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Fisiologia do Exercício Aplicada às Alterações Metabólicas da Saúde. Prof. Me. Geovany Rafael Bisol Quem sou.... • Graduado em Educação Física (UFMS) • Especializado em Personal Trainer: metodologia da preparação física (UGF) • Mestre em Saúde e Desenvolvimento (FAMED/UFMS) • Membro da Sociedade Brasileira de Personal Trainer. • Professor das disciplinas de Fisiologia do Exercício, Avaliação Física, Treinamento Desportivo, Musculação e Biomecânica na graduação (Unigran/CG - Nota 5 MEC). • Conselheiro do CREF 11 MS. • Coordenador dos projetos de extensão da Unigran Capital. – Lafex (laboratório de avaliação e fisiologia do exercício) – Academia Unigran • Instagran/@geovanyrafael Conteúdo Programático • Obesidade • Resistência a Insulina • Diabetes Mellitus • Hipertensão • DPOC • Sarcopenia • Alterações endócrinas • Sistema Imune • Avaliações em saúde para prescrição. Mas antes.... alguns conceitos... • As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são doenças multifatoriais que se desenvolvem no decorrer da vida e são de longa duração. • Já são causa de 63% das mortes mundiais. • No Brasil 72,6% das mortes • Além dos efeitos na qualidade de vida, economia, família, comunidade, etc... Alguns Fatores O que se observa é.... Alguns caminhos... Agora... chega de enrolar e vamos aos conteúdos... Obesidade • A obesidade é definida pelo acúmulo de tecido adiposo no organismo, resultante da quebra do balanço energético, também podendo ser causada por doenças genéticas e/ou endócrino-metabólicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua a obesidade como doença crônica, de difícil etiologia e de controle complexo, considerando-a como um transtorno alimentar da modernidade. • A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) alerta que a obesidade vai muito além do acúmulo excessivo de gordura, pois está associada a diversas desordens na fisiologia endócrino-metabólica, propiciando um estado que predispõe a endocrinometabolopatias. Lima et al (2018). Lima et al (2018). Além disso.... • Além dos efeitos cognitivos, os estados hiperlipídicos da obesidade também promovem alterações hemodinâmicas ao hiperestimular os sistemas simpático e renina- angiotensina aldosterona, levando a maior retenção de sódio e, consequentemente, de líquido – com expressiva sobrecarga do sistema cardiovascular . • Manifestando-se com aumento do débito cardíaco associado a aumento da resistência vascular periférica, levando ao desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS) precoce, que se complica com a forma excêntrica/concêntrica de hipertrofia ventricular esquerda, predispondo a maior risco de arritmia cardíaca e de insuficiência cardíaca congestiva. Lima et al (2018). Passando rapidinho pra te lembrar.... Lactato Como assim?? Ácido Láctico? • Desde a descoberta do ácido lático em 1780, um ácido carboxílico, quando o mesmo foi isolado do soro do leite azedo, daí o nome lático do latim “lac” = leite, o associaram com a fadiga muscular. • Tal associação foi feita em virtude de sua presença estar supostamente aumentada durante a realização de exercícios de alta intensidade ou exercícios anaeróbios, ou seja, em condição de hipóxia ou isquemia. • Acreditava-se que, quando o oxigênio estava ausente na glicólise, havia produção de acido láctico denominado como "Efeito Pasteur" (Brooks, 1991), nome dado por ter sido descoberto através de antigos estudos de um dos precursores da bioquímica, Luís Pasteur, porém esta afirmação carece de comprovação. • Muitos estudiosos, desde 1807, quando Berzelius começou a estudar a contração muscular e observou a presença de “ácido lático”, relatam em suas pesquisas que o mesmo estaria presente na glicólise como uma substância oriunda do ácido pirúvico. (MCARDLE 1997, POWERS 2001) • Tal fato (segundo essa teoria) também não procede e, além disso, utilizam indiscriminadamente os termos lactato e ácido lático como sendo a mesma substância • Possivelmente, os principais responsáveis pela sedimentação do mito da produção de ácido lático em função do metabolismo anaeróbio foram Archibald V. Hill e Otto F. Meyerhoff. • Em 1922, foi concedido a esta dupla o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, pelos estudos referentes à descoberta da produção de calor no músculo entregue a Hill e pela descoberta do consumo de oxigênio e a produção de ácido lático no músculo concedido a Meyerhoff, porém não existiam evidências de que a forma ácida do lactato, conhecida como ácido lático, era produzida, ou que os prótons liberados pelo ácido lático causariam a acidose (Robergs, 2001), isto porque, na época, não se tinha conhecimento sobre como ocorria a interação química “ácido- base”. Assim.... Remoção do Lactato Remoção do Lactato • Entretanto, evidências recentes sugerem que isso não ocorre e, após o exercício, o lactato é principalmente oxidado. Ou seja, o lactato é convertido em piruvato e usado como substrato pelo coração e músculo esquelético. • Estima-se que cerca de 70% do lactato produzido durante o exercício seja oxidado, enquanto 20% são convertidos em glicose e os 10% restantes são convertidos em aminoácidos. Desfazendo um MITO..... O lactato causa sensibilidade muscular? • Entre alguns atletas e treinadores, existe “uma crença” de que a produção de lactato durante o exercício é uma causa primária de dor muscular de aparecimento tardio (i. e., a dor que surge em 24·48 horas após o exercício). • AS EVIDÊNCIAS DIZEM..... • Evidências crescentes indicam que esse tipo de dor muscular tem origem em lesões microscópicas nas fibras musculares. • Esse tipo de lesão resulta em uma cascata lenta de eventos biomecânicos que levam ao desenvolvimento de inflamação e edema nos músculos lesionados. • Como esses eventos se desenvolvem lentamente, a dor decorrente em geral não aparece antes de 24-48 horas após o exercício E o efeito EPOC??? Mais Evidências..... Objetivos • O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito de Steady State (SS) aeróbios, aeróbios intermitentes (IT) e treinamento de resistência (RT) no EPOC enquanto no controle do gasto calórico total e a taxa de gasto calórico (e, portanto, indiretamente controle da duração) durante a sessão de exercícios. • Foi hipotetizado que RT estimularia a maior elevação em repouso taxa metabólica (RMR) em todos os pontos de tempo em comparação com ensaios alternativos e que RMR seria elevado pós-IT em comparação com o teste SS em 12 horas pós-exercício. Amostra • 10 homens universitários com idade entre 22 anos de média e moderadamente ativos e não fumantes se voluntariaram pro estudo. Desenho Experimental • Pelo menos 7 dias antes de qualquer tratamento, os participantes relataram ao laboratório para medidas antropométricas (altura, corpo massa) às 21:00 horas após o jejum de 4 horas. • Após 30 min de repouso sentado, a RMR foi avaliada como a média do VO2 (mL / kg / min) por 30 min usando um ParvoMedics TrueMaxw 2400 carrinho metabólico (ParvoMedics, Sandy, UT), que foi utilizado para toda a coleta de dados metabólicos. • Para dados metabólicos coleta em repouso e durante as sessões de exercício, os dados amostrados continuamente e registrados como médias durante 30 s intervalos de amostragem; os resultados relatados são os meios desses intervalos. Um bocal unidirecional e um clipe nasal foram usados durante todos esses procedimentos. • O procedimento de RMR foi repetido às 06:30 h após dormindo no laboratório para estabelecer ambos A.M. e P.M. na linhas de base para explicar as mudanças do ritmo circadiano. • Registros de alimentos foram mantidos por 72 horas antes da medida inicial de RMR; cópias foram fornecidas aos participantes para que as dietas fossemreplicadas antes das medições subsequentes de RMR. • Além disso, o uso de cafeína e qualquer atividade física extenuante independentes dos requisitos do estudo foram desencorajados 24 horas e 72 horas, respectivamente, antes de todo o metabolismo medições. Desenho Experimental • Depois do A.M. Teste de RMR, os participantes realizaram cicloergômetro contínuo e graduado (Monark Exercise AB, Vansbro, Suécia) (protocolo YMCA modificado) para esgotamento volitivo para determinação do VO2pico, determinado pela maior média de medição de VO2 durante um intervalo de amostragem de 30 segundos. • Após uma familiarização no protocolo, os participantes também realizaram um