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UNIDADE I
Tópicos Integradores II ADM
1
TÓPICOS INTEGRADORES II - ADM
UNIDADE I
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá, tudo bem?
Estou muito feliz em contribuir para sua graduação. 
Iremos estudar Tópicos integradores II – ADM e, a sua participação é fundamental nesse processo. Tra-
taremos as Funções Administrativas; o Planejamento Estratégico; uma visão geral da Gestão de Recursos 
Humanos e, por fim, traremos as principais Teorias da Administração. 
Este guia deve servir de direcionamento para seus estudos. Faça a leitura dos livros-texto e busque 
complementar seus estudos com sugestões de leituras que serão apresentadas neste guia, inclusive na 
biblioteca virtual. 
Certamente, dedicando um tempo para a leitura e seguindo as instruções, você terá domínio dos princi-
pais conceitos da nossa disciplina.
Vamos lá? 
Bons estudos!
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Este material servirá como um guia para nossa disciplina, sem pretensão de esgotar o assunto, apenas 
como um indicativo de estudos para o nosso conteúdo. 
Como referência para o estudo da disciplina, usaremos livros disponíveis no seu ambiente virtual. Além 
disso, usaremos estudos de casos práticos, exercícios e leituras indicativas.
Ou seja, vamos trabalhar com a seguinte metodologia:
ü	Guias: Faça a leitura dos guias, sendo um para cada unidade;
ü	Vídeos: Assista aos vídeos, que são um importante guia orientador para seu estudo;
ü	Livros: Faça a leitura dos livros indicados na disciplina;
ü	Leituras complementares: Realize as leituras complementares indicadas durante as unidades;
ü	Fóruns: Participe dos fóruns organizados por unidade, que além de tudo é uma excelente maneira de 
interagir com seus colegas de sala;
ü	Atividades: Faça as atividades, por unidade, contidas no seu Ambiente Virtual de Aprendizagem;
ü	Vídeos complementares: Assista aos vídeos sugeridos ao longo das unidades;
ü	Tutores: Caso tenha dúvidas, entre em contato com os tutores;
ü	Biblioteca virtual: Realize pesquisas na biblioteca virtual, aproveitando a oferta de diversos títulos 
que podem enriquecer seu aprendizado.
2
Perceba, então, que este guia deve servir para direcionar seus estudos. Além dele, você precisa explorar 
todos os demais recursos, que acabei de explicar, disponíveis durante a disciplina, inclusive podendo 
desfrutar da extensa biblioteca virtual. 
Importante: Não deixe de assistir aos vídeos sugeridos no guia, eles facilitam o entendimento prático de 
vários conceitos. Dessa forma, você terá um bom aproveitamento e rendimento do nosso conteúdo.
Vamos começar? Bons estudos!
PALAVRAS DO PROFESSOR
Estão preparados para começarmos os estudos? Ótimo.
Vamos estudar nessa unidade “Processo Administrativo”, que é composto pelo conjunto das funções 
Administrativas. Ok? Aí você pergunta: quais são as funções administrativas?
As funções administrativas são planejamento, organização, direção e controle. 
As funções de todo administrador ou gestor, quando juntas, formam o Processo Administrativo. Vamos 
entender cada uma dessas funções e suas relações e inter-relações. 
Prontos? Vamos lá!
Bom, como falamos, o processo administrativo é o conjunto das funções administrativas que iremos en-
tender agora.
PLANEJAMENTO
Segundo Idalberto Chiavenato, o Planejamento é a função administrativa que é responsável pela definição 
dos objetivos e tarefas necessárias para alcançar esses objetivos, incluindo decisões sobre os recursos 
que serão envolvidos. 
Então, os planos surgem a partir do planejamento. São eles os facilitadores para a empresa atingir as 
metas e objetivos. São os planos que detalham o que deve ser feito para atingir as metas definidas no 
planejamento. 
Se você fizer uma rápida análise irá perceber que todo mundo planeja, é comum realizarmos planejamento 
de coisas diariamente, tem gente que faz listas, tem gente que planeja apenas informalmente, sem fazer 
registros. 
