áreas do diagnóstico por imagem em 
radiologia. 
Objetivos Gerais: 
I- Conhecer e aprender a utilizar os recursos da câmara escura e seus periféricos como 
ferramenta para sua ação em trabalhos práticos e científicos em seu desenvolvimento 
profissional.
II- Compreender o processamento de filme propiciando ao aluno demonstrações de 
conhecimento em relação à imagem e suas divisões, terminologias, conceitos e princípios 
como introdução ao estudo de programas de processamento de filmes;
III- Apresentar conceitos fundamentais de processamento de filmes em radiologia como 
base de estudo para formação geral do profissional Técnico em Radiologia . 
Fundamentos de Administração de 
Laboratório
Base: conhecimento básico necessário para se executar 
alguma tarefa.
É o local onde será encerrado o processo de obtenção de 
uma imagem.
Conceitos Básicos, Introdução a Processamento de imagem 
radiológica e terminologias. 
No final do século XIX, mais precisamente no dia 8 de novembro de 
1895 foi descoberto os Raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roetgen 
Por ser uma radiação invisível, ele a chamou de Raios X. Sua descoberta 
valeu-lhe o prêmio Nobel de Física em 1901.
Processamento
Desde esta época até os dias de hoje surgiram várias modificações 
nos aparelhos iniciais a fim de se reduzir a radiação ionizante usada nos 
pacientes, pois acima de uma certa quantidade é prejudicial à saúde.
Assim foram surgindo tubos de Raios X, diafragmas e grades 
antidifusoras para diminuir a quantidade de Raios X diminuindo a radiação 
secundária que, além de prejudicar o paciente, prejudicava a imagem final.
Formação da Imagem 
Latente
O primeiro estágio da formação da imagem latente é a absorção de 
fótons de luz pelos íons de brometo de prata. 
Não conseguimos distinguir os grãos modificados devido à luz que 
receberam dos grãos não expostos.
No entanto, os grãos expostos são muito mais sensíveis à ação do 
revelador químico. A distribuição desses grãos invisíveis no filme que foram 
ativados pela luz é que formam a imagem latente.
A emulsão dos filmes radiográficos é constituída por cristais de haleto 
de prata, ou seja, cristais de brometo e iodeto de prata que estão suspensos 
em uma gelatina sobre a base do filme plástico (poliéster).
Iluminação de Segurança
Os filmes devem ser abertos e manuseados somente sob luz especial com um filtro de 
segurança e lâmpada vermelha de 15 watts à uma distância maior do que1,2 metros.
Como os filmes verdes são mais sensíveis às condições de iluminação de segurança 
das câmaras escuras (pela proximidade do verde e do vermelho no espectro de cores), os 
filtros de segurança das luminárias devem ser do tipo adequado (vermelho/ âmbar).
Além disso, a manipulação dos filmes deve ser rápida, uma vez que a iluminação de 
segurança pode aumentar. Rapidamente o véu desses filmes.
Processamento Radiográfico Manual
O processamento radiográfico envolve os seguintes procedimentos:
A - Imersão do filme na solução reveladora;
B - Lavagem intermediária em água corrente;
C - Imersão do filme na solução fixadora;
D - Lavagem final em água corrente;
E - Secagem
Método para revelação manual por tempo e temperatura: Temperatura : 
Numa câmara escura deve variar entre 18 a 24º .
Tempo: usando filmes com écran reforçadores é de 5 a 6 minutos.
Filmes sem écran reforçador: 6 á 8 min.
Filme dentário e de 6 minutos.
Preparo de solução Manual.
Para cada liquido de solução concentrada dissolve em 3 litros de água.
Veja Passo a Passo o Processo de Preparo dos Químicos:
Primeiro Passo da Preparação do Químico
Mexa á solução do revelador para igualar a sua 
temperatura usando diferente espátula para cada 
solução.
Verifique á temperatura das soluções.
Com o termômetro adequado, enxaguar o termômetro 
evitando a contaminação.
Ajusta a temperatura recomendada pelo fabricante.
Coloque o filme na colgadura cuidadosamente.
E usar a colgadura de tamanho correto.
Coloque primeiro nas pontas inferiores evite deixar 
marcas de dedo e arranhões ou dobras.
Segundo Passo da Revelação do Filme
Mergulhe o filme no revelador completamente, 
de forma uniforme e sem pausa para evitar 
estrias, acione o cronometro e golpei 
levemente o filme contra a parede do tanque 
para remover as bolhas de ar.
Siga as instruções do fabricante.
Escorra o filme fora do tanque revelador 
quando o alarme do cronometro tocar lave 
rapidamente a colgadura e deixe o filme 
escorrer por um momento no espaço entre os 
tanques. 
Enxágüe bem aproximadamente trinta 
segundos.
Aula 2: Processamento
Câmara Escura (Sala de Revelação de Filmes Radiográficos):
A Câmara Escura é o ultimo lugar por onde os filmes passam, devemos manter um 
rígido controle de preparo dos químicos, limpeza das colgaduras no processo manual do de 
todo o mecanismo do processo mecânico. 