máximo de uma repetição (1RM) para os seguintes: máquina sentada fly peitorais, agachamentos Smith máquina, Elevações laterais e extensão de tríceps de cabo. • Estes exercícios foram escolhidos com base em equipamentos disponíveis. Os procedimentos para determinar 1RM sido relatado em outro lugar (Abboud et al., 2013). • Após um mínimo de 7 dias de testes, pós-linha de base para o VO2 pico e 1RM, os participantes retornaram ao laboratório as 9 horas para se envolver no protocolo RT. Desenho Experimental • Como é típico no treinamento em circuito, cada exercício foi realizado por um conjunto, e então o circuito foi repetido. • Um protocolo RT de alto volume e baixa intensidade curtos períodos de descanso foram utilizados como a maioria das prescrições do exercício para facilitar a perda de peso. • A duração foi fixada em 45 minutos (participantes foram autorizados a completar o último exercício se o tempo expirou durante a atividade), e ar expirado foi coletado em todo o sessão de levantamento. • RMR foi medido às 21:30 h e 06:30 h seguindo os procedimentos descritos anteriormente Desenho Experimental Conclusões • Muitos praticantes de exercícios fazem o uso de RT ou TI em vez de sessões aeróbicas SS pelo presumido maior custo energético de recuperação, mas investigações de tais, como os custos hipotéticos, são relativamente escassos ou mal controlados. • Além disso, este foi o primeiro estudo a comparar o EPOC diferenças entre RT e TI, e o fez controlando tanto para o gasto total de energia, taxa de energia despendida e duração do exercício. • O gasto de energia foi aumentado durante na recuperação RT e IT, em comparação com o exercício aeróbico SS. • Isso indica que os praticantes estão no mínimo baseando suas programação em justificativas cientificamente sólidas. • No entanto é importante notar que a resposta EPOC provavelmente declina com status de treinamento aprimorado e, finalmente, representando um pequena contribuição para a equação do balanço de energia. • Apesar dos resultados significativos do presente estudo, os profissionais deve permanecer focado principalmente no gasto calórico alcançado durante a sessão de exercícios e deve continuamente influenciar sobre as intensidades do exercício dos clientes. Voltando ao assunto.... • Como combater a obesidade? Predominância Metabólica Predominância Metabólica Estimativa da utilização de substrato durante o exercício • Razão de troca respiratória: • Relação entre o débito de dióxido de carbono e o volume de oxigênio consumido (VCO2 / VO2); • QR: quociente respiratório, em condições estáveis. • Gordura (ácido palmítico): C16H32O2 • Oxidação C16H32O2 + 23 O2 16CO2+16H2O • Portanto, a R = VCO2 ÷ VO2 = 16CO2 ÷23 O2 = 0,70 • Glicose: C6H12O6 • Oxidação: C6H12O6 +6 O2 6CO2+6H2O • R = VCO2 ÷ VO2 = 6CO2 ÷ 6 O2 = 1 Mas... Resultados Conclusões • Que a contribuição relativa do treinamento aeróbio sistema de energia é considerável e maior do que tem sido tradicionalmente aceito durante 200, 400, 800 e 1500 m corrida. • Os resultados demonstram que a energia aeróbica sistema é o sistema de energia predominante no tempo de 30 s durante os eventos de corrida de 400, 800 e 1500 m. Mas e aplicabilidade prática nisso? Conclusões • Em conclusão, os dados desta revisão sistemática com meta-análise sugerem que o HIIT não se demonstrou superior ao CONT para promover alterações nos marcadores antropométricos relacionados ao sobrepeso e obesidade. Contudo, mesmo sendo encontrado superioridade estatística para diminuição da circunferência de cintura para intervenções com característica contínua tais achados podem não ter relevância clínica. Devido aos estudos de baixa qualidade encontrados, novos ensaios clínicos com melhor rigor metodológico devem ser realizados. Que Você Tem a Fórmula Mágica Pra EMAGRECER???? Quantas Calorias Você Precisa Diariamente? • Nível basal do metabolismo – A fórmula de Harris-Benedict define a taxa metabólica basal – TMB (basal metabolic rate, BMR) – o nível de necessidade energética do organismo sem levar em conta nenhuma outra energia adicional, necessária para qualquer atividade física. – A TMB é uma espécie de nível de "energia de repouso", isto é, das calorias necessárias para o corpo garantir o funcionalismo vital. Qualquer tipo de atividade física aumenta a demanda real de energia e requer, por isso, um coeficiente adicional. Homens: 66,4730 + (13,7516 x Peso) + (5,0033 x Altura) – (6,7550 x Idade) Mulheres: 655,0955 + (9,5634 x Peso) + (1,8496 x Altura) – (4,6756 x Idade) Gasto com Exercício Físico • MET = Equivalente Metabólico da Tarefa. • Ele auxilia no cálculo do gasto calórico das atividades e exercícios físicos. • [(MET x peso corporal x 3,5) / 200] x tempo • ESTIMATIVA DO GASTO ENERGÉTICO • Através do consumo de oxigênio (Consumo de O2 = VO2 no estado estável) é possível estimar a energia gasta durante a atividade física com uma precisão razoável. • MET – Equivalente metabólico • O MET é igual ao VO2 de repouso. Portanto, o gasto energético do exercício pode ser descrito por múltiplos do VO2 de repouso (METs). • MET ou VO2 rep: Por convenção (baseados em estudos) , é estabelecidos como sendo valor de 3,5 ml.kg.min. • Considerado o consumo de oxigênio em repouso da grande maioria dos indivíduos. • MET máx= VO2máx / 3,5 Estimativa de Gasto e Prescrição • Utiliza-se o percentual da Reserva de VO2 (% de VO2R) como cálculo base para a determinação da intensidade do exercício. Assim, para calcular o VO2 alvo, utiliza-se a seguinte fórmula: VO2 Alvo= [ (VO2máx – VO2 rep) x intensidade]+ VO2 Rep • Para a aptidão cardiorrespiratória, o American College os Sports Medicine (ACSM) recomenda intensidades que correspondem entre 55% e 65% a 90% da frequência cardíaca máxima (Fcmáx) ou entre 40 e 50% a 85% da reserva de captação do oxigênio (VO2R) ou da frequência cardíaca de reserva (FCR). FC treino= [(Fcmáx –Fcrep) x intensidade)] + Fcrep. Fórmulas para a Atividade • TMB por Herris- benedict * + fidedigna. Homens: 66,4730 + (13,7516 x Peso) + (5,0033 x Altura) – (6,7550 x Idade) Mulheres: 655,0955 + (9,5634 x Peso) + (1,8496 x Altura) – (4,6756 x Idade) • Percentual da Intensidade do Exercício pelo VO2máx VO2 Alvo= [ (VO2máx – VO2 rep) x intensidade]+ VO2 Rep • Fórmula para o código do MET pelo % do VO2Alvo MET máx= %VO2máx / 3,5 • Gasto Energético no Exercício em MET [(MET x peso corporal x 3,5) / 200] x tempo • Prescrição pro Fcreserva. FC treino= [(Fcmáx –Fcrep) x intensidade)] + Fcrep. Casos práticos.... • Homem 45 anos • Mulher: 30 anos • Peso: 87 kg • Peso: 60 kg • Altura: 1,77 mts • Altura: 1,61 mts • Nível de Atividade: Sedentários • VO2máx:36.37 ml.kg.min • VO2máx: 41.22 ml.kg.min • Dieta: 2.700 k/cal. (H) • Dieta: 1.600 k/cal (M) • Objetivos: Emagrecer • Feito os testes de VO2máx o treinador decidiu que eles vão realizar uma caminhada numa frequênciade 3 vezes na semana de 40 min a 60% do VO2 máx. • Estes indivíduos vão emagrecer? Agora que vimos como gastar... Tenho uma consideração pra fazer.... Durmam com essa informação... AH.... E a consideração endócrina.... Leptina • A leptina (do grego leptos= magro) é uma proteína composta por 167 aminoácidos, e possui uma estrutura semelhante às citocinas, do tipo interleucina 2 (IL-2), sendo produzida principalmente no tecido adiposo . Seu pico de liberação ocorre durante a noite e às primeiras horas da manhã, e sua meia-vida plasmática é de 30 minutos. É responsável pelo controle da ingestão alimentar, atuando em células neuronais do hipotálamo no sistema nervoso central. • A ação da leptina no sistema nervoso central (hipotálamo), em mamíferos, promove a redução da ingestão alimentar e o aumento do gasto energético, além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo da glicose e de gorduras. Grelina • A grelina é composta de 28 aminoácidos com uma modificação octanóica no seu grupo hidroxil sobre a serina , que é essencial para o desempenho de sua função liberadora de GH. • Ela foi, primeiramente, isolada da mucosa oxíntica do estômago, sendo produzida, predominantemente, pelas células Gr do trato gastrointestinal. É também produzida em menores quantidades no sistema nervoso central, rins, placenta e coração • A grelina está diretamente envolvida na regulação a curto prazo do balanço energético. Níveis circulantes de grelina encontram-se aumentados durante jejum prolongado e em estados de hipoglicemia, e têm sua concentração