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Teoria da História e Historiografia III

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Andre Nasario

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

No século XIX, a História adquire para si o estatuto de ciência e, como outras disciplinas na época, ela acaba por ser instrumentalizada pelas classes dominantes, passando a fazer parte de seu aparato ideológico. Nesse processo, a História passa a servir, por meio de sua produção intelectual, à justificativa das políticas imperialistas, da consolidação do modo de produção capitalista e da secularização da vida social.
Podemos conhecer o período a partir das obras dos historiadores que viveram nele, tendo por base o olhar que esses dirigiam ao passado, sempre revelador de seu próprio tempo. Sobre as obras dos historiadores do século XIX, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Está ausente da obra de Michelet o lirismo e o tom poético.
( ) Coulanges dava livre vazão à subjetividade em sua narrativa.
( ) Droysen defendia uma autonomia metodológica na História.
( ) Weber lidou com a questão da secularização na modernidade.
A F - F - V - V.
B V - F - V - F.
C F - V - F - V.
D V - V - F - F.

Até o século XVI sabemos da História da Expansão do Império Ultramarino português pelo relato das crônicas. A partir daí, embora não contando com o rigor da metodologia científica, os relatos acerca dos fatos da nossa terra, passam a ser chamados de História. Destaca-se nos primeiros séculos os trabalhos de Gandavo, Salvador, Antonil e Pitta. A partir dessas fontes, podemos saber mais sobre os três primeiros séculos da nossa nação.
Quanto às fontes primárias dos primeiros três séculos, analise as seguintes afirmativas:
I- Os autores tinham em comum o fato de serem comerciantes.
II- Suas obras tinham mais o caráter de Literatura que História.
III- Os autores buscavam justificar a expansão da fé católica.
IV- Essas obras visavam estimular o comércio e o empreendedorismo.
a) As afirmativas II e III estão corretas.
b) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
c) As afirmativas I, II e IV estão corretas.
d) Somente a afirmativa I está correta.

Hegel, pretendendo proceder com a pesquisa acerca da relação entre mente e natureza, e entre o sujeito e o objeto que se apresenta ao conhecimento, lançou mão da reflexão e do estudo sobre a História. Para esse autor, o importante não estava em observar o contínuo e crescente desenvolvimento histórico do ser humano, mas antes perceber os momentos-chave, nod quais os problemas e o conhecimento se unem para fazer avançar o espírito humano. Hegel procura, assim, olhar a História de maneira a perceber sua racionalidade, a finalidade e os objetivos subjacentes às ações humanas.
Quanto à perspectiva hegeliana da História, analise as seguintes afirmativas:
I- Para Hegel, a história se explica pelas intenções conscientes dos seres humanos.
II- Para Hegel, o elemento ativo do movimento histórico são as paixões humanas.
III- Para Hegel, não há racionalidade na História, embora ela tenha um objetivo.
IV- Para Hegel, somente a Filosofia poderia compreender a racionalidade histórica.
a) As afirmativas I e IV estão corretas.
b) As afirmativas II e IV estão corretas.
c) As afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Somente a afirmativa IV está correta.

Nessa fase, a Escola dos Annales desenvolveu novos métodos e abordagens. Essa fase se deu no contexto em que se dá a tentativa de descolonização na África, Ásia, América e em todo terceiro mundo. É a fase em que essa escola historiográfica volta-se para a memória do cotidiano dos indivíduos das classes menos privilegiadas.
Sobre essa fase, assinale a alternativa CORRETA:
a) Primeira fase da Escola dos Annales.
b) Quarta fase da Escola dos Annales.
c) Segunda fase da Escola dos Annales.
d) Terceira fase da Escola dos Annales.

Auguste Comte foi um pensador do século XIX que pretendeu fundar uma nova ciência, por ele chamada de Física Social, que pretendia fazer a síntese do conhecimento científico necessário à proposição de políticas capazes de, a partir da análise dos conflitos e contradições de caráter social, propor soluções e reformas.
Com esse objetivo, Comte volta-se para a análise da História, caracterizando essa em diversos estados. Esses seriam representativos do nível de desenvolvimento do espírito humano. Sobre Comte e sua teoria dos três estados, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) A filosofia positiva de Comte tinha por objeto a história humana.
( ) Comte defendia o fim da propriedade privada e o uso social.
( ) Para Comte, as ciências seriam doravante a base da ordem social.
( ) Para Comte, no estado positivo, os sacerdotes devem deter o poder.
a) V - F - V - F.
b) V - V - F - F.
c) F - V - F - F.
d) F - F - V - V.

