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Fisiologia do Exercício e Saúde Metabólica

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Fisiologia do Exercício 
 Aplicada às Alterações Metabólicas 
 da Saúde. 
Prof. Me. Geovany Rafael Bisol 
Quem sou.... 
• Graduado em Educação Física (UFMS) 
• Especializado em Personal Trainer: metodologia da preparação física 
(UGF) 
• Mestre em Saúde e Desenvolvimento (FAMED/UFMS) 
• Membro da Sociedade Brasileira de Personal Trainer. 
• Professor das disciplinas de Fisiologia do Exercício, Avaliação Física, 
Treinamento Desportivo, Musculação e Biomecânica na graduação 
(Unigran/CG - Nota 5 MEC). 
• Conselheiro do CREF 11 MS. 
• Coordenador dos projetos de extensão da Unigran Capital. 
– Lafex (laboratório de avaliação e fisiologia do exercício) 
– Academia Unigran 
• Instagran/@geovanyrafael 
Conteúdo Programático 
• Obesidade 
• Resistência a Insulina 
• Diabetes Mellitus 
• Hipertensão 
• DPOC 
• Sarcopenia 
• Alterações endócrinas 
• Sistema Imune 
• Avaliações em saúde para prescrição. 
 
Mas antes.... alguns conceitos... 
• As Doenças Crônicas Não Transmissíveis 
(DCNT) são doenças multifatoriais que se 
desenvolvem no decorrer da vida e são de 
longa duração. 
• Já são causa de 63% das mortes mundiais. 
• No Brasil 72,6% das mortes 
• Além dos efeitos na qualidade de vida, 
economia, família, comunidade, etc... 
 
Alguns Fatores 
O que se observa é.... 
Alguns caminhos... 
Agora... chega de enrolar e vamos aos conteúdos... 
 
Obesidade 
 
• A obesidade é definida pelo acúmulo de tecido adiposo no 
organismo, resultante da quebra do balanço energético, 
também podendo ser causada por doenças genéticas e/ou 
endócrino-metabólicas. A Organização Mundial da Saúde 
(OMS) conceitua a obesidade como doença crônica, de difícil 
etiologia e de controle complexo, considerando-a como um 
transtorno alimentar da modernidade. 
• A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 
(SBEM) alerta que a obesidade vai muito além do acúmulo 
excessivo de gordura, pois está associada a diversas 
desordens na fisiologia endócrino-metabólica, propiciando 
um estado que predispõe a endocrinometabolopatias. 
 
Lima et al (2018). 
Lima et al (2018). 
Além disso.... 
• Além dos efeitos cognitivos, os estados hiperlipídicos da 
obesidade também promovem alterações hemodinâmicas 
ao hiperestimular os sistemas simpático e renina-
angiotensina aldosterona, levando a maior retenção de 
sódio e, consequentemente, de líquido – com expressiva 
sobrecarga do sistema cardiovascular . 
• Manifestando-se com aumento do débito cardíaco 
associado a aumento da resistência vascular periférica, 
levando ao desenvolvimento de hipertensão arterial 
sistêmica (HAS) precoce, que se complica com a forma 
excêntrica/concêntrica de hipertrofia ventricular esquerda, 
predispondo a maior risco de arritmia cardíaca e de 
insuficiência cardíaca congestiva. 
Lima et al (2018). 
Passando rapidinho pra te lembrar.... 
 
Lactato 
Como assim?? Ácido Láctico? 
• Desde a descoberta do ácido lático em 1780, um 
ácido carboxílico, quando o mesmo foi isolado do 
soro do leite azedo, daí o nome lático do latim 
“lac” = leite, o associaram com a fadiga muscular. 
• Tal associação foi feita em virtude de sua presença 
estar supostamente aumentada durante a 
realização de exercícios de alta intensidade ou 
exercícios anaeróbios, ou seja, em condição de 
hipóxia ou isquemia. 
 
• Acreditava-se que, quando o oxigênio estava 
ausente na glicólise, havia produção de acido láctico 
denominado como "Efeito Pasteur" (Brooks, 1991), 
nome dado por ter sido descoberto através de 
antigos estudos de um dos precursores da 
bioquímica, Luís Pasteur, porém esta afirmação 
carece de comprovação. 
• Muitos estudiosos, desde 1807, quando Berzelius 
começou a estudar a contração muscular e 
observou a presença de “ácido lático”, relatam em 
suas pesquisas que o mesmo estaria presente na 
glicólise como uma substância oriunda do ácido 
pirúvico. 
 (MCARDLE 1997, POWERS 2001) 
 
 
• Tal fato (segundo essa teoria) também não 
procede e, além disso, utilizam 
indiscriminadamente os termos lactato e ácido 
lático como sendo a mesma substância 
• Possivelmente, os principais responsáveis pela 
sedimentação do mito da produção de ácido lático 
em função do metabolismo anaeróbio foram 
Archibald V. Hill e Otto F. Meyerhoff. 
 
 
• Em 1922, foi concedido a esta dupla o prêmio Nobel 
de Fisiologia ou Medicina, pelos estudos referentes 
à descoberta da produção de calor no músculo 
entregue a Hill e pela descoberta do consumo de 
oxigênio e a produção de ácido lático no músculo 
concedido a Meyerhoff, porém não existiam 
evidências de que a forma ácida do lactato, 
conhecida como ácido lático, era produzida, ou que 
os prótons liberados pelo ácido lático causariam a 
acidose (Robergs, 2001), isto porque, na época, não 
se tinha conhecimento sobre como ocorria a 
interação química “ácido- base”. 
 
Assim.... 
Remoção do Lactato 
Remoção do Lactato 
• Entretanto, evidências recentes sugerem que isso 
não ocorre e, após o exercício, o lactato é 
principalmente oxidado. Ou seja, o lactato é 
convertido em piruvato e usado como substrato 
pelo coração e músculo esquelético. 
 
• Estima-se que cerca de 70% do lactato produzido 
durante o exercício seja oxidado, enquanto 20% 
são convertidos em glicose e os 10% restantes 
são convertidos em aminoácidos. 
 
Desfazendo um MITO..... 
 
O lactato causa sensibilidade muscular? 
• Entre alguns atletas e treinadores, existe “uma crença” de que 
a produção de lactato durante o exercício é uma causa 
primária de dor muscular de aparecimento tardio (i. e., a dor 
que surge em 24·48 horas após o exercício). 
• AS EVIDÊNCIAS DIZEM..... 
• Evidências crescentes indicam que esse tipo de dor muscular 
tem origem em lesões microscópicas nas fibras musculares. 
• Esse tipo de lesão resulta em uma cascata lenta de eventos 
biomecânicos que levam ao desenvolvimento de inflamação e 
edema nos músculos lesionados. 
• Como esses eventos se desenvolvem lentamente, a dor 
decorrente em geral não aparece antes de 24-48 horas após o 
exercício 
 
 
E o efeito EPOC??? 
Mais Evidências..... 
 
Objetivos 
• O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito de 
Steady State (SS) aeróbios, aeróbios intermitentes (IT) 
e treinamento de resistência (RT) no EPOC enquanto 
no controle do gasto calórico total e a taxa de gasto 
calórico (e, portanto, indiretamente controle da 
duração) durante a sessão de exercícios. 
• Foi hipotetizado que RT estimularia a maior elevação 
em repouso taxa metabólica (RMR) em todos os pontos 
de tempo em comparação com ensaios alternativos e 
que RMR seria elevado pós-IT em comparação com o 
teste SS em 12 horas pós-exercício. 
 
Amostra 
• 10 homens universitários com idade entre 22 anos 
de média e moderadamente ativos e não 
fumantes se voluntariaram pro estudo. 
 
Desenho Experimental 
• Pelo menos 7 dias antes de qualquer tratamento, os participantes relataram ao 
laboratório para medidas antropométricas (altura, corpo massa) às 21:00 horas 
após o jejum de 4 horas. 
• Após 30 min de repouso sentado, a RMR foi avaliada como a média do VO2 (mL / 
kg / min) por 30 min usando um ParvoMedics TrueMaxw 2400 carrinho 
metabólico (ParvoMedics, Sandy, UT), que foi utilizado para toda a coleta de 
dados metabólicos. 
• Para dados metabólicos coleta em repouso e durante as sessões de exercício, os 
dados amostrados continuamente e registrados como médias durante 30 s 
intervalos de amostragem; os resultados relatados são os meios desses 
intervalos. Um bocal unidirecional e um clipe nasal foram usados durante todos 
esses procedimentos. 
• O procedimento de RMR foi repetido às 06:30 h após dormindo no laboratório 
para estabelecer ambos A.M. e P.M. na linhas de base para explicar as mudanças 
do ritmo circadiano. 
• Registros de alimentos foram mantidos por 72 horas antes da medida inicial de 
RMR; cópias foram fornecidas aos participantes para que as dietas fossemreplicadas antes das medições subsequentes de RMR. 
• Além disso, o uso de cafeína e qualquer atividade física extenuante 
independentes dos requisitos do estudo foram desencorajados 24 horas e 72 
horas, respectivamente, antes de todo o metabolismo medições. 
 
