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Estudo dirigido Carboidrato

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ESTUDO DIRIGIDO: Bioquímica de Carboidratos
Nome: Eduardo Thomaz					 Matricula:195150007
1. A glicose é armazenada na forma de glicogênio porque sua estrutura altamente ramificada permite o acumulo de maiores quantidades de glicose por área e as unidades de glicose ficam com maior mobilidade para uso seu uso no metabolismo. Além do fato de que a glicose é muito reativa, prejudicando a armazenamento para usa-la no momento certo.
2. A celulose se difere estruturalmente da quitina devido à substituição do radical no C2. A celulose apresenta um grupo OH no C2 e a quitina contém uma amina acetilada neste Carbono. Quanto à função, a celulose forma parece celular de célula vegetal enquanto a quitina constitui o exoesqueleto de artrópodes e parede celular dos fungos.
3. O glicogênio não se difere do amido quanto à função, porém suas estruturas são diferentes. O glicogênio apresenta ramificações a cada 8-12 resíduos de glicose, enquanto as ramificações do amido ocorrem a cada 24-30 resíduos. Esta diferença leva ao maior numero de ramificação no glicogênio.
4. c) α→1,3
5. A celulose apresenta ligações β→1,4, que dá a ela uma cadeia reta, estendida (fibrosa), resistente e insolúvel, pois esta conformação dificulta a interação com a água. No glicogênio os resíduos de glicose estabelecem ligações α→1,4, resultando numa conformação helicoidal com ramificações em α 1;6, que facilitam a interações de H com a água, tornando a molécula solúvel, e menos resistente comparado a celulose.
	A resistência e insolubilidade da celulose são muito vantajosas para a parede celular das plantas, pois sua estrutura oferece estabilidade e rigidez para as células. Já a estrutura do glicogênio favorece o deslocamento deste dentro do organismo, visto que é solúvel em água, bem como sua quebra para utilização da glicose no metabolismo energético.
	6.a) A lactose é um açúcar redutor, pois o Carbono anomérico do resíduos de glicose está livre para ser oxidado e reduzido, sendo chamado de extremidade redutora.
	6.b) É possível identificar a lactose por pelo método DNS. A lactose, por ser um agente redutor, irá reagir e formar um precipitado. Portanto, se houver precipitado em sua solução, é indicio de que havia lactose em sua amostra.
	7. Não é possível obter energia proveniente da quitina. Embora sua composição seja diferente da celulose, elas são estruturalmente iguais, característica advinda das ligações β→1,4, portanto são igualmente insolúveis e rígidas, o que dificulta a quebra deste polissacarídeo, impedindo-o de ser usado no metabolismo humano, pois não será degradado.
	8.a) Os carboidratos possuem várias atividades biológicas devido sua estrutura, pois esta permite que as moléculas tenham inúmeros arranjos, ligações diferenciadas. Mesmo com composição química idênticas, 2 monossacarídeos são estruturalmente diferentes, estas particularidades possibilitam maior especificidade para cada molécula levando a atuarem de forma distinta nos organismos vivos.
	8.b) A diferença estrutural que proteoglicanos e glicoproteínas se deve a presença da ponte trissacarídica típica, comumente formada por galactose-galactose-xilose. Em proteoglicanos o oligossacarídeo não está diretamente ligado à proteína, há a presença da ponte trissacarídica entre eles, a ligação sempre é feita em um resíduo de serina. Já nas glicoproteínas, não temos a mediação da ponte trissacarídica, a extremidade redutora se liga diretamente ao resíduo de serina ou treonina.
	9. Oligossacarídeos formados por resíduos de monossacarídeos produzem maior variedade de estruturas, uma vez que as ligações glicosídicas podem ocorrer em qualquer dos carbonos existentes no monossacarídeo, enquanto a ligação peptídica sempre ocorre entre o grupo amina de um aminoácido e o grupo carboxila de outro aminoácido. Podemos considerar também que a quantidade de monossacarídeos é maior que a de monopeptídeos, devido à variedade de possibilidade de isômeros de monossacarídeos.
	10. As bactérias Gram-positivas possuem parede celular espessa, homogênea, rica em peptidoglicanos. Deste modo, o precipitado insolúvel que se forma por ação do mordente, fica retido no interior da célula pela camada espessa de peptidoglicano, logo, estas células não são descoradas permanecendo com a coloração conferida pelo corante primário (púrpura).
	As bactérias Gram-negativas apresentam uma parede estratificada constituída por uma membrana externa e por uma camada mais interna que contém peptidoglicano e que é mais fina que as das Gram-positivas. Deste modo, o precipitado insolúvel, que se forma por ação do mordente, é removido (camada de peptidoglicano é mais fina que a da Gram-positiva e a membrana externa é parcial ou totalmente solubilizada pelo agente descolorante), pelo que as células ficam descoloradas, corando de vermelho pelo contrastante.
	11. Bactérias Gram-positivas são mais vulneráveis à ação da penicilina, pois o antibiótico impede que os peptidoglicanos sejam sintetizados, e esta classe de bactérias não apresenta outras estruturas em sua parede celular, logo, a célula da bactéria ficará totalmente desprotegida o que acarretará em sua morte. Enquanto bactérias Gram-negativas, mesmo sem peptidoglicanos, ainda possuem as camadas de lipossacarídeos.
	12.a) A heparina é glicosaminoglicano composto por acido glicurônico e N-acetilglicosamina sulfatada com aproximadamente 15-90 substratos de carboidratos , ligados entre si com ligações α→1,4. A heparina tem efeito anticoagulante por se ligar à antitrombina III, alterando sua conformação para que ela possa se ligar com os fatores de coagulação. Antitrombina III é inibidor da serina protease da trombina. Bem como o co-fator II da heparina catalisa a inibição da trombina.
	12.b) . Ao contrário da heparina, obtida de mamífero, essas fucanas e galactanas sulfatadas apresentam menores riscos de contaminação por partículas virais e príons nocivos ao homem, já que são isoladas de organismos marinhos.

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