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Aula_PCR pediátrico 20_01

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PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
EM PEDIATRIA
•Parada cardiorrespiratória (PCR): Interrupção da
atividade mecânica do coração caracterizada por
perda da consciência, apneia e ausência de pulso
carotídeo.
• Ressuscitação cardiopulmonar (RCP): série de ações
coordenadas de salvamento que aumentam a chance
de sobrevivência após uma PCR.
•Desfibrilação: aplicação de uma corrente elétrica em 
um paciente, através de um desfibrilador para 
reverter um quadro de fibrilação 
ventricular ou taquicardia ventricular
sem pulso
Conceitos
Reanimação Cardiopulmonar em Pediatria
Indicação
-PCR (parada cardiorrespiratória)
-Bradicardia com hipoperfusão (FC <60 bpm e sinais de choque sem
melhora com oxigenação).
Epidemiologia
Acomete crianças menores de 10 anos, com FV (10% a 15%), sendo
evento raramente inesperado (diferente do adulto), resultado final
da deterioração progressiva das funções respiratória e/ou
circulatória.
 Insuficiência cardiopulmonar com hipoxemia e acidose = PCR
Reanimação Cardiopulmonar em Pediatria
DIAGNÓTICO
• Presença de inconsciência
• Ausência de pulsos em grandes artérias
• Apnéia ou respiração agônica (gasping).
• A monitorização eletrocardiográfica deve revelar:
• Assistolia (90%),
• FV (fibrilação ventricular)
• Atividade elétrica sem pulso.
TERAPÊUTICA
Suporte básico (BLS) e suporte avançado de vida (ACLS)
CAB = Circulação, Vias Aéreas e Respiração
PREVENÇÃO: Reconhecimento do choque
•FR >60 rpm
•FC: Menores de 5 anos: < 80bpm ou >180bpm;
Maiores de 5 anos: <60bpm ou >160bpm
•Esforço respiratório evidente (retrações, batimento de asa de
nariz e gemido)
•Cianose
•Alteração do nível de consciência (letargia, irritabilidade não
usual e convulsões)
•Palidez, baixa perfusão periférica (TEC > 2S)
Causas da PCR em crianças
• Hipovolemia
• Hipóxia
• Acidose
• Hipopotassemia
• Hiperpotassemia
• Hipoglicemia
• Hipotermia
• Toxinas
• Tamponamento
• Tensão no tórax (pneumotórax) 
• Trombose (coronária e pulmonar)
• Trauma (hipovolemia)
• OVACE
PECULIARIDADES DA CRIANÇA
CARACTERÍSTICAS
• Superfície corporal exposta 
(IMC) diferente do adulto; maior 
perda de calor e H2O;
• H2O extracelular: até 40% maior 
em crianças do que adultos, 
prematuros – 90%, RN a termo 
70 – 90%, acima 2 anos 60%;
• Taxa de filtração glomerular 
relativamente baixa;
• Redução da capacidade de 
excretar drogas e líquidos pode 
levar à acidose e desequilíbrio 
eletrolítico
RECOMENDAÇÕES
• Prescrições medicamentosas 
calculadas pelo peso;
• Aquecimento e manutenção.
• Hidratação.
• Atenção ao volume excretado (1 a 
3 ml//kl/h).
• Controle hídrico e eletrolítico.
PECULIARIDADES DA CRIANÇA
• VIAS AÉREAS: laringe mais 
cefálica(glote em C3 no lactente e em 
C5 ou C6 no adulto) traquéia mais curta 
(4-5 cm no RN e 7-8 cm aos 18meses);
• Língua do lactente é proporcionalmente 
maior em relação ao tamanho da 
orofaringe ocorrendo obstrução;
• Região subglótica mais estreita e 
cartilagem de sustentação menos 
desenvolvida que no adulto;
• Arco costal complacente dificultando 
manutenção do volume pulmonar;
• Reserva limitada de oxigênio;
• Dificulta intubação e propicia 
intubação seletiva.
• Manobras de permeabilização de vias 
aéreas.
• Se a criança estiver respirando 
espontaneamente a via aérea deve 
ser assegurada pelas manobras de 
tração de mento e mandíbula.
• Posicionamento com coxins.
• Oferta de oxigênio.
PECULIARIDADES DA CRIANÇA
SSVV EM PEDIATRIA
• 0 à 6 meses: FC=100 à 160 bpm; PA sist. < 60; FR=30 à 60 mpm; 
Peso de 3 à 6kg.
• Lactente: FC=130; PA sist < 70; FR=30 à 40 mpm; Peso +/- 12kg.
• Pré-escolar: FC=110; PA sist. de 70 à 90mhg; FR=18 à 34 mpm; 
Peso +/- 16kg.
• Pré-adolescente: FC=80 à 100bpm; PA sist. < 90; FR=16 à 20 mpm; 
Peso +/- 35 kg.
• Considerar características étnicas e história da doença.
ALGUMAS MODALIDADES DE PCR
Ritmos de PCR
Assistolia 
Fibrilação Ventricular
ALGUMAS MODALIDADES DE PCR
Taquicardia Ventricular
Atividade Elétrica sem pulso
PRINCIPAIS SINTOMAS QUE PRECEDEM A PCR
-Dor torácica
-sudorese
-palpitação
-tontura
-escurecimento visual
- perda da consciência (alterações neurológicas)
Reconhecer esses sintomas : inquietação, choro,
agitação, dor, a criança fica estranha,
comportamento foge do seu normal, alteração do nível
de consciência (hipoatividade).