A Câmara Escura como o próprio nome diz, trabalhamos sem luz branca e tem como 
finalidade revelar os filmes expostos, guardar as caixas com filmes virgens e também esta 
localizada a bandeja da processadora onde o filme é colocado para iniciar a revelação 
propriamente dita.
.
Utensílios de Dentro da Câmara Escura Manual
O Termômetro dentro da câmara escura, tem por finalidade de controlar a temperatura 
dentro da sala, pois os filmes de raios x não podem ficar em temperatura superior a 24 C e 
Inferior a 10 C, Caso estas recomendações do fabricante não sejam respeitadas, a emulsão 
do filme poderá ser comprometida, alterando a qualidade da imagem. 
Relógio para câmara, escura 60 minutos com alarme e 
termômetro flutuante revestido em plástico, para utilização 
no tanque de revelação.
Hidroscópio: Mede a umidade relativa do ar da Câmara 
Escura, ideal de umidade da sala 60.
Cuidados Com As Caixas de Filmes Radiográficos
Cuidados com o filme:
Evitar a luz 
Não ficar mais de 1 minuto exposto à luz de segurança
Evitar atrito
Queda
Umidade e calor distante de radiação
Distancia de substância química 
•Vertical
•Paralelos
•Com temperatura de 18° a 24°C
•Longe de radiação
Maneira totalmente Errada de se guardar 
caixas de filmes radiográficos.
Observação: As gavetas de filmes virgens: A sua função é guardar e facilitar a manipulação 
dos filmes virgens nas trocas por um filme já exposto a luz do écran. Os filmes devem ficar 
em vertical e em ordem crescente dentro da gaveta. Normalmente os mesmo permanecem 
na própria caixa. 
Identificação Manual:
A Identificação Manual: Na maioria das Câmaras Escuras, 
existe uma identificadora Manual, que consiste em um 
retângulo de alumínio, com dimensões de 15 cm de 
largura,5 cm de altura e 22 cm de comprimento e possui 
ainda no seu canto superior esquerdo uma abertura 
retangular, coberta por acrílico, onde o papel com dados do 
paciente será colocado, e em seguida ao baixar a tampa, 
uma : luz irá acender transpassando o papel e atingindo o 
filme com os dados do paciente.
Observação: O Tempo em que está luz irá ficar acesa é algo em torno de milésimos de 
segundos. 
Exaustor De acordo com as normas de proteção radiológicas, toda CâmaraEscura deverá ter exaustores ou ventiladores, para dissipar os 
gases que são liberados pelos produtos químicos, com isto evitando 
um acúmulo de gases dentro da Câmara Escura, em hospitais que 
possuem deficientes visuais que trabalham na Câmara Escura, os 
mesmos passam grande parte de seus períodos dentro da Câmara 
Escura, e se for grande o fluxo de pacientes, a porta permanece 
fechada, sendo necessário Reciclar o Ar.
Norma 453
Box ou ( Passador de Chassis):
O BOX: Recebe os chassis com filmes expostos e virgens. Tem por finalidade de servir 
como uma ponte entre o Técnico e o Auxiliar de Câmara Escura, sem que haja necessidade 
de abrir sempre a porta para o Técnico entrar.Com duas travas de segurança, a porta do Box 
somente abrirá quando um dos lados já estiver travado, evitando acidentalmente velamento 
dos filmes virgens o Box possui duas portas,uma saindo dentro da Câmara Escura e a outra 
Câmara Clara e possuem travas para impedir a abertura das portas e expor os filmes 
acidentalmente.
Divisores de chumbo: São utilizados para dividir o 
chassi/receptor na posição longitudinal e transversal 
para radiografias que necessitam de duas incidências 
no mesmo filme. São encontrados nos tamanhos: 18 x 
24 cm e 30 x 40 cm.
Espessômetro: Consiste em uma régua escalonada 
com a graduação que vai do n° 1 ao 40, medida em cm, 
em forma de “L” (letra L), onde a base inferior deverá 
permanecer encostada sobre a região em estudo, logo 
em seguida uma outra haste irá deslizar até a 
extremidade superior da área estudada, ou seja, pode-
se medir estruturas em AP ou PA e Perfil, dando a 
espessura da região em centímetros. Munido desses 
dados, o técnico poderá calcular a kVp e MAs para 
realizar os exames radiológicos.
Goniômetro: Régua semicircular, com uma escala de 
180 graus, com um marcador deslizante em seu 
centro, e uma base para apoiar na mesa ou estativa. 
Sua função é medir estruturas anatômicas em 
ângulos, como crânio.
Faixa de Compressão: Faixa de compressão 
uretérica, utilizada para diminuir a espessura do 
abdome, usada em estudos radiológicos 
contrastados, como a urografia excretora.
Divisão da Câmara Escura
A câmara escura se divide em duas partes:
Parte seca: É o local onde se armazenam alguns acessórios radiológicos como: bancada 
com gaveta para filmes não expostos, caixas de filmes para reposição, “Box” de passagem 
(armário), etc.
Parte Úmida: É o local onde são armazenados os tanques reservatórios de químicos 
(revelador e fixador), processadora, etc.
