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ANALISANDO OS LIMITES DE TOLERÂNCIA BRASILEIROS

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1 
Título: ANALISANDO OS LIMITES DE TOLERÂNCIA BRASILEIROS 
 
 
 
Autoras: 
Teresa Cristina Nathan Outeiro Pinto* 
Maria Cristina Espósito Silvério P. da Silva** 
*Engenheira química e de segurança do trabalho, pesquisadora da Fundacentro, atua na área 
de segurança e higiene do trabalho há 18 anos, mestranda em sistema integrado de gestão pela 
FUNDACENTRO/SENAC 
**Arquiteta e engenheira de segurança do trabalho, pesquisadora da Fundacentro, atua na área 
de segurança e higiene do trabalho há 27 anos, , mestranda em sistema integrado de gestão 
pela FUNDACENTRO/SENAC 
 
 
 
1. Introdução: 
Nos dias atuais o termo “gestão de saúde e segurança no trabalho” vem sendo cada vez mais 
utilizado. Inseridas nesse conceito, estão todas as ferramentas técnicas e gerenciais de tomada 
de decisão referentes à manutenção da saúde e da segurança dos trabalhadores, entre elas as 
relativas à higiene ocupacional. 
O rol de ferramentas hoje utilizadas por higienistas ocupacionais para, cada vez mais, 
racionalizar e otimizar a tomada de decisões é tão extenso que seria impossível citá-las aqui. 
Entretanto, um dos principais parâmetros comparativos da higiene ocupacional ainda 
continuam sendo os limites de tolerância (LT), principalmente porque esses são fixados pela 
legislação trabalhista brasileira, por meio da Portaria 3.214 de 8 de junho de 19785, do 
Ministério do Trabalho e Emprego em sua Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15), 
denominada “Atividades e Operações Insalubres”. 
 2 
A citada Norma regulamenta a concessão do chamado “adicional de insalubridade” aos 
trabalhadores que labutam em condições consideradas de risco à saúde pela legislação. 
Por outro lado, o Brasil dispõe de uma legislação específica da Previdência Social, que prevê 
a concessão de aposentadoria especial a trabalhadores expostos a risco de doença ocupacional. 
Ao contrário do que se espera, entretanto, os parâmetros para concessão de insalubridade e 
aposentadoria especial nem sempre são os mesmos, ou seja, as legislações previdenciária e 
trabalhista divergem em alguns pontos. 
Recentemente, a legislação previdenciária foi alterada, por meio da Instrução Normativa 99 
(IN 99) do Ministério da Previdência Social12, o que vem acarretando algumas dúvidas, 
principalmente no que se refere ao agente ambiental ruído. 
Este artigo tem por objetivo analisar a utilização e as limitações de nossos limites de 
tolerância, esclarecer eventuais dúvidas sobre sua aplicação, propor soluções e tecer 
recomendações que possibilitem a otimização de seu uso enquanto ferramenta de gestão de 
segurança e saúde no trabalho. 
O item 2 deste artigo apresenta um breve histórico do desenvolvimento dos limites de 
tolerância no Brasil, incluindo as definições mais comuns e a evolução da legislação. 
O item 3 trás uma discussão sobre as limitações existentes quanto ao uso dos limites de 
tolerância. Nos itens 4 e 5 são apresentados parâmetros da NR – 15 e da IN 99, 
respectivamente, enquanto o item 6 tece comentários sobre similaridades e diferenças entre 
elas. 
O item 7 mostra dados reais de avaliação ambiental de ruído, exemplificando a comparação 
entre os parâmetros da NR – 15 e da IN 99, adotados para esse agente ambiental. As 
conclusões finais do trabalho são apresentadas no item 8. 
 
