Prévia do material em texto
Lei de Ohm Equipe: Nome RA Hugo Daniel N. G. da Silva 21954109 Mariana Pereira Mota 21904695 Rennan Amaral Oliveira Silva 21907886 Victor Matheus de Brito Santana 21905564 Brasília, 05 de novembro de 2020 Lei de Ohm Resumo Este relatório irá explicar como a Lei de Ohm se aplica na prática, analisando assim os materiais ôhmicos e não ôhmicos, para que possa determinar a resistividade de um fio metálico. Todos os condutores possuem uma resistência à passagem de uma corrente elétrica. O principal objetivo desse experimento foi determinar em que proporção a resistividade diferencia-se graficamente. Para isso foi necessário aplicar tensões diferentes da fonte da corrente contínua, assim obteve diferentes valores de voltagem e corrente dos fios. Assim foi possível determinar por meios de gráficos as resistências elétricas dos fios e a resistividade elétrica de cada material. Palavras chave: Lei de Ohm, resistividade, corrente, resistências. Introdução As Leis de Ohm são leis nas quais são utilizadas para calcular grandezas físicas, tais como a tensão, corrente e a resistência elétrica dos elementos presentes em circuito. Porém, estas leis somente são aplicadas a resistências ôhmicas, ou seja, corpos cujas resistências tenham módulo constante, assim sendo divididas em duas leis, sendo elas: 1ºLei – A diferença de potencial entre dois pontos de um resistor é proporcional a corrente elétrica que é estabelecida nele. A razão entre o potencial elétrico e a corrente elétrica é sempre constante para resistores ôhmicos. 𝑅 = 𝑈 𝑥 𝐼 Onde: 𝑈 = 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝐸𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑅 = 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐸𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝐼 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐸𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 2ºLei – A resistência elétrica é uma propriedade do corpo que é percorrido por uma corrente elétrica. Essa propriedade depende de fatores geométricos, tais como comprimento ou área transversal, também depende da resistividade, grandeza relacionada a resistência elétrica e ao material composto. 𝑅 = 𝜌 𝐿 𝐴 Onde: 𝑅 = 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐸𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝜌 = 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐿 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐴 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 Nas Leis de Ohm é importante atentar-se a conversão das unidades de medidas, já que em muitos casos seus múltiplos e submúltiplos encontram variações de mesma unidade. Procedimento Experimental Para iniciarmos a realização do experimento, primeiramente, devemos fazer uma breve análise dos materiais que nós iremos utilizar e observar suas especificações. Feito a análise dos materiais deve-se agora observar mais a fundo o painel Dias Blanco. Podemos enunciar as colunas do painel por letras (5 colunas) e podemos enumerar também cada resistor de cada coluna (5 resistores para cada coluna). Compreendido as enumerações das colunas e dos resistores, na fase I do experimento, passaremos a utilizar os resistores AB1, AC1, AD1 e AE1. Inicialmente devem ser conectados os polos positivo e negativo nos resistores A1 e B1 respectivamente. Feito esse procedimento passaremos a ligar o multímetro, atentando- se para que este esteja ligado e com os polos conectados a ele. O multímetro deve ser ajustado para resistência elétrica até 200 Ω. Para o preenchimento da tabela devemos anotar os valores encontrados da resistência elétrica e do comprimento do fio. A seguir deve ser medida as resistências nas posições AE3, AE4 e AE5. Para o preenchimento da próxima tabela iremos utilizar a área transversal do condutor. Dando início à segunda fase do experimento devemos posicionar a polo negativo na posição E4 e o polo positivo deve ser conectado na fonte de tensão. Feito isso, agora deve-se conectar a ponta de prova da fonte no painel Dias Blanco, devendo de tal forma os polos estarem na posição AE4. Feito este procedimento deve-se ligar o multímetro e ajustar da maneira mais condizente para realizar as medições de corrente elétrica (i). A seguir deve-se realizar o mesmo procedimento efetuado para os outros resistores existentes no painel Dias Blanco. Material utilizado • Multímetro • Painel Dias Blanco • Fonte de Tensão • Condutores elétricos Resultados e Discussão Ao realizar todos os passos referentes ao experimento, pudemos obter diversos dados. Primeiramente, na denominada “Fase I”, observamos a resistência do resistor em função do comprimento e da área. Foram feitas tabelas e gráficos, afim de fazermos uma melhor análise dos resultados. Tabela 1: Valores encontrados para os pontos medidos no resistor 1. Com base nessa tabela foi possível criar um gráfico da resistência elétrica x Comprimento do resistor e tirarmos