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Anna Carolina G Novaes 2020.1 Sinais e Sintomas Definição · Sinais são alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde. · Sintoma é qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não consistir-se em um indício de doença. DOR: SINTOMA IMPORTANTE · Características: 1. Localização e Irradiação (irradiada ou referida); 2. Tipo; 3. Intensidade; 4. Início/caráter (espontânea ou provocada); 5. Periodicidade (intermitente ou contínua); 6. Duração (aguda ou crônica); 7. Fator desencadeante; 8. Fator de piora; 9. Fator de melhora; 10. Cortejo sintomático. Análise dos Sintomas · INÍCIO – Quando começou? · LOCALIZAÇÃO/IRRADIAÇÃO – Onde dói? Sente em mais algum local? · QUALIDADE: Como é a sua dor? · INTENSIDADE: Em uma escala de 0 a 10 como é a sua dor? · DURAÇÃO E FREQUENCIA: há quanto tempo sente? Dói todos os dias? · EVOLUÇÃO: o que aconteceu depois? Continuou a doer? Fez algum tratamento? Melhorou? Piorou? · FATORES DESENCADEANTES: alguma coisa faz a dor aparecer? · FATORES ASSOCIADOS DE MELHORA OU PIORA: alguma coisa faz a dor piorar ou melhorar? · SINTOMAS ASSOCIADOS: sente alguma coisa junto com a dor? · SITUAÇÃO ATUAL: como está agora? DOR TORÁCICA · Quando o paciente referir dor no peito pode ser? · Óssea · Muscular · Órgãos intratorácicos · Herpes zoster Doença Coronariana · Dor Precordial Típica · Sinal de Levine: punho fechado sobre o esterno · Irradiação: · Pescoço; · Mandíbula; · Braço esquerdo; · Porção medial; · Ocasionalmente: braço direito, região inter-escapular, epigástrico, infra-escapular. · Dor Precordial Típica: angina · Qualidade: peso, opressão, aperto, queimação; · Localização: retroesternal ou discretamente à esquerda da linha média; · Modo de início e desaparecimento: aumento e redução gradual; · Duração: 2 a 15 minutos; · Fatores precipitantes: exercício, estresse emocional, refeições pesadas, frio ambiente; · Fatores de alívio: repouso, nitratos; · Sintomas associados: dispnéia, tontura, fadiga, síncope. Caso Clínico · Homem de 65 anos de idade relata que há 6 meses, após o falecimento da sua esposa, começou a cursar com queixa de dor epigástrica diária, em queimor, que piora com a ingestão de alimentos. A dor tem intensidade 6 em 10, dura 30 minutos e alivia com a posição ereta, o uso de anti-ácidos e de bloqueadores de bomba de prótons. Análise dos Sintomas · INÍCIO – Quando começou? Há 6 meses. · LOCALIZAÇÃO/IRRADIAÇÃO? Subesternal e região epigástrica. · QUALIDADE? Desconforto em queimação. · INTENSIDADE: Em uma escala de 0 a 10 como é a sua dor? 6/10. · DURAÇÃO E FREQUENCIA: há quanto tempo sente? Dói todos os dias? 30 min. de duração, diariamente · FATORES DESENCADEANTES: algum coisa faz a dor aparecer? Alimentação e decúbito. · FATORES ASSOCIADOS DE MELHORA OU PIORA: alguma coisa faz a dor piorar ou melhorar? Melhora com posição ereta, anti-ácidos, bloqueadores de bomba de prótons. · SINTOMAS ASSOCIADOS: sente alguma coisa junto com a dor? Pirose · SITUAÇÃO ATUAL: como está agora? Mantém a dor com as mesmas características. Análise dos Sintomas · A endoscopia revelou uma úlcera gástrica. Caso Clínico · Homem de 45 anos, refere dor torácica ventilatória dependente intensa (escala de dor 8/10) há 4 dias, sem irradiação, acompanhada de febre (máx. 38,5°C) e tosse com expectoração purulenta há 2 dias. · Qual a provável causa da dor? · Ao exame físico foi detectado alterações na base direita do pulmão. · RX de tórax: pneumonia Sinais e sintomas Dor Torácica Pulmonar · Dor torácica é queixa comum em pacientes com doença respiratória. Ocorre devido à inflamação ou tração de estruturas contínuas, notavelmente a pleura parietal. · A dor torácica pleurítica deve ser diferenciada da dor de origem musculoesquelética, que também pode ser ventilatório-dependente. A dor musculoesqueléticas, embora varie com o