2. Antecedentes 
Os valores dos LTs 
Os valores dos limites de tolerância da Portaria 3214/785 foram estabelecidos com base nas 
recomendações da ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygiene, que 
é uma entidade internacional dedicada ao estudo e à proposição de limites para os vários 
agentes ambientais, os chamados Thresold Limit Value (TLV), ou limites de exposição. 
 3 
Freitas e Arcuri (1977)7, confirmam: “no Brasil, em 1977, cerca de 150 agentes químicos são 
listados no Anexo 11 da citada Norma (NR 15), com limites de tolerância calculados para 
exposições semanais de 48 horas. Os valores são ligeiramente inferiores aos da lista da 
ACGIH de 1977, que serviu de base para a Norma brasileira, porque foram adaptados da 
jornada de 40 horas daquele país para a nossa de 48 horas à época, usando-se fórmula 
desenvolvida por BRIEF e SCALA, de 1975.” 
A fórmula citada, denominada fórmula de Brief e Scala6, segue: 
nsomnadedescahorasporse
osiçãosemanasemxhoras
osiçãosemansdexhoras
rabalhosemanahoras
128
exp/
exp/
det/40
× 
Figura 1 - Fórmula de Brief e Scala6 
Os TLVs da ACGIH, entretanto, também são questionados. Vasconcelos (1995)15, conta que 
em 1988, Castleman & Ziem estudaram o processo de definição dos TLVs de 104 substâncias 
(químicas), demonstrando que, na grande maioria dos casos estudados, os padrões estavam 
baseados em poucas evidências científicas, por vezes sem a mínima revisão de literatura. O 
estudo repercutiu entre pesquisadores da área (Abrams, 1988; Djerassi, 1988; Dror, 1988; 
Elkins, 1988; Finklea,1988; Frank, 1988; Fraser, 1988; Lerman, 1988; Morton, 1988; 
Nordberg et al., 1988; Parmeggiani, 1988; Sass, 1988; Silbergeld, 1988; Tsuchiya, 1988; 
Woitowitz, 1988; Ahiberg, 1989; Frumkin, 1989; Sentes, 1989; Castleman & Ziem, 1990; 
Coles, 1990), com a maioria dos autores colocando-se numa posição crítica à ACGIH. 
As críticas a ACGIH e aos métodos de desenvolvimento dos TLVs na verdade não impedem 
que diversos países, inclusive o Brasil, adotem esses valores como limites de tolerância, 
embora aplicadas sob conceitos diferenciados de exposição ocupacional, como a 
"Concentração Máxima no Ambiente de Trabalho" da Republica Federal da Alemanha, a lista 
de "Padrões de Exposição Ocupacional" da Grã-Bretanha, a lista de "Limites Máximos 
Permissíveis de Exposição" do Japão e a lista de "Valores de Limites Higiênicos" da Suécia 
(ROACH e RAPPAPORT, 1990, apud Freitas e Arcuri, 1997).7 
A própria ACGIH faz ressalvas quanto à utilização dos TLVs. “Os TLVs são desenvolvidos 
como guias para auxiliar no controle dos riscos à saúde. Essas recomendações ou guias devem 
ser utilizadas na prática da Higiene Ocupacional, sendo aplicadas e interpretadas somente por 
pessoas capacitadas nessa disciplina. Eles não são desenvolvidos para uso como padrões 
legais e a ACGIH não advoga que sejam utilizados para tal. O profissional que utilizar os 
 4 
TLVs deve reconhecer as restrições e limitações inerentes a eles e assumir a responsabilidade 
por tal uso” (ACGIH, 1989).2 
 
A definição de LT 
A definição de limite de tolerância constante no item 15.1.5 da NR-15 da Portaria 3214/785, 
difere da definição adotada pela ACGIH. 
Definição legal: “Entende-se por Limite de Tolerância, para os fins dessa Norma, a 
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de 
exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida 
laboral”. 
Freitas e Arcuri (1997)7 comentam sobre a definição legal, afirmando que a mesma repete a 
prática de diversos países, de atribuir ao LT uma suposta idéia de proteção à saúde, segundo a 
qual exposição crônica a concentração ambiental abaixo deste valor não causaria riscos à 
saúde. 
Definição da ACGIH: “Os TLV, são níveis ou concentrações a que se acredita que a maioria 
dos trabalhadores possa estar exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde”. 
(ACGIH, 1958).1 
Essa definição diz claramente que os TLVs se referem à maioria da população exposta, 
indicando que os limites não são linhas divisórias fixas entre garantia de saúde e possibilidade 
de doenças. Isso se deve ao fato de que existem pessoas mais susceptíveis a ação de 
determinado agente nocivo, por motivos diversos. (ACGIH, 2003)3. 
Gruenzner (2003)9, explica: “A diferença entre a definição técnica dos TLVs e a definição 
legal dos LTs é que a lei não pode fazer distinção entre pessoas, e os LTs se aplicam 
igualmente a todos os trabalhadores, devendo garantir que se a exposição ao agente estiver 
abaixo do LT, não haverá dano à saúde do trabalhador. Por outro lado,a definição técnica não 
é tão rígida, permitindo que os limites de exposição não sejam aplicados a todos os 
trabalhadores, devido à variação da susceptibilidade individual, em que uma parcela poderá 
apresentar até uma determinada doença em concentrações iguais ou inferiores ao LT.” 
 