A Micro-História é uma das tendências historiográficas que compõe o grupo da Nova História Cultural, possui como principal referência teórica e metodológica o pesquisador italiano Carlo Ginzburg e a obra Queijos e Vermes, que foi publicada em 1976.
Com relação à Micro-História, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Entre os principais temas de debate está o conflito que se instaurou entre erudito/popular, religioso/laico, bárbaro/civilizado, artesanal/industrial, cidade/campo, vilões/nobres.
( ) Procura defender as abordagens da Macro-História, estruturas globalizantes e generalizadoras que se encontram fundamentadas pela sociologia.
( ) Os historiadores que aderiram à Micro-História possuem fortes influências do positivismo, racionalismo e historicismo do século XIX, com orientação política à direita e apoiam amplamente o neoidealismo.
( ) Entre os princípios metodológicos encontram-se os de ler e decifrar pistas e indícios. Para tanto podem ser considerados estercos, pegadas, plumas, pelos, inscrições digitais, entre outros.
a) F - F - F - V.
b) V - F - F - V.
c) V - V - V - F.
d) F - V - V - V.

O conceito de verdade sempre sofreu ao longo da história um processo contínuo de ressignificação. Na tradição cartesiana, positivista e historicista do século XVII, XVIII e XIX, tinha-se como pressuposto que era impossível produzir conhecimento com a perspectiva de dúvida. O conhecimento só poderia ser válido do ponto de vista científico se não restassem incertezas nos documentos. Estes pressupostos garantiriam objetividade, neutralidade e verdade, desde que fossem cumpridas as regras e as normas metodológicas da construção do conhecimento histórico. No século XX, com o questionamento dos paradigmas científicos, houve várias mudanças na concepção de verdade histórica.
Sobre o conceito de verdade em Foucault no século XX, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Para Foucault, devemos pensar em termos de política da verdade, visto que a produção de verdade é um processo político.
( ) Para Foucault, devemos, ao produzir conhecimento histórico, buscar a neutralidade do conhecimento e negar a subjetividade do pesquisador para termos uma visão imparcial da história.
( ) Para Foucault, a produção de conhecimento é uma relação estratégica que evidencia o lugar de quem pesquisa, por isso todo conhecimento é obrigatoriamente parcial, oblíquo e perspectivo.
( ) Para Foucault, não existe uma rede que possibilite a análise das relações de poder e sua relação com a verdade.
a) F - F - V - V.
b) V - V - F - V.
c) V - F - V - F.
d) F - V - F - F.

Um grupo de pesquisadores estrangeiros, conhecidos como 'brasilianistas', dedicou-se a pesquisar e sistematizar os mais diversos momentos históricos do Brasil. Pode-se citar Thomas Skidmore, Alfred Stefan, Charles Boxer, Kenneth Maxwell, entre outros. Quais foram as contribuições mais relevantes que os estudos de pesquisadores estrangeiros alcançaram no que diz respeito à tarefa de explicar a sociedade brasileira?
a) A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a indicação do arroz e do feijão na tradição culinária.
b) A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a forte presença da tradição musical europeia com as rodas de samba e chorinho.
c) A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a forte influência do modo de vida africano, expressa na prática do futebol e do churrasco acompanhado de maionese.
d) A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a presença de refrigerantes e sorvetes e o gosto pelas artes marciais.

Dialética é um conceito antigo que acompanha/ percorre toda a história do pensamento ocidental, passando por filósofos como Platão, Aristóteles, chegando a Hegel e Marx, para citar somente alguns. Para cada pensador, o conceito toma conotações mais ou menos específicas. Para Hegel, podemos afirmar que teve uma conotação básica.
Sobre essa conotação para Hegel, assinale a alternativa CORRETA:
a) A negação do diálogo.
b) A síntese de opostos.
c) O somatório de contrários.
d) A complementação de diálogos.