ciclo respiratório, não é tão intensa e é intensificada pela extensão, ou pela flexão do trapézio ou dos músculos peitorais. · A presença de dor a palpação é característica da dor musculoesquelética. Dispnéia · Conceito: é a consciência da necessidade de um esforço respiratório aumentado. · Na linguagem dos pacientes a dispnéia recebe a designação de "cansaço", "canseira", "falta de ar", "respiração difícil“, "fôlego curto", ou "fadiga“. · Diferenciar dispnéia de astenia e de fatigabilidade, pois algumas expressões usadas pelos pacientes podem causar confusão. Mecanismos da Dispnéia · O aparelho ventilatório normalmente deve ter: · Eficiente comando nervoso pelos centros respiratórios e quimioreceptores centrais e periféricos. · Adequada resposta dos músculos respiratórios aos comandos nervosos. · Boa complacência pulmonar. · Ampla permeabilidade das vias aéreas. A ANORMALIDADE DE UM OU MAIS DESTES SETORES PODE LEVAR À DISPNÉIA. Etiologia da Dispnéia · A dispnéia pode ser atribuída a causas : · Pulmonares; · Cardíacas; · Metabólicas (acidoses diabética e urêmica); · Condições que alteram a ventilação (gravidez, obesidade, anemia, ascite); · Psíquicas (dispnéia suspirosa). Dispnéia · A dispnéia constitui um dos sintomas mais importantes dos cardiopatas/pneumopatas e significa a sensação consciente e desagradável do ato de respirar. · Apresenta-se sob duas formas: uma subjetiva, que é a dificuldade respiratória sentida pelo paciente , e outra objetiva, que se evidencia pelo aprofundamento ou aceleração dos movimentos respiratórios e pela participação ativa da musculatura acessória da respiração (músculos do pescoço na inspiração e músculos abdominais na expiração). Edema · Conceito: é um acúmulo anormal de líquido no compartimento extra-celular intersticial ou nas cavidades corporais. · As expressões "inchaço" e "inchume" são as mais usadas pelos pacientes para relatar este sintoma. · 03 perguntas importantes: · Época em que apareceu? · Região em que predomina? · Como evoluiu? Edema - Mecanismo de Ação · Mecanismo de ação: aumento da pressão hidrostática, diminuição da pressão coloidosmótica, aumento da permeabilidade vascular (inflamações) e diminuição da drenagem linfática. Síndrome da ICC · EDEMA: inicia-se nos pés e progride para cima, pode haver ascite e derrame pleural. · DISPNÉIA: de esforço, progressiva, de decúbito, ortopnéia, asma cardíaca, edema agudo do pulmão. Edema da ICC · Resultado do aumento do líquido intersticial, proveniente do plasma sanguíneo; · Secundário a IVD; · Localiza-se primeiramente no membros inferiores, pela ação da gravidade, iniciando-se em torno dos maléolos · À medida que vai progredindo, atinge as pernas e as coxas. · Por influência da gravidade, o edema cardíaco aumenta com o decorrer do dia, atingindo máxima intensidade à tarde; daí a denominação de edema maleolar vespertino. · Diminui ou desaparece com o repouso noturno; · Localizado ou generalizado (anasarca). Edema da ICC Edema de MMII Ascite Edema Agudo de Pulmão · A tosse é um sintoma frequente da IVE: seca, mais intensa à noite; · Consequência da congestão pulmonar: edema agudo de pulmão; secreção rósea, serosa e espumosa · Infecção associada. Dispnéia no Cardiopata · A dispnéia no cardiopata indica uma congestão pulmonar decorrente da insuficiência ventricular esquerda, apresentando características próprias quanto à duração, evolução, relação com esforço e posição adotada pelo paciente; Síndrome da ICC · A dispnéia no cardiopata indica uma congestão pulmonar decorrente da insuficiência ventricular esquerda, apresentando características próprias quanto à duração, evolução, relação com esforço e posição adotada pelo paciente; Dispnéia no Cardiopata · Desencadeada com o esforço físico; · Piora com o decúbito dorsal; · Melhora com cabeceira elevada.
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