A evolução da legislação 
 5 
Os higienistas ocupacionais, cientes da necessidade de mudanças, que minimizassem as 
críticas e dificuldades anteriormente comentadas, iniciam um processo de divulgação de 
novos conceitos, que culmina, em 1994, com a publicação da nova redação da Norma 
Regulamentadora nº 9 (NR-9) da Portaria 3.214/78, na qual se utiliza o termo limite de 
exposição, ao invés de limite de tolerância, e se introduz o conceito de nível de ação, como “o 
valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a 
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. 
As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos 
trabalhadores e o controle médico”. 
Não se pode mais comentar limites de tolerância sem se referir ao conceito de nível de ação, 
já que ele inclui a adoção de ações preventivas a 50% dos valores de limite de exposição, no 
caso dos agentes químicos e de valor de dose superior a 50%, no caso do ruído, o que 
garantiria, no mínimo, a manutenção das condições, de forma a não se permitirem 
degenerações próprias de qualquer processo dinâmico, evitando que o limite de exposição 
fosse alcançado ou ultrapassado (Saad, Giampaoli, 1999).14 
A introdução desses conceitos, na legislação brasileira, pode ser considerada um avanço, mas 
ainda está longe do ideal, uma vez que os limites de nossa legislação encontram-se defasados 
em 26 anos. 
A FUNDACENTRO, cumprindo seu papel de instituição de pesquisa na área de segurança e 
saúde do trabalho, dá início a um processo de revisão das Normas de Higiene do Trabalho –
NHTs, que deram origem às, hoje conhecidas, Normas de Higiene Ocupacional ou NHOs, 
cujo objetivo é ser uma recomendação técnica para padronização de procedimentos de 
avaliação ambiental, incluindo coleta e análise de amostras, medição de intensidades e 
preparação de equipamentos. 
Em 12 de dezembro de 2003, o Ministério da Previdência Social publicou a Instrução 
Normativa 99, que dá às Normas de Higiene Ocupacional (NHOs) da FUNDACENTRO uma 
importância diferenciada, ao menos no que se refere à legislação previdenciária. Esse assunto 
será esmiuçado no item 5 deste artigo. 
 
3. Limitações dos limites de exposição 
 6 
A defasagem dos limites de tolerância da NR-15 em relação aos TLVs da ACGIH é um dos 
motivos que deve levar os profissionais a analisar cuidadosamente a aplicação desse 
parâmetro em higiene ocupacional. 
Pode-se citar como exemplo de defasagem o cloreto de vinila, utilizado no processo de 
polimerização para a produção de cloreto de polivinila (PVC), cujo limite fixado pela Portaria 
3.214/78, Anexo 11, é de 156 partes de contaminante por milhões de partes de ar 
contaminado (ppm). O nível de ação, nesse caso, seria de 78 ppm, muito acima do TLV 
recomendado pela ACGIH, que é 1 ppm para esse agente, também classificado como 
carcinogênico humano confirmado, causador de câncer de fígado (ACGIH, 2003)3. 
Isso nos leva a outro importante questionamento sobre os limites de tolerância, que se refere 
aos agentes cancerígenos. Afinal, é aceitável que um agente cancerígeno tenha limite de 
tolerância? Essa pergunta vem sendo feita repetidamente, sem que a resposta adequada seja 
encontrada. A ACGIH (2003)3 recomenda que a exposição a carcinogênicos seja mantida no 
mínimo possível e cuidadosamente controlada, para minimizar os riscos à saúde dos 
trabalhadores expostos. 
Segundo a IARC (1987)10, mesmo exposições a baixas concentrações de asbesto podem 
causar um câncer grave, denominado mesotelioma de pleura, tendo sido encontrados vários 
casos deste tipo de câncer em mulheres e crianças expostas às fibras vindas dos uniformes 
contaminados de trabalhadores e entre as populações vizinhas das minerações. O Anexo 12, 
da NR-15 da Portaria 3214/78, entretanto, estabelece um limite de 2 fibras respiráveis por 
centímetro cúbico de ar, para esse agente, o que talvez não garanta a integridade dos 
trabalhadores ao longo do tempo. 
Substâncias que podem ser absorvidas pela pele intacta também merecem especial atenção, 
uma vez que pode ocorrer absorção do contaminante por outra via, além da respiratória, 
aumentando a quantidade do agente agressivo no organismo. Nesses casos, além da avaliação 
ambiental do agente químico, é necessário realizar um estudo da função do trabalhador 
exposto, de forma a certificar que não existe contato da substância com a pele, 
complementando os estudos com dados de exames físicos e biológicos. 
Os limites de exposição são calculados com base em jornadas de trabalho específicas, como 
até 48 horas de trabalho semanal, no caso dos agentes químicos, e 8 horas diárias no caso do 
ruído. Isso pressupõe que o restante do tempo seja despendido em locais livres dos agentes 
 7 
agressivos presentes nos locais de trabalho. Por isso, para jornadas de trabalho diferenciadas 
os valores dos limites devem ser adaptados ao tempo real de exposição e descanso. 
As limitações citadas não são as únicas que influenciam na utilização dos limites de 
exposição. É sempre necessário pesquisar sobre o agente em questão, o ambiente de trabalho 
e o processo produtivo, de forma a construir um quadro global sobre a exposição dos 
trabalhadores, levando em conta possíveis misturas de contaminantes, efeitos sinergéticos ou 
potencializadores e outros que possam interferir na simples aplicação dos limites. 
 
