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Fronteiras Terapia familiar estrutural

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Terapia familiar estrutural trabalha na intervenção na família enquanto um sistema, ela é composta por elementos interdependentes entre si e que promovem o desenvolvimento de todos. Ela tem a premissa de pensar na família como um todo, e não como a soma de suas partes, ou seja, tudo que acontece com um elemento irá afetar outros elementos.
Existem três fatores principais ditados pela terapia familiar estrutural para a compreensão de sua organização, eles são: A Estrutura, Subsistemas e as fronteiras. Nesse trabalho iremos focar nas fronteiras.
Fronteiras são um espaço de demarcação de troca entre sistema e ambiente, dos limites de um sistema em relação a outro, no processo de interação, seja intra-sistêmico e inter-sistêmico.
Elas podem ser dos tipos Rígidas, Emaranhadas, Difusas e Nítidas:
Fronteiras rígidas são restritivas permitem pouco contato com sistemas externos, sendo os seus limites bastantes rígidos. Resulta geralmente um em distanciamento. Elas promovem autonomia, crescimento e desenvolvimento dos recursos próprios, porém ela limita a proximidade, a comunicação, a troca de afetos e de proteção. Alguns exemplos são: Percepção distorcida de independência, carecendo de sentimento de lealdade, de pertencimento, de interdependência, dificuldade de busca de apoio quanto necessário.
Fronteiras claras permitem a autonomia de seus membros e subsistemas e permeáveis o bastante para garantir o apoio mutuo e afeição transformando as em famílias funcionais. Transformam-se com o tempo, adaptando-se a reestruturando-se, apesar de vivenciarem ansiedade e ruptura nos estágios transicionais do ciclo de vida de seus membros. Dispõem de recursos para mobilizar padrões transacionais alternativos face às novas exigências internas e externas. Desenvolvimento e negociação de padrões complementares de apoio mutuo funcionais (adaptação e determinação de fronteiras.)
As fronteiras emaranhadas possuem Limites pouco claros, muita permeabilidade e pouca diferenciação e autonomia dos subsistemas, possuem um sentimento elevado de apoio mútuo, atenção e afetividade, pouca privacidade e respeito ao espaço do outro, gerando dependência e pouca autonomia.
Já as fronteiras difusas, entre um casal é aquela em que ambos costumam se telefonar durante o trabalho, em que nenhum tem amigos próprios ou atividades independentes e em que passam a se ver como um par, e não como duas personalidades diferentes.
Durante o filme algumas cenas ilustras essas fronteiras.
Rígidas: O pai promove por conta própria a educação dos filhos, sem auxilio da escola ou quaisquer outras instituições, somente livros que julga importantes para seus princípios.
Todos da família vivem isolados, tendo contato somente entre seus internos. Vivem em uma casa na floresta, onde caçam e plantam a própria comida. Toda essa dinâmica gera uma falsa percepção de independência, já que assim a mãe das crianças morre, todos se veem desemparados e carentes de ajuda, só podendo contar consigo mesmos. Assim precisam desfazer sua dinâmica familiar para buscar ajuda em outras famílias.
Clara ou Nítida: Após os grandes conflitos vividos pelos membros da família de Ben, ele percebeu que sua ideia de família não poderia continuar da mesma forma, pois não mais se sustentava e estava causando muito sofrimento para si e seus filhos.
Ben então resolve muar toda a dinâmica familiar, adotando fronteiras claras, colocando as crianças na escola, se mudando para uma casa na cidade, usando roupas comuns e ate seu filho mais velho livre para seguir seus sonhos ir viajar pelo país, morar fora e fazer faculdade.
Difusa: A relação entre Ben e Leslie é extremamente intima e dependente, de modo que ambos deixam seus familiares de lado e foram viver, ou melhor, compartilhar uma única vida juntos.
Quando Leslie cometeu suicídio, abalou toda a estrutura da família em principal com Ben, que passou a ter visões de sua esposa como se ela ainda estivesse com ele.
Emaranhadas: Na família dos primos das crianças de Ben, os limites e regras não são claros, como na cena que o pai das crianças falam para eles mostrarem os brinquedos para os filhos de Ben, mas as crianças relutam, então o pai propõe que irão poder jogar videogame por uma hora se eles obedecerem a ordem.
Referencia:
Machado, Monica. COMPREENDER A TERAPIA FAMILIAR. Psicologia.pt, 2012. Disponível em:<http://unesav.com.br/ckfinder/userfiles/files/Resenha%20do%20texto(1).pdf>.Acesso em: 03/11/2020.
Nichols, Michael. Schwartz, Richard C. Terapia Familiar: Conceitos e Métodos.7 edição Porto Alegre : Artmed, 2007

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