diminuída após a refeição ou administração intravenosa de glicose. • Salbe et al. confirmam isto em seu estudo realizado com os índios Pima, no qual verificaram que a concentração plasmática endógena de grelina no jejum estava elevada, mostrando uma relação inversa entre níveis de grelina e a ingestão energética. Qual o propósito então... • Os recentes achados, envolvendo a descoberta da leptina, produzida pelo adipócito, e da grelina (produzida pelo estômago), abrem novos campos de estudo para o controle da obesidade, principalmente nas áreas de nutrição e metabolismo. • Portanto, o aprofundamento dos conhecimentos sobre esses peptídeos torna-se de grande relevância na manutenção e preservação da qualidade de vida da população, e poderá proporcionar novas abordagens terapêuticas no tratamento da obesidade Resistência à Insulina Diabetes Mellitus Resistência à Insulina • Resistência à insulina significa uma diminuição na capacidade da insulina em estimular a utilização de glicose , seja com deficiência no receptor de insulina ou com defeito em algum mecanismo pós receptor durante sua utilização. • Há também um estágio intermediário entre a homeostase normal da glicose e o diabetes, que é a intolerância à glicose ou tolerância à glicose prejudicada ou diminuída . Pereira, Francischi & Lancha Jr (2003) Resistência à Insulina • Taxas de glicemia de jejum alteradas entre 100 e 126 mg.dl, pode-se considerar portador da resistência a insulina. • Os mecanismos mais prováveis são: – Defeitos nos pós-receptores na via de sinalização – Acumulo de lipídeos intramusculares. Ferreira (2006) Diabetes Mellitus • Diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina, ação da insulina ou ambos. A hiperglicemia crônica ou diabetes está associada a danos a longo prazo, disfunção e falha de diferentes órgãos, especialmente os olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos. American diabetes association (2014) • Vários processos patogênicos estão envolvidos no desenvolvimento do diabetes. • Estes variam desde a destruição autoimune das células-beta pancreáticas com consequente deficiência de insulina até anormalidades que resultam em resistência à ação da insulina. • A base das anormalidades no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas no diabetes é ação deficiente de insulina nos tecidos alvo. • A ação deficiente da insulina resulta da secreção inadequada de insulina e / ou respostas teciduais diminuídas à insulina em um ou mais pontos nas vias complexas da ação hormonal American diabetes association (2014) Sinais e Sintomas • Sede excessiva; • Aumento do volume da urina; • Aumento do número de micções; • Surgimento do hábito de urinar à noite ; • Aumento de apetite; • Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual); • Visão embaçada; • Infecções repetidas na pele ou mucosas; • Machucados que demoram a cicatrizar; • Fadiga (cansaço inexplicável); • Dores nas pernas por causa da má circulação. Hiperglicemia é o aumento da glicose no sangue. A SBD considera que valores acima de 126 mg em jejum são suspeitos de diabetes. Valores acima de 200 mg em qualquer ocasião fazem o diagnóstico. As pessoas com diabetes que fazem monitorização da glicose rotineiramente podem detectar aumentos da glicemia, sem, entretanto, apresentar quaisquer sintomas de hiperglicemia. Sempre que possível deve-se pesquisar a glicose no sangue. Isto pode ser feito nas seguintes ocasiões: Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar); Em jejum e 2 horas após as principais refeições; Até duas horas após as refeições (glicemia pós-prandial). É considerada glicemia pós-prandial exames realizados dentro do intervalo de duas horas após as refeições. A interpretação destes resultados deve ser feita pelo médico. Complicações • Retinopatia Diabética • Nefropatia Diabética • Neuropatia Diabética • Pé Diabético • Infarto do Miocárdio e Acidentes Vasculares • Infecções • Estudos transversais demonstram menores níveis de insulina e maior sensibilidade à insulina em atletas, quando comparados a seus congêneres sedentários • Tem sido demonstrado que uma única sessão de exercício físico aumenta a disposição de glicose mediada pela insulina em sujeitos normais, em indivíduos com resistência à insulina parentes de primeiro grau de diabéticos do tipo 2, em obesos com resistência à insulina, bem como em diabéticos do tipo 2, e o exercício físico crônico melhora a sensibilidade à insulina em indivíduos saudáveis, em obesos não-diabéticos e em diabéticos dos tipos 1 e 2. • Pratica regular de atividade física é eficaz na prevenção e controle do diabetes tipo 2. • Geralmente tem sido recomendada a realização de exercícios aeróbios para indivíduos com diabetes do tipo 2. • No entanto, recentes estudos têm demonstrado que o exercício resistido também é benéfico no controle glicêmico de diabéticos do tipo 2 Ah... Consideração Endócrina O estudo • 6 meses de acompanhamento • Treinos de resistência • Treinos de Força • Grupo Controle • Mulheres entre 18 e 35 anos. • IMC menor que 26 • 6 meses de treinamento no mínimo. Métodos • Os critérios de exclusão incluíram uma história ou evidência no exame físico ou teste dos seguintes: 1) diabetes, 2) limitações ortopédicas ou história de fraturas patológicas, 3) hipertensão (160 / 90 mm Hg), 4) uso de medicamentos prescritos ou de venda livre que possam afetar metabolismo da glicose (incluindo insulina e hipoglicemiantes orais), 5) fumar, ou 6) consumo de álcool superior a 15 g de álcool / dia. • Um teste oral de tolerância à glicose foi realizado em todos os voluntários para determinar a tolerância à glicose de acordo com os critérios do National Diabetes Group para excluir diabéticos. Este estudo foi aprovado pelo comitê de pesquisa humana na Universidade de Vermont, e cada participante deu consentimento informado por escrito antes do início do estude. Treinamentos de resistência • O treinamento de base de resistência consistiu em quatro fases. • A primeira fase (primeiras 4 semanas) começoucom uma prescrição de exercício de 25 min de corrida. Depois disso, o programa de treinamento aeróbico de cada fase de 4 semanas aumentou em 5 min. Na quarta fase (ou seja, 16 semanas), as mulheres corriam por aproximadamente 40 min. • Dentro das fases, a intensidade do exercício foi aumentada em 5% da FC máxima (FC máx) a cada semana, portanto que até o final da quarta semana da quarta fase, o treinamento foi 40 min a 90% da FC máx. • A segunda parte (semanas 16–28) do programa de treinamento de resistência sessões de treinamento intervalado usadas. As mulheres seguiram um programa detalhado de exercícios específicos destinados a aumentar a duração e intensidade do exercício. • As sessões intervaladas consistiram em 45 min de treinamento de 80% Segunda-feira, quatro períodos de 5 min a 95% da FC máxima com 3 min descansam Quarta-feira e 45 min a 75–80% da FC max na sexta- feira. • Até o final semana de treinamento, as mulheres concluíram com sucesso as sessões de 60 minutos em 85%de FC máx. Treinamento de Força • Treinamento de força foram em 3 dias não consecutivos durante a semana (por exemplo, segunda, quarta e sexta-feira) sob a supervisão de um personal trainer. • O treinamento foi de aproximadamente 80% de 1-RM. Cada sessão de treinamento que incluiu um aquecimento de ciclismo de baixa intensidade por 5 min, seguido por 10 min de alongamento estático de todos os principais grupos musculares utilizados no treinamento. • Cada sessão de exercício foi monitorada individualmente para uma ótima progressão por dois treinadores. O programa de resistência consistiu nas seguintes exercícios: 1) leg press, 2) supino, 3) extensões de perna, 4) desenvolvimento de ombro, 5) abdominais, 6) flexão de coxa sentada 7) extensões do tríceps, 8) flexão do braço e 9) panturrilha • Os exercícios proporcionaram um programa total de treinamento de resistência corporal para todos os principais grupos musculares do corpo. • O voluntário foi dado um intervalo de carga alvo e tentou manter cada série (3) dentro do faixa alvo ajustando a carga para permitir o número prescrito (10) de repetições. Os períodos de descanso foram de 1 a 1,5 min entre as séries. Exames de Composição • Massa gorda e massa livre de gordura (MLG) foram medidas por energia dual absorciometria de raios-X utilizando um densitómetro DPX-L (Lunar Corp., Madison, WI). • Todas as varreduras foram analisadas