4. A Norma Regulamentadora nº 15 
Ruído 
Antes de tudo, o conceito de limite de tolerância para ruído deve ser bem compreendido. 
Conforme o Quadro, do Anexo 1 da NR-15, da Portaria 3214/78, o nível máximo permitido 
para 8 horas de jornada diária é de 85 dB(A), o que absolutamente não significa que o limite 
de exposição para ruído seja 85 dB(A). Na verdade, o limite de tolerância para ruído varia de 
acordo com o tempo de exposição. Para entender melhor, basta analisar o Quadro do Anexo 1. 
O nível de pressão sonora permitido depende do tempo de exposição, assim, para um nível de 
90 dB(A) o tempo máximo permitido de exposição será de 4 horas. Mas, é claro, os níveis de 
ruído nos locais de trabalho nem sempre são constantes e, nesses casos, o mais correto é 
utilizar a dose diária a que o trabalhador está exposto. O parâmetro dose pode ser obtido por 
meio de dosímetros de ruído, ou da fórmula: 
D = 
Tn
Cn
T
C
T
C
T
C
++++ ...
3
3
2
2
1
1 
Na equação anterior, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de 
ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o 
Quadro do Anexo 1. 
A dose diária não deve ultrapassar a unidade, ou o limite de tolerância terá sido excedido. 
No item 7 estarão sendo comentados os parâmetros para cálculo da dose por meio de 
dosímetros de ruído. 
 
Vibração 
 8 
O Anexo 8 da NR-15, que trata do LT para vibrações diz: “A perícia, visando à comprovação 
ou não da exposição, deve tomar por base os limites de tolerância definidos pela Organização 
Internacional para a Normalização - ISO, em suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas 
substitutas.” 
 
Agentes químicos 
Os LTs para agentes químicos estão listados nos Anexos 11 e 12 da NR-15. A nova redação 
da NR-9 complementa essa lista, recomendando que sejam adotados os TLVs da ACGIH para 
aquelas substâncias não listadas nos citados Anexos. 
No caso dos agentes químicos, é necessário que sejam compreendidos, também, alguns 
conceitos importantes para utilização adequada dos LTs. 
Limite de exposição média ponderada: a concentração média ponderada pelo tempo para uma 
jornada normal de 8 horas diárias e 40 horas semanais,à qual a maioria dos trabalhadores 
pode ficar exposta, dia após dia, sem sofrer danos adversos à saúde. (ACGIH, 2003)3. 
Limite de exposição de curta duração: concentração a que os trabalhadores podem estar 
expostos continuamente por um período curto, contanto que a concentração média ponderada 
não seja ultrapassada. (ACGIH, 2003)3. 
A NR-15 não define limite de exposição média ponderada ou limite de exposição de curta 
duração, mas pode-se considerar essas definições, nesse caso, uma vez que a NR-9 recomenda 
a utilização dos TLVs, quando a substância não possuir limite fixado nos Anexo 11 e 12. 
Limite de tolerância valor teto: concentração que não podem ser ultrapassados em momento 
algum da jornada de trabalho, segundo o Anexo 11 da NR-15. 
Limite de tolerância valor máximo: valor do LT multiplicado por um fator de desvio, 
apresentado no Anexo 11, que não pode ser ultrapassado em nenhum momento da jornada de 
trabalho. 
Notação “absorção pela pele”: substâncias que podem ser absorvidas pela pele intacta 
requerem cuidados especiais para evitar contato com a pele. 
Todas essas definições são essenciais para as boas práticas na aplicação dos limites de 
exposição, já que a avaliação ambiental do agente químico deve ser adequada ao limite. 
Substâncias que possuem limite de exposição valor teto, valor máximo ou de curta duração, 
como os gases ou vapores, requerem amostragens instantâneas, mesmo que combinadas com 
 9 
amostragens de longo termo, enquanto aquelas que somente possuem limite de exposição 
média ponderada, como a maioria dos aerodispersóides (poeiras, fumos, fibras, névoas e 
neblinas) permite que se tome apenas amostras de longo termo. 
 
