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Aluna: Juliana Helker Braga Ferreira – 9º período – Matricula: 202002341671 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE VITÓRIA/ES MANOELA RODRIGUES DA LIBERDADE, nacionalidade, viúva, profissão, inscrito no RG sob o nº... e no CPF sob o nº..., portador do endereço eletrônico (e-mail completo), residente e domiciliado à Rua..., nº..., bairro..., Vitória/ES, CEP...; RODRIGO RODRIGUES DA LIBERDADE, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrita no RG sob o nº... e no CPF sob o nº..., portadora do endereço eletrônico (e-mail completo), residente e domiciliado à Rua..., nº..., Bairro... Cidade..., Estado..., CEP... e RAFAELA RODRIGUES DA LIBERDADE, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrita no RG sob o nº... e no CPF sob o nº..., portadora do endereço eletrônico (e-mail completo), residente e domiciliado à Rua..., nº..., Bairro... Cidade..., Estado..., CEP..., por seu advogado infra- assinado, conforme procuração anexa, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor AÇÃO DE ARROLAMENTO SUMÁRIO em face dos bens deixados pelo “de cujus”, GUSTAVO DA FONSECA LIBERDADE, com fulcro nos artigos 664 e 1.031 a 1.038, ambos do Código de Processo Civil, nos termos seguintes: 1. DOS FATOS A autora Manoela Rodrigues da Liberdade, é casada pelo regime de comunhão parcial de bens com Gustavo da Fonseca Liberdade, residente e domiciliado na cidade de Vitória, tendo este, falecido em decorrência de um trágico acidente de moto em 22/11/2019, deixando dois filhos, Rodrigo Rodrigues da Liberdade e Rafaela Rodrigues da Liberdade, ambos, também autores da presente demanda. Ocorre que todos os herdeiros maiores capazes, resolveram partilhar amigavelmente a herança deixada pelo “de cujus”, que consiste em 1 (um) apartamento localizado na Avenida dos Expedicionários, 01, Jardim Camburi, Vitória/ES, que foi adquirido na constância do casamento com Manoela, avaliado em R$ 700.000,000 (setecentos mil reais). Vale ressaltar, que por ser um homem extremamente organizado e controlado financeiramente, o “de cujus” não deixou dívidas. Assim, os autores buscam a tutela jurisdicional objetivando a partilha dos bens nos termos da lei, definindo ainda que Manoela Rodrigues da Liberdade será a inventariante. 2. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 2.1 DO ARROLAMENTO Nos casos em que exista a concordância de todos os herdeiros sobre a partilha de bens deixados pelo “de cujus” e, desde que, sejam maiores e capazes, a partilha de bens poderá ser através de arrolamento sumário, nos termos do artigo 659 do Código de Processo Civil. No presente caso, deve-se aplicar a modalidade de arrolamento sumário, uma vez que todos os herdeiros são maiores e capazes, bem como escolherem pela partilha amigável, 2.2 DO AUTOR DA HERANÇA Conforme documentos anexo nos autos, o autor da herança é o “de cujus” GUSTAVO DA FONSECA LIBERDADE, portador do RG nº... e CPF nº..., que veio a óbito no dia 22/11/2019 em decorrência de um trágico acidente de moto, conforme já mencionado anteriormente. 2.3 DA VIÚVA MEEIRA Conforme certidão de casamento anexa, fica comprovado que Manoela Rodrigues da Liberdade, inscrita no CPF sob o nº... e portadora do RG de nº..., é viúva do “de cujus”, casados pelo regime de comunhão parcial de bens. 2.4 DOS HERDEIROS Em observância ao artigo 1.829, I, do Código Civil, os herdeiros no caso em questão, são Rodrigo Rodrigues da Liberdade, inscrito no CPF sob o nº... e portador do RG de nº... e Rafaela Rodrigues da Liberdade, inscrita no CPF de nº...e portador do RG de nº..., ambos filhos legítimos do “de cujus”, conforme certidões anexa. 2.5 DO INVENTARIANTE Conforme disposto no artigo 617, I, do Código de Processo Civil, restou definido entre os herdeiros que Manoela Rodrigues da Liberdade é a inventariante da presente ação, tendo em vista que esta foi casada com o “de cujus”, no regime de comunhão parcial de bens, conforme certidão de casamento anexa. 2.6 DOS BENS A PARTILHAR A herança consiste em 1 (um) apartamento localizado na Avenida dos Expedicionários, 01, Jardim Camburi, Vitória/ES, avaliado em R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), adquirido na constância do casamento. É importante destacar, que o “de cujus” não deixou dívidas em aberto, conforme se observa nos comprovantes anexos nos autos. 2.7 DO PLANO DE PARTILHA Nos termos do artigo 1.658 do Código Civil, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, quando o regime é de comunhão parcial de bens. Assim, tendo em vista que o bem em partilha foi adquirido na constância do casamento, tem direito a viúva meeira, Manoela Rodrigues da Liberdade, a 50% do valor do apartamento. De outro lado, conforme disposto no artigo 1.829, I, do Código Civil, são herdeiros legítimos Rodrigo Rodrigues da Liberdade e Rafaela Rodrigues da Liberdade, ambos filhos do “de cujus”, devendo ser dividido em partes iguais os outros 50% do valor do apartamento, nos termos do artigo 659 combinado com 660 do Código de Processo Civil. 3. DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto, requer: a) A nomeação da herdeira Manoela Rodrigues da Liberdade como inventariante; b) A intimação do Ilustre representante do Ministério Público, para que apresente as manifestações que julgar pertinentes. c) A homologação do presente plano de partilha, conforme “item 2.7”, bem como a expedição do devido alvará. 4. DAS PROVAS Protesto provar o alegado por todos os meios de prova admitido em direito, em especial, através de prova documental. 5. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à presente causa o valor de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais). Nestes termos, pede-se deferimento. Vitória/ES, data. MANOELA RODRIGUES DA LIBERDADE REQUERENTE RODRIGO RODRIGUES DA LIBERDADE REQUERENTE RAFAELA RODRIGUES DA LIBERDADE REQUERENTE ADVOGADO (A) OAB/UF Nº...
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