Desenho Experimental 
• Depois do A.M. Teste de RMR, os participantes realizaram 
cicloergômetro contínuo e graduado (Monark Exercise AB, 
Vansbro, Suécia) (protocolo YMCA modificado) para esgotamento 
volitivo para determinação do VO2pico, determinado pela maior 
média de medição de VO2 durante um intervalo de amostragem 
de 30 segundos. 
• Após uma familiarização no protocolo, os participantes também 
realizaram um máximo de uma repetição (1RM) para os 
seguintes: máquina sentada fly peitorais, agachamentos Smith 
máquina, Elevações laterais e extensão de tríceps de cabo. 
• Estes exercícios foram escolhidos com base em equipamentos 
disponíveis. Os procedimentos para determinar 1RM sido 
relatado em outro lugar (Abboud et al., 2013). 
• Após um mínimo de 7 dias de testes, pós-linha de base para o 
VO2 pico e 1RM, os participantes retornaram ao laboratório as 9 
horas para se envolver no protocolo RT. 
 
Desenho Experimental 
• Como é típico no treinamento em circuito, cada exercício 
foi realizado por um conjunto, e então o circuito foi 
repetido. 
• Um protocolo RT de alto volume e baixa intensidade curtos 
períodos de descanso foram utilizados como a maioria das 
prescrições do exercício para facilitar a perda de peso. 
• A duração foi fixada em 45 minutos (participantes foram 
autorizados a completar o último exercício se o tempo 
expirou durante a atividade), e ar expirado foi coletado em 
todo o sessão de levantamento. 
• RMR foi medido às 21:30 h e 06:30 h seguindo os 
procedimentos descritos anteriormente 
 
Desenho Experimental 
Conclusões 
• Muitos praticantes de exercícios fazem o uso de RT ou TI em vez de 
sessões aeróbicas SS pelo presumido maior custo energético de 
recuperação, mas investigações de tais, como os custos hipotéticos, 
são relativamente escassos ou mal controlados. 
• Além disso, este foi o primeiro estudo a comparar o EPOC diferenças 
entre RT e TI, e o fez controlando tanto para o gasto total de energia, 
taxa de energia despendida e duração do exercício. 
• O gasto de energia foi aumentado durante na recuperação RT e IT, 
em comparação com o exercício aeróbico SS. 
• Isso indica que os praticantes estão no mínimo baseando suas 
programação em justificativas cientificamente sólidas. 
• No entanto é importante notar que a resposta EPOC provavelmente 
declina com status de treinamento aprimorado e, finalmente, 
representando um pequena contribuição para a equação do balanço 
de energia. 
• Apesar dos resultados significativos do presente estudo, os 
profissionais deve permanecer focado principalmente no gasto 
calórico alcançado durante a sessão de exercícios e deve 
continuamente influenciar sobre as intensidades do exercício dos 
clientes. 
 
Voltando ao assunto.... 
• Como combater a obesidade? 
Predominância Metabólica 
Predominância Metabólica 
Estimativa da utilização de substrato 
durante o exercício 
• Razão de troca respiratória: 
• Relação entre o débito de dióxido de carbono e o volume de oxigênio consumido 
(VCO2 / VO2); 
• QR: quociente respiratório, em condições estáveis. 
 
 
• Gordura (ácido palmítico): C16H32O2 
 
• Oxidação C16H32O2 + 23 O2 16CO2+16H2O 
• Portanto, a R = VCO2 ÷ VO2 = 16CO2 ÷23 O2 = 0,70 
 
• Glicose: C6H12O6 
 
• Oxidação: C6H12O6 +6 O2 6CO2+6H2O 
• R = VCO2 ÷ VO2 = 6CO2 ÷ 6 O2 = 1 
 
Mas... 
Resultados 
Conclusões 
• Que a contribuição relativa do treinamento 
aeróbio sistema de energia é considerável e 
maior do que tem sido tradicionalmente aceito 
durante 200, 400, 800 e 1500 m corrida. 
• Os resultados demonstram que a energia 
aeróbica sistema é o sistema de energia 
predominante no tempo de 30 s durante os 
eventos de corrida de 400, 800 e 1500 m. 
 
Mas e aplicabilidade prática nisso? 
 
 
Conclusões 
• Em conclusão, os dados desta revisão sistemática 
com meta-análise sugerem que o HIIT não se 
demonstrou superior ao CONT para promover 
alterações nos marcadores antropométricos 
relacionados ao sobrepeso e obesidade. Contudo, 
mesmo sendo encontrado superioridade estatística 
para diminuição da circunferência de cintura para 
intervenções com característica contínua tais 
achados podem não ter relevância clínica. Devido aos 
estudos de baixa qualidade encontrados, novos 
ensaios clínicos com melhor rigor metodológico 
devem ser realizados. 
Que Você Tem a Fórmula Mágica Pra 
EMAGRECER???? 
Quantas Calorias Você Precisa Diariamente? 
• Nível basal do metabolismo 
– A fórmula de Harris-Benedict define a taxa metabólica basal – TMB (basal 
metabolic rate, BMR) – o nível de necessidade energética do organismo sem 
levar em conta nenhuma outra energia adicional, necessária para qualquer 
atividade física. 
– A TMB é uma espécie de nível de "energia de repouso", isto é, das calorias 
necessárias para o corpo garantir o funcionalismo vital. Qualquer tipo de 
atividade física aumenta a demanda real de energia e requer, por isso, um 
coeficiente adicional. 
 
 
Homens: 66,4730 + (13,7516 x Peso) + (5,0033 x Altura) – (6,7550 x Idade) 
 
Mulheres: 655,0955 + (9,5634 x Peso) + (1,8496 x Altura) – (4,6756 x Idade) 
 
Gasto com Exercício Físico 
• MET = Equivalente Metabólico da Tarefa. 
• Ele auxilia no cálculo do gasto calórico das 
atividades e exercícios físicos. 
 
• [(MET x peso corporal x 3,5) / 200] x tempo 
 
• ESTIMATIVA DO GASTO ENERGÉTICO 
• Através do consumo de oxigênio (Consumo de O2 = VO2 
no estado estável) é possível estimar a energia gasta 
durante a atividade física com uma precisão razoável. 
• MET – Equivalente metabólico 
• O MET é igual ao VO2 de repouso. Portanto, o gasto 
energético do exercício pode ser descrito por múltiplos 
do VO2 de repouso (METs). 
• MET ou VO2 rep: Por convenção (baseados em estudos) , 
é estabelecidos como sendo valor de 3,5 ml.kg.min. 
• Considerado o consumo de oxigênio em repouso da 
grande maioria dos indivíduos. 
• MET máx= VO2máx / 3,5 
 
 
Estimativa de Gasto e Prescrição 
• Utiliza-se o percentual da Reserva de VO2 (% de VO2R) como cálculo base 
para a determinação da intensidade do exercício. Assim, para calcular o VO2 
alvo, utiliza-se a seguinte fórmula: 
 
VO2 Alvo= [ (VO2máx – VO2 rep) x intensidade]+ VO2 Rep 
 
• Para a aptidão cardiorrespiratória, o American College os Sports 
Medicine (ACSM) recomenda intensidades que correspondem entre 
55% e 65% a 90% da frequência cardíaca máxima (Fcmáx) ou entre 40 
e 50% a 85% da reserva de captação do oxigênio (VO2R) ou da 
frequência cardíaca de reserva (FCR). 
 
FC treino= [(Fcmáx –Fcrep) x intensidade)] + Fcrep. 
 
Fórmulas para a Atividade 
• TMB por Herris- benedict * + fidedigna. 
 
Homens: 66,4730 + (13,7516 x Peso) + (5,0033 x Altura) – (6,7550 x Idade) 
Mulheres: 655,0955 + (9,5634 x Peso) + (1,8496 x Altura) – (4,6756 x Idade) 
 
• Percentual da Intensidade do Exercício pelo VO2máx 
 
 VO2 Alvo= [ (VO2máx – VO2 rep) x intensidade]+ VO2 Rep 
 
• Fórmula para o código do MET pelo % do VO2Alvo 
 
 MET máx= %VO2máx / 3,5 
 
• Gasto Energético no Exercício em MET 
 
 [(MET x peso corporal x 3,5) / 200] x tempo 
 
• Prescrição pro Fcreserva. 
 
 FC treino= [(Fcmáx –Fcrep) x intensidade)] + Fcrep. 
 
 
 
 
 
 
Casos práticos.... 
• Homem 45 anos 
• Mulher: 30 anos 
• Peso: 87 kg 
• Peso: 60 kg 
• Altura: 1,77 mts 
• Altura: 1,61 mts 
• Nível de Atividade: Sedentários 
• VO2máx:36.37 ml.kg.min 
• VO2máx: 41.22 ml.kg.min 
• Dieta: 2.700 k/cal. (H) 
• Dieta: 1.600 k/cal (M) 
• Objetivos: Emagrecer 
• Feito os testes de VO2máx o treinador decidiu que eles vão 
realizar uma caminhada numa frequênciade 3 vezes na 
semana de 40 min a 60% do VO2 máx. 
• Estes indivíduos vão emagrecer? 
 
Agora que vimos como gastar... 
Tenho uma consideração pra fazer.... 
Durmam com essa informação... 
 
AH.... E a consideração endócrina.... 
Leptina 
• A leptina (do grego leptos= magro) é uma proteína 
composta por 167 aminoácidos, e possui uma estrutura 
semelhante às citocinas, do tipo interleucina 2 (IL-2), 
sendo produzida principalmente no tecido adiposo . Seu 
pico de liberação ocorre durante a noite e às primeiras 
horas da manhã, e sua meia-vida plasmática é de 30 
minutos. É responsável pelo controle da ingestão 
alimentar, atuando em células neuronais do hipotálamo 
no sistema nervoso central. 
• A ação da leptina no sistema nervoso central 
(hipotálamo), em mamíferos, promove a redução da 
ingestão alimentar e o aumento do gasto energético, 
além de regular a função neuroendócrina e o 
metabolismo da glicose e de gorduras. 
 