Radiação ionizante 
A NR-15 não trás LT para radiação ionizante, sendo as operações que envolvem risco no 
contato com esse agente, especificadas na NR-16, da mesma Portaria. 
 
 
5. A Instrução Normativa 99 (IN 99) 
O DECRETO NO 4.882 de 28 de novembro de 2003 altera dispositivo do Regulamento da 
Previdência Social 11, aprovado pelo Decreto no. 3.048, de 6 de maio de 1999 12, e diz, em seu 
Art 68, Parágrafo 11: “As avaliações ambientais deverão considerar a classificação dos 
agentes nocivos e os limites de tolerância estabelecidos pela legislação trabalhista, bem como 
a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat 
Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho.” 
Em seu Art. 170: “Os procedimentos técnicos de levantamento ambiental, ressalvada 
disposição em contrário, deverão considerar”: 
I – a metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos pelas 
Normas de Higiene Ocupacional – NHO, da Fundacentro; 
II – os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 do MTE.” 
A IN 99 referencia, ainda, outras normas e procedimentos nacionais e internacionais, 
complementando os parâmetros da Portaria 3214/78 do MTB e NHOs da FUNDACENTRO. 
São eles: 
A ACGIH – para agentes químicos quantitativos que não possuem limites de tolerância 
estabelecidos pela NR-15 do MTB ou aqueles que venham a ser estabelecidos por negociação 
coletiva de trabalho (artigo 170, parágrafo 3); 
A Resolução CNEN – NE-3.01, com exceção para a utilização dos procedimentos da NHO –
05 na exposição a Raio X em serviços de radiologia, para radiação ionizante - (artigo 173, 
parágrafo único); 
 10 
As Normas ISO nº. 2631 e ISO/DIS no. 5.349, para vibração (artigo 174). 
Mas, na verdade, a grande inovação da IN 99 foi a adoção das NHOs da FUNDACENTRO 
como parâmetros legais. 
No caso especial do ruído, dispõe, em seu artigo 171: 
“III - a partir de 19 de novembro de 2003, será efetuado o enquadramento quando o NEN se 
situar acima de oitenta e cinco dB (A) ou for ultrapassada a dose diária, aplicando-se a NHO-
01 da FUNDACENTRO (2001)8, que define as metodologias e os procedimentos.” 
 
 
6. Comentários 
A maior inovação da IN 99, em relação à NR-15, está na adoção das NHOs da 
FUNDACENTRO como parâmetro legal. A FUNDACENTRO hoje dispõe de sete NHOs, 
entre elas a NHO – 01, que versa sobre exposição ao ruído, a NHO – 05, sobre exposição à 
radiação ionizante e a NHO –06, sobre exposição ao calor. Essas normas trazem 
procedimentos para avaliação ambiental desses agentes, com a finalidade de padronizar 
procedimentos e orientar os profissionais da área. 
O impacto mais significativo, entretanto, se refere ao ruído, uma vez que são propostos nessa 
norma novos parâmetros de limite de tolerância, como será explicado mais detalhadamente a 
seguir. 
É opinião das autoras que, no momento em que a IN 99 se refere ao “NEN”, ela 
automaticamente se reporta a NHO 01, da FUNDACENTRO, uma vez que o conceito de 
“Nível Exposição Normalizado” não existe em nossa legislação, indicando que a referida 
Norma deve ser utilizada inclusive como parâmetro de limite de exposição para ruído. Isso 
implica em um fator de incremento de dose igual a três e todas as conseqüências inerentes a 
essa alteração, impactando, ao menos, a legislação previdenciária e fortalecendo a tendência 
de modificação e atualização dos limites da legislação trabalhista. 
 