Planejamento, festas de aniversários, férias, viagens, rotinas, ou seja, muitas coisas. Sendo que algumas 
pessoas usam metodologias, outras não.
VISITE A PÁGINA
Faça uma breve leitura sobre a importância do planejamento nos 
tempos de crise. Clique aqui. 
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-importancia-da-estrategia-e-do-planejamento-para-as-organizacoes-em-tempos-de-crise/37849/
3
PALAVRAS DO PROFESSOR
Provavelmente, você já deve ter ouvido alguém falar que não gosta de planejar, que gosta quando as 
coisas acontecem naturalmente, não é? Porém, essa pessoa deve gastar mais se quiser realizar coisas de 
última hora, isso se conseguir realizar. Veja se, não é?
Imagine que você queira viajar para Orlando nas férias, por mais dinheiro que você tenha precisará tirar 
o visto, o que exigirá tempo. Além disso, pode ser que não consiga passagem área ou hotel do dia para 
noite. E caso consiga, certamente pagará muito mais caro do que pagaria se tivesse planejado.
Imagine agora outra situação: Você quer fazer uma festa de aniversário, sem planejamento, certamente 
essa festa não sairá como você deseja. No mínimo precisa definir o local e reservar, se for o caso; precisa 
definir o que servir (comes e bebes); e, caso queira colocar música ao vivo, terá dificuldades de conseguir 
agenda disponível se ligar um dia antes da festa, não achas?
Agora imagine as empresas. Para ter produtos para vender na Páscoa, no dia das Mães, no Natal, preci-
sam se planejar. E esse planejamento demanda tempo. Para ter aquele ovo de páscoa na loja existe toda 
uma logística anterior, além da produção, ou seja, as empresas precisam de planejamento.
PARA PESQUISAR
Faça uma pesquisa sobre as vendas sazonais do varejo e veja se elas não se realizam bem antes da época. 
Como assim? Enquanto estamos no carnaval, empresas já estão planejando o dia das mães, ou até o dia 
dos namorados.
Basta refletir um pouco para perceber que o planejamento é uma função administrativa básica que traz 
resultados de tempo e dinheiro para as organizações.
GUARDE ESSA IDEIA 
Precisamos definir aonde queremos chegar e, especialmente, como faremos para chegar lá. Ou seja, é na 
função planejamento que definimos meta e método.
Na prática, perceba que para fazer esse curso você antes definiu um objetivo: fazer uma graduação. Tam-
bém definiu o método, no caso, a educação a distância. 
A meta pode ser o prazo e os recursos que você está disposto ou separou para gastar neste projeto de 
vida. Ou seja, você planejou e agora está na fase de execução desse plano, entendeu?
PARA REFLETIR
Então significa que o planejamento evita o “achismo”, o palpite ou a ação por impulso? 
Exatamente. Planejar significa antecipar decisões e preparar planos. Algumas vezes, 
inclusive, mais de um plano.
4
EXEMPLO
Vejamos um exemplo simples: Você pretende passar o próximo feriadão na praia e 
preparou um excelente plano para isso (comprou protetor solar, roupa de banho nova 
e convidou os amigos), porém, o ideal é ter um “plano B” para o caso de amanhecer 
chovendo. Então, esse é o plano que serve como guia para atingir o objetivo proposto 
no planejamento.
Características do Planejamento 
O planejamento deve ser orientado para:
a) Resultados
b) Prioridades
c) Vantagens
d) Mudanças
Fases do Planejamento 
O processo de planejamento possui as seguintes fases sequenciais:
I. Definição dos objetivos - Para começar a planejar devemos definir os objetivos, ou seja, os resul-
tados desejados.
II. Diagnóstico da situação atual - Momento de analisar qual a situação em comparação ao resulta-
do desejado, assim será possível avaliar o que precisará ser feito para chegar lá.
III. Desenvolvimento de cenários futuros - Neste momento, devemos levantar quais são os cenários 
futuros possíveis, para que seja possível analisar o que pode ajudar ou dificultar para atingir os 
objetivos.
IV. Avaliação das alternativas de ação - Essa é a fase de levantar e avaliar todas as ações que podem 
ser tomadas e, a partir disso, ter base para preparar o plano para realizar os objetivos.