usando o Lunar Corp. versão 1.3 DPX-L programa de análise estendida para o corpo composição. O coeficiente de variação teste-reteste para esta medição foi de 1,2% para massa gorda e 2% para MLG, respectivamente. • As áreas do tecido adiposo visceral e escamoso foram medidas por tomografia computadorizada com um scanner CT High Speed Advantage da GE (GeralElectric Medical Systems, Milwaukee, WI) Teste Cardio e de Sensibilidade a Insulina • VO2máx em teste de esteira com incremento da intensidade. • Medimos a sensibilidade à insulina pelo sistema glicêmico e hiperinsulinêmico por técnica de braçadeira como descrita por DeFronzo et al. • As concentrações de glicose plasmática foram medidas usando o método da glicose oxidase com um analisador de glicose automatizado (YSI, Inc., YellowSprings, OH). A insulina sérica foi medida por um anticorpo duplo RIA (Diagnostics Products, Los Angeles, CA). O coeficiente de variação para medição de glicose usando o método da glicose oxidase é menor do que 1,9%. O coeficiente de variação da medida sérica de insulina pelo O método RIA duplamente anticorpo é inferior a 5%. Resultados Sensibilidade a insulina Conclusão • Em resumo, a captação aumentada de glicose após o treinamento físico em mulheres jovens ocorre com e sem alterações massa livre de gordura e composição corporal. Dois mecanismos diferentes parecem estar operativos. A melhoria da sensibilidade à insulina em mulheres treinadas em resistência deve-se provavelmente a um efeito de massa (ou seja, aumento da massa magra), enquanto o treinamento de resistência aumenta a eliminação de glicose independente das mudanças na MLG ou no VO2max, sugestivo de uma mudança intrínseca no músculo para metabolizar glicose. • Concluímos que tanto a força quanto a resistência ambos os programas de treinamento são intervenções eficazes para melhorar a glicose em mulheres jovens e não obesas. Falando nisso... • Estudo objetivou investigar os efeitos do treinamento de força, associado à administração de insulina, sobre o crescimento do músculo esquelético de ratos. Ratos machos, Wistar, foram separados em 4 grupos (n=10/grupo): Controle Sedentário (CS); Controle Treinado; Insulina Sedentário e Insulina Treinado. Insulina comercial simples, 30mU/100g por peso corporal, foi administrada 3 dias/semana (dias alternados), durante 12 semanas. • Os animais dos grupos Insulina Treinado e Controle Treinado efetuaram programa de treinamento de força, consistido por saltos em tanques com água, suportando sobrecarga equivalente a 50% em relação ao peso corporal. Conclusão • Tomados em conjunto, os resultados de nosso estudo sugerem que o protocolo empregado foi eficiente em gerar efeitos hipertróficos na musculatura esquelética de ratos submetidos ao treinamento de força associado à administração de insulina. No entanto, alguns cuidados quanto ao uso da insulina associado ao exercício físico, em sujeitos humanos, devem ser levados em consideração, principalmente quando o seu uso é feito sem maiores conhecimentos. • Tal situação potencializa o risco de o usuário desenvolver condição de hipoglicemia por períodos prolongados, podendo resultar, em alguns casos, em coma e até mesmo em óbito (Elkin e colaboradores 1997). • Mais estudos são necessários a fim de melhor elucidar os efeitos da administração de insulina em ratos submetidos ao treinamento de força não só sob o ponto de vista fisiológico mas, também, sob a ótica dos efeitos deletérios dessa prática a longo prazo. Falando nisso #2.... • A associação entre diabetes mellitus (DM) e doença tireoidiana é amplamente conhecida. Os distúrbios metabólicos observados no DM podem interferir nos níveis sangüíneos de T4 e T3 livres, assim como nos de TSH, e as disfunções tireoidianas também podem influenciar o controle glicêmico . • A prevalência da disfunção tireoidiana em populações de diabéticos varia entre os estudos, mas é maior que a observada na população geral. • Desta forma, a triagem de tireopatia em pacientes com DM é justificada por prevenir o desenvolvimento de disfunção tireoidiana clínica. Além disso, o diagnóstico e o tratamento do hipotireoidismo impedem o aparecimento de dislipidemia (a qual ocasiona disfunção endotelial e agravamento das complicações macroangiopáticas) e evitam os efeitos adversos da diminuição dos hormônios tireoidianos sobre o controle glicêmico (maior tendência à hipoglicemia) e o crescimento (em crianças). • O diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo impedem a piora da intolerância à glicose, o desenvolvimento de osteoporose e fibrilação atrial . Conclusão • Concluindo, as tireopatias são mais freqüentes em pacientes com DM. Portanto, todos os pacientes com DM1 (particularmente aqueles com AAT) deverão ser submetidos a dosagens anuais de TSH, a fim de detectar disfunção tireoidiana assintomática. Hipertensão Arterial Hipertensão Arterial • É uma doença crônica não transmissível de natureza multifatorial, assintomática (na grande maioria dos casos) que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados.” Hipertensão Arterial • Em Repouso • É comum encontrar a PA de 120/80 mmHg • Hoje a sociedade brasileira de cardiologia já tem seu • Limitrofeem 140/90 mmHg • Durante o esforço: • PA Sistólica aumenta ( podendo ultrapassar 200 mmHg) • Segundo o ACSM: • Deve-se interromper o teste com PAS > 260mmHg ou PAD > 115 mmHg Fatores de risco TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO Redução da ingestão de sódio Redução do peso corpóreo Maior ingestão de alimentos ricos em K+ Redução consumo bebidas alcoólicas Exercícios físicos regulares Abolir o tabagismo Diminuir ingestão de colesterol e gorduras saturadas Conclusões • Em resumo, os dados compilados mostram claramente a enorme potencial farmacológico e biotecnológico do peptídeos vasoativos contra múltiplos problemas de saúde. • Apesar alguns peptídeos clássicos, como a vasopressina, que causa vasoconstrição, tem sido estudada ao longo do anos, novos e incomuns estão sendo constantemente descobertos, e essas descobertas parecem promissoras. • Além disso, o uso de peptídeos em combinação com treinamento físico poderia levar a um melhor controle das doenças, melhorando a saúde humana. • Em todos os casos, um foco principal será a redução de custos e efeitos colaterais das drogas, e parece que o exercício tem muito a contribuir neste campo Hipertensão e Alta Intensidade Considerações • No presente estudo, o HIIT foi capaz gerar resposta hipotensora a partir de 40 minutos após o término de sua execução e essa se manteve constante ate o período de 60 minutos na pressão arterial sistólica. Este comportamento não foi encontrado na pressão arterial diastólica e a frequência cardíaca apresentou normalmente seus períodos de elevação, queda após o exercício e sem diferenças após 24 horas. • Apesar dos achados, cabe-se ressaltar os fatores limitantes do presente estudo, como os fatos de não haver grupo controle e o tamanho amostral, fatores que poderiam deixar os resultados mais confiáveis. Sugere-se que este estudo seja replicado de forma crônica, avaliando esse efeito em hipertensos, com as adequações necessárias devido à condição física e fisiológica dos mesmos. Ah e as visões endócrinas Vias de sinalização diferentes • Esta fosforilação em serina do IRS-1 diminuiu sua capacidade de associação à sub-unidade β do receptor de insulina. Além disso, a utilização de inibidores de fosfatases de serina/treonina mimetizaram os efeitos da angiotensina II sobre IRS-1 e PI3 quinase . • Recentemente, foi demonstrado que a angiotensina II é capaz de bloquear os efeitos vasodilatadores da insulina através da fosforilação em serina do IRS-1 nos resíduos Ser312 e Ser616, através da ativação das serina-quinase JNK e ERK1-2, o que leva à modulação negativa da via IRS-1/PI-3 quinase/Akt/ eNOS, diminuindo a produção de NO induzida por insulina . • a SOCS-3 representa uma interface distal nos sistemas de sinalização de insulina e angiotensina II. Se, por um lado, isso pode representar uma proteção dos órgãos-alvo da insulina contra um estímulo constante de crescimento, por outro lado a indução da expressão da SOCS-3 pode impedir uma transmissão eficiente do sinal de insulina pela via metabólica, dificultando a aquisição de energia. Conclusões • A insulina e a angiotensina II desempenham papel fundamental no controle metabólico e cardiocirculatório, respectivamente. A