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APS - SISTEMA DIGESTÓRIO & ENDÓCRINO (4)

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP 
ENFERMAGEM 4ºMA – SF 
 
 
 
ANA CLARA RODRIGUES DE MEDEIROS 
ANA CLARA SANTOS DE CARVALHO ALVES DANTAS 
CLARYANA VIEIRA DE OLIVEIRA COSTA 
GABRIELA GEOVANA DE CARVALHO RIBEIRO 
KESLEY TAYANE ALMEIDA REBOUÇAS 
 
 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO E ENDÓCRINO 
APS 
 
 
 
 
PROFESSOR (A): Raissa Eufrázio. 
 
 
 
 
NATAL – RN 
2020 
FISIOLOGIA DA MASTIGAÇÃO & 
DEGLUTIÇÃO 
 
Sistema Digestório e Endócrino 
 
 
MASTIGAÇÃO & DEGLUTIÇÃO 
A Mastigação correta é chamada de bilateral, quando o 
alimento é alternado em ambos os lados da boca, para que possa ser 
triturado nas menores partículas possíveis. Cada dente possui uma 
função diferente, o que facilita todo o processo de digestão. 
Já a Deglutição é o ato de engolir, isto é, o transporte do 
conteúdo (alimento ou saliva), da boca até o estomago. Os órgãos 
envolvidos na deglutição, são: Cavidade Oral; Faringe; Esôfago e 
Estomago. 
Como é uma mastigação típica? 
O padrão mastigatório típico envolve a mastigação bilateral alternada, com lábios 
selados, sem a participação exagerada da musculatura perioral. 
Fisiologicamente, durante a abertura, ocorrem movimentos de abertura inclinados para 
o lado de balanceio e de fechamento dirigidos para o lado de trabalho, concomitantemente à 
protrusão mandibular durante a incisão do alimento. 
Quando o alimento se encontra mais triturado, o movimento predominante da 
mandíbula se dá no plano vertical. 
Portanto, o movimento mandibular é tridimensional, com rotação e translação das 
articulações temporomandibulares (ATM), que trabalham simultaneamente embora não 
apresentem movimentos idênticos. 
 
 
 
 
 
Alguns fatores interferem diretamente na qualidade do padrão mastigatório, podemos citar a idade e o 
sexo do indivíduo, o tipo de alimentação, as classes dentárias, a posição mandibular no espaço, o estado geral dos 
dentes incluindo doenças periodontais, uso de próteses dentárias, características anatomofuncionais da face de 
cada pessoa, dentre outras (os). 
Quais fatores interferem negativamente na mastigação? 
 
 
 
 
 
 
Em geral, acontece por inadequação dos músculos envolvidos na execução 
dessa função, como alteração do tônus, mobilidade e postura. Como por exemplo, estalos 
ou outros sons estranhos ao mastigar; dificuldade para mastigar; lentidão exagerada para 
fazer as refeições; presença de dores de cabeça, que podem ser de um só lado ou de 
ambos; engasgos comuns e frequentes; problemas gastrointestinais, como refluxos ou 
sensação de queimação (azia); dificuldades respiratórias, especialmente durante a noite ou 
na hora das refeições. 
 
 
Quais riscos em uma mastigação atípica? 
 
 
 
A deglutição, inicialmente com padrão infantil, “deglutição infantil ou visceral”, 
amadurece com a mudança das consistências alimentares oferecidas à criança. Ou seja, à 
introdução dos alimentos (líquido, pastoso e sólido) é um dos principais estímulos oferecidos pelo 
meio, para que ocorra um equilíbrio harmônico das estruturas estomatognáticas. Além disso, a 
deglutição infantil apresenta três (3) “fases”: Maxilares separados, com a língua entre os rebordos 
gengivais; Mandíbula estabilizada pelas contrações dos músculos do sétimo par encefálico e 
língua interposta; Deglutição é iniciada, e controlada, pelo intercâmbio sensorial entre os 
lábios e a língua. 
Já a deglutição com o padrão adulto, características da deglutição madura/adulda: 
Mandíbula estabilizada pelas contrações dos músculos elevadores da mandíbula (músculos do V 
par encefálico); Terço anterior da língua se coloca acima e atrás dos dentes incisivos superiores, 
no palato; Contração mínima dos lábios durante a deglutição madura. Isto é, a frequência da 
deglutição varia com a atividade. Esta frequência é maior durante a alimentação e menor durante 
o sono, tendo nas demais atividades, uma frequência intermediária. 
No idoso, a atenção ao processo de alimentação é essencial para compensar o mau 
funcionamento do sinergismo funcional. Uma pequena distração pode causar uma grande 
complicação. Ou seja, a qualidade da mastigação e da deglutição piora muito com o 
envelhecimento, como também nos quadros de adoecimento neurogênicos, e, causam 
transtornos respiratórios, nutricionais e psicossociais. 
 