Observação: Caixa de filmes para reposição rápida 
Não é como uma estocagem, e sim, caixas de filmes 
adicionais, no máximo 02 (duas) de cada tamanho, 
para uma possível reposição rápida;
Observação: no caso de acabarem os filmes que 
estão guardados nas gavetas da bancada, evitando 
assim que o profissional interrompa o processo de 
trabalho para fazer a reposição, solicitando essa 
nova caixa de filmes ao almoxarifado, cujo processo 
acaba sendo, por vezes, um pouco burocrático, e 
essa reposição não será feita de imediato.
BANCADA DE MANIPULAÇÃO COM BOX DE PASSAGEM E SUPORTE PARA 
COLOCAÇÃO DE FILMES E CHASSIS
Chassis ou Receptores de Imagem: Geometricamente são retangulares, nos tamanhos 
13 x 18 cm, 18 x 24 cm, 24 x 30 cm, 30 x 40 cm, 35 x 43 cm, exceto o de tamanho 35 x 35 cm, 
que é quadrado. Sua composição na parte posterior é de uma tampa de ferro preparado com 
uma camada de chumbo flexível e espuma no interior; e na parte superior é composto por 
alumínio e almofada. Hoje os chassis mais novos são classificados de cassetes (podendo ser 
de material plástico resistente). 
Divisão:
A – Parte superior ou anterior (alumínio) será a parte destinada a receber os fótons de raios X, ou seja, 
a parte mais próxima das estruturas anatômicas.
B – Parte inferior ou posterior (chumbo) é a parte composta por chumbo que servirá como absorvedor 
dos fótons de raios X.
No interior dos chassis, ficarão os écrans (de passagem e o de retrocesso), no total de dois écrans 
(exceto os de mamografia).
Entre os écrans será colocado um filme não sensibilizado que, após a interação dos fótons 
de raios X e emissão de luz do écran, será sensibilizado.
Observação: Para produção de uma radiografia, serão necessários três utensílios em 
perfeita harmonia: CHASSIS + ÉCRAN + FILME = imagem produzida.
Resumo Sobre o Chassi
Resumo Sobre o Chassi
Para execução de um exame, é preciso que o filme esteja protegido em um recipiente 
seguro:
•Contra luz
•Umidade 
•Sujeira
•Desde que este recipiente esteja devidamente limpo e bem acondicionado.
•Este recipiente pode ser um invólucro plástico flexível como utilizados no exames 
odontológicos.
Pode ser com ou sem écran.
Com ou sem janela
Tamanhos dos Chassis
Evolução do Chassis:
1.Madeira com revestimento de metal.
2.Plástico com metal
3.Totalmente de plástico ou fibra de carbono.
Camadas do Chassis
Corpo do chassi = Carcaça
Écran reforçador fino anterior
Filme
Écran reforçador posterior grosso
Placa compressora de espuma
Tampo do chassi com Pb
Carcaça 
Troca dos Filmes
Os chassis devem ser limpos pelo contato íntimo com doentes com variadas enfermidades.
Limpeza do Chassis: A limpeza do chassis são feita com um pano umedecido com Álcool 70% 
Utilize sempre para desinfecção dos equipamentos, salas e mãos; o Álcool em gel é mais utilizado 
hoje em dia.
“Écran” ou Tela Intensificadora
Em francês significa tela, é uma folha flexível de “plástico ou papelão” do tamanho 
correspondente aos tamanhos dos chassis e filmes, que forra os chassis, ficando em íntimo 
contato com o filme. É revestido por material fluorescente que emite luz quando irradiado. 
Essa luz sensibilizará o filme, o que possibilita menor dose de radiação para formar a 
imagem.
Desde a descoberta dos raios X, sabe-se que eles são dotados de propriedades que 
provoca fluorescência em certos cristais, tais como o Platino Cianeto de Bário, Tungstato de 
Cálcio e etc.
A luz produzida pelos “écrans”, quando excitados pelos raios X, irradiará na direção 
do filme, auxiliando com sua luz a ação dos raios X sobre a emulsão sensível da película. 
Logicamente que a luz emitida pelos “écrans” fluorescentes será de variadas intensidades, 
dadas as diversas resistências oferecidas pelo objeto. Os “écrans” fluorescem em 
quantidade proporcional aos raios X que neles incidem.
Estrutura do Écran
É constituído de uma camada de suporte que pode ser: “plástico ou papelão” e uma 
camada de materiais fluorescente, que contém cristais de fósforos aglutinados, separando 
essas duas camadas. 
A maior parte dos écrans possui uma fina camada de material absorvedor ou refletor 
de luz (sem efeito) recobrindo-os. 
Os “écrans” possuem uma camada protetora, que evita desgaste, umidade ou manchas.
Uso de Dois “Écrans” Associados a Um Filme de Dupla Emulsão
Esse conjunto aumenta a sensibilidade do receptor radiográfico. Nesse sistema, muitas 
vezes o par de écrans é assimétrico, ou seja, o écran anterior é mais fino do que o posterior. 
Isso é feito para regular a absorção de raios X e Saída de luz dos dois écrans e produzir 
efeitos iguais nas duas emulsões do filme.
