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Educar, atualmente, não é tarefa fácil. Embora se tenham aberto novas e múltiplas possibilidades para a educação, em razão mesmo do crescimento e do amadurecimento das ciências humanas, biológicas, exatas, contribuindo também para o avanço da tecnologia, cresceram em número e complexidade os desafios que a escola enfrenta. Um destes desafios é consequência direta das mudanças pelas quais tem passado a família, na sua formação, estrutura e dinamicidade. A mulher aponta como uma das responsáveis pelo sustento do lar, precisando ausentar-se de casa e do convívio com os filhos. O trabalho exige uma dedicação maior e uma formação individual contínua. São cada vez mais numerosos os casos de pais separados, o que significa, em muitos casos, que outras pessoas se tornam responsáveis pela educação da criança e do jovem, ao mesmo tempo em que os limites ficam alargados, ou mal definidos. São muitos os que hoje são educados ou “cuidados” por padrastos, madrastas, avós, tios ou tias, entre outros. Esses outros responsáveis, muitas vezes, já se encontram também ocupados, envolvidos com outras realidades anteriores à chegada desse menino ou menina cujos pais, por algum motivo, se ausentaram. Este é o caso de André, 13 anos, que recentemente veio para a escola particular. Perdeu sua mãe com 2 anos e meio, por causa de anos de depressão, e posterior suicídio. Seus avós paternos já haviam falecido antes mesmo de seu nascimento. Seu pai, com quem passou a maior parte do seu tempo até os dias de hoje, é uma pessoa instável, emocionalmente falando, que sobrevive basicamente da pensão que a mãe deixou para o filho. Logo após o falecimento de sua mãe, André foi para a casa de seus avós maternos, onde permaneceu pouco tempo. O pai reivindicou o direito à guarda do menino, com quem ficou desde então. A visita aos avós ficou restrita a uma vez a cada quinze dias. O menino, que antes ficava em uma escolinha do bairro para que a mãe pudesse trabalhar, foi colocado, então, na escola pública. Sem critério, Um caso, entre tantos, de abandono afetivo sem acompanhamento, André foi para a escola, o que para muitos de seus familiares indicava que ele estava sendo bem cuidado, e que estava se desenvolvendo. Algumas de suas tias, percebendo que ele, por vezes, não estava sendo alimentado adequadamente, encontrava-se sujo, com roupas menores que seu tamanho, rasgadas, entre outras coisas, intervinham esporadicamente de modo a aliviar o abandono que passou a viver após a morte de sua mãe. Em 2006, veio a falecer seu avô materno, e a avó, preocupada com o futuro do menino, resolveu matriculá-lo em uma escola particular. Foi neste período, então, que ficou evidente o sofrimento da criança, resultado de inúmeros descuidos, desatenções e ausências de todo tipo. Os familiares foram surpreendidos com a primeira “bomba” de André que, ao final do ano, conseguiu não mais que um 2(dois) na média final na maioria das disciplinas, insuficiente mesmo para que ele pudesse fazer alguma recuperação. O menino “mais inteligente de sua sala” revelou uma fragilidade que ninguém parecia esperar. Logo se apegaram a algumas justificativas tais como “é o choque da escola pública com a particular”, ou “é por causa da 5ª série, que é muito difícil”. O ano seguinte seguiu com algumas modificações, em que se acreditava dar conta do problema. O caso exposto, não é um fato isolado, muitos professores enfrentam situações como essa e não somente o docente, mas o discente também. Diante desse cenário, o que fazer inicialmente? De acordo com tudo que foi descrito em relação ao André, o que o professor deve fazer em relação a esse aluno? Quais as estratégias que ajudariam o aluno no seu processo de aprendizagem? O que o adolescente vem enfrentando pode ter desencadeado algum distúrbio, transtorno ou deficiência? As dificuldades enfrentadas no último ano escolar, foi consequência da mudança da escola pública para a particular? Como professor desse aluno, o que você observa que ele precisa no momento? Quais as ações pertinentes em que o professor como mediador deve tomar, isso em relação a Sala de aula, gestão e responsáveis? Qual/Quais autores embasam a temática abordada? Discorra o assunto dentro de 15 linhas, no máximo 25 linhas. Inicialmente entende-se por abandono afetivo a negligência de suportes emocionais e afetivos necessário para o desenvolvimento infantil por parte dos país. Com a ruptura das relações pessoais e da ligação de afeto, assim como a ausência da familiedade entere os país e André, podem ter provocado seguidas psicológicas que ocasionou deficiênicias no seu comportamento mental e social, apresentados problemas escolares. A escola pública não conseguido detectar as difuldades afetivas as quais André estava passando e com isso seu ensino aprendizagem doi prejudicado. O professor precisa ser mediador e facilitador nesse processo de interação social. Segundo (Vygotsky, 2001. p.143) , sobre a mediação do professor afirma que nehuma forma de comportamento é tão forte quanto aquela ligada a uma emoção, daí a necessidade do cuidado nessa relação de afeto e ensino, em un ambiente de confiança , que propocione além de conhecimento, a segurança de retorno as emoções positivas. A gestão escolar precisa estar pronta para oferecer o conhecimento, instigar a investigação proporcionar experiências cativantes e envolventes que despertem na criança o gosto pela descoberta do conhecimento. RESPOSTARESPOSTA
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