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Patologia Geral - prática - módulo 4 - aula 12

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Prática de Patologia – Resumo - Samuel Pessoa, Maria de Fátima, Mateus Félix – MED91 
Patologia Geral – Aula Prática 12 
 
 
 
Aula 12 – Neoplasias Benignas 
Lâminas: 198, 217, 162, 62, 58 e 168. 
Peças: úteros neoplásicos. 
 
 
Antes de começar, gostaria de relembrar a todos, como na prova 
passada: foco na MICROSCOPIA para estudar a prova PRÁTICA! 
 
 
Definição: Alterações de Desenvolvimento e Crescimento Celular podem ser do tipo 
embrionário, em forma de adaptações celulares reversíveis e neoplasias. São alterações 
devidas a estímulos diversos que influenciam no ritmo de crescimento e/ou desenvolvimento 
celular, seja por afetar estruturas iniciais (células indiferenciadas) de tecidos, seja por privá-los 
de componentes metabólicos, seja por alterações genéticas, etc. São ligadas a fatores diversos, 
especialmente ambientais, genéticos, patológicos e de hábitos. 
 
 
Sobre as displasias e neoplasias, vejamos... 
 
 Displasia : Crescimento desordenado (perda da uniformidade celular, perda da orientação 
arquitetural, núcleos hipercromáticos, grandes núcleos. As displasias não evoluem 
obrigatoriamente para um câncer. Quando as alterações displásicas são acentuadas e 
envolvem toda a espessura do epitélio, mas a lesão permanece confinada ao tecido 
normal, são consideradas um neoplasma pré-invasivo , denominado CARCINOMA IN SITU. 
Do momento em que as células tumorais se movem além dos limites normais (membrana 
basal, geralmente), o tumor é chamado de invasivo. 
 
 Anaplasia : Reversão de um alto nível de diferenciação para um nível baixo de 
diferenciação (não é um caso de diferenciação reversa, mas de um expansão de células 
clonais). Características: pleomorfismo, morfologia nuclear anormal, mitose, perda de 
polaridade, células tumorais gigantes. É indicador de malignidade. 
 
 
Termos que confundem... 
 
 Câncer é termo comum para todos os tumores malignos 
 
 Tumor não era o termo para inflamação? Era, mas com o tempo, esse caiu em desuso e, 
agora, serve para neoplasias. 
 
 O que é neoplasia (neo = novo; plasia = formação)? Neoplasia é a proliferação de clones 
celulares cuja reprodução foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de 
crescimento autônomo, progressivo e para perda da diferenciação celular. 
 
 
 
 
Esquema geral de estudo: 
 Definição 
 Tipos 
 Causas 
 Consequências 
 Evolução 
 MICROSCOPIA 
 Macroscopia 
 Localização 
 
Prática de Patologia – Resumo - Samuel Pessoa, Maria de Fátima, Mateus Félix – MED91 
Tecido tumoral é composto de: 
 Parênquima: Tecido responsável pela função de determinado órgão – no caso, pela 
disfunção do tumor; são as células neoplásicas, independente de seu nível de 
diferenciação. 
 Estroma: tecido de sustentação do parênquima, geralmente constituído de tecido 
conjuntivo – dá a base para a multiplicação das células tumorais. 
 
Às vezes, as células parenquimatosas estimulam a formação de um estroma colagenoso 
abundante, chamado de DESMOPLASIA. A desmoplasia é o crescimento de tecido 
fibroso ou conjuntivo, com deposição exacerbada de colágeno. A desmoplasia pode 
ocorrer em torno de uma neoplasia (geralmente maligna), causando densa fibrose ao 
redor do tumor, cicatriz ou tecido. 
 
 
 
 
Tipos/Nomenclatura: das neoplasias, podemos separá-las em... 
 Tumor Benigno: Esses são denominados em geral com o sufixo OMA na célula de origem. 
Já no caso dos tecidos epiteliais, a classificação pode ser mais detalhista (em relação à: 
arquitetura, célula de origem, padrões macroscópicos. Exemplificando: papiloma (epitélio 
pavimentoso), adenoma (epitélio glandular), fibroma (tecido conjuntivo) , lipoma (tecido 
adiposo). 
 