Écran Intensificador
Écran, com capacidade de florescer certas substâncias (fósforos), com uma eficiência de 3 a 
5% de conversão de raios X em luz. Pesquisas desenvolvem novos materiais fosforados, que 
estão sendo aceitos rapidamente pelo mercado.
Composição dos Écrans
Tungstato de Cálcio
Fluo cloreto de Bário
Terras Raras
Limpeza dos Écrans
Utilizar lenço umedecido com espuma de sabão neutro, limpar toda área e deixar secar por 
30 minutos.
Resumo da Aula Sobre o Écran
Perguntas Freqüentes em Sala de Aula
O Que é um Écran?
Qual a sua função?
Qual a importância?
Qual a sua composição?
Onde podem ser aplicados?
O que é um écran? O écran é um sistema bastante eficiente, pois ele intensifica a radiação.
Base de papelão revestidacom sais de fósforo, que emitem fluorescência quando exposto 
às radiações ionizantes.
Nomes dados aos écrans
Placas intensificadoras
Telas intensificadoras 
Écran reforçador
Écran fluoroscópio
Qual sua função? Transformar as radiações ionizantes em luz visível.
Converter esta energia num padrão de luz que tem tão próximo quanto possível a mesma 
informação como feixe de raios x original.
a luz , então forma uma imagem latente no filme de raios x.
Qual sua composição? 
Podem ser: 
Tungstato de cálcio, 
Platiocianeto de bário, 
Oxissulfeto de gadolínio ou oxissulfeto de lantânio
Onde podem ser aplicados? Em diversas áreas da atualidade. Eles podem ser aplicados 
em TVS Plasma e Câmeras Digitais, Celulares.
Monitores de computador e em diversas outras aplicações...
Intensificador de Imagem
Radioscópica : É uma imagem produzida através da incidência do feixe de 
radiação sobre um écran fluoroscópico.
Neste caso, as áreas escuras correspondem às imagens radiopacas e as 
áreas claras correspondem às imagens radio transparente.
Radiográfica
É uma imagem produzida através da incidência do feixe de 
radiação sobre uma emulsão fotográfica (filme radiográfico).
Na radiografia, as áreas escuras correspondem às imagens radio 
transparente e as áreas claras correspondem às imagens radiopacas.
Iluminação da Câmara Escura:
Observação: No teto da Câmara Escura será colocada uma 
lâmpada de 15 watts, com um filtro de luz da com vermelha.
O de lâmpadas varia com o tamanho da Câmara Escura, a 
distancia da lâmpada não deve ser inferior a 1.20m, Pois os 
filmes expostos ou virgens não podem ficar expostos aos raios 
destas lâmpadas por mais de 60 segundos, pois depois deste 
tempo começam a sofrer velamento progressivo.
Metragem da Câmara Escura
Obedecendo a portaria MS vigilância Sanitária 453, de 1 de junho de 
1998, a metragem das Câmaras Escuras não deveram ser inferior a 
6m
Cor da Câmara Escura: As paredes da Câmara Escura deveram ser 
de cores que facilitem a sua limpeza periodicamente, evitando 
resíduos de químicos impreguinados, e de preferências de azulejos 
cinzas.
Limpeza da Câmara Escura:Deverá ser feita diariamente, não 
deixando acumular pó e sujeiras dentro da Câmara Escura ou 
mesmo transforma lá em local de refeições, a falta de higiene, como 
sujeiras, pó podem danificar écrans e comprometer os exames.
Verificar Vazamento de Luz Externa Na Câmara Escura
A Câmara Escura deverá ser bem vedada frestas de portas e 
fechaduras, para poder impedir entrada de luz externa, e por ventura velar 
filmes virgens.
Teste: Consiste em deixar um filme virgem sobre a bancada. Por volta de 5 
minutos, decorrido este tempo o filme deverá ser revelado e examinado.
Câmara Clara:
Como o próprio nome diz, é o local que é exposto 
a todo tipo de luz, está ao lado da câmara escura, 
será o lugar onde os profissionais de técnicas 
radiográficas ficam à espera das radiografias 
processadas para estudo das imagens, ou seja, 
um controle de qualidade, bem como se estão 
identificadas corretamente, como: nome, data, 
exame realizado, número da identificação, além 
de reconhecerem os processos de análise de 
imagem para um ótimo padrão de qualidade, bem 
como, se o filme está velado, se todas as 
estruturas anatômicas estão presentes na 
imagem, se o posicionamento e o emprego correto 
de kV e MaS(técnica radiográfica) estão corretos, 
enfim deve-se ter certeza que essa imagem esteja 
em perfeitas condições para um bom diagnóstico.
Negatoscópios: Os Negatoscópios existem em vários tamanhos e tipos, sendo que os 
tamanhos variam para acomodar de 4 a 12 filmes, os mesmos possuem lâmpadas 
Fluorescentes, dentro de um retângulo de alumínio com uma frente de acrílico leitoso.
Os Negatoscópios para a Mamografia são especiais, as lâmpadas e os acrílicos são 
mais claros do que os dos Raios X Convencionais.
Processadora Automática:
O Filme radiográfico pode ser revelado 
manualmente ou por uma processadora 
automática onde se mostram os quatro estágios 
do processamento. 