V. Definir um curso de açãoentre as alternativas - Na fase anterior as alternativas são levantadas e 
nessa etapa é o momento de definir qual será o caminho para alcançar os objetivos. Ou seja, é o 
momento de preparar o plano de ação para executar o planejamento.
VI. Implantar o plano e avaliar os resultados - De forma prática, a execução e o controle estão nessa 
fase. É o momento de colocar o plano em execução e de avaliar os resultados, ou seja, controlar 
o andamento desses planos.
Já para Chiavenato o processo de planejamento segue os seguintes passos:
I. Definir objetivos, através da resposta à pergunta: “Para onde queremos ir”;
II. Avaliar a situação atual, através da resposta à pergunta: “Onde estamos no momento”;
III. Levantar as premissas relacionadas ao futuro, através da resposta à pergunta: “O que temos 
pela frente”;
IV. Levantar as alternativas para agir, através da resposta à pergunta: “Quais os caminhos pos-
síveis”;
5
V. Definir a melhor alternativa, através da resposta à pergunta: “Qual o melhor caminho”;
VI. Implantar o plano e avaliar os resultados, em resposta à “Como iremos percorrer esse cami-
nho”.
De toda forma, é fundamental levantar os fatores críticos de sucesso. Afinal, o que é um fator crítico de 
sucesso?
LEITURA COMPLEMENTAR
Conheça os principais fatores críticos de sucesso. Clicando aqui 
e aqui.
São algumas vantagens do planejamento:
Ø	 Melhoria da coordenação
Ø	 Melhoria do controle
Ø	 Melhoria na administração do tempo
Ø	 Aumento do foco no objetivo
Tipos de Planejamento
Comumente dividimos o planejamento em níveis organizacionais, assim como a estrutura das empresas. 
A maior parte dos autores fala em três níveis de planejamento: o estratégico, o tático e o operacional.
 
Fonte: http://www.portal-administracao.com/2014/07/planejamento-estrategico-tatico-operacional.html
No caso, o planejamento estratégico está no nível onde as decisões estratégicas são tomadas pela cúpula 
organizacional, que são as pessoas que tem o poder para tomada de decisão da organização. 
http://www.venki.com.br/blog/exemplos-fatores-criticos-de-sucesso/
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/fatores-criticos-de-sucesso-nos-negocios/65848/
http://www.portal-administracao.com/2014/07/planejamento-estrategico-tatico-operacional.html
6
É realizado geralmente para longo prazo, possui uma orientação para organização como um todo, ou 
seja, macro-orientado, nas empresas é conhecido como aquele que tem a visão da floresta. Além disso, 
é sintético e mais genérico. Envolve mais incerteza, já que envolve o ambiente externo, ou seja, fatores 
incontroláveis pela organização. 
No nível tático ou nível intermediário é onde tomamos as decisões departamentais, de médio prazo, 
cuidando das unidades da organização com mais detalhes, sem perder de vista o objetivo definido pelo 
planejamento estratégico. Como, por exemplo, os planos financeiros, planos de marketing e planos de 
recursos humanos.
Já no nível operacional é onde definimos os planos operacionais, que são de curto prazo, micro-orientado, 
mais detalhado e analítico. Logo, envolve mais certeza e é mais previsível. Ou seja, aqui focamos nas ati-
vidades de rotina da empresa. Como, por exemplo, procedimentos, orçamentos, regulamentos e similares.
GUARDE ESSA IDEIA!
Perceba que o nível estratégico precisa ser desdobrado em vários planos táticos. E os 
táticos se transformam em vários planos operacionais.
Vejamos agora outra função administrativa:
ORGANIZAÇÃO
É a função administrativa que trata da arrumação e alocação do trabalho em todos os seus detalhes. 
Costumo dizer que organizar é definir o organograma da empresa, já que é nessa função que definimos a 
estrutura organizacional. 
Perceba que em outro sentido, organização pode ser considerado um sinônimo de empresa. Muita gente 
fala Organização quando se refere a uma empresa ou instituição.
Como nos ensinou Maximiano “uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por 
finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcan-
çar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa.”