7. Comparação entre critérios NHO-01 x NR-15 – exposição ao ruído 
 11 
A título de exemplo, apresentam-se, na Tabela 2, os diferentes parâmetros adotados, por 
diversos organismos, tanto nacionais como internacionais, a serem utilizados no cálculo da 
dose de ruído ao qual o trabalhador está exposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 – Parâmetros para calculo da dose de ruído 
 
PARÂMETRO 
Portaria 
3214/78 do 
MTE5 
FUNDACENTRO 
NHO – 018 
ACGIH2 OSHA13 
Critério de 
Referência - CR 
DOSE 100% 
8 hs/dia 
85 dB (A) 
DOSE 100% 
8 hs/dia 
85 dB (A) 
DOSE 100% 
8 hs/dia 
85 dB (A) 
DOSE 100% 
8 hs/dia 
90 dB (A) 
Incremento de 
duplicação de dose -q 
5 3 3 5 
Nível limiar de 
integração 
85 dB (A) 80 dB (A) 80 dB (A) 90 dB (A) 
 
Segundo o Anexo 1, da NR – 15 da Portaria 3214/78, a exposição diária pode ser apresentada 
em decibéis ou em porcentagem, sendo que temos como referência de limite de tolerância, 
para a jornada de um dia de trabalho, a exposição de 8 horas a 85 dB(A), o que corresponde a 
uma dose de exposição de 100%. Se a dose exceder 100%, será ultrapassado o limite de 
exposição permitido. 
 12 
O critério de referência de 8 horas de jornada diária a 85 dB(A), também é adotado pela 
NHO-01 e pela ACGIH. Já a OSHA, permite a exposição diária a 90 dB(A), por um período 
de 8 horas. 
A diferença de parâmetros não fica apenas no critério de referência, temos que considerar 
também o fator de incremento de dose – q. 
É adotada pela Portaria 3214/78 o incremento “q” igual a 5, ou seja, a cada 5 dB, o limite de 
tempo de exposição diária reduz pela metade, assim teremos para uma exposição de 8 horas, 
85 dB e para 4 hortas, 90 dB. 
Segundo a NHO – 01 da FUNDACENTRO, é utilizado o incremento “q”, de 3, ou seja, a 
exposição a 85 dB para 8 horas e 88 dB para 4 horas. 
Para ilustrar, o que acontece na prática, será mostrado um estudo da exposição ao ruído, de 
cinco trabalhadores de uma usina de reciclagem de entulho da construção civil. 
Tabela 3 - Atividade dos Trabalhadores Analisados 
 
FUNÇÃO TRABALHADOR 
Operador de botoeira A 
Separador na esteira próximo ao britador B 
Motorista da pá carregadeira C 
Separador de material na frente da esteira D 
Ajudante geral na separação de material E 
 
A avaliação ambiental foi realizada com dosímetros de ruído que permitiam a colocação de 
mais de um critério de referência. Para a avaliação da exposição dos trabalhadores ao ruído, 
foram adotados os critérios de referência da “Portaria 3214/78 (MTb), NR – 15, Anexo 1” e 
da “NHO – 01 (FUNDACENTRO)”, 
Tabela 4 - Parâmetros de dosimetria utilizados 
 
Parâmetro Dosímetro 1 
Portaria 3214- Anexo 1 
Dosímetro 2 
NHO - 01 
 13 
Critério de referencia 85 dB(A) para 8 horas 85 dB(A) para 8 horas 
Incremento - q 5 3 
Nível limiar deintegração 85 80 
 
Como os parâmetros utilizados eram diferentes, as doses de exposição obtidas também foram 
diferenciadas, conforme demonstrado no Gráfico 1. 
Gráfico 1 - Resultados Obtidos 
 
