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ESTUDO DE CASO Pcte sexo fem, 46 anos, destra, advogada (sócia de escritório de advocacia). Apresenta bom estado geral, sem patologias associadas, pratica atividade física 3x na semana(musculação/spinning), tabagista (meia carteira/dia), etilista social, divorciada há 8 anos, mãe de um menino de 15 anos o qual nasceu por cesárea, possui hipotireoidismo controlado por medicação. Queixa-se de dor em ombro D há 3 anos. Sendo que não sofreu trauma direto, paciente relata ter dificuldades funcionais como, por exemplo, vestir a camisa, coçar as costas e lavar o cabelo, qualidade do sono ruim devido às mudanças de decúbito no período noturno. A dor teve início no ombro, no entanto, a paciente relatou que muitas vezes irradiou para o braço, referindo uma dor "pesada, fria...que chega a doer o osso!"(SIC). Exame físico: MOVIMENTOS OMBRO (E) OMBRO (D) Flexão 140º 118º Extensão 56º 52º Abdução 121º 114º Rotação interna 48º 46º Rotação externa 85º 77º Perimetria: ACRÔMIO OMBRO (E) OMBRO (D) 5 cm (direção olécrano) 36 cm 37 cm 10 cm 31 cm 32 cm 15 cm 28 cm 26 cm Força muscular grau IV para flexores de ombro; Grau V para add e ext; Grau III para abd. Rx normal sem alterações, evidenciando acrômio tipo 2. Perguntas: 1. Qual (is) patologia(s)/alteração(ões) pode(m)-se suspeitar? Síndrome do impacto ou lesão manguito rotador, também distrofia simpático reflexa. 2. Quais estruturas estão ou podem estar acometidas neste possível diagnóstico? Músculos do manguito rotador, todos, pois tem dificuldade de rot interna e externa. Além de dor noturna que é característica de diminuição de vascularização por diminuição de metabolismo. Pela DSR tem-se o gânglio cervical inferior ou estrelado. 3. Quais testes especiais podem ser realizados? Descreva-os. Queda do braço Paciente eleva o braço até 90° e é feito pelo examinador uma discreta pressão sobre o braço. Pode-se também pedir para o paciente abaixar lentamente o braço, se ele não conseguir e o braço cair abruptamente ou se referir dor, ou fraqueza, não conseguindo manter o braço erguido, indica tendinite ou até mesmo ruptura completa do tendão do supraespinhoso. TESTE DE(COÇAR) APPLEY Pcte sentado ou em pé e tenta alcançar o ângulo superior da escápula. Depois tenta alcançar o ângulo inferior da escápula. Sinal de dor indica tendinopatia do manguito rotador, mais especifico SE. Teste do impacto de Neer Paciente sentado ou em pé. Examinador postado atrás do paciente com uma mão sobre a porção superior da escápula e outra ao nível do cotovelo. Eleva- se o braço do paciente rápida e passivamente com o braço totalmente pronado e a escápula deve estar estabilizada. A dor é um sinal de impacto subacromial ou ruptura do manguito rotador. Teste de Jobe Ombros abduzidos a 90° e, plano de escápula. Examinador força ao nível dos cotovelos no sentido da adução. A fraqueza indica déficit de força do supra- espinhoso. Teste do subescapular de Gerber O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura ativamente afastá- la das costas com uma leve pressão do examinador contra o movimento exercido. A incapacidade de execução deste movimento indica grave lesão do subescapular. Tem mais....... 4. Qual (is) exame(s) de imagem pode(m) ser solicitado(s) para comprovação? Ecografia, ressonância nuclear magnética e artrografia. 5. Na fase aguda quais aparelhos de eletrotermofototerapia podem ser indicados? Cite parâmetros de cada aparelho citado. A) US pulasátil- 10%; 48 Hz; 1,2 w/Cm, 6 min. B) Laser pontual ArGa- 4 J, acelerar inflamação e microcirculação. C) Interferencial- Tetrapolar; 150 Hz (amf base); 70 Hz (∆ Amf), 6/6 slope ou sweep; 15 min. D) microcorrente - 1 Hz e 50 µA; 30 min. E) CRIOTERAPIA 20 MIN.