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Unidade 11 CME

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Prévia do material em texto

CME:
Central de Material e Esterilização
Profa. Sílvia Sandes e Suzana Nejaim
Ementa
10.1. Conceito
10.2. Objetivos
10.3. Planta Física
10.4. Localização
10.5. Equipamentos
10.6. Áreas
10.7. Aspectos Gerenciais da CME
10.8. Fluxo de material
10.9. Limpeza e Desinfecção dos Artigos
10.10.  Métodos de processamento
Por que a CME existe???
Infecção Hospitalar!!!!
Que é.... Multicausal
Relacionada ao Paciente
Relacionada à Equipe de Saúde
Relacionada ao Material
Relacionada ao Ambiente
 Relacionada a Equipamentos
(Kazuko, 2008)
4
4
Legislações
RDC 50 e 307/2002, Estrutura Física.
RDC 156/2006, Registro, Rotulagem e Reprocessamento dos Produtos Médicos
Resolução 2605/2006, Lista Produtos de Uso Único.
Resolução 2606/2006, Diretrizes de Elaboração, Validação e Implantação de Protocolos para reprocessamento.
RDC 8/2009, Medidas para Redução de Ocorrência de Infecções por MCR.
			Após uma grande espera...
RDC 15/2012
Objetivo da RDC 15/2012
Este Regulamento tem o objetivo de estabelecer os requisitos de boas práticas para o funcionamento dos serviços que realizam o processamento de produtos para a saúde visando à segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.
1. Introdução
Década de 40: o CME realizava apenas a esterilização dos artigos.
Década de 50: parte dos materiais começaram a ser preparados e esterilizados pelo CME.
Final do Século XX: surge o CME centralizado, devido ao avanço tecnológico nas técnicas e procedimentos cirúrgicos.
 (SOBEEC, 2009)
2. Conceito
Área de apoio técnico que tem como finalidade o fornecimento de produtos para a saúde adequadamente processados, proporcionando, assim, condições para o atendimento direto e a assistência à saúde dos indivíduos enfermos e sadios. (RDC 50 e 307, 2002)
É obrigatório quando houver centro cirúrgico, obstétrico e/ou ambulatorial, hemodinâmica, emergência de alta complexidade e urgência.
3. Área Física
Lembrar dos elementos a longo prazo:
organizacional (processos, normas, recursos humanos);
físico (área, energia, tecnologia);
financeira (recursos, investimento).
Há inúmeras possibilidades de combinação do espaço. Levar em consideração: demanda de artigos, especialidades assistenciais do hospital e quantitativo de cirurgias. (Possari, 2010)
3. Área Física
Pisos antiderrapantes, paredes e portas laváveis, bancadas de preferência de inox, granito impermeabilizado, laminado ou de resina. 
Boa iluminação geral, acompanhada de iluminação direta nas mesas e nos balcões de preparo de materiais.
Acústica adequada ao ambiente com ruídos.
3. Área Física
Localização: próximo às unidades fornecedoras (almoxarifado e lavanderia) e da principal unidade consumidora (centro cirúrgico)
Fluxo Unidirecional:
ÁREA SUJA
				ÁREA LIMPA
							ÁREA ESTÉRIL
4. Recursos Humanos
Enfermeiro: desempenhará atividades de coordenação, técnicas e administração de pessoal ?????? Até quando????
Técnico de Enfermagem e/ou Auxiliar de Enfermagem: operacionalizará as atividades na CME de receber, conferir, lavar, desinfectar, preparar, esterilizar, guardar e distribuir dos produtos de saúde.
Auxiliar Administrativo
 (SOBECC, 2009)
Outra novidade:
Comitê de Processamento de Produtos para Saúde – CPPS
	Art. 8º O serviço de saúde que realize mais de 500 cirurgias/mês, excluindo partos, deve constituir um Comitê de Processamento de Produtos para Saúde – CPPS, composto minimamente, por 1 representante: 
Da diretoria do serviço de saúde 
Responsável pelo CME 
Do serviço de enfermagem 
Da equipe médica 
Da CCIH 
5. Classificação dos artigos 
Pelo potencial de transmissão de infecção
Artigos Críticos: utilizados para procedimentos invasivos com penetração em pele, mucosas e sistema vascular.
Artigos Semi-Críticos: entram em contato com mucosas íntegras 
Artigos Não-Críticos: destinados ao contato com pele íntegra e os que não entram diretamente em contato com o paciente.
Passos básicos para o Reprocessamento:
Limpeza
Desinfecção
Esterilização
6. Limpeza
Remoção de sujidade visível de um artigo com redução da sua carga microbiana.
Sem limpeza não há esterilização
Está cada vez mais difícil, devido complexidade do produtos.
Biofilme: forma de organização bacteriana em que a bactéria adere rapidamente às superfícies úmidas e formam colônias organizadas envoltas por uma matriz de polissacarídeos e glicoproteínas. (APECIH, 2010)
