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Emanuel Diego S Penha Aula 06 – Indicadores de saúde Histórico ● ONU – 1952 ● Grupo de trabalho ● Métodos para definir e avaliar o nível de vida das coletividades – 1957 ● Informe técnico 137 ● Recomenda uso de dados de mortalidade para avaliar o nível de saúde da população Histórico - cont ● 1985 – sugestões que não foram para frente – Dispobilibidade de calorias e de proteínas – Alfabetização – Desemprego – Pobreza e fecundidade O que pode ser usado para medir o nível de vida? ● Saúde, condições demográficas (provavelmente o mais importante) ● Alimentos e nutrição ● Educação, analfabetismo e ensino técnico ● Condições de trabalho ● Mercado de trabalho ● Consumo de economias gerais ● Transporte ● Habitação, saneamento e instalações domésticas ● Vestuário ● Recreação ● Segurança social ● Liberdade humana Mas como se mede a saúde? ● Por meio da morte :( – Ou melhor, da quantificação dela ● Índices de saúde – Representam uma medida indireta da saúde coletiva por uso de coeficientes e índíces de mortalidade – É mais fácil saber o número de mortos do que o número de casos Indicadores de saúde usados no Brasil ● Razão de mortalidade proporcional – Índice de Swaroop & Uemura ● Curvas de mortalidade proporcionais ● Quantificação das curvas de mortalidade proporcional ● Coeficiente de mortalidade geral ● Esperança de vida ● Coeficiente de mortalidade infantil ● Coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis Razão de mortalidade proporcional (RMP) ● Swaroop & Uemura – Facilidade do cálculo – Disponibilidade de dados – Comparabilidade – Qualquer período de tempo – Dados de população não são necessários Níveis RMP ● 1º nível – RMP > 75% – Países desenvolvidos ● 2º nível – RMP >50% & < 74% – Países desenvolvidos, com problemas de saúde a nǘel de população ● 3º nível – RMP >25% & <49% – Em desenvolvimento ● 4º nível – RMP < 25% – Alto grau de subdesenvolvimento Brasil teve avanços no RMP ● Mas persistem diferenças regionais ● NE fica atrás Curvas de mortalidade proporcional ● Adição de mais 4 pontos de corte – <1 ano – 1-4 anos – 5-19 anos – 29-49 anos ● Seguem fórmula geral MP faixa etária= óbitosda faixaetária óbitos totais ×100 Também chamadas de Curvas de Nelson Moraes Indicador de Guedes Grupo Etário Peso < 1 ano -4 1-4 -2 5-19 -1 20-49 -3 >=50 +5 ● Multiplicar as porcentagens calculadas para as curvas ● Somar os resultados ● Dividir por 10 Cálculos Grupo Etário Peso Mortalid ade porporci onal Resultad o < 1 ano -4 7,2 -28,8 1-4 -2 1,2 -2,4 5-19 -1 3,3 -3,3 20-49 -3 21,2 -63,6 >=50 +5 67,1 335,5 TOTAL 237,4 ● 237,4 / 10 = 23,7 ● 23,7 é o resultado final Coeficiente de mortalidade geral ● Utilizado para áreas geográficas restritas ● Internacionalização é difícil – Estrutura das populações é diferente ● Influenciados pela Idade, sexo e condições sócio- econômicos e culturais ● Países Europeus ● 85% morrem com mais que 50 anos ● População idosa ● Maior risco de morrer ● Pop acima de 60 é 4x maior na Europa que na África ● População regressiva vs progressiva Coeficiente de mortalidade, bruto e ajustado Continente Coef. Mort. Bruto / 100.000 hab Coef. Mort. Ajustado / 100.000 hab Europa 11,1 7,9 África 16,5 19,9 Registro de Óbitos no Brasil ● Residência vs local de ocorrência Esperança de vida ● Relação entre vida média e condições de saúde de coletividades ● Países desenvolvidos – Melhores condições econômicas – Melhores condições saúde – Impacto na esperança de vida” Definição ● “O número médio de anos que ainda restam para serem vividos pelos indivíduos que sobrevivem até a idade considerada, pressupondo-se que as probabilidades de morte que serviram para o cálculo continuem as mesmas” ● Não confundir com duração máxima da