Grelina 
• A grelina é composta de 28 aminoácidos com 
uma modificação octanóica no seu grupo hidroxil 
sobre a serina , que é essencial para o 
desempenho de sua função liberadora de GH. 
• Ela foi, primeiramente, isolada da mucosa 
oxíntica do estômago, sendo produzida, 
predominantemente, pelas células Gr do trato 
gastrointestinal. É também produzida em 
menores quantidades no sistema nervoso central, 
rins, placenta e coração 
• A grelina está diretamente 
envolvida na regulação a curto 
prazo do balanço energético. 
Níveis circulantes de grelina 
encontram-se aumentados 
durante jejum prolongado e em 
estados de hipoglicemia, e têm 
sua concentração diminuída após 
a refeição ou administração 
intravenosa de glicose. 
• Salbe et al. confirmam isto em 
seu estudo realizado com os 
índios Pima, no qual verificaram 
que a concentração plasmática 
endógena de grelina no jejum 
estava elevada, mostrando uma 
relação inversa entre níveis de 
grelina e a ingestão energética. 
Qual o propósito então... 
• Os recentes achados, envolvendo a descoberta da 
leptina, produzida pelo adipócito, e da grelina 
(produzida pelo estômago), abrem novos campos de 
estudo para o controle da obesidade, principalmente 
nas áreas de nutrição e metabolismo. 
• Portanto, o aprofundamento dos conhecimentos sobre 
esses peptídeos torna-se de grande relevância na 
manutenção e preservação da qualidade de vida da 
população, e poderá proporcionar novas abordagens 
terapêuticas no tratamento da obesidade 
Resistência à Insulina 
Diabetes Mellitus 
 
Resistência à Insulina 
• Resistência à insulina significa uma diminuição na 
capacidade da insulina em estimular a utilização 
de glicose , seja com deficiência no receptor de 
insulina ou com defeito em algum mecanismo 
pós receptor durante sua utilização. 
• Há também um estágio intermediário entre a 
homeostase normal da glicose e o diabetes, que é 
a intolerância à glicose ou tolerância à glicose 
prejudicada ou diminuída . 
Pereira, Francischi & Lancha Jr (2003) 
Resistência à Insulina 
• Taxas de glicemia de jejum alteradas entre 100 e 
126 mg.dl, pode-se considerar portador da 
resistência a insulina. 
• Os mecanismos mais prováveis são: 
– Defeitos nos pós-receptores na via de sinalização 
– Acumulo de lipídeos intramusculares. 
 
 
Ferreira (2006) 
Diabetes Mellitus 
• Diabetes é um grupo de doenças metabólicas 
caracterizadas por hiperglicemia resultante de 
defeitos na secreção de insulina, ação da insulina 
ou ambos. A hiperglicemia crônica ou diabetes 
está associada a danos a longo prazo, disfunção e 
falha de diferentes órgãos, especialmente os 
olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos. 
 
American diabetes association (2014) 
• Vários processos patogênicos estão envolvidos no 
desenvolvimento do diabetes. 
• Estes variam desde a destruição autoimune das 
células-beta pancreáticas com consequente 
deficiência de insulina até anormalidades que 
resultam em resistência à ação da insulina. 
• A base das anormalidades no metabolismo de 
carboidratos, gorduras e proteínas no diabetes é 
ação deficiente de insulina nos tecidos alvo. 
• A ação deficiente da insulina resulta da secreção 
inadequada de insulina e / ou respostas teciduais 
diminuídas à insulina em um ou mais pontos nas 
vias complexas da ação hormonal 
American diabetes association (2014) 
 
Sinais e Sintomas 
• Sede excessiva; 
• Aumento do volume da urina; 
• Aumento do número de micções; 
• Surgimento do hábito de urinar à noite ; 
• Aumento de apetite; 
• Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e 
comendo mais do que o habitual); 
• Visão embaçada; 
• Infecções repetidas na pele ou mucosas; 
• Machucados que demoram a cicatrizar; 
• Fadiga (cansaço inexplicável); 
• Dores nas pernas por causa da má circulação. 
 Hiperglicemia é o aumento da glicose no sangue. A SBD 
considera que valores acima de 126 mg em jejum são 
suspeitos de diabetes. Valores acima de 200 mg em 
qualquer ocasião fazem o diagnóstico. 
 
As pessoas com diabetes que fazem monitorização da 
glicose rotineiramente podem detectar aumentos da 
glicemia, sem, entretanto, apresentar quaisquer sintomas 
de hiperglicemia. 
 
Sempre que possível deve-se pesquisar a glicose no sangue. 
Isto pode ser feito nas seguintes ocasiões: 
 Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar); 
 Em jejum e 2 horas após as principais refeições; 
 Até duas horas após as refeições (glicemia pós-prandial). 
 É considerada glicemia pós-prandial exames realizados 
dentro do intervalo de duas horas após as refeições. A 
interpretação destes resultados deve ser feita pelo médico. 
 
 
 
Complicações 
• Retinopatia Diabética 
• Nefropatia Diabética 
• Neuropatia Diabética 
• Pé Diabético 
• Infarto do Miocárdio e Acidentes Vasculares 
• Infecções 
• Estudos transversais demonstram menores níveis de insulina 
e maior sensibilidade à insulina em atletas, quando 
comparados a seus congêneres sedentários 
• Tem sido demonstrado que uma única sessão de exercício 
físico aumenta a disposição de glicose mediada pela insulina 
em sujeitos normais, em indivíduos com resistência à insulina 
parentes de primeiro grau de diabéticos do tipo 2, em obesos 
com resistência à insulina, bem como em diabéticos do tipo 2, 
e o exercício físico crônico melhora a sensibilidade à insulina 
em indivíduos saudáveis, em obesos não-diabéticos e em 
diabéticos dos tipos 1 e 2. 
 
 
• Pratica regular de atividade física é eficaz na 
prevenção e controle do diabetes tipo 2. 
• Geralmente tem sido recomendada a 
realização de exercícios aeróbios para 
indivíduos com diabetes do tipo 2. 
• No entanto, recentes estudos têm 
demonstrado que o exercício resistido 
também é benéfico no controle glicêmico de 
diabéticos do tipo 2 
 
Ah... Consideração Endócrina 
O estudo 
• 6 meses de acompanhamento 
• Treinos de resistência 
• Treinos de Força 
• Grupo Controle 
 
• Mulheres entre 18 e 35 anos. 
• IMC menor que 26 
• 6 meses de treinamento no mínimo. 
Métodos 
• Os critérios de exclusão incluíram uma história ou evidência 
no exame físico ou teste dos seguintes: 1) diabetes, 2) 
limitações ortopédicas ou história de fraturas patológicas, 
3) hipertensão (160 / 90 mm Hg), 4) uso de medicamentos 
prescritos ou de venda livre que possam afetar 
metabolismo da glicose (incluindo insulina e 
hipoglicemiantes orais), 5) fumar, ou 6) consumo de álcool 
superior a 15 g de álcool / dia. 
• Um teste oral de tolerância à glicose foi realizado em todos 
os voluntários para determinar a tolerância à glicose de 
acordo com os critérios do National Diabetes Group para 
excluir diabéticos. Este estudo foi aprovado pelo comitê de 
pesquisa humana na Universidade de Vermont, e cada 
participante deu consentimento informado por escrito 
antes do início do estude. 
Treinamentos de resistência 
• O treinamento de base de resistência consistiu em quatro fases. 
• A primeira fase (primeiras 4 semanas) começoucom uma prescrição de 
exercício de 25 min de corrida. Depois disso, o programa de 
treinamento aeróbico de cada fase de 4 semanas aumentou em 5 min. 
Na quarta fase (ou seja, 16 semanas), as mulheres corriam por 
aproximadamente 40 min. 
• Dentro das fases, a intensidade do exercício foi aumentada em 5% da FC 
máxima (FC máx) a cada semana, portanto que até o final da quarta 
semana da quarta fase, o treinamento foi 40 min a 90% da FC máx. 
• A segunda parte (semanas 16–28) do programa de treinamento de 
resistência sessões de treinamento intervalado usadas. As mulheres 
seguiram um programa detalhado de exercícios específicos destinados a 
aumentar a duração e intensidade do exercício. 
• As sessões intervaladas consistiram em 45 min de treinamento de 80% 
Segunda-feira, quatro períodos de 5 min a 95% da FC máxima com 3 
min descansam Quarta-feira e 45 min a 75–80% da FC max na sexta-
feira. 
• Até o final semana de treinamento, as mulheres concluíram com 
sucesso as sessões de 60 minutos em 85%de FC máx. 
Treinamento de Força 
• Treinamento de força foram em 3 dias não consecutivos durante a semana 
(por exemplo, segunda, quarta e sexta-feira) sob a supervisão de um 
personal trainer. 
• O treinamento foi de aproximadamente 80% de 1-RM. Cada sessão de 
treinamento que incluiu um aquecimento de ciclismo de baixa intensidade 
por 5 min, seguido por 10 min de alongamento estático de todos os 
principais grupos musculares utilizados no treinamento. 
• Cada sessão de exercício foi monitorada individualmente para uma ótima 
progressão por dois treinadores. O programa de resistência consistiu nas 
seguintes exercícios: 1) leg press, 2) supino, 3) extensões de perna, 4) 
desenvolvimento de ombro, 5) abdominais, 6) flexão de coxa sentada 7) 
extensões do tríceps, 8) flexão do braço e 9) panturrilha 
• Os exercícios proporcionaram um programa total de treinamento de 
resistência corporal para todos os principais grupos musculares do corpo. 
• O voluntário foi dado um intervalo de carga alvo e tentou manter cada série 
(3) dentro do faixa alvo ajustando a carga para permitir o número prescrito 
(10) de repetições. Os períodos de descanso foram de 1 a 1,5 min entre as 
séries. 
Exames de Composição 
• Massa gorda e massa livre de gordura (MLG) foram 
medidas por energia dual absorciometria de raios-X 
utilizando um densitómetro DPX-L (Lunar Corp., Madison, 
WI). 
• Todas as varreduras foram analisadas usando o Lunar Corp. 
versão 1.3 DPX-L programa de análise estendida para o 
corpo composição. O coeficiente de variação teste-reteste 
para esta medição foi de 1,2% para massa gorda e 2% para 
MLG, respectivamente. 
• As áreas do tecido adiposo visceral e escamoso foram 
medidas por tomografia computadorizada com um scanner 
CT High Speed Advantage da GE (GeralElectric Medical 
Systems, Milwaukee, WI) 
Teste Cardio e de Sensibilidade a Insulina 
• VO2máx em teste de esteira com incremento da 
intensidade. 
• Medimos a sensibilidade à insulina pelo sistema glicêmico 
e hiperinsulinêmico por técnica de braçadeira como 
descrita por DeFronzo et al. 
• As concentrações de glicose plasmática foram medidas 
usando o método da glicose oxidase com um analisador de 
glicose automatizado (YSI, Inc., YellowSprings, OH). A 
insulina sérica foi medida por um anticorpo duplo RIA 
(Diagnostics Products, Los Angeles, CA). O coeficiente de 
variação para medição de glicose usando o método da 
glicose oxidase é menor do que 1,9%. O coeficiente de 
variação da medida sérica de insulina pelo O método RIA 
duplamente anticorpo é inferior a 5%. 
Resultados 
 