 Tumor Maligno: Para os tumores malignos, utiliza-se a expressão carcinoma para os de 
origem epitelial(qualquer uma das 3 camadas germinativas) e sarcoma para os de origem 
mesenquimal. Ex: liposarcoma, fibrosarcoma, leiomiosarcoma, adenocarcinoma, 
carcinoma de células escamosas. 
 
Falaremos mais sobre a diferenciação de benigno para maligno quando falarmos dos tumores 
malignos (cânceres) na próxima aula. 
 
Causas: são diversas, de acordo com o tipo celular, órgão atingido, extensão da adaptação, 
continuidade e intensidade do estímulo, etc. Principalmente deve ser compreendido que tais 
estímulos envolvem desregulação genética e/ou de fatores relacionados com o ciclo celular, 
com a replicação genética, etc. Os fatores causadores de tumores são conhecidos como 
Oncógenos, que podem ser físicos (radiação ionizante, por exemplo), químicos como drogas, 
alimentos), biológicos (ex: infecções) ou genéticos (principalmente os ongogenes). 
 
 Consequências/Evolução: alteração no volume e na funcionalidade do órgão. Neoplasias 
não regridem quando o estímulo iniciador é retirado. 
 As células tumorais podem ter hipo ou hiperatividade tecidual (em relação ao tecido original), 
sendo a hiperatividade mais comum. Essa atividade é anormal e pode comprometer o 
metabolismo do organismo (ex: tumores produtores de hormônios). Além da ação direta, a 
compressão mecânica de estruturas vizinhas com o rápido crescimento do tumor pode levar a 
obstrução de vasos, invasão de cavidades (pleura, pericárdio, abdômen), hipoplasia de órgãos 
(caso aconteça na embriogênese, por exemplo). 
 
 
Vejamos agora as lâminas, focando na microscopia... 
 
 
Prática de Patologia – Resumo - Samuel Pessoa, Maria de Fátima, Mateus Félix – MED91 
 
Lâmina 198: Adenoma Tubular de Rim 
 
Microscopia 
 Estrutura nodular pequena e com contorno bem definido (estrela). 
 Na neoplasia glomerular, possui estilo expansivo por isso ocorre compressão do 
parênquima adjacente, com formação de pseudocápsula (simplesmente o tecido vizinho 
normal comprimido - seta). A cápsula verdadeira é composta de tecido conjuntivo 
secretado pelas células neoplásicas – encontrado raramente; em nenhum dos nossos 
casos há cápsula verdadeira. 
 
 
 
 
 
 Não há atipias celulares (hiper/heterocromasia, necléolos evidentes, relação aumentada 
núcleo/citoplasma) nem figuras de mitose, caracterizando benignidade; além disso, as 
células neoplásicas são bem diferenciadas, similares ao tecido normal – outra 
característica de benignidade. 
 Observa-se a formação de vasos no estroma do tumor. Se isto não ocorresse, haveria 
necrose. O tecido conjuntivo do estroma pode ainda ter infiltrado inflamatório 
 
 
 
 
 
Prática de Patologia – Resumo - Samuel Pessoa, Maria de Fátima, Mateus Félix – MED91 
Lâmina 217: Leiomioma de Miométrio 
 
 
Microscopia 
 Camadas do útero: miométrio, endométrio e serosa (perimétrio). Área normal é bem 
pequena na imagem acima, no canto esquerdo superior. O restante, mais denso, é o 
leiomioma. Na imagem abaixo, vemos a transição de baixo para cima, da esquerda para 
a direita. 
 Transição (setas): normal, maior celularidade com diminuição dos espaços e a 
neoplasia. 
 
 
 Dificuldade de dizer se há alteração arquitetural do tecido. Há regiões onde possui 
estruturas parecidas com o músculo liso (formação em feixes) 
 Não se acham atipias e figuras de mitose, além do crescimento expansivo (não 
infiltrativo) e da diferenciação das células, indicando benignidade. 
 