disfunção desses dois hormônios, em graus variados, pode levar a duas condições patológicas de alta prevalência e que muitas vezes são concomitantes: diabetes mellitus e hipertensão arterial. Então porquê escolhi falar dela? • A DPOC é a terceira causa de morte entre as doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, e sua prevalência varia de acordo com a região e o índice de tabagismo. • A DPOC consiste de duas doenças crônicas: 1.Bronquite crônica, que causa inflamação das vias aéreas, e tosse persistente com muco; e 2.Enfisema, que é causado por dano ao tecido pulmonar, resultando na falta de ar. • Ente as possíveis complicações da doença estão o desenvolvimento de arritmias, necessidade de máquina de respiração e oxigenoterapia, insuficiência cardíaca no lado direito ou cor-pulmonale (inchaço do coração ou insuficiência cardíaca devido à doença pulmonar crônica), pneumonia, pneumotórax, perda de peso ou desnutrição grave e osteoporose. Teixeira e Nogueira (2019); Exercícios indicados • Fortalecimento da musculatura inspiratória • Fortalecimento do CORE • Fortalecimento dos MMII e MMSS. • Treinamento Aeróbico. Oliveira et al. (2018) Benefícios dos Exercícios • Melhoria da capacidade funcional • Redução da dispneia • aumento de concentração de enzimas oxidativas mitocondriais, maior capilarização dos músculos, aumento do limiar anaeróbico e aumento do VO2 máx.22 Os benefícios do condicionamento aeróbio nos portadores de DPOC resultam em aumento da distância percorrida no TC6. Considerações Finais • Os exercícios físicos são eficazes no tratamento e trazem benefícios para a saúde física e mental dos pacientes com DPOC e influenciam de modo positivo na qualidade de vida. Os exercícios ideais são o treinamento de força e os exercícios aeróbicos. • Ah..... e parem de fumar essa P*%%@ de Narguilé. Bisol (2019) Sarcopenia • A Sarcopenia e obesidade sarcopênica (OS) são fatores de risco da obesidade osteosarcopênica (OOS), que foi descrita como a coexistência de três condições desfavoráveis da composição corporal (sarcopenia, obesidade e osteopenia/osteoporose), que podem resultar em um quadro mais agravante para redução do desempenho físico, risco de quedas, fraturas, hospitalizações e incapacidade funcional. • A ocorrência desses agravos da composição corporal, além do risco para incapacidade funcional podem estar associados a fatores comportamentais modificáveis como, a prática insuficiente de atividade física (AF) e o comportamento sedentário. Dos Santos (2018) Mas... Antes... Vamos relembrar rapidamente Anabolismo Bases Científicas no Anabolismo Introdução • Três mecanismos primários propostos são responsáveis por adaptações de treinamento, incluindo: tensão mecânica, estresse metabólico e dano muscular. • Tensão Mecânica: refere-se ao carregamento de músculo é proposto para romper as estruturas do músculo esquelético, comprometendo a integridade dos fibras musculares individuais e levando a respostas celulares via estimulação do via mTOR. • Estresse Metabólico local envolve o acúmulo de alterações metabólicas subprodutos, como o lactato sanguíneo e íons de hidrogênio, causado por uma demanda cumulativa de glicólise rápida . • Acredita-se que este metabolismo perturbação tem o potencial para estimular o anabolismo através de mecanismos associado ao aumento de liberação de miocinas, maior oxigênio reativo produção de espécies, inchaço celular e respostas hormonais agudas (66). • Por fim, dano muscular é teorizado para levar a respostas hipertróficas. • Em particular, o artigo discute seguindo fatores fundacionais que deve influenciar a tomada de decisão de um treinador ao projetar um treinamento de resistência para aumentar o tamanho do músculo: • Volume de treinamento • Carga • Frequência de treinamento • Treino para musculatura momentânea • falha • Variação exercício • Tipo de contração • Ordem de exercício • Tempo de repetição • Recuperação Inter séries Volume de Treino • Muito parecido com aumentos na força máxima , hipertrofia muscular é reforçada após alto volume em programas longitudinais, particularmente quando várias séries são usadas, em vez de rotinas de séries única. • Esta evidência foi usada para apoiar a recomendação atual Colégio Americano de Medicina do Esportes (ACSM), que sugerem a prescrição de várias séries de treino para levantadores avançados para aumentar a hipertrofia do músculo • Agudamente, significativaque o aumento na síntese de proteína muscular foram observados após alto volume treinamento em comparação com sessões de baixo volume, reforçando esta recomendação. Carga • Tem sido sugerido que a carga treinamento (.65% 1RM) leva a ganhos de massa muscular por causa do recrutamento e fadiga de maior unidades motoras. • Este resultado pode ser desejável entre atletas ,porque a hipertrofia em fibras de contração rápida é conhecida por ser muito maior que fibras musculares de contração lenta • Fibras de contração rápida demonstram com contrações de maior velocidade mostrou que em programas incorporando cargas acima de 50% 1RM levou a uma maior hipertrofia da fibra de contração rápida em comparação com a contração lenta fibras. Carga • De fato, no desenvolvimento da área da seção transversal do músculo, que é determinada pelo aumento da miofibrilar de proteínas e, portanto, diâmetro da fibra muscular, uma dependência da hipertrofia de fibras tipo I também existem. • Exercícios que ativam uma maior proporção de tipo I seriam, portanto, de igual uso na maximização da adaptação hipertrófica. Frequência de treino • Durante um único treinamento sessão, a capacidade de recuperar do trabalho realizado é limitado. Portanto, para altos níveis de volume de treinamento ser alcançado, várias sessões provavelmente serão necessárias. • Como volume de treinamento é um fator chave no músculo crescimento, otimizando a frequência de treinamento, permitirá que o volume seja maximizado, sem fadiga excessiva sendo incorrido. • Ao estabelecer a frequência ideal de treinamento para hipertrofia muscular, Wernborn.(2007) mostraram que 2–3 sessões de treinamento por semana foi ótimo. • Isto é apoiado por uma meta-análise recente, identificando que 2 semanais sessões de treinamento para o mesmo músculo grupo levou a aumentos significativamente maiores na massa muscular em comparação com uma ou três sessões por semana. • Estes resultados estão em contraste com o tradicional práticas de alguns fisiculturistas, que são relatados para treinar um único músculo grupo uma vez por semana. Execução até a falha • Execuções até a falha em alguns estudos demonstraram um ganho de força e hipertrofia maiores dos quais em séries terminando antes da falha, com volumes de treino equalizado. Variações de Exercícios • Sugere que para maximizar a adaptação hipertrófica, é necessário estressar o músculo através de suas diferentes porções (proximal e distal) usando uma variedade de exercícios. Tipo de Contração • Contrações musculares excêntricas aumenta a quantidade de estresse mecânico nas unidades musculo-tendínas. • quando treino excêntrico é realizado com resistência máxima, síntese de proteína muscular é significativamente maior que concêntrico com correspondência de carga treinamento . • Quando treino excêntrico é aplicado ao longo de várias semanas, adaptações de hipertrofia muscular são mostradas ser superiores ao de concêntrica. • Portanto, cargas supra-máximas de treinamento excêntrico pode ser provável induzir a maiores adaptações hipertróficas, assumindo que é necessário fornecer uma recuperação adequada. Ordem dos Exercícios • os profissionais devem priorizar exercícios para conclusão na primeira etapas da sessão de treinamento com base em as necessidades individuais do atleta • Podem manipular de acordo com a necessidade de ativação do padrão motor. Tempo de execução do exercício • Não encontrada muita diferença estatistica • Assim, manipulando o tempo da repetição entre os blocos de treinamento, fornece aos treinadores outra estratégia de sobrecarga através do aumento do volume de treinamento (via longa duração de repetição) ou carga (via durações de curta duração). • Densidade do treino. Intervalo entre as séries • Muito parecido com a duração da repetição, treinadores também pode alterar os períodos de recuperação entre as séries para alterar o equilíbrio do treinamento relação volume-carga. • Com períodos de recuperação de curta duração ( 30 