Sensibilidade a insulina 
 
 
Conclusão 
• Em resumo, a captação aumentada de glicose após o 
treinamento físico em mulheres jovens ocorre com e sem 
alterações massa livre de gordura e composição corporal. 
Dois mecanismos diferentes parecem estar operativos. A 
melhoria da sensibilidade à insulina em mulheres treinadas 
em resistência deve-se provavelmente a um efeito de massa 
(ou seja, aumento da massa magra), enquanto o treinamento 
de resistência aumenta a eliminação de glicose independente 
das mudanças na MLG ou no VO2max, sugestivo de uma 
mudança intrínseca no músculo para metabolizar glicose. 
• Concluímos que tanto a força quanto a resistência ambos os 
programas de treinamento são intervenções eficazes para 
melhorar a glicose em mulheres jovens e não obesas. 
Falando nisso... 
 
• Estudo objetivou investigar os efeitos do treinamento de 
força, associado à administração de insulina, sobre o 
crescimento do músculo esquelético de ratos. Ratos 
machos, Wistar, foram separados em 4 grupos 
(n=10/grupo): Controle Sedentário (CS); Controle Treinado; 
Insulina Sedentário e Insulina Treinado. Insulina comercial 
simples, 30mU/100g por peso corporal, foi administrada 3 
dias/semana (dias alternados), durante 12 semanas. 
• Os animais dos grupos Insulina Treinado e Controle 
Treinado efetuaram programa de treinamento de força, 
consistido por saltos em tanques com água, suportando 
sobrecarga equivalente a 50% em relação ao peso corporal. 
 
 
Conclusão 
• Tomados em conjunto, os resultados de nosso estudo sugerem 
que o protocolo empregado foi eficiente em gerar efeitos 
hipertróficos na musculatura esquelética de ratos submetidos 
ao treinamento de força associado à administração de insulina. 
No entanto, alguns cuidados quanto ao uso da insulina 
associado ao exercício físico, em sujeitos humanos, devem ser 
levados em consideração, principalmente quando o seu uso é 
feito sem maiores conhecimentos. 
• Tal situação potencializa o risco de o usuário desenvolver 
condição de hipoglicemia por períodos prolongados, podendo 
resultar, em alguns casos, em coma e até mesmo em óbito 
(Elkin e colaboradores 1997). 
• Mais estudos são necessários a fim de melhor elucidar os 
efeitos da administração de insulina em ratos submetidos ao 
treinamento de força não só sob o ponto de vista fisiológico 
mas, também, sob a ótica dos efeitos deletérios dessa prática a 
longo prazo. 
Falando nisso #2.... 
 
• A associação entre diabetes mellitus (DM) e 
doença tireoidiana é amplamente conhecida. Os 
distúrbios metabólicos observados no DM 
podem interferir nos níveis sangüíneos de T4 e 
T3 livres, assim como nos de TSH, e as 
disfunções tireoidianas também podem 
influenciar o controle glicêmico . 
• A prevalência da disfunção tireoidiana em 
populações de diabéticos varia entre os estudos, 
mas é maior que a observada na população 
geral. 
 
• Desta forma, a triagem de tireopatia em pacientes 
com DM é justificada por prevenir o 
desenvolvimento de disfunção tireoidiana clínica. 
Além disso, o diagnóstico e o tratamento do 
hipotireoidismo impedem o aparecimento de 
dislipidemia (a qual ocasiona disfunção endotelial e 
agravamento das complicações macroangiopáticas) 
e evitam os efeitos adversos da diminuição dos 
hormônios tireoidianos sobre o controle glicêmico 
(maior tendência à hipoglicemia) e o crescimento 
(em crianças). 
• O diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo 
impedem a piora da intolerância à glicose, o 
desenvolvimento de osteoporose e fibrilação atrial . 
Conclusão 
• Concluindo, as tireopatias são mais freqüentes 
em pacientes com DM. Portanto, todos os 
pacientes com DM1 (particularmente aqueles 
com AAT) deverão ser submetidos a dosagens 
anuais de TSH, a fim de detectar disfunção 
tireoidiana assintomática. 
Hipertensão Arterial 
 
Hipertensão Arterial 
• É uma doença crônica não transmissível de 
natureza multifatorial, assintomática (na grande 
maioria dos casos) que compromete 
fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas 
vasodilatadores e vasoconstritores, levando a 
um aumento da tensão sanguínea nos vasos, 
capaz de comprometer a irrigação tecidual e 
provocar danos aos órgãos por eles irrigados.” 
 
Hipertensão Arterial 
• Em Repouso 
• É comum encontrar a PA de 120/80 mmHg 
• Hoje a sociedade brasileira de cardiologia já tem seu 
• Limitrofeem 140/90 mmHg 
 
 
 
• Durante o esforço: 
• PA Sistólica aumenta ( podendo ultrapassar 200 mmHg) 
 
• Segundo o ACSM: 
• Deve-se interromper o teste com PAS > 260mmHg ou 
PAD > 115 mmHg 
 
 
 
 
 
Fatores de risco 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO 
 Redução da ingestão de sódio 
 Redução do peso corpóreo 
 Maior ingestão de alimentos ricos em K+ 
 Redução consumo bebidas alcoólicas 
 Exercícios físicos regulares 
 Abolir o tabagismo 
 Diminuir ingestão de colesterol e gorduras 
saturadas 
 
 
Conclusões 
• Em resumo, os dados compilados mostram claramente a 
enorme potencial farmacológico e biotecnológico do 
peptídeos vasoativos contra múltiplos problemas de saúde. 
• Apesar alguns peptídeos clássicos, como a vasopressina, 
que causa vasoconstrição, tem sido estudada ao longo do 
anos, novos e incomuns estão sendo constantemente 
descobertos, e essas descobertas parecem promissoras. 
• Além disso, o uso de peptídeos em combinação com 
treinamento físico poderia levar a um melhor controle das 
doenças, melhorando a saúde humana. 
• Em todos os casos, um foco principal será a redução de 
custos e efeitos colaterais das drogas, e parece que o 
exercício tem muito a contribuir neste campo 
Hipertensão e Alta Intensidade 
 
 
 
Considerações 
• No presente estudo, o HIIT foi capaz gerar resposta 
hipotensora a partir de 40 minutos após o término de sua 
execução e essa se manteve constante ate o período de 60 
minutos na pressão arterial sistólica. Este comportamento 
não foi encontrado na pressão arterial diastólica e a 
frequência cardíaca apresentou normalmente seus períodos 
de elevação, queda após o exercício e sem diferenças após 
24 horas. 
• Apesar dos achados, cabe-se ressaltar os fatores limitantes 
do presente estudo, como os fatos de não haver grupo 
controle e o tamanho amostral, fatores que poderiam 
deixar os resultados mais confiáveis. Sugere-se que este 
estudo seja replicado de forma crônica, avaliando esse 
efeito em hipertensos, com as adequações necessárias 
devido à condição física e fisiológica dos mesmos. 
 