Em uma processadora convencional, o filme é 
revelado por um período entre 20 e 25 
segundos.
Na figura abaixo você vai analisar como é dentro 
da processadora automática: as etapas de 
processo de revelação automática são as 
seguintes:
1.Revelador/2.Fixador/3.Água /4. Secagem
Rack
Dentro de cada tanque é colocado um conjunto 
de rolos e engrenagens denominados Rack.
E permite a passagem dos filmes pelas 
soluções de revelação e o transporta de um 
tanque para o outro.
As processadoras automáticas possuem 
sistema para controle de temperatura das 
soluções químicas e da secadora.
Revelação: A revelação é a formação de uma imagem de prata metálica visível (negra) à 
partir da imagem latente invisível, que se forma no filme após a sua exposição à luz e/ou aos 
raios X. 
Os cristais que não foram expostos não sofrerão a ação do revelador e posteriormente serão 
removidos do filme pelo fixador.
Função dos Reveladores Químicos:
A) redução: a redução dos grãos de brometo de prata expostos à luz (invisíveis) é um 
processo que os converte em prata metálica visível. A redução é realizada pelos químicos: 
fenidona e hidroquinona.
A.1 fenidona é mais ativa e é responsável pela produção dos tons baixos e médios da 
escala de cinza. A hidroquinona produz os tons escuros ou de densidade ótica alta nas 
áreas da radiografia.
A.2) O brometo de potássio desempenha a função de controle da velocidade de revelação.
A.3) Ativação: a função do ativador, geralmente carbonato de cálcio, é amolecer e expandir 
a emulsão para que o redutor possa alcançar os grãos sensibilizados pela luz.
A.4) Conservação: o sulfeto de sódio ajuda a proteger os agentes redutores da oxidação 
que se dá com o contato com o ar. Também reagem com produtos da oxidação para reduzir 
sua atividade.
A.5) Endurecimento: o glutalaldeido é utilizado para impedir o amolecimento excessivo da 
emulsão. Isto é necessário em processadoras automáticas que transportam os filmes 
através de rolos.
Fixação: B.Após passar pelo revelador, o filme é transportado para um segundo tanque que contém 
uma solução fixadora. O fixador é uma mistura de várias soluções químicas que desempenham as 
funções:
B.1) Neutralização: quando o filme sai do revelador, ele ainda está molhado pela solução reveladora. 
É necessário que se estanque o processo para evitar uma revelação excessiva e o aumento do fog
B.2) Clareamento: a solução fixadora também clareia os grãos de haletos de prata não revelados. 
Utiliza-se amônia ou tio sulfato de sódio. Os grãos não expostos são retirados do filme e se dissolvem 
na solução fixadora. A prata que se acumula no fixador durante o processo de clareamento pode ser 
recuperada.
B.3) Conservação: o sulfato de sódio é usado para proteger o fixador de reações que o deterioram.
C - Lavagem
O próximo estágio do filme é passar por um banho de água para retirar dele a solução 
fixadora em contato com a emulsão. É muito importante que se remova todo o tio sulfato 
proveniente do fixador.
Se o tio sulfato ficar retido na emulsão, ele eventualmente poderia reagir com nitrato de prata 
e o ar para formar o sulfato de prata, dando a radiografia uma coloração marrom-amarelada.
A quantidade de tio sulfato retida na emulsão determina o tempo de vida útil da radiografia do 
filme processado. O “American National Standart Institute” recomenda uma retenção máxima 
de 30 μg por polegada quadrada.
Secagem: A ultima etapa e o processamento do filme a secagem, é uma processadora 
automática o filme passa em uma Câmara que circula ar quente.
Composição de um filme radiográfico: 
O filme radiográfico é composto por uma ou duas camadas de emulsão fotográfica 
unidas a uma base. 
A primeira camada é de malha de prata ou brometo de prata ou halogeneto de prata a outra 
camada é a protetora.
Base do filme 
A base é poliéster, de cor azulada,homogeneamente transparente, flexível, 
com espessura uniforme de 
aproximadamente 180u. 
Haleto de prata ou malha de prata 
Ag+Br-
Entende por haleto de prata,um composto 
de prata e bromo, cloro ou iodo, que são 
membros da família dos elementos 
halógenos.
Halógenos são componentes da tabela 
periódica.
Camada Protetora
Camada Fotográfica
Base
Emulsão Fotográfica e 
Camada Protetora
Filmes 
Monoemulsionados
Filmes de Camada Dupla, Películas de Raios X
Em filme radiográfico com duas camadas de emulsão fotográfica, a luz que atinge uma camada pode 
atravessar a base do filme e atingir a camada de emulsão do lado oposto, reduzindo a nitidez da imagem. 
Esse fenômeno é denominado cruzamento, ou cross-over.
Os filmes radiográficos com apenas uma camada de emulsão fotográfica possuem na sua parte posterior 
uma camada não refletora. Filmes Mono emulsionado,Películas de Mamografia
Filme de Camada 
Dupla
Filmes de Camada Dupla, Películas de Raios X
Em filme radiográfico com duas camadas de emulsão fotográfica, a luz que atinge uma 
camada pode atravessar a base do filme e atingir a camada de emulsão do lado oposto, 
reduzindo a nitidez da imagem. 