Porém, no sentido que estamos estudando, ou seja, como função administrativa, Organização é a estrutu-
ra organizacional, isto é, a forma de organizar, dividir e coordenar as atividades de uma empresa. Podendo 
essa estrutura ser organizada de forma vertical e horizontal. Vamos entender:
1 Estrutura vertical
A estrutura vertical é formada pelos seguintes fatores:
1.1 Amplitude de controle
Diz respeito à quantidade de pessoas que são comandadas por um único gestor. Dizemos que a amplitude 
de controle é ampla ou larga quando um gestor é responsável por muita gente e, no sentido inverso, que 
é restrita quanto há pouca gente subordinada ao gestor. 
Nos dois casos há vantagens e desvantagens. Sugiro que faça uma pesquisa sobre o assunto. 
7
VISITE A PÁGINA
Amplitude administrativa. Clique aqui.
1.2 Grau de centralização/descentralização da tomada de decisão
A autoridade para tomar decisões pode estar centralizada em algumas pessoas que estão no topo da 
empresa, até mesmo na cúpula estratégica, ou descentralizada em alguns níveis hierárquicos. 
Sabe aquela empresa em que o dono precisa dar a palavra final é absolutamente tudo? Pronto! Esse é o 
caso clássico de tomada de decisão totalmente centralizada. Quando esse mesmo dono passa algumas 
decisões para seus gerentes, temos um exemplo clássico de descentralização.
Vamos entender um pouco essa diferença:
Centralização - As decisões são tomadas pelo nível estratégico da empresa, conhecido como cúpula 
organizacional.
Quais são as vantagens disso? Maior controle e Redução de custos.
Quando a decisão é tomada de forma centralizada, o tomador da decisão sabe tudo que está acontecendo, 
tendo, portanto, maior controle sobre tudo. 
E, ao mesmo tempo, como vai realizar uma compra para todas as unidades, por exemplo, ele ganha poder 
de barganha e, consequentemente, reduz custos.
Descentralização - A decisão é distribuída pelos níveis organizacionais. Ou seja, em algumas situações 
é o gerente da loja, por exemplo, que vai tomar as decisões.
Quais as vantagens? Maior agilidade na resposta aos clientes localmente e mais independência, significa 
que as pessoas são mais estimuladas a criar. 
Imagina que um gerente de uma loja precisa comprar uma lâmpada que queimou no estoque, porém, 
como a organização é centralizada, ele precisará esperar um tempo até a matriz realizar essa compra. No 
caso da descentralização, o gerente pode rapidamente comprar a lâmpada e iluminar o local.
1.3 Hierarquia administrativa
De forma bem prática esse item tem relação com a “altura” do organograma, ou seja, quantos níveis 
hierárquicos a empresa irá adotar. 
Existem empresas que usam organogramas altos, ou seja, com muitos níveis hierárquicos. De forma que 
do presidente até chegar ao estagiário, descendo pelo organograma, precisaria passar por diversos níveis. 
Já nas organizações mais modernas, dizemos que a estrutura hierárquica tem sido achatada, reduzindo 
os níveis gerenciais.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amplitude_administrativa
8
PARA PESQUISAR
Pesquise organogramas de empresas e observe a quantidade de níveis hierárquicos 
que elas possuem. Esses níveis são as caixinhas que estarão representadas vertical-
mente. Não deixe de comparar os organogramas pesquisados, ok?
PALAVRAS DO PROFESSOR
O que você percebeu? Provavelmente, encontrou diversos tipos de desenhos e quanti-
dade de níveis, não é? As empresas definem a quantidade de níveis que ela achar con-
veniente e necessário. Ou seja, é uma das atribuições da função organização, decidir 
sobre a estrutura vertical da empresa.
2. Estrutura horizontal
Agora vamos falar sobre a especialização no sentindo horizontal, conhecido normalmente como departa-
mentalização. 
A especialização horizontal diz respeito a como serão organizadas as caixinhas horizontalmente, ou seja, 
como as atividades serão divididas para que a organizaçãoseja mais eficiente e atinja seus objetivos. É 
neste momento que devemos dividir as atividades comuns para que sejam tratadas pela unidade ou setor 
que é especialista. 