segundos), o volume de treinamento pode aumentar à medida que a densidade de treinamento aumenta. • No entanto, se a recuperação insuficiente para reabastecer completamente o armazenamentos de energia anaeróbico, a carga deve ser reduzida. • Da mesma forma, com maior intervalo nos períodos de recuperação, maiores cargas podem ser usadas para cada série à mantendo alta densidade de treinamento, acoplada com tempo de descanso adicional. Conclusões • Volumes altos de treinamento são necessário para maximizar o músculo crescimento. – Frequência, número de séries, velocidade de execução, intervalo entre as séries. • Variabilidade de exercícios são necessárias, para estresses musculares por várias perspectivas. • Foco na fase excêntrica da contração muscular parece melhor que a concêntrica para a hipertrofia. • O objetivo deste estudo foi investigar através de revisão sistemática da literatura atual os efeitos do exercício resistido associado à oclusão vascular no ganho de força e volume muscular e determinar se exercícios resistidos de baixa intensidade com redução do fluxo de sanguíneo aumentaria a capacidade muscular quando comparado ao mesmo exercício sem oclusão. Resultados Resultados Conclusões • Através do estudo concluíram que o exercício de baixa intensidade com oclusão sanguínea é uma alternativa eficaz na indução de hipertrofia muscular, sendo vista como uma nova possibilidade de tratamento, utilizada não só na reabilitação pós-operatória, mas também como programa de treinamento físico orientado para jovens, atletas e idosos saudáveis. • No entanto, apesar de ser um método útil e seguro para ganho de volume e força muscular, há a necessidade de realizar mais estudos, pois vários pontos ainda permanecem sem explicação, como dor e desconforto durante o treinamento devido ao manguito e os possíveis efeitos sobre a circulação devido à oclusão, incluindo trombose e edema, sendo necessária uma maior atenção quanto à segurança desse treinamento. Mas e a sarcopenia? Vamos dar uma olhada no.... .....Em como os exercícios físicos atuam nas suas respostas hormonais..... GH – Hormônio do Crescimento • É sabido que, com o exercício, a liberação de GH é estimulada . Além disso, a quantidade deste hormônio liberada é tanto maior quanto mais intenso for o exercício. O mecanismo pelo qual isso ocorre é que o exercício estimula a produção de opiáceos endógenos, que inibem a produção de somatostatina pelo fígado, um hormônio que reduz a liberação de GH . • Por exemplo, numa sessão de treinamento de um corredor velocista (basicamente anaeróbia), os níveis de GH normalmente atingem valores mais altos do que numa sessão de um fundista (essencialmente aeróbica). Hormônio tíreo-estimulante - TSH • O efeito do exercício sobre a sua liberação é de aumentá-la, embora não se saiba como esse mecanismo funciona. • Apesar de a temperatura corporal aumentar com o exercício e sabemos que o frio estimula o aumento do metabolismo corporal através da secreção de TSH os níveis deste hormônio sobem também com o exercício, talvez como meio de o corpo aumentar o seu metabolismo, adaptação necessária para as maiores necessidades quando o corpo está em atividade. ACTH - Adrenocorticotropina • O ACTH (“adrenocorticotrophic hormone”) tem a função de regular o crescimento e a secreção do córtex adrenal. • O exercício estimula a liberação de ACTH de acordo com Wilmore e Costill, 1994. Entretanto, outros autores (Fox & Matthews, 1983; McArdle, Katch & Katch, 1988) dizem que não ocorre mudança ou que não há evidências científicas que comprovem uma coisa ou outra. • O que é de fato aceito é que a regulação da liberação deste hormônio se dá com o ritmo circadiano: um dos maiores estímulosé a transição entre os estados sono-vigília. ADH- Vasopressina • O efeito do exercício sobre os níveis de ADH é intenso, no sentido em que os aumenta drasticamente. Isso acontece como maneira de aumentar a retenção de líquidos, extremamente em dias mais quentes, e a sua liberação seria feita pela sudorese. O mecanismo de atuação deste hormônio seria, basicamente, o seguinte: a) a atividade muscular provoca a transpiração; b) a perda de suor causa perda de plasma sangüíneo, resultando em hemoconcentração e osmolalidade aumentada; c) a alta osmolalidade estimula o hipotálamo; d) o hipotálamo estimula a neuro-hipófise; e) a neurohipófise libera ADH; f) o ADH atua nos rins, aumentando a permeabilidade à água dos túbulos coletores renais, levando a uma reabsorção aumentada de água e g) o volume plasmático aumenta, e a osmolalidade sangüínea diminui (Wilmore & Costill, 1994 ). PTH- Hormônio Paratireoide • A longo prazo, o exercício causa a formação óssea. Isso resulta primariamente da absorção intestinal aumentada de cálcio, junto com uma diminuição de sua excreção pela urina e com níveis aumentados de PTH. Ao contrário, imobilização ou repouso completo na cama promove diminuição óssea, já que seus níveis diminuem nesses casos. • Este é todo o conhecimento que se tem, mesmo que obtido indiretamente, a respeito da relação do exercício com o PTH, ou seja: a longo prazo, sua produção é aumentada, como forma de adaptação do corpo ao exercício. Neste caso, essa adaptação seria em relação ao fortalecimento ósseo (Wilmore & Costill, 1994). Catecolaminas • Os níveis de catecolaminas sobem durante o exercício. A produção de epinefrina aumenta conforme aumenta também a intensidade e a magnitude (duração) do exercício, de forma quase exponencial. • A norepinefrina também aumenta conforme a duração do exercício, mas em relação à sua intensidade, ela permanece em níveis muito próximos aos basais quando a intensidade é de até 75% do VO2 máx, para, a partir dessa intensidade em diante, aumentar linearmente. • Ao final da sessão de exercício, a epinefrina volta a valores iniciais depois de alguns minutos, mas a norepinefrina pode continuar alta durante várias horas (Martin, 1996) Aldosterona • Durante o exercício, os níveis plasmáticos de aldosterona aumentam progressivamente, chegando a seis vezes mais que os níveis de repouso, como forma de manter os níveis de líquidos corporais e a homeostasia (McArdle, Katch & Katch, 1988; Wilmore & Costill, 1994). • A secreção de aldosterona é provocada pela angiotensina, um hormônio renal que trabalha conjuntamente com a renina, também produzida pelos rins e que estimula a produção de angiotensina Cortisol • A resposta do cortisol ao exercício é um pouco complicada de ser diagnosticada. Existe muita variabilidade em relação ao tipo e intensidade do exercício, nível de treinamento, estado nutricional e ritmo circadiano. Pode-se dizer, com mais certeza hoje em dia, que os níveis de cortisol aumentam durante o exercício físico intenso. Em exercícios moderados, no entanto, há ainda muita controvérsia (Brenner et alii, 1998; McArdle, Katch & Katch, 1988; Wilmore & Costill, 1994), não sendo possível, por isso, definirmos o papel e alterações nos níveis de cortisol. Glucagon • No princípio do exercício, o glucagon é, dentre esses três, o que tem incremento mais rápido, até o 15o. minuto, e depois tende a estabilizar-se (Fernández-Pastor et alii, 1992). Ainda assim, o mesmo estudo mostrou que, quanto maior a duração do exercício, maior a liberação de glucagon, sendo que em exercícios moderados de curta duração, observa-se uma diminuição nos seus níveis plasmáticos. • Apesar de ser claro que os níveis de glucagon aumentam durante o exercício, um estudo demonstrou que o treinamento aeróbico estimula uma liberação mais contínua e com menos oscilações do que aquela ocorrida em indivíduos não-treinados, mas não se descobriu se essa liberação é maior ou menor em um grupo ou em outro (Fernández-Pastor et alii, 1992), embora os autores (Fox & Matthews, 1983) demonstrem que, após o treinamento, a liberação de glucagon após o 10o. minuto de exercício é maior do que antes do treinamento. Insulina • Como o exercício estimula a liberação de glucagon, e esse hormônio atua de forma antagônica à insulina, esta última tem sua liberação diminuída quando existe trabalho muscular, principalmente como forma de tornar a glicose mais disponível para a atividade. Além disso, as catecolaminas, cuja concentração é aumentada durante o exercício, têm a propriedade de baixar os níveis de insulina. • A supressão de insulina é proporcional à intensidade do exercício, sendo que, em exercícios mais prolongados, existe um aumento