Prática de Patologia – Resumo - Samuel Pessoa, Maria de Fátima, Mateus Félix – MED91 
 
 
 
 É muito comum que os nódulos sejam múltiplos: leiomiomatose. Na imagem acima, por 
exemplo, vemos uma região normal (central, estrela), ladeada por dois leiomiomas 
(setas). 
 
Peças: Leiomioma uterino, leiomiomatose 
 
 
 
 
Lâmina 162: - Hemangioma de pele 
 
 
Prática de Patologia – Resumo - Samuel Pessoa, Maria de Fátima, Mateus Félix – MED91 
 
 Tumor é benigno porque os vasos são bem delimitados 
 Num tumor de vasos proliferam as células endoteliais. 
 
 Hemangioma pode ocorrer no cérebro ou em qualquer outro lugar do corpo. 
 Tumor que não traz muitos problemas, extirpa-se apenas por questão estética. 
 
 Como diferenciarhemangioma de neovascularização ? Na neovascularização, 
comumente encontrada em contextos de reparo, os vasos são pequenos, sem camada 
muscular e normalmente tem orientação perpendicular à superfície. Essas características 
são contrárias às dos vasos do hemangioma. 
 
 
Lâmina 62: Fibroadenoma de Mama 
 
 
 Nesta lâmina, não há parênquima adjacente, portanto não dá para saber se a neoplasia 
tem padrão de crescimento expansivo ou infiltrativo. A lâmina inteira é a neoplasia. 
 Grande semelhança com o tecido da próstata. 
 É uma neoplasia formadora de glândulas (adenoma), lembrando ácinos e ductos. Ver 
imagens abaixo, com estruturas glandulares bem definidas (diferenciação = benignidade) 
 O estroma também está proliferando, portanto trata-se de uma neoplasia mista. 
 
 
 
Prática de Patologia – Resumo - Samuel Pessoa, Maria de Fátima, Mateus Félix – MED91 
 
 
 
Observações importantes: 
a. Nódulos podem sofrer estímulo hormonal e crescer muito, causando problemas 
estéticos. 
b. A chance de surgimento de neoplasia benigna é igual à de surgimento de um tecido 
normal. 
c. Acomete jovens, inclusive. 
d. É raro que um fibroadenoma se torne um câncer. 
 
Lâmina 58: Cisto ovariano - Teratoma cístico 
 
 
Aspecto geral da lâmina (duas ou três tiras de tecido de parede de cisto). 
 Teratoma é um tumor derivado das três camadas germinativas (por isso apresenta várias 
estruturas) 
 É possível observar a presença de células germinativas (em maior aumento). 
 O teratoma acomete indivíduos jovens. 
 Observa-se a parede do cisto: semelhança à epiderme (cisto do tipo dermóide). Na 
imagem abaixo vê-se a similaridade com a epiderme. 
Prática de Patologia – Resumo - Samuel Pessoa, Maria de Fátima, Mateus Félix – MED91 
 
 
 Abaixo da parede do cisto é possível observar a presença de glândulas sebáceas - seta 
(teratoma maduro). 
 
 
Lâmina 168: Teratoma imaturo (indiferenciado) do ovário 
 
 
Aspecto geral da lâmina (bloco de teratoma ovariano; uma verdadeira miscelânea de tecidos) 
 
 Assemelha-se à neuroectoderme primitiva 
 Toda a lâmina tem tecido neoplásico 
 Observa-se cartilagem no estroma ovariano 
 São sólidos diferentemente dos císticos 
 Nível baixo de diferenciação – pode levar a malignidade 
 
 
 
 
 
Prática de Patologia – Resumo - Samuel Pessoa, Maria de Fátima, Mateus Félix – MED91 
Peça: Cisto Dermóide (região com tufos de cabelo e dente – seta) 
 
 
 
 
Peças: Útero pós-parto x Útero Idoso 
 
 X 
 
 
 
Peças: Coração com Hipertrofia de Ventrículo Esquerdo (aula passada) 
 
 
 
Boas provas a todos – qualquer correção ou dúvida, avise-nos!

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