Há várias formas de departamentalizar, ou seja, de agrupar as atividades em determinado departamento. 
Iremos estudar algumas dessas. 
3. Departamentalização
a. Funcional
Essa é a forma mais rotineira e conhecida de agrupar as atividades, sendo baseada nos conhecimentos ou 
atividades comuns como, por exemplo: Qualidade, RH, Financeiro, Marketing e Logística.
EXEMPLO
Como exemplo, um organograma de uma empresa qualquer, com seus departamentos 
organizados por função. Neste caso, marketing, vendas, finanças, RH, administração e 
produção.
Fonte: http://www.spartansite.com.br/curso/
9
b. Divisional
Aqui temos várias formas de agrupar as atividades, chamamos de divisões por que possuem certa auto-
nomia. Vejamos os tipos de divisões mais comuns:
ü	 Localização geográfica
As divisões são organizadas por região geográfica. Um exemplo fácil disso são lojas de departamento 
como C&A, Renner e Riachuelo. Perceba que elas estão organizadas por local. Ex. Loja do Shopping Rio 
Mar, loja do centro da cidade, loja do interior. 
EXEMPLO
Outro bom exemplo são os supermercados, quando estão em vários pontos da cidade, 
estão organizados por região geográfica. Ou até mesmo os bancos, número da agência 
corresponde a sua localização. 
ü	Produtos ou serviços
Nessa divisão a organização especializa horizontalmente com foco no produto ou serviço oferecido. Por 
exemplo, uma indústria de bebidas que possua vários produtos (refrigerante cola, refrigerante laranja, 
cerveja, água tônica) e cria um departamento ou setor não por função, mas sim por tipo de produto.
ü	Processos
Essa divisão é mais utilizada em indústrias, onde é possível especializar por processo produtivo.
ü	Clientes
Nesse tipo de arranjo o foco da divisão é o cliente. Um exemplo fácil são as lojas de departamento que 
muitas vezes dividem os setores e as estruturas por setor com foco no cliente (infantil, masculino e femi-
nino).
ü	Projetos
Muitas empresas estão usando esse novo arranjo divisional. Projetos são atividades temporárias, então 
você pode alocar pessoas com especializações diferentes para cada projeto.
c. Matricial
Nesse modelo temos uma estrutura funcional com uma estrutura divisional combinada, ou seja, um orga-
nograma em forma de matriz.
Um dos pontos levantados nesse arranjo é que há uma duplicidade de comando, o que vai de encontro ao 
princípio da unidade de comando estudado nas teorias administrativas. 
O princípio da unidade de comando é o que diz que cada pessoa só deve receber ordens de um superior. 
No caso da estrutura matricial, o colaborador pode receber ordens de diversos superiores, visto que, ele 
pode estar ligado ao gerente do projeto e ao chefe do departamento em que ele está alocado, por exem-
plo. 
10
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Departamentaliza%C3%A7%C3%A3o_matricial
GUARDE ESSA IDEIA!
Na prática as organizações fazem combinações de todas ou quaisquer dessas estruturas, afinal, são as 
próprias organizações que definem como querem arrumar suas atividades e recursos.
Alguns autores falam ainda em outros tipos de estruturas como, por exemplo: 
ü	 Equipes: as equipes substituem um departamento.
ü	 Virtuais: as pessoas não se reúnem fisicamente, são organizadas virtualmente. Por exemplo: a 
sala de aula da qual você faz parte nessa disciplina.
O importante é perceber que a organização deve procurar a melhor forma de estruturar suas atividades, 
buscando atingir seus objetivos.
DIREÇÃO
Essa função administrativa trata da direção de recursos na organização. Especialmente os recursos huma-
nos, isso envolve as funções como liderança, motivação e comunicação. Sendo que essas atividades são 
normalmente estudadas com mais detalhes em disciplinas de gestão de pessoas ou de recursos humanos. 
Vamos até falar um pouco sobre elas na terceira unidade. De toda forma, se tiver interesse de se apro-
fundar nesse momento, faça uma pesquisa na biblioteca virtual. Particularmente, considero essa a função 
administrativa mais complexa, visto que, envolve o relacionamento interpessoal, tarefa com diversas 
variáveis.