progressivo na obtenção de energia a partir da mobilização de triglicerídios, decorrente da baixa observada nos níveis de glicose - que foram sendo degradados - e da ação do glucagon, que aumenta (Deuschle et alii, 1998; FernándezPastor et alii, 1992; McArdle, Katch & Katch, 1988). Um assunto Bônus pra vocês... Testosterona • Sabe-se que o exercício intenso, como o de velocistas, eleva os níveis de testosterona, como maneira de auxiliar o GH na síntese muscular. • Em indivíduos destreinados, mesmo o exercício aeróbico moderado contribui para a sua elevação (pois a musculatura desses indivíduos muitas vezes não é adequada, e o exercício teria que acarretar hipertrofia mesmo em intensidades mais baixas) Sistema Imune Órgãos do SI • A medula óssea é o local de origem das células do SI. Algumas delas deixam esse órgão e imediatamente começam a desempenhar sua função, contudo, outras ainda precisam migrar para outros locais para que maturem, especializando-se em determinada ação/função. Assim, a medula óssea é local de origem, maturação e diferenciação de células. • O timo é um local de maturação. Algumas células deixam a medula óssea e migram para ele para se especializar e ganhar suas funções, assim se tornando células efetoras. • Esse órgão tem seu maior tamanho no período da juventude, mais especificamente no adulto jovem e, ao longo da vida, diminui de tamanho, conforme diminuem os timócitos (células do timo). Tal situação impacta a quantidade de células que dependem desse órgão para se maturar/diferenciar e, consequentemente, o SI sofre baixas na produção delas, bem como no seu funcionamento. Órgãos do SI • O baço, além de eliminar hemácias velhas (processo de hematocaterese), proporciona a interação célula- -célula. Esse fenômeno é de fundamental importância, pois assim células que reconheceram um agente invasor (patógeno) no organismo entram em contato com células especializadas para que estas coordenem uma resposta específica contra o agente, geralmente, a mais efetiva contra esses invasores. Tal fato caracteriza a magnitude e a complexidade do sistema imunológico. • Dentre os órgãos secundários, os linfonodos destacam-se pela sua disposição, estando distribuídos ao longo do corpo, o que confere efetividade a sua atuação. O tecido linfoide é um local que favorece o contato com antígenos. Temos o tecido linfoide associado às mucosas (sigla em inglês MALT), o associado aos brônquios (sigla em inglês BALT) e associado ao sistema gastrointestinal (sigla em inglês GALT). • Linfócito T migra pro timo pra se especializar – Seleciona linfócitos T que tem a potencialidade de desenvolver uma resposta auto-imune, é eliminado no timo. – Ao longo dos anos, há uma perda da capacidade do timo. – Um dos motivos que o idoso é mais suscetível a doenças – Os linfócitos T são as principais células do sistema imune. – Uma baixa contagem de linfócitos T mais probabilidade de infecções. – A relação da programação do treinamento deve se adequar a idade do individuo – Imunosenescência: declínio em torno dos50 anos de idade – Indivíduos obesos tem o timo menor que os eutrófitos. Citocinas na maioria são pró-inflamatórias. – Baixo consumo de micronutrientes, deve reduzir o tamanho do timo. Barreiras Físicas do SI • Barreiras biológicas: constituída pelas microbactérias na microbiota ou microbioma. • Barreiras Químicas: • Barreiras Físicas: organização das células dificultam a entrada de um agente. – O Sistema respiratório, tem força centrífuga – dispersa energia do centro pra periferia, lança o agente invasor pra borda, que é revestida por muco, e adere o agente e dificulta o processo de infecção, nesta borda há as células ciliadas que retornam esse agente pra fora do organismo pelo trato respiratório superior. – Exercício aumenta a frequência respiratória, o que aumenta o ressecamento da mucosa, e o controle pela umidade do ar e hidratação são de suma importância. – Exercício acima do 75% aumenta o risco de infecções do trato respiratório. Infecções do trato respiratório superior • Respostas imunológicas ao exercício – A imunossupressão dependendo da intensidade esta composta pela redução dos linfócitos T. – Na contagem de leucócitos a série vermelha e branca, a branca representa o nosso sistema imunológico, se os valores se apresentarem acima do superior, pode significar uma infecção aguda. Se estiver menor que os limites inferiores pode apresentar uma doença ou um défict de nutrientes. – Normalmente o exercício aumenta a contagem dessas células. • Respostas imunológicas ao exercício – podem aumentar até 3x o numero de leucócitos. – E após o exercício o retorno as condições basais giram em torno dos 30 min. – Porém os linfócitos podem passar por processo de imunossupressão que podem durar um período de 24horas dependendo do estimulo aplicado – Esse período critico na funcionalidade dessa célula – Quanto maior a complexidade do treino (carga, volume) maior o período de imunossupressão. – De acordo com a adaptabilidade essa curva de imunossupressão pode ser menor. – A maior responsividade do treino menor impacto. Respostas imunológicas ao exercício • Curva J e Curva S do sistema imunológico. – Em relação as infecções do trato respiratório superior (ITRS), os indivíduos sedentários, apresentam um risco de médio pra alto. – Indivíduos que treinam em intensidades moderadas, apresentam um baixo risco no ITRS. – Já atletas que treinam em alta intensidade podem apresentar um alto risco de ITRS. – A curva “j” refere-se as alterações dos riscos pelos indivíduos – E apesar das altas intensidades pelos atletas de Elite a capacidade física alta, remete a um baixo risco de ITRS. Respostas imunológicas ao exercício • Ferramentas de controle – Observar o ambiente em que o aluno está treinando – A umidade do ar ideal pra se manter um treinamento fica entre 60% e 80%. – Acima de 80% há um aumento da sensação térmica – Abaixo de 60% há um ressecamento e aumento das chances de ITRS. – O uso de locais de treinamento com ar-condicionado, devem ser equipamentos que também umidifique o ar e com manutenção nos filtros constante. – A opção é o controle da umidade do ar por termo- higrômetro. Respostas imunológicas ao exercício • AEJ e sistema imune – Aumenta a produção do hormônio cortisol, que tem seu efeito imunossupressor. – O que pode acentuar acurva do sistema imune. Citocinas Citocinas • Um grupo específico de proteínas são os anticorpos ou imunoglobulinas. Recebem o nome de anticorpos quando estão ligados e de imunoglobulinas quando estão livres no meio. • Essas proteínas são secretadas pelos plasmócitos e ligam-se aos antígenos. Assim, inativam sua ação e facilitam a fagocitose. • Existem cinco classes de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgG, IgE e IgM. Tanto o exercício físico moderado quando o intenso aumentam a quantidade dessas proteínas imediatamente pós-estímulo. Contudo, após um determinado tempo (30-40 minutos), a concentração delas tende a retornar para os níveis basais. A exceção é a IgA, que, no mesmo período pós-estímulo, pode cair para 50% dos níveis basais. • Em geral, a estrutura molecular das imunoglobulinas lembra a letra Y, conforme se observa na imagem. Respostas Imune ao exercício • As respostas promovidas pelo exercício, tanto agudamente quanto em sua cronicidade, afetam diversos componentes do sistema imune. O exercício de intensidade moderada pode estimular parâmetros relacionados à imunidade celular e assim diminuir o risco de infecção, enquanto o exercício de alta intensidade pode promover um decréscimo destes mesmos parâmetros, aumentando assim o risco de doenças infecciosas. • A Sociedade Internacional de Exercício e Imunologia (ISEI), em seu posicionamento oficial, preconiza que a disfunção imune observada após o exercício é mais pronunciada quando o exercício é contínuo, prolongado (> 1,5h) e realizado em intensidade variando de moderada a alta (55 e 75% do O2máx). • Apesar dessas recomendações, nem todos os artigos utilizados nesta revisão utilizam estes parâmetros para o controle do exercício ( O2, FC, percepção subjetiva de esforço) e os indivíduos avaliados apresentam uma grande diversidade (atletas, não atletas), além de muitos estudos serem realizados com animais experimentais. • Esses estudos foram classificados em relação à intensidade do exercício (moderado e intenso) segundo sua descrição no artigo original. • A resposta imunológica