Conhecemos por "brasilianistas" aqueles historiadores que, não tendo nascido no Brasil, se dedicam a fazer análises e descrições históricas acerca de nossa nação. Entre os brasilianistas encontramos historiadores ingleses, que focaram mais na história do império ultramarino português, e historiadores norte-americanos, que vieram ao Brasil para lecionar. Foi de grande relevância para a compreensão de nossa história suas contribuições, devido ao estranhamento do olhar que nos dirigem.
Quanto aos brasilianistas e seus trabalhos, assinale a alternativa CORRETA:
a) Os brasilianistas negligenciaram o período colonial, focando na república.
b) É notável o silêncio dos brasilianistas com relação aos militares e seu papel.
c) Esses pesquisadores foram acusados de colaboração com a ditadura militar.
d) O intercâmbio com historiadores norte-americanos representou um retrocesso historiográfico.

A Escola Metódica, chamada também de positivista, tem como representantes importantes L. Von Ranke e B. Niebuhr. Estes dois autores exerceram grande influência sobre a historiografia no século XIX. Em Ranke, havia resistência às filosofias da história. Tal resistência se embasava na utilização de princípios do método.
De acordo com o método proposto por Ranke:
a) História como ciência pode alcançar a objetividade e conhecer a verdade sobre o passado.
b) Existe dependência entre o historiador e seu objeto de estudo.
c) Tarefa do historiador consiste em traduzir as inúmeras subjetividades dos documentos.
d) Historiador deve ser um juiz do passado e, assim, interpretar as fontes históricas.

Destruídos todos os documentos sobre um determinado período, nada poderia ser dito por um historiador. Uma civilização da qual não tivéssemos nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros povos, seria como uma civilização inexistente para o profissional de História? A categoria documento define uma parte importante do campo de atuação do historiador e a amplitude de sua busca.
Considerando a necessidade de os historiadores se valerem de registros documentais para produzir conhecimento e, paralelamente, o enorme alargamento de nossa compreensão atual do que sejam documentos históricos, avalie as seguintes afirmacoes:
I- Apesar das transformações pelas quais passou o campo historiográfico ao longo do século XX, ainda são os documentos oficiais (via de regra emanados das instâncias de poder) aqueles que permitem as interpretações efetivamente confiáveis.
II- Para a maioria dos historiadores, na atualidade, a compreensão que prevalecia no século XIX, de que o documento era portador da 'verdade dos fatos' não é mais aceita, porque se entende que as interpretações sobre o passado se fundamentam no diálogo construído pelos historiadores envolvendo teoria, eventos e documentos.
III- Durante o século XX ocorreu um alargamento em relação aos objetos de interesse dos historiados, o que implicou na ampliação do que se pode considerar como fontes históricas, chegando-se a conceder o estatuto de 'fonte' a praticamente tudo que permita vislumbrar a ação humana.
IV- Um documento histórico não se define como importante a partir de uma determinada visão de época, ou seja, os documentos existem e mantêm seu valor independentemente do meio social que os conserva.
a) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
b) As afirmativas I, II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
d) As afirmativas II, III e IV estão corretas.

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Questões resolvidas

No século XIX, a História adquire para si o estatuto de ciência e, como outras disciplinas na época, ela acaba por ser instrumentalizada pelas classes dominantes, passando a fazer parte de seu aparato ideológico. Nesse processo, a História passa a servir, por meio de sua produção intelectual, à justificativa das políticas imperialistas, da consolidação do modo de produção capitalista e da secularização da vida social.
Podemos conhecer o período a partir das obras dos historiadores que viveram nele, tendo por base o olhar que esses dirigiam ao passado, sempre revelador de seu próprio tempo. Sobre as obras dos historiadores do século XIX, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Está ausente da obra de Michelet o lirismo e o tom poético.
( ) Coulanges dava livre vazão à subjetividade em sua narrativa.
( ) Droysen defendia uma autonomia metodológica na História.
( ) Weber lidou com a questão da secularização na modernidade.
A F - F - V - V.
B V - F - V - F.
C F - V - F - V.
D V - V - F - F.

Até o século XVI sabemos da História da Expansão do Império Ultramarino português pelo relato das crônicas. A partir daí, embora não contando com o rigor da metodologia científica, os relatos acerca dos fatos da nossa terra, passam a ser chamados de História. Destaca-se nos primeiros séculos os trabalhos de Gandavo, Salvador, Antonil e Pitta. A partir dessas fontes, podemos saber mais sobre os três primeiros séculos da nossa nação.
Quanto às fontes primárias dos primeiros três séculos, analise as seguintes afirmativas:
I- Os autores tinham em comum o fato de serem comerciantes.
II- Suas obras tinham mais o caráter de Literatura que História.
III- Os autores buscavam justificar a expansão da fé católica.
IV- Essas obras visavam estimular o comércio e o empreendedorismo.
a) As afirmativas II e III estão corretas.
b) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
c) As afirmativas I, II e IV estão corretas.
d) Somente a afirmativa I está correta.