Ah e as visões endócrinas 
Vias de sinalização diferentes 
 
 
• Esta fosforilação em serina do IRS-1 
diminuiu sua capacidade de associação 
à sub-unidade β do receptor de 
insulina. Além disso, a utilização de 
inibidores de fosfatases de 
serina/treonina mimetizaram os efeitos 
da angiotensina II sobre IRS-1 e PI3 
quinase . 
• Recentemente, foi demonstrado que a 
angiotensina II é capaz de bloquear os 
efeitos vasodilatadores da insulina 
através da fosforilação em serina do 
IRS-1 nos resíduos Ser312 e Ser616, 
através da ativação das serina-quinase 
JNK e ERK1-2, o que leva à modulação 
negativa da via IRS-1/PI-3 quinase/Akt/ 
eNOS, diminuindo a produção de NO 
induzida por insulina . 
• a SOCS-3 representa uma 
interface distal nos sistemas de 
sinalização de insulina e 
angiotensina II. Se, por um lado, 
isso pode representar uma 
proteção dos órgãos-alvo da 
insulina contra um estímulo 
constante de crescimento, por 
outro lado a indução da expressão 
da SOCS-3 pode impedir uma 
transmissão eficiente do sinal de 
insulina pela via metabólica, 
dificultando a aquisição de 
energia. 
 
Conclusões 
• A insulina e a angiotensina II desempenham papel 
fundamental no controle metabólico e 
cardiocirculatório, respectivamente. A disfunção 
desses dois hormônios, em graus variados, pode 
levar a duas condições patológicas de alta 
prevalência e que muitas vezes são concomitantes: 
diabetes mellitus e hipertensão arterial. 
 
Então porquê escolhi falar dela? 
 
• A DPOC é a terceira causa de morte entre as doenças 
crônicas não transmissíveis no Brasil, e sua prevalência varia 
de acordo com a região e o índice de tabagismo. 
• A DPOC consiste de duas doenças crônicas: 
 1.Bronquite crônica, que causa inflamação das vias 
aéreas, e tosse persistente com muco; e 
 2.Enfisema, que é causado por dano ao tecido 
pulmonar, resultando na falta de ar. 
• Ente as possíveis complicações da doença estão o 
desenvolvimento de arritmias, necessidade de máquina de 
respiração e oxigenoterapia, insuficiência cardíaca no lado 
direito ou cor-pulmonale (inchaço do coração ou 
insuficiência cardíaca devido à doença pulmonar crônica), 
pneumonia, pneumotórax, perda de peso ou desnutrição 
grave e osteoporose. 
 
Teixeira e Nogueira (2019); 
 
Exercícios indicados 
• Fortalecimento da musculatura inspiratória 
• Fortalecimento do CORE 
• Fortalecimento dos MMII e MMSS. 
• Treinamento Aeróbico. 
 
Oliveira et al. (2018) 
Benefícios dos Exercícios 
• Melhoria da capacidade funcional 
• Redução da dispneia 
• aumento de concentração de enzimas 
oxidativas mitocondriais, maior capilarização 
dos músculos, aumento do limiar anaeróbico 
e aumento do VO2 máx.22 Os benefícios do 
condicionamento aeróbio nos portadores de 
DPOC resultam em aumento da distância 
percorrida no TC6. 
 
 
Considerações Finais 
• Os exercícios físicos são eficazes no 
tratamento e trazem benefícios para a saúde 
física e mental dos pacientes com DPOC e 
influenciam de modo positivo na qualidade de 
vida. Os exercícios ideais são o treinamento de 
força e os exercícios aeróbicos. 
 
• Ah..... e parem de fumar essa P*%%@ de 
Narguilé. Bisol (2019) 
Sarcopenia 
 
• A Sarcopenia e obesidade sarcopênica (OS) são fatores 
de risco da obesidade osteosarcopênica (OOS), que foi 
descrita como a coexistência de três condições 
desfavoráveis da composição corporal (sarcopenia, 
obesidade e osteopenia/osteoporose), que podem 
resultar em um quadro mais agravante para redução 
do desempenho físico, risco de quedas, fraturas, 
hospitalizações e incapacidade funcional. 
• A ocorrência desses agravos da composição corporal, 
além do risco para incapacidade funcional podem 
estar associados a fatores comportamentais 
modificáveis como, a prática insuficiente de atividade 
física (AF) e o comportamento sedentário. 
Dos Santos (2018) 
Mas... Antes... Vamos relembrar rapidamente 
Anabolismo 
Bases Científicas no Anabolismo 
Introdução 
• Três mecanismos primários propostos são responsáveis por adaptações de 
treinamento, incluindo: tensão mecânica, estresse metabólico e dano 
muscular. 
• Tensão Mecânica: refere-se ao carregamento de músculo é proposto para 
romper as estruturas do músculo esquelético, comprometendo a 
integridade dos fibras musculares individuais e levando a respostas 
celulares via estimulação do via mTOR. 
• Estresse Metabólico local envolve o acúmulo de alterações metabólicas 
subprodutos, como o lactato sanguíneo e íons de hidrogênio, causado por 
uma demanda cumulativa de glicólise rápida . 
• Acredita-se que este metabolismo perturbação tem o potencial para 
estimular o anabolismo através de mecanismos associado ao aumento de 
liberação de miocinas, maior oxigênio reativo produção de espécies, 
inchaço celular e respostas hormonais agudas (66). 
• Por fim, dano muscular é teorizado para levar a respostas hipertróficas. 
• Em particular, o artigo discute seguindo fatores 
fundacionais que deve influenciar a tomada de decisão de 
um treinador ao projetar um treinamento de resistência 
para aumentar o tamanho do músculo: 
• Volume de treinamento 
• Carga 
• Frequência de treinamento 
• Treino para musculatura momentânea 
• falha 
• Variação exercício 
• Tipo de contração 
• Ordem de exercício 
• Tempo de repetição 
• Recuperação Inter séries 
Volume de Treino 
• Muito parecido com aumentos na força máxima , 
hipertrofia muscular é reforçada após alto volume em 
programas longitudinais, particularmente quando várias 
séries são usadas, em vez de rotinas de séries única. 
• Esta evidência foi usada para apoiar a recomendação atual 
Colégio Americano de Medicina do Esportes (ACSM), que 
sugerem a prescrição de várias séries de treino para 
levantadores avançados para aumentar a hipertrofia do 
músculo 
• Agudamente, significativaque o aumento na síntese de 
proteína muscular foram observados após alto volume 
treinamento em comparação com sessões de baixo volume, 
reforçando esta recomendação. 
Carga 
• Tem sido sugerido que a carga treinamento (.65% 1RM) 
leva a ganhos de massa muscular por causa do 
recrutamento e fadiga de maior unidades motoras. 
• Este resultado pode ser desejável entre atletas ,porque 
a hipertrofia em fibras de contração rápida é conhecida 
por ser muito maior que fibras musculares de 
contração lenta 
• Fibras de contração rápida demonstram com 
contrações de maior velocidade mostrou que em 
programas incorporando cargas acima de 50% 1RM 
levou a uma maior hipertrofia da fibra de contração 
rápida em comparação com a contração lenta fibras. 
Carga 
• De fato, no desenvolvimento da área da seção 
transversal do músculo, que é determinada 
pelo aumento da miofibrilar de proteínas e, 
portanto, diâmetro da fibra muscular, uma 
dependência da hipertrofia de fibras tipo I 
também existem. 
• Exercícios que ativam uma maior proporção de 
tipo I seriam, portanto, de igual uso na 
maximização da adaptação hipertrófica. 
Frequência de treino 
• Durante um único treinamento sessão, a capacidade de recuperar do 
trabalho realizado é limitado. Portanto, para altos níveis de volume de 
treinamento ser alcançado, várias sessões provavelmente serão 
necessárias. 
• Como volume de treinamento é um fator chave no músculo 
crescimento, otimizando a frequência de treinamento, permitirá que o 
volume seja maximizado, sem fadiga excessiva sendo incorrido. 
• Ao estabelecer a frequência ideal de treinamento para hipertrofia 
muscular, Wernborn.(2007) mostraram que 2–3 sessões de treinamento 
por semana foi ótimo. 
• Isto é apoiado por uma meta-análise recente, identificando que 2 
semanais sessões de treinamento para o mesmo músculo grupo levou a 
aumentos significativamente maiores na massa muscular em 
comparação com uma ou três sessões por semana. 
• Estes resultados estão em contraste com o tradicional práticas de 
alguns fisiculturistas, que são relatados para treinar um único músculo 
grupo uma vez por semana. 
Execução até a falha 
• Execuções até a falha em alguns estudos 
demonstraram um ganho de força e 
hipertrofia maiores dos quais em séries 
terminando antes da falha, com volumes de 
treino equalizado. 
Variações de Exercícios 
• Sugere que para maximizar a adaptação 
hipertrófica, é necessário estressar o músculo 
através de suas diferentes porções (proximal 
e distal) usando uma variedade de exercícios. 
Tipo de Contração 
• Contrações musculares excêntricas aumenta a quantidade de 
estresse mecânico nas unidades musculo-tendínas. 
• quando treino excêntrico é realizado com resistência máxima, 
síntese de proteína muscular é significativamente maior que 
concêntrico com correspondência de carga treinamento . 
• Quando treino excêntrico é aplicado ao longo de várias 
semanas, adaptações de hipertrofia muscular são mostradas ser 
superiores ao de concêntrica. 
• Portanto, cargas supra-máximas de treinamento excêntrico 
pode ser provável induzir a maiores adaptações hipertróficas, 
assumindo que é necessário fornecer uma recuperação 
adequada. 
Ordem dos Exercícios 
• os profissionais devem priorizar exercícios 
para conclusão na primeira etapas da sessão 
de treinamento com base em as necessidades 
individuais do atleta 
• Podem manipular de acordo com a 
necessidade de ativação do padrão motor. 
Tempo de execução do exercício 
• Não encontrada muita diferença estatistica 
• Assim, manipulando o tempo da repetição 
entre os blocos de treinamento, fornece aos 
treinadores outra estratégia de sobrecarga 
através do aumento do volume de 
treinamento (via longa duração de repetição) 
ou carga (via durações de curta duração). 
• Densidade do treino. 
Intervalo entre as séries 
• Muito parecido com a duração da repetição, treinadores também pode 
alterar os períodos de recuperação entre as séries para alterar o 
equilíbrio do treinamento relação volume-carga. 
 