CONTROLE
Função administrativa tão importante que para algumas empresas o controle é obrigatório. Como, por 
exemplo, no setor público.
11
Controlar significa acompanhar se a execução está andando como planejada, ou seja, se o que foi plane-
jado foi executado como deveria. E se não tiver sido? Aí você pode corrigir os desvios. 
Nosso guru Chiavenato nos ensina que o controle pode ter significados diferentes, vejamos:
a) Função coercitiva e restritiva: Quando é utilizado para restringir ou inibir desvios que não são deseja-
dos, assumindo um caráter negativo, já que as pessoas entendem como coerção ou limites.
b) Sistema de regulação: Quando é usado como monitoramento de desempenho e correção de desvios, 
conhecido como controle cibernético já que é autossuficiente e automático.
c) Função administrativa: Como parte do processo administrativo, ou seja, uma função administrativa que 
serve para monitorar e avaliar a execução das atividades olhando para o planejamento, organização e 
direção. É esse significado que nos interessa.
Também é utilizado em todos os níveis da organização, portanto, temos o controle nos três níveis organi-
zacionais.
I. Controle estratégico é realizado pela cúpula da organização, ou seja, pelo nível estratégico. 
Exemplo: Balanço e relatórios financeiros.
II. Controle tático que é realizado no nível intermediário.
Exemplo: Controle orçamentário.
III. Controle operacional que é feito nas atividades mais rotineiras da organização, aquelas de nível 
operacional.
Exemplo: Controle de estoques.
Em qualquer nível a finalidade do controle é tentar assegurar resultados do que foi planejado, organizado 
e dirigido, devendo fazer ajustes sempre que necessário. 
EXEMPLO
Pensando em um exemplo prático, imagina que você planejou um jantar e observou que o limite disponí-
vel no seu cartão era de R$500,00. Então, você fez a reserva no restaurante desejado, sendo que no seu 
plano, a meta era gastar apenas R$200. 
Então a função controle servirá para você ter como limite o valor estimulado e, enquanto executa, no caso, 
jantar, não passe do limite. Certamente, não deixará de verificar/controlar se a conta veio correta, exata-
mente com os itens consumidos e valor informado. Ou ainda, tardiamente, observe a fatura do cartão e 
verifique que precisará ajustar os planos, já que não cumpriu o seu plano. 
Claro que é um exemplo pessoal para tornar o entendimento do controle algo mais simples.
GUARDE ESSA IDEIA
O controle busca verificar o alcance dos resultados esperados. 
12
São etapas ou fases do controle: 
a) Estabelecer o padrão de desempenho 
Esse padrão pode ser de Qualidade, Quantidade, Tempo ou ainda de Custo. Podendo ser um conjunto 
desses itens.
b) Medir o desempenho atual
c) Fazer a comparação das duas etapas anteriores, ou seja, comparar o desempenho atual com o padrão 
definido.
d) Executar as ações corretivas necessárias, quando necessário.
Vejamos quais são as características dessa função administrativa:
Características do Controle (st)
a) Adaptação ou flexibilidade;
b) Orientação estratégica para resultados;
c) Compreensão dos dados para apoio ao processo decisório;
d) Rápida orientação para os desvios;
e) Imparcialidade visando clareza e objetividade;
f) Natureza positiva que evita punições;
g) Autocontrole, que significa confiabilidade, participação e boa comunicação.
GUARDE ESSA IDEIA
Planejamento, Organização, direção e controle quando considerados separadamente são funções admi-
nistrativas. Quando integradas formam o processo administrativo ou ciclo administrativo.
Bem, vimos o processo administrativo que é composto pelas funções administrativas (Planejamento, Or-
ganização, Direção e Controle). Agora vamos entender execução, a partir dociclo de controle. 
Vejamos uma figura do ciclo PECA, que nada mais é do que o ciclo PDCA em português, porém, ele é 
apresentado de forma bem didática. 
13
É no planejamento que definimos a missão, a visão, os objetivos e metas e a metodologia para atingir os 
resultados almejados. 
