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Andressa Marques Cunha Lisboa – UFR TUTORIA 1 Objetivos: →Estudar os agentes etiológicos da criptococose. (hospedeiros). →Compreender a fisiopatologia da criptococose (quadro clínico). →Entender o diagnóstico, diagnóstico diferencial, tratamento e formas de prevenção da doença. →Conhecer a epidemiologia da criptococose no Brasil. Referências: →Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias – volume I e II, Coura – Cap. 107 →Goldman Cecil – Medicina Interna – Cap.344 →Site do Ministério da Saúde →Vigilância epidemiológica da criptococose – 2012 – caderno do MS CRIPTOCOCOSE →Também conhecida por Torulose, Blastomicose Europeia, Doença de Busse- Buschke, é uma micose sistêmica causada por um complexo de fungos patogênicos identificados no gênero Cryptococcus; →Acomete principalmente indivíduos imunodeprimidos, especialmente por infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Sendo a meningite a manifestação clínica mais comum, mas pode ocorrer também envolvimento pulmonar e de outros órgãos. → Inclui duas entidades clínicas distintas: -Criptococose oportunística, cosmopolita, associada a condições de imunodepressão celular, causada predominantemente por Cryptococcus neoformans. -Criptococose primária, endêmica em áreas tropicais e subtropicais, ocorre em hospedeiros aparentemente normais, causada predominantemente por Cryptococcus gattii. AGENTES → Cryptococcus neoformans (Sanfelice) - Vuillemin (1901); →Cryptococcus gattii (Vanbreuseghem e Takashio) - Kwon-Chung e Boekhout (2002). →O Cryptococcus neoformans é uma levedura tanto em meio ambiente quanto em tecidos. Em tecidos, o micro-organismo é envolvido por uma grande cápsula polissacarídica que constitui um importante fator de virulência; → Há duas variedades da espécie, C. neoformans var neoformans e C. neoformans var grubii; ambas são patogênicas e causam manifestações da doença similares. O C. neoformans var. neoformans é responsável pela maioria dos casos de doença humana no mundo; →Cryptococcus gattii é agora uma espécie separada distinta da C. neoformans e com mais frequência infecta hospedeiros imunocompetentes do que os pacientes com HIV. Ele é menos frequente no ambiente e é encontrado principalmente nas áreas tropicais e subtropicais da Austrália e Sudeste Asiático, onde o nicho ecológico é o eucalipto. →Cryptococcus neoformans é encontrado em ambientes relacionados com habitats de aves, presentes em excretas secos, ricos em fontes de nitrogênio como ureia e creatinina. Esses substratos permitem o crescimento abundante desta levedura e favorecem formação de microfocos, notadamente em centros urbanos, onde a exposição humana torna-se um evento do cotidiano; →Além de pombos, outras aves também são importantes reservatórios, sobretudo aquelas relacionadas com a criação em cativeiro no ambiente doméstico, como canários e periquitos. FISIOPATOLOGIA E TRANSMISSÃO →A infecção natural ocorre por inalação de propágulos presentes no meio ambiente, sob a forma de leveduras desidratadas, de tamanho reduzido, 2 a 3 mm de diâmetro, ou sob a forma de basidiósporos produzidos no ciclo sexuado, elementos de 2 a 4 mm de diâmetro, resistentes Andressa Marques Cunha Lisboa – UFR às condições ambientais, apontados como prováveis propágulos infectantes; →Microfocos relacionados com habitats de aves, madeira em decomposição em árvores, poeira domiciliar, outros habitats como de morcegos e outros animais, onde houver concentração estável de matéria orgânica, podem representar fontes ambientais potenciais para a infecção; →As principais manifestações clínicas da criptococose são respiratórias (os pulmões são a porta de entrada do agente no hospedeiro) e do sistema nervoso central (SNC), pelo tropismo especial que o fungo tem por este local. Entretanto, qualquer órgão ou sistema pode ser atingido (especialmente naqueles indivíduos com imunidade celular deficiente), sendo a