• Com períodos de recuperação de curta duração ( 30 segundos), o 
volume de treinamento pode aumentar à medida que a densidade de 
treinamento aumenta. 
 
• No entanto, se a recuperação insuficiente para reabastecer 
completamente o armazenamentos de energia anaeróbico, a carga deve 
ser reduzida. 
 
• Da mesma forma, com maior intervalo nos períodos de recuperação, 
maiores cargas podem ser usadas para cada série à mantendo alta 
densidade de treinamento, acoplada com tempo de descanso adicional. 
Conclusões 
• Volumes altos de treinamento são necessário 
para maximizar o músculo crescimento. 
– Frequência, número de séries, velocidade de 
execução, intervalo entre as séries. 
• Variabilidade de exercícios são necessárias, para 
estresses musculares por várias perspectivas. 
• Foco na fase excêntrica da contração muscular 
parece melhor que a concêntrica para a 
hipertrofia. 
 
• O objetivo deste estudo foi investigar através de 
revisão sistemática da literatura atual os efeitos 
do exercício resistido associado à oclusão vascular 
no ganho de força e volume muscular e 
determinar se exercícios resistidos de baixa 
intensidade com redução do fluxo de sanguíneo 
aumentaria a capacidade muscular quando 
comparado ao mesmo exercício sem oclusão. 
 
Resultados 
Resultados 
Conclusões 
• Através do estudo concluíram que o exercício de baixa 
intensidade com oclusão sanguínea é uma alternativa eficaz na 
indução de hipertrofia muscular, sendo vista como uma nova 
possibilidade de tratamento, utilizada não só na reabilitação 
pós-operatória, mas também como programa de treinamento 
físico orientado para jovens, atletas e idosos saudáveis. 
 
• No entanto, apesar de ser um método útil e seguro para ganho 
de volume e força muscular, há a necessidade de realizar mais 
estudos, pois vários pontos ainda permanecem sem explicação, 
como dor e desconforto durante o treinamento devido ao 
manguito e os possíveis efeitos sobre a circulação devido à 
oclusão, incluindo trombose e edema, sendo necessária uma 
maior atenção quanto à segurança desse treinamento. 
 
Mas e a sarcopenia? 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos dar uma olhada no.... 
.....Em como os exercícios físicos atuam nas suas 
respostas hormonais..... 
GH – Hormônio do Crescimento 
• É sabido que, com o exercício, a liberação de GH é 
estimulada . Além disso, a quantidade deste hormônio 
liberada é tanto maior quanto mais intenso for o exercício. 
O mecanismo pelo qual isso ocorre é que o exercício 
estimula a produção de opiáceos endógenos, que inibem a 
produção de somatostatina pelo fígado, um hormônio que 
reduz a liberação de GH . 
• Por exemplo, numa sessão de treinamento de um corredor 
velocista (basicamente anaeróbia), os níveis de GH 
normalmente atingem valores mais altos do que numa 
sessão de um fundista (essencialmente aeróbica). 
Hormônio tíreo-estimulante - TSH 
• O efeito do exercício sobre a sua liberação é de 
aumentá-la, embora não se saiba como esse 
mecanismo funciona. 
• Apesar de a temperatura corporal aumentar com 
o exercício e sabemos que o frio estimula o 
aumento do metabolismo corporal através da 
secreção de TSH os níveis deste hormônio sobem 
também com o exercício, talvez como meio de o 
corpo aumentar o seu metabolismo, adaptação 
necessária para as maiores necessidades quando 
o corpo está em atividade. 
ACTH - Adrenocorticotropina 
• O ACTH (“adrenocorticotrophic hormone”) tem a 
função de regular o crescimento e a secreção do 
córtex adrenal. 
• O exercício estimula a liberação de ACTH de 
acordo com Wilmore e Costill, 1994. Entretanto, 
outros autores (Fox & Matthews, 1983; McArdle, 
Katch & Katch, 1988) dizem que não ocorre 
mudança ou que não há evidências científicas 
que comprovem uma coisa ou outra. 
• O que é de fato aceito é que a regulação da 
liberação deste hormônio se dá com o ritmo 
circadiano: um dos maiores estímulosé a 
transição entre os estados sono-vigília. 
ADH- Vasopressina 
• O efeito do exercício sobre os níveis de ADH é intenso, no 
sentido em que os aumenta drasticamente. Isso acontece como 
maneira de aumentar a retenção de líquidos, extremamente em 
dias mais quentes, e a sua liberação seria feita pela sudorese. O 
mecanismo de atuação deste hormônio seria, basicamente, o 
seguinte: a) a atividade muscular provoca a transpiração; b) a 
perda de suor causa perda de plasma sangüíneo, resultando em 
hemoconcentração e osmolalidade aumentada; c) a alta 
osmolalidade estimula o hipotálamo; d) o hipotálamo estimula a 
neuro-hipófise; e) a neurohipófise libera ADH; f) o ADH atua nos 
rins, aumentando a permeabilidade à água dos túbulos coletores 
renais, levando a uma reabsorção aumentada de água e g) o 
volume plasmático aumenta, e a osmolalidade sangüínea 
diminui (Wilmore & Costill, 1994 ). 
PTH- Hormônio Paratireoide 
• A longo prazo, o exercício causa a formação óssea. Isso 
resulta primariamente da absorção intestinal aumentada 
de cálcio, junto com uma diminuição de sua excreção 
pela urina e com níveis aumentados de PTH. Ao 
contrário, imobilização ou repouso completo na cama 
promove diminuição óssea, já que seus níveis diminuem 
nesses casos. 
• Este é todo o conhecimento que se tem, mesmo que 
obtido indiretamente, a respeito da relação do exercício 
com o PTH, ou seja: a longo prazo, sua produção é 
aumentada, como forma de adaptação do corpo ao 
exercício. Neste caso, essa adaptação seria em relação 
ao fortalecimento ósseo (Wilmore & Costill, 1994). 
Catecolaminas 
• Os níveis de catecolaminas sobem durante o exercício. 
A produção de epinefrina aumenta conforme aumenta 
também a intensidade e a magnitude (duração) do 
exercício, de forma quase exponencial. 
• A norepinefrina também aumenta conforme a duração 
do exercício, mas em relação à sua intensidade, ela 
permanece em níveis muito próximos aos basais 
quando a intensidade é de até 75% do VO2 máx, para, 
a partir dessa intensidade em diante, aumentar 
linearmente. 
• Ao final da sessão de exercício, a epinefrina volta a 
valores iniciais depois de alguns minutos, mas a 
norepinefrina pode continuar alta durante várias horas 
(Martin, 1996) 
Aldosterona 
• Durante o exercício, os níveis plasmáticos de 
aldosterona aumentam progressivamente, chegando 
a seis vezes mais que os níveis de repouso, como 
forma de manter os níveis de líquidos corporais e a 
homeostasia (McArdle, Katch & Katch, 1988; Wilmore 
& Costill, 1994). 
• A secreção de aldosterona é provocada pela 
angiotensina, um hormônio renal que trabalha 
conjuntamente com a renina, também produzida 
pelos rins e que estimula a produção de angiotensina 
Cortisol 
• A resposta do cortisol ao exercício é um pouco 
complicada de ser diagnosticada. Existe muita 
variabilidade em relação ao tipo e intensidade do 
exercício, nível de treinamento, estado 
nutricional e ritmo circadiano. Pode-se dizer, com 
mais certeza hoje em dia, que os níveis de 
cortisol aumentam durante o exercício físico 
intenso. Em exercícios moderados, no entanto, há 
ainda muita controvérsia (Brenner et alii, 1998; 
McArdle, Katch & Katch, 1988; Wilmore & Costill, 
1994), não sendo possível, por isso, definirmos o 
papel e alterações nos níveis de cortisol. 
Glucagon 
• No princípio do exercício, o glucagon é, dentre esses três, o 
que tem incremento mais rápido, até o 15o. minuto, e depois 
tende a estabilizar-se (Fernández-Pastor et alii, 1992). Ainda 
assim, o mesmo estudo mostrou que, quanto maior a duração 
do exercício, maior a liberação de glucagon, sendo que em 
exercícios moderados de curta duração, observa-se uma 
diminuição nos seus níveis plasmáticos. 
• Apesar de ser claro que os níveis de glucagon aumentam 
durante o exercício, um estudo demonstrou que o 
treinamento aeróbico estimula uma liberação mais contínua e 
com menos oscilações do que aquela ocorrida em indivíduos 
não-treinados, mas não se descobriu se essa liberação é maior 
ou menor em um grupo ou em outro (Fernández-Pastor et alii, 
1992), embora os autores (Fox & Matthews, 1983) 
demonstrem que, após o treinamento, a liberação de 
glucagon após o 10o. minuto de exercício é maior do que 
antes do treinamento. 
Insulina 
• Como o exercício estimula a liberação de glucagon, e esse 
hormônio atua de forma antagônica à insulina, esta última tem sua 
liberação diminuída quando existe trabalho muscular, 
principalmente como forma de tornar a glicose mais disponível para 
a atividade. Além disso, as catecolaminas, cuja concentração é 
aumentada durante o exercício, têm a propriedade de baixar os 
níveis de insulina. 
• A supressão de insulina é proporcional à intensidade do exercício, 
sendo que, em exercícios mais prolongados, existe um aumento 
progressivo na obtenção de energia a partir da mobilização de 
triglicerídios, decorrente da baixa observada nos níveis de glicose - 
que foram sendo degradados - e da ação do glucagon, que aumenta 
(Deuschle et alii, 1998; FernándezPastor et alii, 1992; McArdle, 
Katch & Katch, 1988). 
Um assunto Bônus pra vocês... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testosterona 
• Sabe-se que o exercício intenso, como o de 
velocistas, eleva os níveis de testosterona, como 
maneira de auxiliar o GH na síntese muscular. 
• Em indivíduos destreinados, mesmo o exercício 
aeróbico moderado contribui para a sua elevação 
(pois a musculatura desses indivíduos muitas 
vezes não é adequada, e o exercício teria que 
acarretar hipertrofia mesmo em intensidades 
mais baixas) 
Sistema Imune 
 