Biofilme em cano de água metálico
https://youtu.be/ojitENvLCsc
6. Limpeza
Qualidade da água: fator fundamental, enxágUe final utilizando água de qualidade.
Insumos: Detergente Enzimático, Detergentes Alcalinos, Desincrostante, Lubrificantes, Escovas Adequadas.
Não deixar ressecar matéria orgânica.
Atenção: “fricção” de todas as superfícies
(Possari, 2010)
6. Limpeza
Métodos de Limpeza: Limpeza Manual e Limpeza Automatizada (Lavadora Ultrassônica, Termodesinfectadora, Lavadora de Descarga, Lavadora de Endoscópios)
A limpeza automatizada deve ser preferida a manual.
Todavia, lembrar sempre da manutenção preventiva que deve está em dia.
	 (APECIH, 2010)
6. Limpeza
Verificação do processo de limpeza: simuladores de sujidade, lupas
Desenvolver protocolo de limpeza, inclusive para materiais de difícil lavagem, como óticas e materiais de videocirurgia
(SOBECC, 2009)
EPI
No expurgo, a segurança ocupacional é muito importante!
7. Desinfecção
	Processo que elimina a maioria ou todos os microrganismos patogênicos, exceto esporos bacterianos.
Desinfecção de Alto Nível: elimina Mycobacterium tuberculosis, enterovírus, fungos e vírus pouco resistentes. Glutaraldeído, Ácido Peracético, termodesinfectadora
Desinfecção de Nível Intermediário: Não mata bactérias esporuladas. Hipoclorito Sódio
Desinfecção de Baixo Nível: Não é indicado para microrganismos resistentes. Álcool 70%
EMBALAGENS: Necessitam de atenção!!!!
26
26
Permitir o transporte e o armazenamento do artigo e mantê-lo estéril até o seu uso. Fala-se hoje em embalagens primárias, secundárias e terciárias. (Kazuko, 2008)
Produto
Saída do Ar
Entrada doAgente
esterilizante
Microrganismos
EMBALAGEM:
Embalagem
27
27
 Tecido de 
algodão
Papel grau 
cirúrgico
Manta de SMS
Filmes
Contêineres rígidos
(válvula e filtro)‏
Tyvek
Caixa metálica
28
28
REUTILIZÁVEIS
8. TIPOS DE EMBALAGENS PARA ESTERILIZAÇÃO
TECIDO DE ALGODÃO
CAIXA METÁLICA
CONTAINER RÍGIDO
DESCARTÁVEIS
PAPEL GRAU CIRÚRGICO
SMS
TYVEK®
9. Esterilização
	Visa destruir toda forma de vida com capacidade de desenvolvimento durante a conservação e utilização do artigo. (sobrevivência < 1:1.000.000)
TERMORRESISTENTES: autoclavação
 estufa
TERMOSSENSÍVEIS
 AUTOMATIZADOS: MANUAL: 
 (agentes químicos)‏
 ►Óxido de Etileno 		►Glutaraldeído
 ►Plasma de Peróxido 	►Ácido peracético
 de Hidrogênio 			►Ortoftaldeído 
 ►Vapor a Baixa Temperatura e Formaldeído
9. Métodos de Esterilização 
32
32
9. Esterilização
Processo Físico-Químicos:
Esterilização por vapor de baixa temperatura com formaldeído gasoso
Esterilização por óxido de etileno (ETO)
Esterilização por plasma de peróxido de hidrogênio
ATENÇÃO
Sempre que possível, adquirir materiais termorresistentes!!!!!! (Kazuko, 2008)
Autoclavação é imbatível
34
34
Indicadores Químicos
Classe 1: 
Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de coloração quando exposto a temperatura.
 usados externamente em todos os pacotes
 evidenciam a passagem do material pelo processo
Indicadores Químicos
Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. 
Classe 2:
 verifica a eficiência da bomba de vácuo
 espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda sua extensão
 recomenda-se que seja feitono primeiro ciclo do dia ou pelo menos a cada 24 horas
 caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do equipamento
Teste OK
Falha no teste 
Indicadores Químicos
Indicador de parâmetro único
Classe 3:
 controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida
 utilizados no centro dos pacotes
Indicador multiparamétrico
Classe 4:
 controla a temperatura e o tempo necessários para o processo
Indicadores Químicos
Integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor.
Classe 5:
Classe 6:
Indicador preciso por oferecer segurança por ciclos estabelecidos.
Indicadores Biológicos
São preparações padronizadas de microorganismos, numa concentração em torno de 106, comprovadamente resistentes e específicos para um particular processo de esterilização para demonstrar sua efetividade.
Primeira geração: tiras de papel com esporos microbianos, incubados em laboratório de microbiologia com leitura em 2-7 dias
Indicadores Biológicos
Segunda geração: auto-contidos com leitura em 24 a 48 horas
Terceira geração: auto-contidos com leitura em 1 a 3 horas
https://youtu.be/XJNTtjP-Kto
https://youtu.be/A65ZOIarMxM
	“A excelência não é um feito...
É um hábito.”
Aristóteles

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