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA “CONFIRMADA”
CONDUTA AMERICAN HEART - PCR 2015
C – Circulação: compressão torácica
A - Abertura de via aérea
B - Bolsa máscara – ventilação
DIAGNÓSTICO PRECOCE DA PCR
Avaliação da Consciência
Diferenciar criança dormindo e 
inconsciente: testar reflexos
Respiração
• Ver ouvir e sentir 
• Respiração presente ou ausente
Não ultrapassar 10 segundos
DIAGNÓSTICO PRECOCE DA PCR
Avaliação do Pulso
BRAQUIAL OU FEMORAL LACTENTES
CARÓTIDA CRIANÇAS
Até 01 ano
Acima de 01 ano
RCP COMPRESSÕES TORÁCICAS
Pulso inadequado = FC menor que 60bpm
Iniciar compressões torácicas.
Crianças Lactentes 
01 socorrista
Lactentes 
02 socorristas
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA “CONFIRMADA”
Sequência da RCP 
- Crianças maiores de 30 dias 
- 30 compressões para 2 ventilações (1 socorrista)
- 15 compressões para 2 ventilações (2 socorristas) 
-RNs (até 29 dias)
- sequência: 3 compressões para 1 ventilação (1 ou 
2 socorristas)
RCP COMPRESSÕES TORÁCIAS
1 ou 2 socorristas:
100 comp/min
-Rebaixar o tórax
½ profundidade.
-Revezamento a 
cada 02 minutos.
Avaliação Pulso e respiração:
à cada 05 ciclos
de compressão
e ventilação 
(02 minutos)
RCP VENTILAÇÃO DE RESGATE DE ABERTURA DE VIAS AÉREAS
Inclinação da cabeça e elevação do queixo
RCP - VENTILAÇÃO DE RESGATE
Adaptação Bolsa – Válvula- Máscara (Ambú)
RCP – VENTILAÇÃO DE RESGATE SEM COMPRESSÕES TORÁCICAS
Ventilação ausente e Pulso adequado = maior que 60bpm . 
VENTILAR 2x ou mais :
- 01 segundo
- ver elevação do tórax
- adaptação da máscara
- observação
- aplicar de 08 a 10 ventilações
por minuto a 10l/ min O2 Atenção aplicar pressão 
diminuída para evitar 
barotrauma
RCP: VENTILAÇÃO DE RESGATE COM 
COMPRESSÕES TORÁCICAS EM RNs
-Um socorrista
3:1
-Dois socorristas
3:1
RCP: COMPRESSÕES TORÁCICAS E VENTILAÇÃO DE 
RESGATE EM CRIANÇAS MAIORES DE 1 MÊS 
- Um socorrista
30:2
-Dois socorristas
15:2
MONITORIZAÇÃO
Fibrilação Ventricular
DESFIBRILAÇÃO
1º choque único: 2J/Kg
2º choque único: 4J/Kg
CHOQUE ÚNICO 05 CICLOS RCP CHECAR RITMO
SEQUÊNCIA DE RCP POR FV
CHOQUE
ÚNICO
05 CICLOS
DE RCP
VERIFICAR 
RITMO
DROGA
DROGAS UTILIZADAS
• Epinefrina: indicada na PCR de qualquer causa.
Vasoconstrição periférica, aumentando a pressão de perfusão
coronária e cerebral. A dose recomendada é 0,01 mg/kg (EV).
• Atropina: indicada na assistolia e na AESP com dose recomendada
de 0,02 mg /kg (EV).
• Lidocaína: indicada nos casos de FV/TV refratárias.
A dose recomendada é 1,0 mg/kg.
DROGAS UTILIZADAS
•Amiodarona: indicada nos casos de FV/TV sem pulso.
A dose recomendada é 5 mg/kg IV em bolus e dose máxima
de 15 mg/kg/dia.
•Bicarbonato de sódio: a dose recomendada é de 1 mEq/Kg/dose.
• Naloxone: indicada os casos de narcose. A dose recomendada é de:
< 5 anos ou < 20 kg = 0,1 mg/kg
> 5 anos ou > 20 kg = 2.0 mg
RCP
Avaliação do Pulso e Respiração
-Se pulso e respiração presente, colocar em posição de recuperação 
instalar oxigênioterapia e observações sinais vitais e comunicar 
equipe médica;
-Ausência de pulso ou respiração, retomar RCP.
Posição de recuperação
Posição de recuperação
REFERÊNCIAS
• Guidelines, American Heart Association, 2015
Disponível em: https://eccguidelines.heart.org/wp-
content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-
Portuguese.pdf .
•WONG, Enfermagem pediátrica Elementos Essenciais à Intervenção 
Efetiva, 9º. Edição, ed. Elservier, 2014;
• ALMEIDA, F. de A.; SABATES, A. L. Enfermagem Pediátrica: a criança, o 
adolescente e sua família no hospital. Barueri, SP: Manole, 2008.

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