 
Órgãos do SI 
• A medula óssea é o local de origem das células do SI. Algumas delas deixam 
esse órgão e imediatamente começam a desempenhar sua função, contudo, 
outras ainda precisam migrar para outros locais para que maturem, 
especializando-se em determinada ação/função. Assim, a medula óssea é 
local de origem, maturação e diferenciação de células. 
• O timo é um local de maturação. Algumas células deixam a medula óssea e 
migram para ele para se especializar e ganhar suas funções, assim se 
tornando células efetoras. 
• Esse órgão tem seu maior tamanho no período da juventude, mais 
especificamente no adulto jovem e, ao longo da vida, diminui de tamanho, 
conforme diminuem os timócitos (células do timo). Tal situação impacta a 
quantidade de células que dependem desse órgão para se 
maturar/diferenciar e, consequentemente, o SI sofre baixas na produção 
delas, bem como no seu funcionamento. 
 
Órgãos do SI 
• O baço, além de eliminar hemácias velhas (processo de 
hematocaterese), proporciona a interação célula- -célula. Esse 
fenômeno é de fundamental importância, pois assim células que 
reconheceram um agente invasor (patógeno) no organismo 
entram em contato com células especializadas para que estas 
coordenem uma resposta específica contra o agente, geralmente, 
a mais efetiva contra esses invasores. Tal fato caracteriza a 
magnitude e a complexidade do sistema imunológico. 
• Dentre os órgãos secundários, os linfonodos destacam-se pela sua 
disposição, estando distribuídos ao longo do corpo, o que confere 
efetividade a sua atuação. O tecido linfoide é um local que 
favorece o contato com antígenos. Temos o tecido linfoide 
associado às mucosas (sigla em inglês MALT), o associado aos 
brônquios (sigla em inglês BALT) e associado ao sistema 
gastrointestinal (sigla em inglês GALT). 
• Linfócito T migra pro timo pra se especializar 
– Seleciona linfócitos T que tem a potencialidade de 
desenvolver uma resposta auto-imune, é eliminado no 
timo. 
– Ao longo dos anos, há uma perda da capacidade do timo. 
– Um dos motivos que o idoso é mais suscetível a doenças 
– Os linfócitos T são as principais células do sistema imune. 
– Uma baixa contagem de linfócitos T mais probabilidade de 
infecções. 
– A relação da programação do treinamento deve se 
adequar a idade do individuo 
– Imunosenescência: declínio em torno dos50 anos de 
idade 
– Indivíduos obesos tem o timo menor que os eutrófitos. 
Citocinas na maioria são pró-inflamatórias. 
– Baixo consumo de micronutrientes, deve reduzir o 
tamanho do timo. 
 
 
 
 
Barreiras Físicas do SI 
• Barreiras biológicas: constituída pelas microbactérias 
na microbiota ou microbioma. 
• Barreiras Químicas: 
• Barreiras Físicas: organização das células dificultam a 
entrada de um agente. 
– O Sistema respiratório, tem força centrífuga – dispersa 
energia do centro pra periferia, lança o agente invasor pra 
borda, que é revestida por muco, e adere o agente e 
dificulta o processo de infecção, nesta borda há as células 
ciliadas que retornam esse agente pra fora do organismo 
pelo trato respiratório superior. 
– Exercício aumenta a frequência respiratória, o que 
aumenta o ressecamento da mucosa, e o controle pela 
umidade do ar e hidratação são de suma importância. 
– Exercício acima do 75% aumenta o risco de infecções do 
trato respiratório. 
 
Infecções do trato respiratório superior 
• Respostas imunológicas ao exercício 
– A imunossupressão dependendo da intensidade esta 
composta pela redução dos linfócitos T. 
– Na contagem de leucócitos a série vermelha e branca, 
a branca representa o nosso sistema imunológico, se 
os valores se apresentarem acima do superior, pode 
significar uma infecção aguda. Se estiver menor que 
os limites inferiores pode apresentar uma doença ou 
um défict de nutrientes. 
– Normalmente o exercício aumenta a contagem dessas 
células. 
 
 
• Respostas imunológicas ao exercício 
– podem aumentar até 3x o numero de leucócitos. 
– E após o exercício o retorno as condições basais 
giram em torno dos 30 min. 
– Porém os linfócitos podem passar por processo de 
imunossupressão que podem durar um período 
de 24horas dependendo do estimulo aplicado 
– Esse período critico na funcionalidade dessa célula 
– Quanto maior a complexidade do treino (carga, 
volume) maior o período de imunossupressão. 
– De acordo com a adaptabilidade essa curva de 
imunossupressão pode ser menor. 
– A maior responsividade do treino menor impacto. 
 
Respostas imunológicas ao exercício 
 • Curva J e Curva S do sistema imunológico. 
– Em relação as infecções do trato respiratório superior (ITRS), os 
indivíduos sedentários, apresentam um risco de médio pra alto. 
– Indivíduos que treinam em intensidades moderadas, 
apresentam um baixo risco no ITRS. 
– Já atletas que treinam em alta intensidade podem apresentar 
um alto risco de ITRS. 
– A curva “j” refere-se as alterações dos riscos pelos indivíduos 
– E apesar das altas intensidades pelos atletas de Elite a 
capacidade física alta, remete a um baixo risco de ITRS. 
 
Respostas imunológicas ao exercício 
 • Ferramentas de controle 
– Observar o ambiente em que o aluno está treinando 
– A umidade do ar ideal pra se manter um treinamento 
fica entre 60% e 80%. 
– Acima de 80% há um aumento da sensação térmica 
– Abaixo de 60% há um ressecamento e aumento das 
chances de ITRS. 
– O uso de locais de treinamento com ar-condicionado, 
devem ser equipamentos que também umidifique o 
ar e com manutenção nos filtros constante. 
– A opção é o controle da umidade do ar por termo-
higrômetro. 
 
Respostas imunológicas ao exercício 
 
• AEJ e sistema imune 
– Aumenta a produção do hormônio cortisol, que 
tem seu efeito imunossupressor. 
– O que pode acentuar acurva do sistema imune. 
 
 
Citocinas 
 
Citocinas 
 
• Um grupo específico de proteínas são os anticorpos ou imunoglobulinas. 
Recebem o nome de anticorpos quando estão ligados e de imunoglobulinas 
quando estão livres no meio. 
• Essas proteínas são secretadas pelos plasmócitos e ligam-se aos antígenos. 
Assim, inativam sua ação e facilitam a fagocitose. 
• Existem cinco classes de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgG, IgE e IgM. Tanto o 
exercício físico moderado quando o intenso aumentam a quantidade dessas 
proteínas imediatamente pós-estímulo. Contudo, após um determinado 
tempo (30-40 minutos), a concentração delas tende a retornar para os níveis 
basais. A exceção é a IgA, que, no mesmo período pós-estímulo, pode cair 
para 50% dos níveis basais. 
• Em geral, a estrutura molecular das imunoglobulinas lembra a letra Y, 
conforme se observa na imagem. 
 