pele, sistema osteoarticular, próstata e olhos os locais de relevância para as manifestações clínicas e patogenia da criptococose. →O micro-organismo é inalado do meio ambiente, causando inicialmente uma infecção pulmonar. Nesse momento, a principal defesa do hospedeiro é a fagocitose e a citotoxicidade dependente de complemento por macrófagos e neutrófilos; →Cels NK também podem eliminar o microrganismo; →A imunidade celular específica (células T) é o fator do hospedeiro mais importante na limitação da replicação do C. neoformans; →Focos residuais (persistência de poucos micro-organismos no interior de granulomas subpleurais em muitos indivíduos que tiveram infecção pulmonar), de infecções latentes, podem reativar anos após, por ocasião de condições de imunodepressão celular; → C. neoformans é claramente neurotrópico, e a principal manifestação da doença é a meningoencefalite. →Os fatores de virulência do C. neoformans incluem a cápsula, o que requer opsonização para uma fagocitose eficiente; a produção de melanina, que se demonstrou ocorrer in vivo e permite que o organismo resista à morte intracelular; a termotolerância, os componentes da parede celular e da cápsula, a capacidade de adesão, os receptores de hormônios e a produção de enzimas. Entre os mecanismos imunossupressores induzidos pela presença da cápsula incluem-se: inibição da fagocitose, inibição da ligação de IgG, bloqueio da fixação de C3 e da via da ativação de complemento pela via clássica, supressão da proliferação da expressão das moléculas de adesão. →Uma vez que tenha atingido o sistema nervoso central (SNC). Os níveis de anticorpos e complemento são baixos no cérebro, e, assim, a fagocitose do organismo é mínima. O tecido cerebral fornece altas concentrações de substratos, tais como catecolaminas, utilizadas na produção de melanina pela atividade enzimática da fenol-oxidase do C. neoformans, contribuindo assim para a sobrevivência do organismo; →As formas clínicas podem ser classificadas em: criptococose pulmonar regressiva, criptococose pulmonar progressiva e criptococose disseminada, formas estas relacionadas com o estado imunológico do hospedeiro. CRIPTOCOCOSE PULMONAR →É mais frequente em indivíduos imunocompetentes e os sintomas variam de quadros assintomáticos a pneumonias graves com insuficiência respiratória; →A colonização da árvore traqueobrônquica, que corresponde à presença do fungo demonstrada por isolamento repetitivo por Andressa Marques Cunha Lisboa – UFR meio do cultivo de espécimes do trato respiratório baixo, na ausência de lesão pulmonar, endo-brônquica ou de locais extrapulmonares. CRIPTOCOCOSE PULMONAR REGRESSIVA → Os pacientes são assintomáticos e as lesões pulmonares são primárias ou de reinfecção exógena. → O diagnóstico constitui um achado casual, de exame histopatológico de nódulos residuais pulmonares, geralmente periféricos e sem calcificação. Corresponde a cerca de um terço das formas pulmonares em pacientes imunocompetentes. CRIPTOCOCOSE PULMONAR PROGRESSIVA →Sintomatologia inespecífica e escassa; → Pode ocorrer tosse, escarro mucoide, sendo pouco frequentes os hemoptoicos. O achado radiológico mais comum é nódulo, único ou múltiplo, bem definido e não calcificado. Lesões tipo massa periférica também podem ser observadas, além de alterações como infiltrado broncopneumônico ou consolidação, semelhante à pneumonia bacteriana, e mais raramente linfadenomegalia hilar ou derrame pleural. → Em pacientes imunocomprometidos ainfecção tende a invasão, fungemia e disseminação para múltiplos órgãos e sistemas, sendo o SNC o mais frequente e importante, podendo o quadro pulmonar se superpor à lesão neurológica. Entretanto, a pneumonia criptocócica como apresentação clínica isolada, com síndrome de angústia respiratória, é descrita e pode ser responsável pela mortalidade na fase aguda da doença; → A sintomatologia é inespecífica e escassa e a maioria dos pacientes apresenta febre, tosse, mal-estar, dor