Esse fenômeno é denominado cruzamento, ou cross-over.
Os filmes radiográficos com apenas uma camada de emulsão fotográfica possuem na 
sua parte posterior uma camada não refletora. Filmes Monoemulsionado,Películas de 
Mamografia
Tamanhos dos Filmes....
Radiologia Convencional
13 x 18cm
18 x 24cm
24 x 30cm
30 x 40cm
35 x 35cm
35 x 43=14” x17”polegadas
35,5 x 95cm gigante 
Mamográfico
18 x 24cm
24 x 30cm
Rad. industrial
31/2m x 17”polegadas
41/2m x 17”polegadas
14 x 17=35 x 43cm 
A Sensibilidade do Filme Radiográfico: Uma das mais importantes características dos filmes 
radiográficos é a sua sensibilidade. A sensibilidade de um filme determina a quantidade de exposição 
que ele deve receber para produzir uma imagem.
Um filme de sensibilidade alta (ou velocidade alta) necessita de menos exposição que um filme de 
baixa sensibilidade.
As sensibilidades de filmes são comparados através das quantidades de exposição necessárias para 
produzir uma densidade ótica de valor unitário acima do nível de densidade base+fog.
Uma mesma exposição produzirá uma densidade ótica maior em um filme de sensibilidade maior, em 
relação a um de menor sensibilidade. Portanto, a produção de um valor de densidade unitário ( D=1 ) 
no filme mais sensível requer uma exposição menor.
Filmes de alta sensibilidade (velocidade) são escolhidos quando é mais importante limitar a dose de 
radiação no paciente e limitar o aquecimento do tubo de raios X.
Comparação entre dois filmes
Filmes de baixa sensibilidade são usados para reduzir o ruído da imagem.
Grãos de Um Filme:
Um filme de baixa sensibilidade, com grãos menores e maior nitidez 
Um filme "médio", com boa sensibilidade e nitidez relativa. 
Um filme rápido. Pelo tamanho de seus grãos, não proporciona 
grandes ampliações.
Influência da Sensibilidade do Filme:
A sensibilidade de um filme é influenciada pelos seguintes fatores.
Influências - Sensibilidade:
A sensibilidade de um filme é determinada 
pela composição da emulsão. A forma e tamanho 
dos cristais de haletos de prata também 
influenciam. Aumentando-se o tamanho dos grãos, 
geralmente aumenta-se a sensibilidade.
A sensibilidade de um filme depende de vários fatores associados ao químico 
revelador como:
O Tipo de Revelador - os químicos de processamento fornecidos pelos fabricantes 
não são iguais. É comum processar-se filmes com químicos diferentes. A conseqüência é 
que não se reproduz uma mesma sensibilidade.
Influência do Revelador:
Concentração - o revelador, em geral, é fornecido em forma de um concentrado que deve 
ser diluído em água para abastecer a processadora. Se a diluição não for correta haverá 
alterações na sensibilidade.
Taxa de reposição - a revelação do filme consome uma quantidade de solução reveladora e 
torna o restante menos reativa. Se não houvesse reposição do revelador, a sensibilidade 
diminuiria gradualmente. Nas processadoras a reposição é automática.
Revelador
A taxa de reposição depende do tamanho do filme. Uma processadora usada apenas 
para revelar radiografias de tórax necessita de uma taxa maior de reposição que as usadas 
para revelar radiografias menores.
Contaminação - se o revelador for contaminado com outro químico, como o fixador, por 
exemplo, ocorrerão alterações abruptas na sensibilidade do filme (aumento ou decréscimo), 
dependendo do tipo e da quantidade de contaminação. É mais provável que a contaminação 
do revelador ocorra quando os rolos de transporte são removidos ou substituídos.
Revelação
Tempo - quando o filme entra na solução reveladora,a revelação não é instantânea.
É um processo gradual durante o qual os grãos são revelados, aumentando a densidade do 
filme.
O processo termina com a saída do tanque de revelação e a ida do filme para o tanque de 
fixação
Geralmente, aumentando-se o tempo de revelação, aumenta-se a sensibilidade do filme, pois 
menos exposição é necessária para produzir uma determinada densidade óptica.
O tempo de processamento é em geral de 20 a 25 s.Temperatura - a atividade do revelador 
varia com a sua temperatura.
Um aumento na temperatura aumenta a taxa da reação, e também aumenta a sensibilidade 
do filme já que menos exposição é necessária para produzir uma determinada densidade 
ótica. Geralmente, a temperatura do revelador está na faixa de 32 a 35 ºC.
Na maioria das aplicações médicas, o objetivo não é manipular esses fatores para variar a 
sensibilidade do filme, mas controlá-las para manter a sensibilidade constante e 
previsível.Se, por exemplo, um filme sensível à luz azul for usada com uma tela 
intensificadora apropriada para filmes sensíveis ao verde, sua sensibilidade ser 
drasticamente reduzida.
Câmara Escura
Luz de Segurança:As luzes de segurança são utilizadas em locais escuros onde os 
cassetes de filme radiográfico são carregados e transportados para a processadora.