Respostas Imune ao exercício 
• As respostas promovidas pelo exercício, tanto 
agudamente quanto em sua cronicidade, 
afetam diversos componentes do sistema 
imune. O exercício de intensidade moderada 
pode estimular parâmetros relacionados à 
imunidade celular e assim diminuir o risco de 
infecção, enquanto o exercício de alta 
intensidade pode promover um decréscimo 
destes mesmos parâmetros, aumentando 
assim o risco de doenças infecciosas. 
• A Sociedade Internacional de Exercício e Imunologia 
(ISEI), em seu posicionamento oficial, preconiza que a 
disfunção imune observada após o exercício é mais 
pronunciada quando o exercício é contínuo, prolongado 
(> 1,5h) e realizado em intensidade variando de 
moderada a alta (55 e 75% do O2máx). 
• Apesar dessas recomendações, nem todos os artigos 
utilizados nesta revisão utilizam estes parâmetros para o 
controle do exercício ( O2, FC, percepção subjetiva de 
esforço) e os indivíduos avaliados apresentam uma 
grande diversidade (atletas, não atletas), além de muitos 
estudos serem realizados com animais experimentais. 
• Esses estudos foram classificados em relação à 
intensidade do exercício (moderado e intenso) segundo 
sua descrição no artigo original. 
• A resposta imunológica pode ser compreendida em 
duas etapas: resposta inata e resposta adaptativa. 
• A resposta inata inclui barreiras físicas (ex.: pele), 
químicas (ex.: lágrima, sistema complemento) e a 
participação de células como macrófagos, 
neutrófilos, células dendríticas, células natural 
killers (NK) e moléculas microbicidas como o óxido 
nítrico (NO) e ânion superóxido (O2 - ). 
• A resposta imune adaptativa envolve principalmente 
linfócitos T (TCD4+ e TCD8+) e B e seus produtos, 
citocinas e anticorpos, respectivamente. 
Efeito do exercício físico em células do 
sistema imune 
• Neutrófilos são fagócitos que desempenham um 
importante papel na resposta imune inata, 
sendo geralmente a primeira célula recrutada 
para o sítio da infecção. Portanto, estão 
envolvidos em diversos processos inflamatórios, 
inclusive o do tecido muscular promovido pelo 
exercício. A sequência de eventos que ocorre na 
resposta neutrofílica inclui aderência, 
quimiotaxia, fagocitose, burst oxidativo, 
desgranulação e eliminação do microrganismo. 
• Diversos elementos estão envolvidos no comportamento 
dos neutrófilos e na resposta imune ao exercício, 
influenciando mediadores neuroendócrinos, liberação de 
esteroides, produção de citocinas e processos de 
oxirredução associados com a produção de radicais livres. 
• A ativação da fibra muscular aumenta a liberação de cálcio 
(Ca2+), levando à síntese de citocinas pró-inflamatórias, 
como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e IL-1β, que 
regulam a expressão de selectinas pelas células endoteliais, 
atraindo neutrófilos para a região. 
• As citocinas IL-6 e IL-8, secretadas após o dano tecidual, 
estimulam a via de sinalização que ativa a NADPH-oxidase 
culminando com a liberação de espécies reativas de 
oxigênio 
Linfócitos T 
• Reconhecem antígenos apenas quando células apresentadoras 
(células dendríticas, macrófagos e linfócitos B) expõem 
antígenos em sua superfície associados a moléculas do 
complexo principal de histocompatibilidade (MHC – major 
histocompatibility complex). Exercícios aeróbios prolongados e 
extenuantes diminuem a expressão de receptores do tipo Toll 
(Toll-like receptor – TLRs) em macrófagos e comprometem a 
apresentação de antígenos para os linfócitos T, impedindo, 
sobretudo, a resposta inflamatória Th1. 
• Esse efeito anti-inflamatório impede o dano tecidual causado 
pelos mediadores inflamatórios e reduz o risco de doenças 
inflamatóriascrônicas, mas aumenta a susceptibilidade de 
infecções por microrganismos intracelulares 
Natural Killers 
• As células NK apresentam notável sensibilidade ao estresse 
promovido pelo exercício físico, o qual promove sua 
redistribuição do sangue periférico para os outros tecidos, 
sugerindo que a NK pode ser um potencial elo entre a 
atividade física regular e o estado de saúde geral. 
• A mobilização da circulação periférica pode ocorrer via 
mecanismos que incluem estresse por aumento substancial 
do fluxo sanguíneo periférico e expressão diminuída de 
moléculas de adesão induzida por catecolamina60, cuja 
produção é estimulada pelo exercício físico. 
• Entretanto, durante exercício muito prolongado (maior que 
3h) a concentração de células NK circulantes pode retornar ao 
nível pré-exercício, ou mesmo tornar-se ainda menor do que 
este62. Uma hipótese para essa diminuição seria a migração 
dessas células para sítios de injúria muscular. 
 
 
 
Conclusão 
• A prática regular de exercício físico pode ser benéfica 
para a saúde, porém, parâmetros como volume e 
intensidade devem ser observados em sua prescrição 
para que dele se obtenha melhores resultados. 
• De uma maneira geral, o exercício de intensidade 
moderada promove proteção contra infecções causadas 
por microrganismos intracelulares, pois direciona a 
resposta imune para a predominância de células Th1. 
• Em contrapartida, atividades de alta intensidade geram 
aumento das concentrações de citocinas anti-
inflamatórias (padrão Th2), visando diminuição dos 
danos no tecido muscular resultantes da inflamação, 
embora isto possa resultar no aumento da 
susceptibilidade a infecções. 
Lembretes do He-Man! 
TIPOS DE ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS 
 
METABÓLICAS 
 Aumento da capacidade do 
sistema oxidativo das células 
musculares, especialmente das 
de contração lenta. 
 
 
 Redução da produção de 
lactato durante a realização de 
esforços físicos a uma dada 
intensidade. 
 
 
METABÓLICAS 
 Potencialização da utilização dos 
ácido graxo livre (AGL) como 
substrato energético na realização 
dos esforços físicos a uma 
determinada intensidade, 
permitindo poupar o glicogênio 
muscular. 
 
 
 Aumento da atividade metabólica 
geral, tanto durante a realização 
dos esforços físicos quanto em 
condições de repouso. 
 
 
METABÓLICAS 
 Aumento da sensibilidade à 
insulina, a aceleração do 
metabolismo das lipoproteínas no 
plasma, reduzindo os níveis de 
triglicerídeos e, em menor grau, do 
colesterol ligado às lipoproteínas de 
baixa e de muito baixa densidade. 
 
 
 Eliminação do excesso de reserva 
adiposa, além do favorecimento de 
distribuição de gordura corporal 
que venha a favorecer a um padrão 
mais saudável. 
 
 
Adaptações Cardiorrespiratórias 
 Melhora o rendimento do 
coração ao produzir as 
necessidades energéticas do 
miocárdio mediante a redução 
da freqüência cardíaca e da 
pressão sangüínea. 
 
 
 Incrementa o débito cardíaco à 
custa de maior volume sistólico 
e de diminuição da freqüência 
cardíaca. 
 
 
CARDIORRESPIRATÓRIAS 
 Aumenta a diferença artério-
venosa de oxigênio, como 
resultado da distribuição mais 
eficiente do fluxo sangüíneo 
para os tecidos ativos e da maior 
capacidade desses tecidos em 
extrair e utilizar o oxigênio. 
 
 
 Eleva a taxa total de 
hemoglobina e beneficia a 
dinâmica circulatória, o que 
facilita a capacidade de 
fornecimento de oxigênio aos 
tecidos. 
 
 
CARDIORRESPIRATÓRIAS 
 Favorece o retorno 
venoso e evita o 
represamento do sangue 
nas extremidades do 
corpo. 
 
 
 Aumenta a ventilação 
pulmonar mediante ganho 
no volume-minuto e na 
redução da freqüência 
respiratória. 
 
 
 
 
Aumenta o número e a densidade 
dos capilares sangüíneos dos 
músculos esqueléticos, oferecendo 
ainda maior incremento em seus 
diâmetros durante a realização dos 
esforços físicos. 
 
 
Eleva o conteúdo de mioglobina dos 
músculos esqueléticos e aumenta a 
quantidade de oxigênio dentro da 
célula, o que facilita a difusão do 
oxigênio para as mitocôndrias. 
 
 
Melhora a estrutura e as funções dos 
ligamentos, dos tendões e das 
articulações. 
Adaptações Músculo-ósteo-articulares 
 
 
Melhora a capacidade de trabalho. 
 
Melhora a imagem de si próprio. 
 
Redução da ansiedade e depressão. 
 
Melhora sensação de bem-estar. 
 
Melhora apetite e o ritmo de sono. 
 
 
Efeitos Psicológicos e Sociais 
Quais são as descobertas mais recentes em relação à 
prática de atividade física no combate às doenças? 
Exercício para todos – especialmente os mais 
debilitados; 
Envelhecimento e doenças crônicas – os que têm 
mais a ganhar; 
Programação estabelecida para: 
Resistência.; 
Força muscular; 
Flexibilidade. 
Aptidão Cardio. 
Como se precaver para não estimular o exercício exagerado, que pode 
causar danos à saúde? 
 
Exercícios de intensidades adequadas; 
Respeito aos princípios do treinamento desportivo; 
Durante o exercício – sensação de conforto; pouco 
ofegante e sem grande fadiga; 
Aumento de energia, com ganho de disposição para o 
desempenho das AVD’s (trabalho, vida social, vida sexual, 
etc.). 
Atividade muito intensa e desgastante pode ocasionar 
problemas graves. A overdose de exercícios é tanto ou mais 
preocupante que o sedentarismo. 
 
 
O exercício físico, por si só, já é um grande passo para 
a conquista de uma melhor qualidade de vida 
e mais saúde. 
 
Atividade Avaliativa da Turma 
• Apresentar um modelo de treinamento para a 
alteração metabólica de sua preferencia... 
• Com a justificativa do trabalho 
• Com o gasto energético da atividade proposta. 
• Grupos de até 5 pessoas... 
 
– Bom trabalho. 
 Obrigadooooooo! 
Vamos para a parte prática! 
Contatos 
• E-mail: prof.geovanybisol@gmail.com 
 (sempre respondo numa média de 72h ou mais ou menos, segundo a 
margem de erro do ibope) 
• Instagram: @geovanyrafael 
 (curto essa daqui, sempre on ou não) 
• Facebook.com/geovany.bisol 
 (entro qdo me entediei do insta) 
Ps: não fico fazendo postagens sobre fitness e afins... (ainda)... Uso pro 
propósito da rede social... Falar das nossas vidas e gerar inveja alheia! Rá! 
• What’s: (67) 98124-3138 
 (ás vezes não respondo, pois eu lí, pensei em responder, fui fazer 
outra coisa (TDHA), e esqueço, não se sinta menosprezado (a), mande a msg 
novamente)

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