pode ser compreendida em duas etapas: resposta inata e resposta adaptativa. • A resposta inata inclui barreiras físicas (ex.: pele), químicas (ex.: lágrima, sistema complemento) e a participação de células como macrófagos, neutrófilos, células dendríticas, células natural killers (NK) e moléculas microbicidas como o óxido nítrico (NO) e ânion superóxido (O2 - ). • A resposta imune adaptativa envolve principalmente linfócitos T (TCD4+ e TCD8+) e B e seus produtos, citocinas e anticorpos, respectivamente. Efeito do exercício físico em células do sistema imune • Neutrófilos são fagócitos que desempenham um importante papel na resposta imune inata, sendo geralmente a primeira célula recrutada para o sítio da infecção. Portanto, estão envolvidos em diversos processos inflamatórios, inclusive o do tecido muscular promovido pelo exercício. A sequência de eventos que ocorre na resposta neutrofílica inclui aderência, quimiotaxia, fagocitose, burst oxidativo, desgranulação e eliminação do microrganismo. • Diversos elementos estão envolvidos no comportamento dos neutrófilos e na resposta imune ao exercício, influenciando mediadores neuroendócrinos, liberação de esteroides, produção de citocinas e processos de oxirredução associados com a produção de radicais livres. • A ativação da fibra muscular aumenta a liberação de cálcio (Ca2+), levando à síntese de citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e IL-1β, que regulam a expressão de selectinas pelas células endoteliais, atraindo neutrófilos para a região. • As citocinas IL-6 e IL-8, secretadas após o dano tecidual, estimulam a via de sinalização que ativa a NADPH-oxidase culminando com a liberação de espécies reativas de oxigênio Linfócitos T • Reconhecem antígenos apenas quando células apresentadoras (células dendríticas, macrófagos e linfócitos B) expõem antígenos em sua superfície associados a moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC – major histocompatibility complex). Exercícios aeróbios prolongados e extenuantes diminuem a expressão de receptores do tipo Toll (Toll-like receptor – TLRs) em macrófagos e comprometem a apresentação de antígenos para os linfócitos T, impedindo, sobretudo, a resposta inflamatória Th1. • Esse efeito anti-inflamatório impede o dano tecidual causado pelos mediadores inflamatórios e reduz o risco de doenças inflamatóriascrônicas, mas aumenta a susceptibilidade de infecções por microrganismos intracelulares Natural Killers • As células NK apresentam notável sensibilidade ao estresse promovido pelo exercício físico, o qual promove sua redistribuição do sangue periférico para os outros tecidos, sugerindo que a NK pode ser um potencial elo entre a atividade física regular e o estado de saúde geral. • A mobilização da circulação periférica pode ocorrer via mecanismos que incluem estresse por aumento substancial do fluxo sanguíneo periférico e expressão diminuída de moléculas de adesão induzida por catecolamina60, cuja produção é estimulada pelo exercício físico. • Entretanto, durante exercício muito prolongado (maior que 3h) a concentração de células NK circulantes pode retornar ao nível pré-exercício, ou mesmo tornar-se ainda menor do que este62. Uma hipótese para essa diminuição seria a migração dessas células para sítios de injúria muscular. Conclusão • A prática regular de exercício físico pode ser benéfica para a saúde, porém, parâmetros como volume e intensidade devem ser observados em sua prescrição para que dele se obtenha melhores resultados. • De uma maneira geral, o exercício de intensidade moderada promove proteção contra infecções causadas por microrganismos intracelulares, pois direciona a resposta imune para a predominância de células Th1. • Em contrapartida, atividades de alta intensidade geram aumento das concentrações de citocinas anti- inflamatórias (padrão Th2), visando diminuição dos danos no tecido muscular resultantes da inflamação, embora isto possa resultar no aumento da susceptibilidade a infecções. Lembretes do He-Man! TIPOS DE ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS METABÓLICAS Aumento da capacidade do sistema oxidativo das células musculares, especialmente das de contração lenta. Redução da produção de lactato durante a realização de esforços físicos a uma dada intensidade. METABÓLICAS Potencialização da utilização dos ácido graxo livre (AGL) como substrato energético na realização dos esforços físicos a uma determinada intensidade, permitindo poupar o glicogênio muscular. Aumento da atividade metabólica geral, tanto durante a realização dos esforços físicos quanto em condições de repouso. METABÓLICAS Aumento da sensibilidade à insulina, a aceleração do metabolismo das lipoproteínas no plasma, reduzindo os níveis de triglicerídeos e, em menor grau, do colesterol ligado às lipoproteínas de baixa e de muito baixa densidade. Eliminação do excesso de reserva adiposa, além do favorecimento de distribuição de gordura corporal que venha a favorecer a um padrão mais saudável. Adaptações Cardiorrespiratórias Melhora o rendimento do coração ao produzir as necessidades energéticas do miocárdio mediante a redução da freqüência cardíaca e da pressão sangüínea. Incrementa o débito cardíaco à custa de maior volume sistólico e de diminuição da freqüência cardíaca. CARDIORRESPIRATÓRIAS Aumenta a diferença artério- venosa de oxigênio, como resultado da distribuição mais eficiente do fluxo sangüíneo para os tecidos ativos e da maior capacidade desses tecidos em extrair e utilizar o oxigênio. Eleva a taxa total de hemoglobina e beneficia a dinâmica circulatória, o que facilita a capacidade de fornecimento de oxigênio aos tecidos. CARDIORRESPIRATÓRIAS Favorece o retorno venoso e evita o represamento do sangue nas extremidades do corpo. Aumenta a ventilação pulmonar mediante ganho no volume-minuto e na redução da freqüência respiratória. Aumenta o número e a densidade dos capilares sangüíneos dos músculos esqueléticos, oferecendo ainda maior incremento em seus diâmetros durante a realização dos esforços físicos. Eleva o conteúdo de mioglobina dos músculos esqueléticos e aumenta a quantidade de oxigênio dentro da célula, o que facilita a difusão do oxigênio para as mitocôndrias. Melhora a estrutura e as funções dos ligamentos, dos tendões e das articulações. Adaptações Músculo-ósteo-articulares Melhora a capacidade de trabalho. Melhora a imagem de si próprio. Redução da ansiedade e depressão. Melhora sensação de bem-estar. Melhora apetite e o ritmo de sono. Efeitos Psicológicos e Sociais Quais são as descobertas mais recentes em relação à prática de atividade física no combate às doenças? Exercício para todos – especialmente os mais debilitados; Envelhecimento e doenças crônicas – os que têm mais a ganhar; Programação estabelecida para: Resistência.; Força muscular; Flexibilidade. Aptidão Cardio. Como se precaver para não estimular o exercício exagerado, que pode causar danos à saúde? Exercícios de intensidades adequadas; Respeito aos princípios do treinamento desportivo; Durante o exercício – sensação de conforto; pouco ofegante e sem grande fadiga; Aumento de energia, com ganho de disposição para o desempenho das AVD’s (trabalho, vida social, vida sexual, etc.). Atividade muito intensa e desgastante pode ocasionar problemas graves. A overdose de exercícios é tanto ou mais preocupante que o sedentarismo. O exercício físico, por si só, já é um grande passo para a conquista de uma melhor qualidade de vida e mais saúde. Atividade Avaliativa da Turma • Apresentar um modelo de treinamento para a alteração metabólica de sua preferencia... • Com a justificativa do trabalho • Com o gasto energético da atividade proposta. • Grupos de até 5 pessoas... – Bom trabalho. Obrigadooooooo! Vamos para a parte prática! Contatos • E-mail: prof.geovanybisol@gmail.com (sempre respondo numa média de 72h ou mais ou menos, segundo a margem de erro do ibope) • Instagram: @geovanyrafael (curto essa daqui, sempre on ou não) • Facebook.com/geovany.bisol (entro qdo me entediei do insta) Ps: não fico fazendo postagens sobre fitness e afins... (ainda)... Uso pro propósito da rede social... Falar das nossas vidas e gerar inveja alheia! Rá! • What’s: (67) 98124-3138 (ás vezes não respondo, pois eu lí, pensei em responder, fui fazer outra coisa (TDHA), e esqueço, não se sinta menosprezado (a), mande a msg novamente)
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