vida ● Aproximadamente 100 anos – Barreira do cáucaso ~ 120 anos – Definidas geneticamente ● Telomerase tem um papel Importante Evolução temporal da espectativa de vida ● Pré-história – 18 anos ● Grécia e Roma – 20-30 anos – Se mantendo em idade média e renassença ● Aumento revolução indutrial ● Relação com o Produto Interno Bruto (PIB) ● Mulheres, em geral, vivem mais ● Brasil – Na década de 30 – pouco mais que 40 anos – Hj passa dos 70 em boa parte do país Exp. Vida Brasil, 1960-2014 http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.LE00.IN?locations=BR Classificação de Gabaldon Estágio Vida média ao nascer I 50,2 - 54,9 II 55 - 59,9 III 60 - 62,4 IV 62,5 - 64,9 V 65 - 67,4 VI 67,5 - 69,9 Classificação de Gabaldon Saúde Pública Esperança de vida ao nascer Subdesenvolvido 50 Intermediário 50 - 64 Desenvolvido 65+ Mortalidade Infantil ● Óbitos de crianças menores que 1 ano, tempo e local determinados ● Coeficiente de mortalidade infantil ● Sensível a condições ambientais ● Subregistro de óbitos Coef .Mortalidade Inf= óbitos menores que1ano nascidos vivos ∗1000 Mortalidade neonatal e pós neonatal ● Neonatal – Obitos crianças menos com menos que 28 dias ● Pós neonatal – 28 dias até menos que 1 ano ● Proporção maior de pós neonatal é sinal de melhor saúde ● Óbitos neonatais são mais difíceis de controlar – Perinatais, congênitas, genéticas ● Óbitos pós neonatais são mais controláveis – Enterites, gripe, sarampo, pneumonia Subdivisão período infantil http://www.uff.br/epidemiologia2/blog/wp-content/uploads/2012/10/Aula-5-Indicadores-de- saude-e-Estatisticas-Vitais-I-v.2.3.pdf Coeficiente de Mortalidade Infantil Perinatal ● Risco de morrer devido a fatores relacionados a gestação e ao nascimento ● A primeira vez que foi calculada no Brasil foi em 1999 – Somente para 8 estados – Sul, sudeste, centro-oeste – Entre 31,2 e 15,6 ● Coef .Mortalidade Inf Perinatal= óbitos fetais a partir de22 semanas+óbitos0−6dias nascidos vivos+óbitos fetais ∗1000 Coeficiente de mortalidade infantil em menores que 5 anos ● Idade escolar ● Antigamente se fazi 0-1 anos vs 1-5 anos – Nascidos vivos vs população ● Aproximação da probabilidade de morrer do nascimento até os 5 anos ● Indicador mais alto com menor grau de desnvolvimento Coeficiente de mortalidade materna ● Risco relativa a mulher quando fica grávida ● Óbitos relacionados à gestação, parte e puerpério ● Período e tempo determinados ● Endêmico nos países em desenvolvimento ● Mortes obstétricas diretas – Complicações da gestação, parte e puerpério ● Mortes indiretas – Doenças existentes antes da gravidez, agravadas pelo estado fisiológico ● 90-95% pode ser evitada ● Varia de 1-12 até ~ 1:4000 Mudança no resgistro de óbitos ● Para incluir se a mulher estava grávida no momento da morte, ou se esteve no ano anterior ● Depende da assitência de saúde recebida pela gestante Coeficientes de mortalidade por doença transmissível ● Comparativo entre doenças ● Principalmente dos países em desenvolvimento Coef .Mort .Doen .Trans .= óbitos por doença infeccionsa habitantes ∗1000 Anos potenciais de Vida perdidos ● Indicador alternativo ● Para determinada enfermidade ● Expressam anos perdidos por morte precoce ● Exemplo da comparação entre cancer e tuberculose – Tuberculose acontece mais cedo Como calcular Faixa etária Anos Perdidos Óbitos APVP 0-7 a1 d1 a1 x d1 8-14 a2 d2 a2 x d2 15-21 a3 d3 a3 x d3 22-28 a4 d4 a4 x d4 29-36 a5 d5 a5 x d5 37-43 a6 d6 a6 x d6 44-50 a7 d7 a7 x d7 51-57 a8 d8 a8 x d8 58-64 a9 d9 a9 x d9 65-70 a10 d10 a10 x d10 Soma Lembrete de última hora ● Prevalência = Incidência * duração da doença Questões Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32Slide 33 Slide 34 Slide 35
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