 
 
Como ocorre a deglutição dos alimentos no padrão 
infantil e no padrão adulto? 
 
 
 
 
É comum que pessoas com distúrbios na deglutição respirem pela boca, o que 
atrapalha a produção de saliva, que naturalmente é um protetor do corpo, nos deixando 
propensos a certas infecções, também há o fato de que pouca saliva no bolo alimentar atrapalha 
a quebra de enzimas dos alimentos trazendo transtornos na digestão; engasgos comuns e 
frequentes; problemas gastrointestinais, como refluxos ou sensação de queimação (azia). O não 
diagnóstico do distúrbio pode acarretar em adultos os sintomas de enxaquecas, dor na 
articulação temporomandibular, deformação no queixo e mandíbula pequena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Riscos de uma deglutição atípica? 
 
Diabetes tipo 2 
 
O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar 
adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente 
para controla a taxa de glicemia. 
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele 
se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também 
podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado 
com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exigem 
o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose. 
 
 
O que é diabetes 
tipo 2? 
 
Carboidratos simples 
Os carboidratos simples, eles chegam à corrente sanguínea 
rapidamente e são responsáveis por um aumento da glicemia, na forma 
de glicose. Por essa razão, às vezes eles são chamados de 
carboidratos “rápidos”. Já que muito açúcar pode ser perigoso para 
diferentes sistemas do organismo, ele reage liberando grandes 
quantidades de insulina, que retira o açúcar do sangue e altos níveis de 
glicemia saturam rapidamente as células e a glicose excedente é 
transportada ao fígado, onde é convertido em gordura . 
Além disso, uma queda brusca de glicema pode levar 
à fadiga, fraqueza, dificuldade em se concentrar, aumento da sensação 
de fome e grandes quantidades de glicose afetam a metabolização de 
outros nutrientes, já que a metabolização de carboidratos é sempre a 
prioridade do organismo . 
Os carboidratos simples são encontrados primeiramente em 
todos os alimentos processados e sob a forma de diversos açúcares e 
também de farinha branca. Ou seja, o problema com a farinha é que ela 
não contém nutrientes e é, portanto, processada muito rapidamente, 
aumentando a glicemia de maneira similar a ingestão de açúcar 
refinado. 
Carboidratos complexos 
Ou os chamados carboidratos lentos – no entanto, são 
absorvidos mais lentamente porque a sua composição requer mais 
energia e mais tempo para ser processado, o que faz com que a 
glicemia aumente de maneira mais gradativa e homogênea. As 
consequências são uma liberação de insulina menos explosiva e um 
suprimento de energia mais duradouro. 
Quais alimentos devo escolher? 
Boas fontes de carboidratos complexos são as fibras e os 
grãos, os legumes e muitos tipos de vegetais. Eles são digeridos mais 
lentamente e fornecem um suprimento mais duradouro de energia, além 
de aumentar a sensação de saciedade. 
 
 
 
 
 
Relação entre a 
alimentação e 
elevação da glicemia 
destacando o papel dos 
carboidratos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como é a resposta 
insulinica pós-
alimentação no 
paciente com diabetes 
milito tipo2? 
O fígado capta toda a glicose vinda da recente alimentação 
e logo a seguir a libera para o corpo usá-la como energia, enquanto 
isso o pâncreas liberainsulina para controlar a quantidade de glicose 
no sangue. Em casos de diabete tipo 2 as células não conseguem 
responder à insulina fazendo com que o corpo produza mais insulina 
progressivamente e mesmo assim os níveis de glicose não 
conseguem ser reduzidos. 
 