Hegel, pretendendo proceder com a pesquisa acerca da relação entre mente e natureza, e entre o sujeito e o objeto que se apresenta ao conhecimento, lançou mão da reflexão e do estudo sobre a História. Para esse autor, o importante não estava em observar o contínuo e crescente desenvolvimento histórico do ser humano, mas antes perceber os momentos-chave, nod quais os problemas e o conhecimento se unem para fazer avançar o espírito humano. Hegel procura, assim, olhar a História de maneira a perceber sua racionalidade, a finalidade e os objetivos subjacentes às ações humanas.
Quanto à perspectiva hegeliana da História, analise as seguintes afirmativas:
I- Para Hegel, a história se explica pelas intenções conscientes dos seres humanos.
II- Para Hegel, o elemento ativo do movimento histórico são as paixões humanas.
III- Para Hegel, não há racionalidade na História, embora ela tenha um objetivo.
IV- Para Hegel, somente a Filosofia poderia compreender a racionalidade histórica.
a) As afirmativas I e IV estão corretas.
b) As afirmativas II e IV estão corretas.
c) As afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Somente a afirmativa IV está correta.

Nessa fase, a Escola dos Annales desenvolveu novos métodos e abordagens. Essa fase se deu no contexto em que se dá a tentativa de descolonização na África, Ásia, América e em todo terceiro mundo. É a fase em que essa escola historiográfica volta-se para a memória do cotidiano dos indivíduos das classes menos privilegiadas.
Sobre essa fase, assinale a alternativa CORRETA:
a) Primeira fase da Escola dos Annales.
b) Quarta fase da Escola dos Annales.
c) Segunda fase da Escola dos Annales.
d) Terceira fase da Escola dos Annales.

Auguste Comte foi um pensador do século XIX que pretendeu fundar uma nova ciência, por ele chamada de Física Social, que pretendia fazer a síntese do conhecimento científico necessário à proposição de políticas capazes de, a partir da análise dos conflitos e contradições de caráter social, propor soluções e reformas.
Com esse objetivo, Comte volta-se para a análise da História, caracterizando essa em diversos estados. Esses seriam representativos do nível de desenvolvimento do espírito humano. Sobre Comte e sua teoria dos três estados, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) A filosofia positiva de Comte tinha por objeto a história humana.
( ) Comte defendia o fim da propriedade privada e o uso social.
( ) Para Comte, as ciências seriam doravante a base da ordem social.
( ) Para Comte, no estado positivo, os sacerdotes devem deter o poder.
a) V - F - V - F.
b) V - V - F - F.
c) F - V - F - F.
d) F - F - V - V.

A Micro-História é uma das tendências historiográficas que compõe o grupo da Nova História Cultural, possui como principal referência teórica e metodológica o pesquisador italiano Carlo Ginzburg e a obra Queijos e Vermes, que foi publicada em 1976.
Com relação à Micro-História, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Entre os principais temas de debate está o conflito que se instaurou entre erudito/popular, religioso/laico, bárbaro/civilizado, artesanal/industrial, cidade/campo, vilões/nobres.
( ) Procura defender as abordagens da Macro-História, estruturas globalizantes e generalizadoras que se encontram fundamentadas pela sociologia.
( ) Os historiadores que aderiram à Micro-História possuem fortes influências do positivismo, racionalismo e historicismo do século XIX, com orientação política à direita e apoiam amplamente o neoidealismo.
( ) Entre os princípios metodológicos encontram-se os de ler e decifrar pistas e indícios. Para tanto podem ser considerados estercos, pegadas, plumas, pelos, inscrições digitais, entre outros.
a) F - F - F - V.
b) V - F - F - V.
c) V - V - V - F.
d) F - V - V - V.

