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Alterações cromossômicas estruturais (rearranjos cromossômicos e câncer) - Citogenética

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25 
 
 
 
 O rearranjo cromossômico é uma mutação que 
é um tipo de anomalia cromossômico envolvendo 
uma mudança na estrutura do cromossomo nativo. 
Tais mudanças podem envolver várias classes 
diferentes de eventos como deleções, duplicações, 
inversões e translocações cromossômicas. 
 DELEÇÃO: o segmento cromossômico é 
perdido. 
 DUPLICAÇÃO: o segmento cromossômico 
é duplicado. 
 INVERSÃO: a orientação de um segmento 
dentro do cromossomo é revertida. 
 TRANSLOCAÇÃO: o segmento pode ser 
movido para um cromossomo diferente. 
o quebras na molécula de DNA. 
 
TIPOS GERAIS DE REARRANJOS 
 Os rearranjos podem ser classificados em 
balanceado e desbalanceado: 
REARRANJOS DESBALANCEADOS 
 Os rearranjos desbalanceados alteram a 
dosagem gênica de um segmento cromossômico. 
Assim como na aneuploidia em relação a 
cromossomos inteiros, a perda de uma cópia de um 
segmento, ou a adição de uma cópia extra, pode 
romper o balanço gênico normal. 
 as duas classes simples de rearranjos 
desbalanceados são as deleções e as 
duplicações. 
 
REARRANJOS BALANCEADOS 
 Os rearranjos balanceados alteram a 
ordem dos genes no cromossomo, mas não 
removem ou duplicam qualquer DNA. 
 as duas classes simples de rearranjos 
balanceados são as inversões e as 
translocações recíprocas. 
 
DELEÇÕES 
A SÍNDROME DE CRI DU CHAT 
Ocorre a deleção heterozigota da extremidade 
do braço curto do cromossomo 5. 
alterações cromossômicas estruturais 
OCORRE ALTERAÇÃO NA ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS. 
 
26 
 
• As bandas específicas deletadas são 5p15.2 e 
5p15.3, as duas bandas mais distais 
identificáveis em 5p. 
 
O fenótipo mais característico na síndrome 
é aquele que dá origem à sua denominação, o choro 
semelhante de um gato produzido pelas crianças 
afetadas. Outras manifestações da síndrome são 
microcefalia e face redonda. As taxas de fatalidade 
são baixas e muitas pessoas com essa deleção 
alcançam a fase adulta. 
 
A SÍNDROME DE WILLIAMS 
Ocorre a deleção de 1,5 Mb em um homólogo 
do cromossomo 7. 
• A análise da sequência demonstrou que esse 
segmento contém 17 genes de função 
conhecida e desconhecida. 
• A síndrome de Williams é observada a uma 
frequência de aproximadamente 1 em 10.000 
pessoas. 
• Caracterizada pelo desenvolvimento incomum 
do sistema nervoso e de determinadas 
características externas. 
A SÍNDROME DE DOWN 
Na síndrome de Down, a translocação 
responsável é de um tipo denominada translocação 
robertsoniana. Ela produz progênie que carrega 
uma cópia extra quase completa do cromossomo 
21. 
 
Explicação da imagem: ocorreu a quebra em um 
dos cromossomos homólogos 21 e em um dos 
cromossomos homólogos 14. Logo, a porção maior 
do cromossomo 21 liga-se com a porção maior do 
cromossomo 14. 
REARRANJOS E CÂNCER 
 O câncer é uma doença de proliferação 
celular anormal. É causado com mais frequência 
por uma mutação na sequência codificadora ou 
reguladora de um gene cuja função normal é 
regular a divisão celular. 
• Proto-oncogenes: são os genes que regulam o 
processo de divisão celular. 
• Rearranjos cromossômicos, especialmente as 
translocações, também podem interferir na 
função normal de tais proto-oncogenes. 
 
27 
 
No primeiro mecanismo, a translocação 
realoca um proto-oncogene para perto de um novo 
elemento regulador. Como exemplo temos o 
Linfoma de Burkitt. 
O proto-oncogene nesse câncer (Linfoma de 
Burkitt) codifica a proteína myc, um fator de 
transcrição que ativa genes necessários para a 
proliferação celular. Normalmente, o gene myc é 
transcrito apenas quando uma célula precisa ser 
submetida à proliferação, mas, em células 
cancerosas, o proto-oncogene MYC é realocado 
para perto da região reguladora dos genes de 
imunoglobulina (Ig). 
 esses genes das imunoglobulinas são 
transcritos constantemente. 
Outro exemplo é a formação de um gene 
híbrido, que ocorre na Leucemia mieloide crônica 
(LMC). Esse câncer pode resultar da formação de 
um gene híbrido entre os dois proto-oncogenes 
BRC1 e ABL. O proto-oncogene abl codifica uma 
proteinoquinase em uma via de sinalização. A 
proteinoquinase transmite um sinal iniciado por um 
fator de crescimento, que leva à proliferação 
celular. A proteína de fusão de Brc1-Abl apresenta 
uma atividade de proteinoquinase permanente.

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