torácica, dispneia e perda de peso. Nas alterações radiológicas predominam os infiltrados reticulares, micronodulares ou mistos. CRIPTOCOCOSE DISSEMINADA →Caracteriza-se por quadros extrapulmonares; → A meningoencefalite subaguda ou crônica é a mais frequente manifestação da forma disseminada e principal causa de óbito da micose. →Não se limita às meninges, atingindo também córtex cerebral, tronco cerebral e cerebelo. →Tem como sintomas cefaleia, letargia e perda da memória com 2 a 4 semanas de evolução; →Possui períodos sintomáticos intercalados com períodos assintomáticos; →Pode apresentar edema cerebral e hidrocefalia – prognóstico ruim. → Edema de papila, diminuição da acuidade visual, marcha atáxica e ocasionalmente paresia do sexto par craniano ocorrem em seguida; → Em pacientes imunocompetentes observa- se meningoencefalite de decurso subagudo ou crônico, com queixas visuais e cefaleia, em geral sem febre, ou quadro febril pouco expressivo, evoluindo para cefaleia constante e presença de sinais meníngeos; → O tipo de imunodepressão do hospedeiro condiciona e modifica a apresentação clínica da criptococose; →Pacientes transplantados em uso de tacrolimo apresentam frequência maior de lesões cutâneas, de tecidos moles e osteoarticular, em contraposição às formas clássicas pulmonares e de SNC; → A próstata tem sido ocasionalmente atingida e geralmente a infecção é assintomática, podendo representar um reservatório para recaídas da doença; → A criptococcemia pode apresentar-se como febre alta, tremores e calafrios, aparentemente sem local secundário, em nada diferente de quadros de bacteremia. Corresponde a indivíduos com uma carga fúngica elevada. →As lesões osteoarticulares ocorrem em cerca de 5% dos casos, atingindo principalmente vértebras, pelve, crânio e costelas; Andressa Marques Cunha Lisboa – UFR DIAGNÓSTICO →Baseia-se em uma boa história epidemiológica, exame clínico e rotina laboratorial de qualidade; →É estabelecido quando a levedura se desenvolve em cultura. Amostras apropriadas para a cultura são líquidos cefalorraquidianos (LCR), sangue, escarro, material de lesões cutâneas e outros fluidos ou tecidos aparentemente infectados. → A maioria dos sistemas de hemocultura automatizados permite o crescimento rápido da C. neoformans. A visualização da cápsula e a realização de alguns testes simples diferenciam o C. neoformans de outras leveduras. A biópsia de tecido mostra a levedura de 5 a 10 µm em volta pela cápsula. O diagnóstico definitivo da criptococose pode ser feito através da coloração de mucicarmina, que cora seletivamente a cápsula polissacarídica com um rosa profundo. No LCR ou em outros fluidos corpóreos, a coloração com tinta nanquim (tinta da China) permite a visualização das leveduras em brotamento circundadas pela espessa cápsula; (atualmente não é muito feita) → O exame de aglutinação em látex para o antígeno polissacarídico criptocócico (CRAG) é um teste diagnóstico altamente sensível e específico. Nos pacientes com meningoencefalite, o látex do líquido cefalorraquidiano tem positividade de quase 100%, e o do soro, de cerca de 75%. Em pacientes com Aids, o látex do soro é quase sempre positivo e é uma excelente ferramenta de rastreamento; →Em casos de criptococose pulmonar sem acometimento meningoencefálico, em pacientes HIV negativos, o látex é positivo em apenas 25% a 50% dos casos; →O LCR característico da meningite criptocócica apresenta número aumentado de leucócitos (mas raramente > 500/µL), uma predominância de células linfomonocitárias (com possível predomínio neutrofílico no início da infecção); proteinorraquia aumentada; e glicorraquia reduzida; → Pacientes com Aids muitas vezes têm achados normais ou apenas levemente alterados, refletindo sua resposta imunológica deficiente; → O aspecto e a celularidade do LCR dependem do estado imune do hospedeiro e do tempo de doença. Em imunodeprimidos é usual o perfil de pressão liquórica elevada, glicose