O conceito de verdade sempre sofreu ao longo da história um processo contínuo de ressignificação. Na tradição cartesiana, positivista e historicista do século XVII, XVIII e XIX, tinha-se como pressuposto que era impossível produzir conhecimento com a perspectiva de dúvida. O conhecimento só poderia ser válido do ponto de vista científico se não restassem incertezas nos documentos. Estes pressupostos garantiriam objetividade, neutralidade e verdade, desde que fossem cumpridas as regras e as normas metodológicas da construção do conhecimento histórico. No século XX, com o questionamento dos paradigmas científicos, houve várias mudanças na concepção de verdade histórica.
Sobre o conceito de verdade em Foucault no século XX, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Para Foucault, devemos pensar em termos de política da verdade, visto que a produção de verdade é um processo político.
( ) Para Foucault, devemos, ao produzir conhecimento histórico, buscar a neutralidade do conhecimento e negar a subjetividade do pesquisador para termos uma visão imparcial da história.
( ) Para Foucault, a produção de conhecimento é uma relação estratégica que evidencia o lugar de quem pesquisa, por isso todo conhecimento é obrigatoriamente parcial, oblíquo e perspectivo.
( ) Para Foucault, não existe uma rede que possibilite a análise das relações de poder e sua relação com a verdade.
a) F - F - V - V.
b) V - V - F - V.
c) V - F - V - F.
d) F - V - F - F.

Um grupo de pesquisadores estrangeiros, conhecidos como 'brasilianistas', dedicou-se a pesquisar e sistematizar os mais diversos momentos históricos do Brasil. Pode-se citar Thomas Skidmore, Alfred Stefan, Charles Boxer, Kenneth Maxwell, entre outros. Quais foram as contribuições mais relevantes que os estudos de pesquisadores estrangeiros alcançaram no que diz respeito à tarefa de explicar a sociedade brasileira?
a) A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a indicação do arroz e do feijão na tradição culinária.
b) A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a forte presença da tradição musical europeia com as rodas de samba e chorinho.
c) A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a forte influência do modo de vida africano, expressa na prática do futebol e do churrasco acompanhado de maionese.
d) A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a presença de refrigerantes e sorvetes e o gosto pelas artes marciais.

Dialética é um conceito antigo que acompanha/ percorre toda a história do pensamento ocidental, passando por filósofos como Platão, Aristóteles, chegando a Hegel e Marx, para citar somente alguns. Para cada pensador, o conceito toma conotações mais ou menos específicas. Para Hegel, podemos afirmar que teve uma conotação básica.
Sobre essa conotação para Hegel, assinale a alternativa CORRETA:
a) A negação do diálogo.
b) A síntese de opostos.
c) O somatório de contrários.
d) A complementação de diálogos.

Conhecemos por "brasilianistas" aqueles historiadores que, não tendo nascido no Brasil, se dedicam a fazer análises e descrições históricas acerca de nossa nação. Entre os brasilianistas encontramos historiadores ingleses, que focaram mais na história do império ultramarino português, e historiadores norte-americanos, que vieram ao Brasil para lecionar. Foi de grande relevância para a compreensão de nossa história suas contribuições, devido ao estranhamento do olhar que nos dirigem.
Quanto aos brasilianistas e seus trabalhos, assinale a alternativa CORRETA:
a) Os brasilianistas negligenciaram o período colonial, focando na república.
b) É notável o silêncio dos brasilianistas com relação aos militares e seu papel.
c) Esses pesquisadores foram acusados de colaboração com a ditadura militar.
d) O intercâmbio com historiadores norte-americanos representou um retrocesso historiográfico.

A Escola Metódica, chamada também de positivista, tem como representantes importantes L. Von Ranke e B. Niebuhr. Estes dois autores exerceram grande influência sobre a historiografia no século XIX. Em Ranke, havia resistência às filosofias da história. Tal resistência se embasava na utilização de princípios do método.
De acordo com o método proposto por Ranke:
a) História como ciência pode alcançar a objetividade e conhecer a verdade sobre o passado.
b) Existe dependência entre o historiador e seu objeto de estudo.
c) Tarefa do historiador consiste em traduzir as inúmeras subjetividades dos documentos.
d) Historiador deve ser um juiz do passado e, assim, interpretar as fontes históricas.

