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Funções Cognitivas e Aprendizagem

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Estácio de Sá 
Disciplina- Neurociência cognitiva 
Tutor - Caroline Kern
Aluna- Joelma Coelho Miranda- 
Matrícula- 201908037458
 Prática como componente curricular 
 *Funções cognitivas do cérebro*
 Observar, pesquisar e construir o conhecimento 
 As funções cognitivas também chamadas geneticamente de cognição ou funções neuropsicológicas, são as habilidades funcionais com substrato neural correspondente que auxiliam o organismo na convivência com seu ambiente interno ou externo.
Segundo Berger ( 2011) cognição é o conjunto de habilidades cerebrais, mentais necessárias para a construção de conhecimento.
 As funções executivas são também cognitivas e importantes no processo de aprendizagem porque são responsáveis pela capacidade de regular nosso comportamento e de elaborar estratégias de comportamento nos mais variados contextos. É desenvolvida ao longo da vida, mas começa a desenvolver na criança ainda na infância e o seu maior desempenho é na adolescência se estendendo por cerca dos 25 anos de idade. Está diretamente ligada a aprendizagem escolar e não escolar e à adaptação, envolvendo aspectos contextuais (social, históricos, culturais) e biológic
 As funções executivas podem ser treinadas e melhor desenvolvidas com diversos tipos de atividades, por exemplo: brincadeiras na infância, brincadeira de faz-de-conta, interação com colegas, exercícios físicos que implica então em concentração e disciplina. Ex: o judô, o karatê, voleibol e o próprio futebol. Estratégias lúdicas que envolvem jogos de computador bem elaborados para o desenvolvimento.
 A função executiva tem uma importante função no desenvolvimento acadêmico por que é ela que dá ao estudante a capacidade de auto regular o seu comportamento junto com a motivação e a auto eficácia. No mundo atual os estímulos são diferentes dos que tinham no século passado hoje em dia é muito mais fácil, muito mais possível o aluno estabelecer estratégias para processar seu conhecimento. Antigamente era mais difícil. O cérebro que processa a aprendizagem é o mesmo, diferente dos estímulos recebidos e os resultados exigidos. Esses sim, sofreram transformações.
 É fundamental repensarmos as estratégias de aprendizagem. Como podemos criar novas informações, novas estratégias, com o objetivo de conduzir o aprendiz ao estimulo, tendo assim o resultado esperado.
 Vídeo: O marshmallow × funções executivas
 O vídeo mostra um teste para observarmos a capacidade cognitiva de cada criança, onde elas demonstram funções executivas (sensopercepção, atenção, memória, sensação, motivação, emoção ).
 Especificamente, as crianças menores por não terem um controle inibitório maior, comem com facilidade o marshmallow. Enquanto que as de faixa etária entre 4-7 anos já conseguem pensar melhor a respeito da recompensa. 
 Vimos então que é de suma importância saber o funcionamento do cérebro para que passamos trabalhar com as crianças em especial, e ajuda-las a desenvolver suas funções executivas sem exigir demais e acabar frustrando-as.
 ATENÇÃO 
 Atenção é um dos temas mais intrigantes e populares da neuropsicologia na atualidade. Diante da enorme quantidade de estímulos que recebemos em nossas mais diversas atividades, manter a atenção por longos períodos e em mais de uma atividade tem sido cada vez mais requerido. Existem vários tipos de atenção e todos eles são usados a favor da aprendizagem. Na teoria cognitiva, aprendemos que nossa capacidade de concentração é limitada, por isso quando aprendermos assuntos novos, passamos por um processo controlado onde nossa atenção é mais focada mais consciente e voluntária. Então precisamos manter o foco para adquirir mais habilidades. Com o tempo, o uso da prática continua, faz com que a capacidade de concentração perdure por mais tempo e com facilidade de obtenção. 
 Temos mais processos automáticos em nosso cérebro do que controlados. Por isso a medida que exercitamos, fica possível ligar com várias funções ao mesmo tempo. Todavia, em crianças, a concentração é baixíssima
 O conceito de atenção top-down de acordo com Cosenza e Guerra (2001) funde-se com o tipo de processamento controlado da atenção e é de especial interesse para o aprendizado escolar, por exemplo.
 Alerta e focalização são 2 aspectos principais que formam a atenção. Mecanismos envolvidos na atenção, segundo Brandão (2004) e Fuentes (2008), dependem de uma rede nervosa que inclui porções anteriores e posteriores do sistema nervoso e lesões nessa rede alteram a capacidade da pessoa em direcionar a atenção para determinados setores do ambiente.

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