diminuída, concentração de proteína aumentada, aspecto claro com baixa celularidade (< 20/mm3) com predomínio de linfócitos e apreciável carga fúngica. →Nos indivíduos sem fator de imunodepressão associado, o LCR varia de límpido a turvo, a maioria com celularidade entre 50 e 300 células/ mm3, predomínio de mononucleares ou de polimorfonucleares, a glicose pode estar baixa e a proteína aumentada →Todos os pacientes com Aids apresentando cefaleia devem ser investigados com teste de látex, tinta nanquim e cultura do LCR. É extremamente importante que um valor de pressão inicial seja obtido quando a punção lombar for realizada. Especialmente em pacientes com Aids, pressões intracranianas extremamente elevadas (> 350mmH2O) foram associadas a piores prognósticos e devem ser reduzidas agressivamente. → Todos os pacientes com meningite criptocócica devem ser submetidos a exames de tomografia computadorizada (TC) ou de ressonância magnética (RM) do encéfalo à procura de lesões focais e para avaliar o tamanho dos ventrículos; → Normalmente, a hipertensão intracraniana na infecção criptocócica é associada a ventrículos de tamanho normal e é causada por um bloqueio nas vilosidades aracnoides e/ou edema cerebral, talvez relacionado com o efeito osmótico da cápsula de polissacarídeos. Podem ser usados diferentes métodos para reduzir a pressão intracraniana nessa situação. Andressa Marques Cunha Lisboa – UFR → Com relação à forma pulmonar, a rotina de investigação deve incluir escarro ou lavado broncoalveolar (LBA). Lesões pulmonares com resultados negativos ao exame micológico de escarro ou LBA podem ser diagnosticadas por punção pulmonar transtorácica ou transbrônquica, conforme sua localização; → Uma vez diagnosticada a criptococose pulmonar ou de outra localização, impõe-se a avaliação por hemocultura (3 amostras), cultivo de urina em meio NSA (3 amostras, meio de jato), avaliação neurológica e exame do LCR. A pesquisa sérica de antígeno polissacárido mediante aglutinação de partículas de látex, quando positiva, é indicativa de disseminação e de punção lombar; TRATAMENTO → Até a década de 1950 a criptococose disseminada era uma doença fatal que, com a introdução da anfotericina B, passou a ser tratada com sucesso em boa parte dos pacientes. Na década de 1970, a 5-fluocitosina (5FC) foi disponibilizada para uso oral, demonstrando potente atividade contra C. neoformans. No entanto, devido ao aparecimento de resistência, essa substância foi associada à anfotericina B com bons resultados: menor tempo de tratamento e melhor prognóstico. →Na década de 1980 surgiram os derivados azólicos, sendo que tanto o fluconazol quanto o itraconazol demonstraram excelente atividade antifúngica no tecido cerebral. O fluconazol, fungistático e hidrossolúvel, atinge boa concentração no sistema nervoso central, mas não deve ser usado como única medicação na fase de indução para tratamento de formas graves, como a meningoencefalite;→ Os esquemas terapêuticos utilizados no tratamento da criptococose vão depender do estado da imunidade do hospedeiro e da forma clínica. →Os princípios gerais da terapêutica antifúngica nas formas graves desta micose objetivam a redução rápida da carga parasitária, mediante a associação de fármacos, principalmente nas duas primeiras semanas, período no qual é maior o risco de morte. →Nos pacientes com AIDS, os casos de criptococcemia, com ou sem meningite, devem ser submetidos a uma fase de indução, seguida de consolidação e manutenção. Na fase de indução, o esquema antifúngico ideal é Andressa Marques Cunha Lisboa – UFR a anfotericina B (O, 7 a 1 mg/ kg/dia) associada à 5FC 100 mg/kg/dia durante 2 semanas ou até a estabilização do quadro clínico. → Na fase de consolidação o fluconazol 400 mg/ dia durante 10 semanas é a medicação de eleição, seguido de dose menor, 200 mg/ dia, na fase de manutenção. → A função renal dos pacientes submetidos ao uso combinado de anfotericina B e 5FC