Destruídos todos os documentos sobre um determinado período, nada poderia ser dito por um historiador. Uma civilização da qual não tivéssemos nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros povos, seria como uma civilização inexistente para o profissional de História? A categoria documento define uma parte importante do campo de atuação do historiador e a amplitude de sua busca.
Considerando a necessidade de os historiadores se valerem de registros documentais para produzir conhecimento e, paralelamente, o enorme alargamento de nossa compreensão atual do que sejam documentos históricos, avalie as seguintes afirmacoes:
I- Apesar das transformações pelas quais passou o campo historiográfico ao longo do século XX, ainda são os documentos oficiais (via de regra emanados das instâncias de poder) aqueles que permitem as interpretações efetivamente confiáveis.
II- Para a maioria dos historiadores, na atualidade, a compreensão que prevalecia no século XIX, de que o documento era portador da 'verdade dos fatos' não é mais aceita, porque se entende que as interpretações sobre o passado se fundamentam no diálogo construído pelos historiadores envolvendo teoria, eventos e documentos.
III- Durante o século XX ocorreu um alargamento em relação aos objetos de interesse dos historiados, o que implicou na ampliação do que se pode considerar como fontes históricas, chegando-se a conceder o estatuto de 'fonte' a praticamente tudo que permita vislumbrar a ação humana.
IV- Um documento histórico não se define como importante a partir de uma determinada visão de época, ou seja, os documentos existem e mantêm seu valor independentemente do meio social que os conserva.
a) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
b) As afirmativas I, II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
d) As afirmativas II, III e IV estão corretas.