A luz de segurança é emitida em um comprimento de onda (correspondente ao vermelho) 
que pode ser vista por nossos olhos, mas que não acarretam exposição no filme.
Sensibilidade à Luz de Segurança
Portanto, deve-se controlar a cor da luz, brilho, localização ou distância dos filmes e 
duração do tempo de manipulação dos filme de forma a minimizar a exposição dos mesmos.
Embora os filmes tenham uma sensibilidade muito baixa às luzes de segurança, elas podem 
induzir fog (densidade ótica presente não relacionada à exposição do filme).
A cor da luz deve ser controlada por meio de filtros de luz.
A luz vermelha é indicada quando se trabalha com filmes sensíveis à luz verde, para tal, usa-
se filtros do tipo GBX.
Tempo de Exposição
Como a intensidade dos raios X é proporcional à corrente no tubo (mA-miliampère), é 
equivalente dizer que uma dada exposição (em miliampère) pode ser produzida com muitas 
combinações diferentes de tempo (t) e mA, conhecida como lei da reciprocidade.É possível 
permutar a intensidade de radiação (em mA)pelo tempo de exposição (t) e obter a mesma 
exposição do filme.
Quando um filme é diretamente exposto aos raios X, a lei da reciprocidade permanece 
válida.
Exemplo – Reciprocidade
100 mAs produzirão a mesma densidade no filme se exposto a 1.000 mA e 0,1 s ou 10 
mA e 10 s.Quando um filme é exposto à luz das telas intensificadoras (ou tubos de 
imagem), esta lei da reciprocidade não vale.
A relevância desse fator que nos procedimentos em que se usa mAs, que fornece 
densidades óticos adequadas e com tempos longos, é evitar-se a perda de sensibilidade do 
filme.
Noções de Controle de Qualidade em Processamento
Processamento Insuficiente Caso ocorra um processamento insuficiente, a 
sensibilidade do filme e o contraste serão menores que os especificados. A perda de 
sensibilidade pode ser compensada por um aumento na exposição, mas o contraste nãopode ser recuperado.
Processamento Excessivo
A sensibilidade aumenta quando ocorre processamento excessivo. O contraste de 
alguns filmes aumenta até certo ponto, depois diminui.
O maior problema neste caso é o aumento de fog (densidade base+fog) que contribui 
para diminuir o contraste.
Controle de Qualidade
Qualidade de Processamento o primeiro passo no controle de qualidade do 
processamento é ajustar as condições de processamento e verificar se o mesmo está 
correto:
Condições de processamento: verificar se estão dentro das especificações, 
temperatura, tempo, tipo de químicos, taxa de reposição, etc. As condições ideais devem 
ser fornecidas pelos fornecedores de filmes e químicos.
Verificação do processamento: depois que as condições ideais recomendadas 
estiverem satisfatórias, deverá ser realizado, para cada tipo de filme, um teste para 
verificar se a sensibilidade e as características de contraste do filme condizem com 
aquelas especificadas pelo fabricante.
Especificações do Filme
As especificações de um filme são geralmente fornecidas em forma de um gráfico 
que relaciona a densidade ótica e a exposição do filme que gerou esta densidade ótica.
A curva característica do filme pode ser comparada com os dados obtidos na 
avaliação da processadora.
O segundo passo no controle de qualidade do processamento é reduzir a variação 
do nível de processamento ao longo do tempo, que podem alterar a sensibilidade do filme.
Um dos objetivos do programa de controle de qualidade é reduzir erros na 
exposição que acarretam subexposição ou superexposição.
Sensitômetros 
As processadoras devem ser checadas várias vezes por semana a fim de detectar 
variações nas condições de processamento. Isto é feito expondo-se um filme de teste a 
uma quantidade de luz dentro de um aparelho chamado sensitômetro.
VALORES DA DENSIDADE DE UM FILME
Após este filme ser processado, mede-se a densidade 
ótica através de outro aparelho chamado densitômetro.
Não é necessário medir a densidade de todos os 
degraus. 
A figura mostra um filme à luz do densitômetro e já 
revelado, de onde é possível obter-se os dados 
necessários à avaliação.
Avaliação com o Sensitômetro
Densidade Base+fog A densidade de base+fog é obtida 
medindo-se a densidade de uma área do filme que não 
foi exposta.
O valor dessa densidade deve ser idealmente baixo.
Um processamento excessivo aumento o valor da 
densidade base+fog.
Índice de Velocidade
O degrau do sensitômetro que produzir uma densidade de valor 
igual a 1 (um) acima do nível base+fog, será o degrau indicador da 
velocidade do filme, o degrau do índice de velocidade.
O valor da densidade desse mesmo degrau, identificado por um 
número, deve ser anotado diariamente e registrado em uma tabela ou 
gráfico.
Avaliação
A densidade desse degrau é um indicador da sensibilidade (ou 
velocidade) do filme.A ocorrência de variações anormais indica 
problemas,que podem estar sendo causados por deterioração em qualquer 
uma das etapas do processamento.