 
 
Como a alimentação 
fracionada e a 
escolha de alimentos 
podem auxiliar no 
controle glicemico? 
Ela explica que a dieta fracionada, em seis refeições 
diárias, sendo três grandes e três lanches intermediários, com 
horários e quantidades determinadas e adequadas, é 
considerada o ponto-chave no controle glicêmico de diabéticos 
e intolerantes à glicose, evitando hipoglicemia ou hiperglicemia. 
Isto é, controla quantidade de carboidratos e outras 
fontes de açúcar que você ingere. Dê preferência para: fibras 
(elas retardam a absorção dos carboidratos), alimentos integrais 
como pães e arroz, gorduras boas (azeite de oliva), verduras e 
legumes. Frutas também são bem vindas mas com moderação 
elas possuem frutose um tipo de carboidrato. 
Entretanto, é de suma importância o 
acompanhamento com o nutricionista para que a dieta seja 
elaborada dentro das necessidades e particularidades de cada 
indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que fazer na 
hipoglicemia? 
No caso de hipoglicemia é muito importante aumentar 
rapidamente o nível de açúcar no sangue. Assim, uma ótima 
forma é dar para a pessoa cerca de 15 gramas de carboidratos 
simples de rápida absorção. 
Algumas opções do que se pode dar são: 
• 1 colher (de sopa) de açúcar ou 2 pacotes de 
açúcar debaixo da língua; 
• 1 colher (de sopa) de mel; 
• Beber 1 copo de suco de fruta; 
• Chupar 3 balas ou comer 1 pão doce; 
Após 15 minutos, deve-se avaliar novamente a 
glicemia e, caso ainda esteja baixa, deve-se voltar a repetir o 
processo. Se ainda assim, o nível de açúcar não melhorar, deve-
se ir rapidamente ao hospital ou chamar uma ambulância, 
ligando para o 192. 
O que fazer em caso de hipoglicemia severa? 
Quando a hipoglicemia é muito grave, a pessoa irá 
desmaiar e pode até entrar em paragem respiratória. Nesses 
casos, deve-se chamar imediatamente uma ambulância e, caso 
a pessoa pare de respirar, deve-se iniciar a massagem cardíaca 
até à chegada da equipe médica, para manter o sangue 
circulando. 
 
Como saber se é hipoglicemia? 
A hipoglicemia acontece quando o nível de açúcar é inferior 
a 70 mg/dL, o que geralmente acontece após se tomar uma dose 
errada de insulina, ficar muito tempo sem comer ou ter feito uma 
atividade física muito intensa, por exemplo. 
Por vezes, mesmo sem se ter feito a pesquisa de glicemia 
capilar, a pessoa pode apresentar alguns sintomas, que levam a 
suspeitar de uma crise de hipoglicemia. Alguns desses sinais são: 
• Tremor incontrolável; 
• Ansiedade repentina e sem razão aparente; 
• Suores frios; 
• Confusão; 
• Sensação de tontura; 
• Dificuldade para enxergar; 
• Dificuldade para se concentrar. 
 
 
 
 
 
 
1.0 – REFERÊNCIAS FOLHETO 01: 
http://www.abramofono.com.br/index.php/2013/07/03/mastigacao-correta-beneficia-a-
saude-dos-dentes-e-do-sistema-digestivo-
2/#:~:text=A%20mastiga%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20primeiro,e%20de%20rota%
C3%A7%C3%A3o%20de%20mand%C3%ADbula. 
https://www.scielo.br/pdf/codas/v29n2/2317-1782-codas-2317-178220172016074.pdf 
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/04/mastigacao-correta-beneficia-saude-dos-
dentes-e-o-sistema-digestivo.html 
2.0 – REFERÊNCIAS FOLHETO 02: 
https://www.tuasaude.com/primeiros-socorros-para-hipoglicemia/ 
https://www.freeletics.com/pt/blog/posts/carboidratos-glicemia-e-insulina-qual-a-
ligacao/#:~:text=Alimentos%20com%20um%20alto%20%C3%8Dndice,Essa%20%C3%A9%20a%
20teoria. 
https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/692842/dieta-fracionada-favorece-o-
controle-do-diabetes-saiba-mais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	Como é uma mastigação típica?

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