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Disciplina:
	Teoria da História e Historiografia (HID27)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual FLEX ( Cod.:512996) ( peso.:3,00)
	Prova:
	20880369
	Nota da Prova:
	10,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
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	1.
	No século XIX, a História adquire para si o estatuto de ciência e, como outras disciplinas na época, ela acaba por ser instrumentalizada pelas classes dominantes, passando a fazer parte de seu aparato ideológico. Nesse processo, a História passa a servir, por meio de sua produção intelectual, à justificativa das políticas imperialistas, da consolidação do modo de produção capitalista e da secularização da vida social. Podemos conhecer o período a partir das obras dos historiadores que viveram nele, tendo por base o olhar que esses dirigiam ao passado, sempre revelador de seu próprio tempo. Sobre as obras dos historiadores do século XIX, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Está ausente da obra de Michelet o lirismo e o tom poético.
(    ) Coulanges dava livre vazão à subjetividade em sua narrativa.
(    ) Droysen defendia uma autonomia metodológica na História.
(    ) Weber lidou com a questão da secularização na modernidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - V - V.
	 b)
	V - F - V - F.
	 c)
	V - V - F - F.
	 d)
	F - V - F - V.
	2.
	Até o século XVI sabemos da História da Expansão do Império Ultramarino português pelo relato das crônicas. A partir daí, embora não contando com o rigor da metodologia científica, os relatos acerca dos fatos da nossa terra, passam a ser chamados de História. Destaca-se nos primeiros séculos os trabalhos de Gandavo, Salvador, Antonil e Pitta. A partir dessas fontes, podemos saber mais sobre os três primeiros séculos da nossa nação. Quanto às fontes primárias dos primeiros três séculos, analise as seguintes afirmativas:
I- Os autores tinham em comum o fato de serem comerciantes.
II- Suas obras tinham mais o caráter de Literatura que História.
III- Os autores buscavam justificar a expansão da fé católica.
IV- Essas obras visavam estimular o comércio e o empreendedorismo.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	 c)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa I está correta.
	3.
	Hegel, pretendendo proceder com a pesquisa acerca da relação entre mente e natureza, e entre o sujeito e o objeto que se apresenta ao conhecimento, lançou mão da reflexão e do estudo sobre a História. Para esse autor, o importante não estava em observar o contínuo e crescente desenvolvimento histórico do ser humano, mas antes perceber os momentos-chave, nod quais os problemas e o conhecimento se unem para fazer avançar o espírito humano. Hegel procura, assim, olhar a História de maneira a perceber sua racionalidade, a finalidade e os objetivos subjacentes às ações humanas. Quanto à perspectiva hegeliana da História, analise as seguintes afirmativas:
I- Para Hegel, a história se explica pelas intenções conscientes dos seres humanos.
II- Para Hegel, o elemento ativo do movimento histórico são as paixões humanas.
III- Para Hegel, não há racionalidade na História, embora ela tenha um objetivo.
IV- Para Hegel, somente a Filosofia poderia compreender a racionalidade histórica.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I e IV estão corretas.
	 c)
	Somente a afirmativa IV está correta.
	 d)
	As afirmativas II e IV estão corretas.
	4.
	Nessa fase, a Escola dos Annales desenvolveu novos métodos e abordagens. Essa fase se deu no contexto em que se dá a tentativa de descolonização na África, Ásia, América e em todo terceiro mundo. É a fase em que essa escola historiográfica volta-se para a memória do cotidiano dos indivíduos das classes menos privilegiadas. Nessa fase, a historiografia dos Annales torna-se uma Antropologia histórica, uma História sociocultural. Sobre essa fase, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Segunda fase da Escola dos Annales.
	 b)
	Primeira fase da Escola dos Annales.
	 c)
	Terceira fase da Escola dos Annales.
	 d)
	Quarta fase da Escola dos Annales.
	5.
	Auguste Comte foi um pensador do século XIX que pretendeu fundar uma nova ciência, por ele chamada de Física Social, que pretendia fazer a síntese do conhecimento científico necessário à proposição de políticas capazes de, a partir da análise dos conflitos e contradições de caráter social, propor soluções e reformas. Com esse objetivo, Comte volta-se para a análise da História, caracterizando essa em diversos estados. Esses seriam representativos do nível de desenvolvimento do espírito humano. Sobre Comte e sua teoria dos três estados, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A filosofia positiva de Comte tinha por objeto a história humana.
(    ) Comte defendia o fim da propriedade privada e o uso social.
(    ) Para Comte, as ciências seriam doravante a base da ordem social.
(    ) Para Comte, no estado positivo, os sacerdotes devem deter o poder.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - F.
	 b)
	V - F - V - F.
	 c)
	F - F - V - V.
	 d)
	F - V - F - F.
	6.
	A Micro-História é uma das tendências historiográficas que compõe o grupo da Nova História Cultural, possui como principal referência teórica e metodológica o pesquisador italiano Carlo Ginzburg e a obra Queijos e Vermes, que foi publicada em 1976. Com relação à Micro-História, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Entre os principais temas de debate está o conflito que se instaurou entre erudito/popular, religioso/laico, bárbaro/civilizado, artesanal/industrial, cidade/campo, vilões/nobres.
(    ) Procura defender as abordagens da Macro-História, estruturas globalizantes e generalizadoras que se encontram fundamentadas pela sociologia.
(    ) Os historiadores que aderiram à Micro-História possuem fortes influências do positivismo, racionalismo e historicismo do século XIX, com orientação política à direita e apoiam amplamente o neoidealismo.
(    ) Entre os princípios metodológicos encontram-se os de ler e decifrar pistas e indícios. Para tanto podem ser considerados estercos, pegadas, plumas, pelos, inscrições digitais, entre outros.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - V - F.
	 b)
	F - F - F - V.
	 c)
	F - V - V - V.
	 d)
	V - F - F - V.
	7.