Pode-se observar que o trabalhador “C” – motorista da pá carregadeira, ficou exposto a uma 
dose tão elevada que não conseguimos identificar no Gráfico 1, o limite de exposição 
recomendado de dose igual a 100%. 
Para melhor visualização, excluímos o trabalhador “C” e em seu lugar colocamos uma 
referência de dose de 100%, conforme Gráfico 2. 
869,31
100,11 75,76
4724,23
213,78 160,96
0
1000
2000
3000
4000
5000
Trabalhador
D
os
e 
(%
)
NR 15 117,17 100,11 869,31 151,74 75,76
NHO-01 246,3 213,78 4724,23 435,74 160,96
A B C D E
 14 
Gráfico 2 - Dose de Exposição dos Trabalhadores 
A análise dos dados obtidos no Trabalhador “B” mostra que, utilizados os parâmetros da 
Portaria 3214/78, a dose diária de exposição é de 100%, enquanto que pelos parâmetros da 
NHO-01, a dose obtida foi de 213,78%, denotando uma significativa diferença, 
principalmente no caso de uma tomada de decisão. 
Já no caso do trabalhador “E”, a dose obtida utilizando-se os parâmetros da Portaria 3214/78 
foi de 75,76%, valor abaixo do limite estabelecido, enquanto que com os parâmetros da NHO-
01 a dose passou para 160,96%, superando o máximo permitido. 
Seguramente, os parâmetros da NHO-01, (os mesmos recomendados pela ACGIH) são mais 
rígidos, favorecendo a proteção da integridade dos trabalhadores. 
Mas o fator de incremento igual a 3 não é a única inovação da NHO-01. Foi introduzido 
também o conceito de Nível de Exposição Normalizado (NEN), que é o Nível Equivalente a 
que um trabalhador está exposto, corrigido para oito horas de trabalho diário, qualquer que 
seja sua jornada de trabalho. 
Esta adequação é feita utilizando-se a seguinte fórmula: 
NEN = NE + 10 log TE [dB] 
 480 
Onde: 
NE = nível médio representativo da exposição ocupacional diária 
TE = tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho. 
213,78
160,96151,74
75,76
100,11
435,74
100%
0
100
200
300
400
500
A B C D E
Trabalhador
D
os
e 
(%
)
NR 15
 NHO-01
Dose/dia
Parâmetro 
 15 
 
