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RESUMO Karl Max

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UNIVERSIDADE DE GURUPI
CURSO DE DIREITO
RESUMO: Manifesto do partido comunista
GURUPI-TO
7
SETEMBRO DE 2020
RESUMO: Manifesto do partido comunista
Trabalho apresentado à Universidade de Gurupi, à fim de obtenção de nota referente à disciplina de sociologia do direito. 
Profº: Paulo Henrique C. Mattos Matrícula: 2020010067
Disciplina: Sociologia do Direito
GURUPI-TO
SETEMBRO DE 2020
SUMÁRIO
MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA	3
I-	Burgueses e proletários	3
II-	Proletários e comunistas	4
III-	As literaturas socialista e comunista	5
IV-	O posicionamento dos comunistas em relação aos diversos partidos oposicionistas.............................................................................................................................5
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS	6
REFERÊNCIAS	7
MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA
I- Burgueses e proletários
O livro aborda a luta de classes que desde a antiguidade e apenas foi simplificada em duas classes opostas: a burguesia e proletariado. Referência o crescimento econômico, altamente revolucionário e político da burguesia desde a colonização até a industrialização com controle sobre a população. Faz críticas ao método capitalista, afirmando que as conquista de riquezas, foi através de sua política pura e simples, aberta, desavergonhada e direta. Aponta ainda que, a burguesia destruiu todas os laços feudais, sem deixar outro vínculo a ligar seres humanos que não o puro interesse, o insensível “pagamento em dinheiro”.
Os autores relatam que, devido à rápida melhoria de todos os instrumentos de produção, à comunicação imensamente facilitada, a burguesia insere todos, até as nações mais bárbaras, no mundo civilizado, criando um mundo à sua imagem. Também mostram que a burguesia centralizou os meios de produção e concentrou em poucas mãos a propriedade, além da perda de autonomia do proletário com a chegada do maquinário e a divisão do trabalho, causando menor habilidade e força o trabalho manual demanda, ocasionando a total submissão do proletário, aumentando a carga de trabalho e reduzindo o valor salarial. 
Diz que a burguesia moderna é um feiticeiro já incapaz de dominar os poderes subterrâneos que ele próprio conjurou, mencionando as crises comerciais que, recorrentes de tempos em tempos, põem em xeque a própria existência de toda a sociedade burguesa de forma cada vez mais ameaçadora. E para superá-las, dão origem a crises mais abrangentes e violentas e reduzindo os meios capazes de preveni-las.
A concorrência crescente no interior da própria burguesia e as crises comerciais daí resultantes fazem o salário dos trabalhadores oscilar cada vez mais; o rápido e incessante progresso da maquinaria torna toda a sua condição de vida mais e mais insegura; cada vez mais, as colisões entre trabalhadores e burgueses isolados ganham o caráter de colisões entre duas classes. Dessa situação nascia a reação do proletariado, começando assim o duelo, a luta entre as classes. É nele que ele fundamenta a base das suas críticas ao capitalismo e começa a plantar as sementes da teoria da extinção da classes sociais. Para continuar existindo e dominando, torna -se imprescindível para a burguesia a acumulação de riqueza nas mãos de particulares, a formação e o crescimento do capital. Desse modo, a burguesia produz seus próprios coveiros, tornando-se inevitáveis a queda e a vitória do proletariado.
II- Proletários e comunistas
Aqui, detalha-se a relação entre os comunistas e proletários. Afirma que os comunistas não formam um partido específico. Seus objetivo são os mesmos que o de todos os demais partidos proletários: constituição dos proletários em classe, derrubada da supremacia burguesa, conquista do poder político pelo proletariado. O comunismo pode ser resumido na expressão: abolição da propriedade privada.
O capital é um produto coletivo, algo que só pode ser posto em movimento pela atividade conjunta de muitos membros da sociedade, ou, em última instância, pela atividade conjunta da totalidade de seus membros, sendo assim um poder social. E a abolição dessa situação é da personalidade, autonomia e liberdade dos burgueses. O comunismo não retira a ninguém o poder de apropriar-se de sua parte dos produtos sociais, apenas suprime o poder de escravizar o trabalho de outros por meio dessa apropriação.