	O conceito de verdade sempre sofreu ao longo da história um processo contínuo de ressignificação. Na tradição cartesiana, positivista e historicista do século XVII, XVIII e XIX, tinha-se como pressuposto que era impossível produzir conhecimento com a perspectiva de dúvida. O conhecimento só poderia ser válido do ponto de vista científico se não restassem incertezas nos documentos. Estes pressupostos garantiriam objetividade, neutralidade e verdade, desde que fossem cumpridas as regras e as normas metodológicas da construção do conhecimento histórico. No século XX, com o questionamento dos paradigmas científicos, houve várias mudanças na concepção de verdade histórica. Sobre o conceito de verdade em Foucault no século XX, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Para Foucault, devemos pensar em termos de política da verdade, visto que a produção de verdade é um processo político.
(    ) Para Foucault, devemos, ao produzir conhecimento histórico, buscar a neutralidade do conhecimento e negar a subjetividade do pesquisador para termos uma visão imparcial da história.
(    ) Para Foucault, a produção de conhecimento é uma relação estratégica que evidencia o lugar de quem pesquisa, por isso todo conhecimento é obrigatoriamente parcial, oblíquo e perspectivo.
(    ) Para Foucault, não existe uma rede que possibilite a análise das relações de poder e sua relação com a verdade.
Assinale a alternativa queapresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - V - V.
	 b)
	V - V - F - V.
	 c)
	V - F - V - F.
	 d)
	F - V - F - F.
	8.
	Um grupo de pesquisadores estrangeiros, conhecidos como 'brasilianistas', dedicou-se a pesquisar e sistematizar os mais diversos momentos históricos do Brasil. Pode-se citar Thomas Skidmore, Alfred Stefan, Charles Boxer, Kenneth Maxwell, entre outros. Quais foram as contribuições mais relevantes que os estudos de pesquisadores estrangeiros alcançaram no que diz respeito à tarefa de explicar a sociedade brasileira?
	 a)
	A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a presença de refrigerantes e sorvetes e o gosto pelas artes marciais.
	 b)
	A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a forte influência do modo de vida africano, expressa na prática do futebol e do churrasco acompanhado de maionese.
	 c)
	A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a indicação do arroz e do feijão na tradição culinária.
	 d)
	A percepção e a descrição de hábitos e costumes que se encontravam naturalizados em meio ao cotidiano do brasileiro; a exemplo disso, tem-se a forte presença da tradição musical europeia com as rodas de samba e chorinho.
	9.
	Dialética é um conceito antigo que acompanha/ percorre toda a história do pensamento ocidental, passando por filósofos como Platão, Aristóteles, chegando a Hegel e Marx, para citar somente alguns. Para cada pensador, o conceito toma conotações mais ou menos específicas. Para Hegel, podemos afirmar que teve uma conotação básica. Sobre essa conotação para Hegel, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A síntese de opostos.
	 b)
	O somatório de contrários.
	 c)
	A complementação de diálogos.
	 d)
	A negação do diálogo.
	10.
	Conhecemos por "brasilianistas" aqueles historiadores que, não tendo nascido no Brasil, se dedicam a fazer análises e descrições históricas acerca de nossa nação. Entre os brasilianistas encontramos historiadores ingleses, que focaram mais na história do império ultramarino português, e historiadores norte-americanos, que vieram ao Brasil para lecionar. Foi de grande relevância para a compreensão de nossa história suas contribuições, devido ao estranhamento do olhar que nos dirigem. Quanto aos brasilianistas e seus trabalhos, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	O intercâmbio com historiadores norte-americanos representou um retrocesso historiográfico.
	 b)
	É notável o silêncio dos brasilianistas com relação aos militares e seu papel.
	 c)
	Esses pesquisadores foram acusados de colaboração com a ditadura militar.
	 d)
	Os brasilianistas negligenciaram o período colonial, focando na república.
	11.
	(ENADE, 2011) A Escola Metódica, chamada também de positivista, tem como representantes importantes L. Von Ranke e B. Niebuhr. Estes dois autores exerceram grande influência sobre a historiografia no século XIX. Em Ranke, havia resistência às filosofias da história. Tal resistência se embasava na utilização de princípios do método. De acordo com o método proposto por Ranke:
	 a)
	Historiador deve ser um juiz do passado e, assim, interpretar as fontes históricas.
	 b)
	Existe dependência entre o historiador e seu objeto de estudo.
	 c)
	História como ciência pode alcançar a objetividade e conhecer a verdade sobre o passado.
	 d)
	Tarefa do historiador consiste em traduzir as inúmeras subjetividades dos documentos.
	12.
	(ENADE, 2014) Destruídos todos os documentos sobre um determinado período, nada poderia ser dito por um historiador. Uma civilização da qual não tivéssemos nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros povos, seria como uma civilização inexistente para o profissional de História? A categoria documento define uma parte importante do campo de atuação do historiador e a amplitude de sua busca.
FONTE: KARNAL, L.; TATSCH, F. G. A memória evanescente. In: PINSKI, C. B.; LUCA, T.R. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009, p. 9.
Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos ou as máquinas, por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está sua caça.
FONTE: BLOCH, M. Apologia da história ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 1989, p. 54.
Considerando a necessidade de os historiadores se valerem de registros documentais para produzir conhecimento e, paralelamente, o enorme alargamento de nossa compreensão atual do que sejam documentos históricos, avalie as seguintes afirmações:
I- Apesar das transformações pelas quais passou o campo historiográfico ao longo do século XX, ainda são os documentos oficiais (via de regra emanados das instâncias de poder) aqueles que permitem as interpretações efetivamente confiáveis.
II- Para a maioria dos historiadores, na atualidade, a compreensão que prevalecia no século XIX, de que o documento era portador da "verdade dos fatos" não é mais aceita, porque se entende que as interpretações sobre o passado se fundamentam no diálogo construído pelos historiadores envolvendo teoria, eventos e documentos.
III- Durante o século XX ocorreu um alargamento em relação aos objetos de interesse dos historiados, o que implicou na ampliação do que se pode considerar como fontes históricas, chegando-se a conceder o estatuto de "fonte" a praticamente tudo que permita vislumbrar a ação humana.
IV- Um documento histórico não se define como importante a partir de uma determinada visão de época, ou seja, os documentos existem e mantêm seu valor independentemente do meio social que os conserva.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente as afirmativas II e III estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	 c)
	Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
	 d)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
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