Já a execução é o momento de colocar em prática os planos. Perceba que executar inclui treinar e também 
coletar dados. Muita gente acha que treinar é planejar, mas o ato do treinamento já faz parte da execução, 
afinal, já começamos a realizar a execução do nosso plano.
Então, de forma simples, executar significa colocar o que foi planejado em prática. Digamos o planejamen-
to de uma viagem de férias - quando começamos a arrumar as malas já estamos na execução, entende? 
PALAVRAS DO PROFESSOR
Agora imagine que essa viagem é uma viagem internacional e que no planejamento colocamos aprender 
italiano básico para conversação, no momento que começamos a treinar, já estamos dentro do plano, 
entende?
Afinal, o curso de italiano impactará diretamente na execução dos planos de viagem para atingir a meta. 
Como assim? Se o curso atrasar, não for feito ou for feito com baixo desempenho, a viagem poderá ser 
comprometida, não é verdade?
Então significa que executar é realizar o plano, mas muita gente executa sem planejar. No mundo teórico o 
ideal é que as coisas fossem sempre planejadas, porém, sabemos que na vida profissional, muitas empre-
sas e gerentes vivem “apagando incêndio”, ou seja, trabalhando para sanar coisas urgentes, executando 
atividades para resolver aquela situação imediata. 
Percebeu que execução pode existir sem planejar, não é?
Bom entender que o controle exerce um papel importante na execução, afinal, você deve conhecer alguém 
que adora fazer planos, mas quando vai executar enfrenta problemas. Quer um exemplo simples: Toda 
segunda vai começar uma atividade física, todo ano vai começar a dieta, e assim por diante.
Por isso, o controle é o momento de acompanhar e avaliar os resultados comparando-os com o que foi 
planejado. E a avaliação é tomar ações com base na análise entre o que foi planejado e o que foi efetiva-
mente executado, podendo agir corretivamente, se necessário.
PROCESSO ADMINISTRATIVO
Eficiência, Eficácia e Efetividade
Ideal também é entendermos três conceitos extremamente importantes para o Processo Administrativo: 
Eficiência, Eficácia e Efetividade. Provavelmente você já deve ter ouvido esses conceitos em outras disci-
plinas, mesmo que dentro de contextos. Agora vamos entender ou lembrar o que significam: 
Eficiência: Maneira de fazer as coisas, ou seja, os meios utilizados. Associe o termo à utilização de recur-
sos, ou seja, quanto menos recursos você utiliza mais eficiente provavelmente você foi.
Eficácia: Associe o termo ao atingimento das metas. Ser eficaz é atingir os objetivos propostos, ou seja, 
atingir os fins. Perceba que você pode ser eficiente sem ser eficaz e também pode ser eficaz sem ter sido 
eficiente. 
14
Efetividade: Muitos autores estão usando esse termo para dizer que houve eficiência e eficácia. Porém, 
há autores que trazem aqui o conceito de efeitos ou impactos gerados. Nesse sentido para ser efetivo as 
ações precisam ter efeito.
Fonte: http://pmkb.com.br/uploads/2014/06/gestao10.jpg
Entenda então que são conceitos correlacionados, mas não são dependentes um dos outros. Ou seja, um 
pode acontecer sem o outro ter acontecido ou ainda que o outro não tenha acontecido.
PALAVRAS FINAIS
Olá, aluno(a)!
Já fez a leitura de todo o material no guia de estudo, links sugeridos, livro-texto e leitura complementar 
(disponível na Biblioteca Virtual)? Ótimo. 
Então, agora não se esqueça de fazer as atividades disponíveis no ambiente virtual. Afinal, é muito im-
portante fazer os exercícios para consolidar o aprendizado. 
Caso você tenha alguma dúvida, não deixe de entrar em contato com o seu tutor. Ele está à disposição 
para ajudá-lo(a) no que for necessário.
Chegamos ao final do conteúdo da nossa primeira unidade de Tópicos Integradores II – ADM. Estudamos 
os conceitos de processo administrativo: planejamento, organização, direção e controle. Sem perder de 
vista a relação desse planejamento com a execução dos planos e o seu controle.
Na próxima unidade iremos trabalhar o Planejamento Estratégico.
Até lá e bons estudos!

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