deve ser monitorada cuidadosamente porque o principal efeito colateral da anfotericina B é a nefrotoxicidade e da 5FC é de excreção renal. → O controle da hipertensão intracraniana pela punção lombar seriada, com drenagens intermitentes do liquor ou da instalação de derivação ventriculoperitoneal, pode diminuir a morbimortalidade nos pacientes com meningite criptocócica. → Os pacientes devem ser acompanhados clínica e micologicamente para detectar recaídas, principalmente no primeiro ano de tratamento; PROGNÓSTICO → O resultado para os dois tipos de pacientes, portadores ou não de Aids, com meningite criptocócica melhorou significativamente no mundo desenvolvido, no entanto, na África, a mortalidade de meningite criptocócica em pacientes com Aids se aproxima de 100% em algumas áreas devido à falta de acesso à terapêutica específica. A demência, que normalmente ocorre em pacientes idosos, a perda da audição e perda da visão podem ser irreversíveis mesmo com a cura micológica. PREVENÇÃO →Não existem medidas preventivas específicas. →Recomenda-se a utilização de EPI, sobretudo de máscaras, na limpeza de galpões onde há criação de aves ou aglomerado de pombos. →Medidas de controle populacional de pombos devem ser implementadas, como, por exemplo, reduzir a disponibilidade de alimento, água e, principalmente, abrigos. Os locais com acúmulo de fezes desses animais devem ser umidificados para que os fungos possam ser removidos com segurança, assim como a sua dispersão por aerossóis. EPIDEMIOLOGIA →Dentre as micoses sistêmicas, a criptococose tem sido relatada como a mais prevalente em termos de internação. Dados do Sistema de Internação Hospitalar do Sistema Único de Saúde–SIH-SUS demonstram que a criptococose apresentou o maior número de internações no período de 2000 a 2007; →Nas regiões Sul e Sudeste do Brasil predomina a criptococose associada à AIDS, em homens, causada pela variedade neoformans, sendo a letalidade de cerca de 35 a 40%. Casos por variedade gattii importados ou não de outras regiões do país ocorrem esporadicamente também nas regiões Sul e Sudeste. →A criptococose ocorre como primeira manifestação oportunística em cerca de 4,4 % dos casos de AIDS no Brasil e estima-se a prevalência da criptococose associada a AIDS entre 8 e 12% em centros de referência da região sudeste. →Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil predominam casos de criptococose em indivíduos sem evidência de imunodepressão, tanto no sexo masculino quanto no feminino, HIV-negativos, causados pela variedade gattii, comportando-se esta micose como endemia regional; A meningoencefalite criptocócica ocorre em nativos destas regiões, incluindo jovens e crianças, com elevada morbidade e letalidade (37 a 49%); Andressa Marques Cunha Lisboa – UFR →Há uma grande necessidade que a doença passe a ser notificada e que haja um posicionamento da Saúde Pública, especialmente no que se refere ao diagnóstico precoce da criptococose nas pessoas vivendo com Aids, objetivando minimizar a morbimortalidade existente. → Pela grande importância que vem tendo a Criptococose como problema de saúde pública, o Ministério da Saúde por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, está implantando o Programa de vigilância e Controle das Micoses Sistêmicas, aí incluída a Criptococose. →Tal Programa apresenta como objetivo geral para a Criptococose, o desenvolvimento de um sistema de vigilância para determinar a magnitude da infecção no país. Como objetivos específicos: -Estimar a prevalência, caracterizar formas clínicas e distribuição geográfica da Criptococose; -Estimar índices de mortalidade da Criptococose; -Diagnosticar precocemente e tratar oportuna e adequadamente os casos; -Apoiar e promover o desenvolvimento técnico-científico na área, disponibilizando para rede de serviços de saúde, novos instrumentos diagnósticos, terapêuticos e de controle da doença.
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