8. Conclusões 
A interpretação dos dados obtidos em avaliações ambientais não é a simples comparação entre 
esses dados e os limites de tolerância, ou exposição. Vários outros fatores devem ser levados 
em conta. 
É necessário pensar no significado dos parâmetros apresentados, tanto nas referências legais 
como nas referencias técnicas, considerando e analisando vários aspectos, entre eles, os 
seguintes: 
• Reconhecer o local de trabalho e o processo produtivo como um todo, identificando 
todos os agentes ambientais presentes, estudando-os quanto aos efeitos prováveis à 
saúde e a possíveis efeitos sinergéticos. Substâncias que podem ser absorvidas pela 
pele intacta, por exemplo, merecem especial cuidado para que o contato com a pele 
seja o menor possível. Compostos comprovadamente carcinogênicos, ou suspeitos, 
devem ser tratados de forma especial e a exposição minimizada tanto quanto possível. 
• Considerar as características e hábitos individuais de cada trabalhador, considerando-o 
como indivíduo único e mutável, uma vez que idade, estado geral de saúde, doenças e 
gravidez também são fatores que modificam a distribuição, o metabolismo e a 
eliminação de substâncias químicas.(Bigelow e Acosta, 2004)4. 
• Dar atenção a jornadas de trabalho diferenciadas, adequando a elas os valores de 
limites de exposição. 
• Utilizar sempre equipamentos de avaliação ambiental, adequados ao agente avaliado e 
aos parâmetros e metodologia de avaliação adotada. 
• Estabelecer como meta a ser atingida a menor exposição possível e não apenas 
concentrações ou intensidades abaixo dos limites. 
• Levar em conta os conceitos básicos de gestão e de melhoria contínua, reavaliando 
periodicamente a eficácia do sistema adotado, por meio de indicadores específicos. 
• Atentar para eventuais mudanças no processo, no ambiente de trabalho, nas condições 
dos trabalhadores e estar sempre direcionado para o aparecimento de novas 
tecnologias e descobertas científicas. 
• Promover e realizar o trabalho integrado entre as áreas de conhecimento. 
 16 
Os limites de exposição não são linhas divisórias entre a certeza de saúde e a possibilidade de 
doença, mas ainda assim são ferramentas importantes para auxiliar na tomada de decisões de 
um sistema de gestão de segurança e saúde do trabalho, desde que sejam devidamente 
utilizados e aplicados. 
Como diz Vasconcelos (1995)15: “Ao invés de abolir os limites, devemos defender que sejam 
utilizados enquanto guias e se realize uma ampla revisão de todos os valores hoje praticados 
no país, com base em estudos científicos e transparentes, ao que se devem seguir reavaliações 
periódicas”. 
O mais importante é ter sempre em mente a importância da manutenção da saúde e segurança 
dos trabalhadores que é o principal objetivo da higiene ocupacional e dos profissionais que 
nessa área atuam. 
9. Referências Bibliográficas 
1ACGIH – (American Conference of Governamental Industrial Hygiene). Limites de 
Exposição (TLVs) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos e Índices Biológicos de 
Exposição (BELs). Tradução ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. 
Cincinnati, 1958 
2ACGIH – (American Conference of Governamental Industrial Hygiene). Limites de 
Exposição (TLVs) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos e Índices Biológicos de 
Exposição (BELs). Tradução ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. 
Cincinnati, 1989 
3ACGIH – (American Conference of Governamental Industrial Hygiene). Limites de 
Exposição (TLVs) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos e Índices Biológicos de 
Exposição (BELs). Tradução ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. 
Cincinnati, 2003 
4BIGELOW, P. L., ACOSTA. M.S.V..Questões sobre o desenvolvimento e aplicação dos 
limites de exposição ocupacional. Revista de Higiene Ocupacional, São Paulo: ABHO, n.6,p 
16-19. 
5 BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978: Normas 
Regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho. In: Manual de 
Legislação Atlas de Segurança e Medicina do Trabalho, 33ª ed., São Paulo: Atlas, 1996. 523 
p. 
 17 
6DEPARTMENT OF ECOLOGY AIR QUALITY PROGRAM - Brief & Scala Model. 
Disponível em: <http://www.ecy.wa.gov/programs/air/NSR/B&S.htm>. Acesso em: 15 mar. 
2004. 
7FREITAS, N. B.: ARCURI, A. S A. Valor de Referência Tecnológico (VRT) – a nova 
abordagem do controle da concentração de benzeno nos ambientes de trabalho. Revista 
Brasileira de Saúde Ocupacional, p. 89-90:71-85,1997. 
8FUNDACENTRO, São Paulo. NHO/01 - Avaliação da exposição ocupacional ao ruído. 
São Paulo, 2001. 37p. 
9GRUENZNER, G., Avaliação da poeira de sílica: um estudo de caso em uma pedreira na 
Região Metropolitana de São Paulo. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, 
Universidade de São Paulo. São Paulo, . 2003. 110 p. 
10IARC - ASBESTOS (Actinolite, amosite, anthophyllite, chrysotile, crocidolite, 
tremolite) (Group 1). Supplement 7, 1987 (p. 106), disponível em 
<http://193.51.164.11/htdocs/monographs/suppl7/asbestos.html> Acesso em 
02/04/2004. 
11INSS - (Instituto Nacional de Seguridade Social) DECRETO Nº 4.882 de 28 de novembro 
de 2003. Altera dispositivo do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no. 
3.048, de 6 de maio de 1999.(DOU de 19/11/2003) 
12INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 99. 
Estabelece critérios a serem adotados pelas áreas de Benefícios e da Receita Previdenciária. 
(DOU de 19/11/2003) 
13OSHA, disponível em 
<http://www.osha.gov/pls/oshaweb/owadisp.show_document?p_table=STANDARDS&p_id=
9735>, acesso em 02/04/2003. 
14SAAD, I.F.S.D., GIAMPAOLI, E. Programa de prevenção de riscos ambientais– NR-9 
comentada. Campinas. Digital Graph, 1999. 48p. 
15VASCONCELOS F. D. Uma Visão Crítica do Uso de Padrões de Exposição na 
Vigilância da Saúde do Trabalhador. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, 11 (4): 588-599, 
out/dez, 1995. 
 
 18 
10. Bibliografia consultada 
ARCURI, A. S. A.; CARDOSO, L. M. N. Limite de Tolerância? Revista Brasileira de Saúde 
Ocupacional. 1991; p 19: 99-106. 
ATLAS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Programa de Controle 
Médico de Saúde Ocupacional. Editora Atlas S.A., São Paulo, 2000. 
EKEL, G. J., TEICHNER, W. H. An analysis and critique of behavioral toxicology in the 
USSR. National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSH, Cincinnati, 1976, 
130p. 
ACGIH – (American Conference of Governamental Industrial Hygiene), Documentation of 
the Threshold Limit Values and Biological Exposure Indices, 1991, v. 1 : p. 01-718 ; v. 2 : 
p. 719-1353 ; v. 3 : 1354-1760. 
 
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