Então, Marx e Engels afirmam os dez objetivos do Partido Comunista: I- Expropriação da propriedade fundiária e utilização das rendas da terra nas despesas do Estado; II- Forte imposto progressivo; III- Supressão do direito de herança; IV- Confisco da propriedade de todos os emigrantes e rebeldes; V- Centralização do crédito nas mãos do Estado mediante um banco nacional com capital estatal e monopólio exclusivo; VI- Centralização dos transportes nas mãos do Estado; VII- Multiplicação das fábricas nacionais, dos instrumentos de produção; expansão e melhoria das terras para o cultivo segundo um plano comunitário; VIII- Obrigatoriedade do trabalho para todos, criação de exércitos industriais, sobretudo para a agricultura; IX- União das atividades agrícolas e industriais, empenho na eliminação gradativa da diferença entre cidade e campo; X- Educação pública e gratuita para todas as crianças. Eliminação do trabalho infantil nas fábricas em sua forma atual. Associação da educação com a produção material etc.
Embora muitas dessas políticas despertem preocupação e resistência ou sejam claramente fracassadas se considerarmos os países socialistas já criados, outras acabaram se tornando parte daquilo que consideramos uma sociedade civilizada.
Todas as nações que se fundamentaram nas ideias de Marx não atingiram o comunismo, ele só seria alcançado com a abolição das classes, todas elas experimentaram o socialismo, que seria um comunismo ainda básico e imperfeito. Marx defendia sua teoria com grande afinco, para ele ela seria a solução para os problemas do proletariado e enfim acabaria com a luta de classes. Ele acreditava que o comunismo era a solução para os conflitos mundiais. Morreu sem saber que a prática de sua teoria entraria em decadência.
III- As literaturas socialista e comunista
Apresenta uma visão geral de três diferentes tipos de socialismo, são eles: i) socialismo reacionário, ii) socialismo conservador ou burguês e iii) socialismo ou comunismo crítico-utópico. Sobre o reacionário ele aponta três tipo: O socialismo feudal, que se valeu da literatura para ir contra os ideais burgueses, mas que foram destruídos devido estarem ultrapassados. No socialismo pequeno-burguês, escritores burgueses uniram-se ao proletário contra a burguesia e que defendiam a classe trabalhadora, porém, decaiu por quererem um sistema corporativo na manufatura e com a economia patriarcal no campo. E o socialismo alemão, ou o “verdadeiro”, formado por filósofos alemães contra a burguesia, utilizando-se de publicações comunistas e socialistas, que se posicionaram contra a tendência cruamente destrutiva do comunismo.
O socialismo conservador ou burguês, produto de membros da burguesia espertos o suficiente para saber que é preciso tratar de algumas queixas do proletariado para manter o sistema como ele é. Economistas, filantropos, humanitaristas, defendem e produzem essa ideologia específica, que procura fazer pequenos ajustes no sistema ao invés de modificá-lo.
Já o socialismo ou comunismo crítico-utópico, sugere criar sociedades novas ao invés de lutar para reformar a existente. Eles também rejeitavam qualquer ação política e revolucionária por se afirmarem como pacíficos. Também opõe-se a uma luta coletiva do proletariado.
IV- O posicionamento dos comunistas em relação aos diversos partidos oposicionistas
Em suma, os comunistas apoiam por toda parte os movimentos revolucionários contra as condições sociais e políticas existentes. Repudiam todo e qualquer ocultamento de suas posições e intenções. O manifesto faz um apelo dizendo: “Que as classes dominantes tremam ante a revolução comunista,proletários de todos os países, unam-se!”
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	
O Manifesto Comunista consistiu em propor um movimento operário, durante a Revolução Industrial. É um conjunto afirmativo de ideias, de “verdades” em que os revolucionários da época acreditavam, por conterem, segundo eles, elementos científicos para a compreensão das transformações sociais. Marx e Friedrich apresentaram princípios que deveriam ser adaptados às organizações proletárias, com objetivo, da conquista do poder do Estado e a criação de um programa de conversão comunista da sociedade, transformando da classe trabalhadora na verdadeira liderança intelectual e política de cada país.
REFERÊNCIAS 
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Tradução: Sergio Tellaroli. 1º ed., São Paulo: Editora Pinguim companhia, 2012. 112p.
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