Contraste
A diferença de densidade entre dois degraus selecionados é usada 
para medir o contraste do filme (chamado índice de contraste). Se os dois 
degraus do sensitômetro que foram selecionados representarem uma razão 
de exposição de 2:1 (ou seja, 50% de contraste),então o índice de contraste 
será o mesmo que o contraste discutido anteriormente.
Artefatos
São imagens na radiografia que não correspondem a estruturas pertencentes ao 
corpo do examinado. São imagens que surgem por falhas na formação da imagem e que 
podem induzir o radiologista a erros de avaliação.
Podem ser produzidos diversos tipos de artefatos durante a estocagem, manipulação 
e processamento do filme.
Dobras em filmes não processados podem produzir marcas que podem aparecer em 
áreas claras ou escuras na imagem processada.
A manipulação dos filmes em ambientes muito seco,pode gerar faíscas (devido à 
eletricidade estática) que marcam o filme com pontos negros ou estrias.
Artefatos – Processadora
Outra fonte de artefatos é pressão não uniforme que pode ser exercida pelos rolos de 
transporte da processadora, ou mesmo acumulação de sujeira neles.Este tipo de artefato, mais fácil de 
detectar, se repete em intervalos que correspondem ao tamanho do perímetro do rolo de transporte.
Ao tornar a procura de artefatos em filmes parte de sua rotina diária, você estará melhor 
preparado para identificar e eliminara causa da ocorrência deles assim que tal problema surgir.
A detecção prematura deles pode ajudá-lo a reduzir o número de filmes afetados por artefatos 
indesejados. Isso apresenta duas vantagens: 1. redução dos custos operacionais 2. menor exposição 
do paciente a raios x.
Características de Contraste de Filmes Radiológicos
O contraste talvez seja a característica mais importante de uma imagem registrada em filme.O 
contraste de exposição entre duas áreas pode ser expresso como uma razão ou valor percentual.A 
capacidade do filme de converter o contraste da exposição em contraste no filme pode ser expresso em 
termos de um fator de contraste. O valor do fator de contraste é a quantidade de contraste do filme 
resultante de um contraste na exposição de 50%.
Fatores que influenciam o contraste
A quantidade de contraste produzido em filmes depende de quatro fatores básicos:
1 - tipo de emulsão;
2 - quantidade de exposição;
3 - processamento; e
4 - fog
Transferência de Contraste
A capacidade do filme de converter exposições em contraste no filme pode ser 
avaliada observando-se a diferença na densidade entre duas áreas que receberam uma 
determinada quantidade de exposição conhecida. A figura mostra o caso em que as 
exposições utilizadas em duas áreas adjacentes diferem por um fator 2 (50%).
Contraste
Como a quantidade de contraste é afetada pela quantidade de radiação que o filme 
recebe, deve-se provocar exposição em intervalos de valores amplos,para que se possa 
avaliar as características de contraste de forma completa.Isto é feito através de 
sensitômetro. Neste equipamento uma tira de filme é dividida em pequenas áreas (ou 
degraus) onde cada uma delas é exposta a níveis de radiação diferentes.
Ao se avaliar as características de um filme, não se está interessado na exposição 
em valores absolutos de cada área, mas sim em uma comparação entre as exposições 
dentre as áreas do filme.
Variação do Contraste
A figura mostra que as exposições das diferentes áreas são fornecidas em relação à 
área do degrau central da escala à qual é atribuído o valor 1.
A quantidade de contraste entre dois degraus adjacentes é dada diferença entre suas 
densidades óticos.
Outra característica dos filmes muito importante, é que o contraste entre duas áreas 
adjacentes não é constante ao longo da escala: o contraste entre as duas primeiras é zero, 
mas cresce gradualmente com a exposição até atingir um valor máximo então de cresce 
para níveis de exposição mais altos.
Variação do Contraste
A figura mostra que as exposições das diferentes áreas são fornecidas em relação à área do 
degrau central da escala à qual é atribuído o valor 1.
A quantidade de contraste entre dois degraus adjacentes é dada diferença entre suas 
densidades óticos.
Outra característica dos filmes muito importante, é que o contraste entre duas áreas 
adjacentes não é constante ao longo da escala: o contraste entre as duas primeiras é zero, mas 
cresce gradualmente com a exposição até atingir um valor máximo então de cresce para níveis de 
exposição mais altos.
Resumo
Em resumo, um tipo de filme não produz o mesmo contraste em todos níveis de 
exposição.Esta característica deve ser considerada ao escolher que filmes radiográficos 
devem ser usados para registrar imagens médicas.
Todos os filmes têm um intervalo de exposição no qual podem produzir contraste. Se 
áreas do filme recebem exposição acima ou abaixo do intervalo de exposição útil, o contraste 
será menor, ou, por vezes, ausente.
O contrasteda imagem é reduzido quando um filme é sub exposto ou super exposto.
Fontes de Pesquisas
Manual Fundamentos da Radiologia/ Tratado de Técnicas Radiológicas 6 Edição Bontrager
Apostila Fundamentos de Laboratório /Ant. Ariadne Ano:2011
Vídeos de Revelação Manual Arquivo Professor: Antonio Leão/ Técnico em Radiologia 
Email: ariadnesouza3@gmail.com
Colunista do Site Playmagem 
mailto:ariadnesouza3@gmail.com

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