algumas conclusões. Resistor 1 L (m) R (Ω) R/L (Ω/m) AB 0,25 4,30 17,20 AC 0,50 8,50 17,00 AD 0,75 12,80 17,07 AE 1,00 17,00 17,00 Gráfico 1: Resistência elétrica x Comprimento do resistor Pudemos ver que a resistência elétrica se comporta de maneira linear, e aumenta proporcionalmente com o comprimento do resistor. Tabela 2: valores encontrados para os pontos medidos nos resistores. Com base nessa segunda tabela e dividindo 1 pela a área, afim de obtermos o inverso do valor, foi possível gerarmos o gráfico da resistência elétrica x o inverso da área de seção reta do resistor e tirarmos algumas conclusões. Gráfico 2: Resistência elétrica x o inverso da área de seção reta do resistor Por meio do gráfico vimos que a resistência elétrica se comporta de maneira proporcional ao inverso da área de seção reta do resistor, portanto ela é inversamente proporcional a essa área de seção. Concluímos durante “Fase I” do experimento, por meio dessas duas tabelas e gráficos, que a resistência de um condutor depende da geometria do mesmo, tanto do comprimento, quanto da área. 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 R es is tê n ci a el ét ri ca Comprimento do resistor A (m²) R (Ω) R·A (Ω·m²) Resistor 3 4,0715E-07 3,20 1,303E-06 Resistor 4 2,04282E-07 4,80 9,806E-07 Resistor 5 3,21699E-07 0,10 3,217E-08 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000 R es is tê n ci a el ét ri ca Inverso da área Tendo em vista que o comprimento dos condutores é de 1000mm, no Sistema Internacional de Unidades 1m, temos que a resistividade coincide com a multiplicação da resistência pela área (dado que se encontra na tabela 2). Com isso, temos que dentre os resistores observados, o de número 3 apresenta uma maior resistividade, por apresentar a menor área e um valor de resistência relativamente alto, levando em consideração os outros. Na segunda parte do experimento, Fase II, observamos a corrente elétrica em função da tensão e da resistência elétrica em um fio resistor. Foram feitos uma tabela e um gráfico, referentes ao resistor 4. Tabela 3: Valores encontrados para os pontos medidos no resistor 4. Com base nessa tabela foi possível criar um gráfico da tensão elétrica x Corrente elétrica e tirarmos algumas conclusões. Gráfico 3: tensão elétrica x Corrente elétrica Analisando o gráfico pode-se perceber que a tensão e a corrente elétrica crescem de maneira linear, e são diretamente proporcionais, ou seja, quanto maior for a corrente elétrica, maior será a tensão e vice-versa. Posteriormente foram feitas medições de corrente elétrica para os demais resistores, afim de comprovarmos alguns acontecimentos e fazermos algumas comparações. Não foi possível realizar a medição de corrente elétrica no resistor 5, pois havia um aviso de curto-circuito, isso foi ocasionado pois a resistência elétrica no circuito era muito pequena enquanto a corrente elétrica que o iria atravessar atingia uma intensidade muito elevada. Após comprovado este fato, comparamos os valores de corrente elétrica entre os resistores, e observamos que o resistor 3 apresentou os mais elevados valores decorrente elétrica, com exceção do resistor 5 que foi desprezado devido ao curto-circuito. Essa conclusão deve-se ao fato de que o resistor 3 tem o menor V (V) i (A) V/i (V/A) 0,55 0,10 5,50 1,05 0,20 5,25 1,55 0,30 5,17 2,05 0,40 5,13 2,55 0,51 5,00 Resistor 4 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 Te n sã o e lé tr ic a Corrente elétrica valor para resistência, e de que a resistência e a corrente elétrica são inversamente proporcionais. Conclusão Concluímos neste experimento que as Leis de Ohm servem para calcular grandezas, sendo elas: tensão, corrente e a resistência elétrica. A resistência de um condutor depende da geometria do mesmo, tanto do comprimento, quanto da área, temos como exemplo o primeiro gráfico (a resistência elétrica se comporta de maneira linear, e aumenta proporcionalmente com o comprimento do resistor), no segundo gráfico (a resistência elétrica se comporta de maneira inversamente proporcional a área de seção transversal do resistor). No 3º Gráfico analisamos que quanto maior for a corrente elétrica, maior será a tensão e vice-versa e com base na mesma analise para outros resistores, vimos que o último (resistor 5) foi impossibilitado por risco de curto-circuito. Baseado em todos os gráficos observamos que o resistor 3 apresenta uma maior resistividade, por apresentar a menor área e um valor de resistência relativamente alto, esse fato tem relação com o valor da resistência, que para este caso foi o menor encontrado. A lei de Ohm é de suma importância para que possamos fazer cálculos referentes a energia elétrica e sua viabilidade em aplicá-la. Referências lei de Ohm. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/leis-de-ohm-resistencia- eletricaresistividade-e-leis-de-ohm.htm Alvim, Ronaldo Barbosa - Portal Positivo (Geral). http://pessoal.educacional.com.br/up/50280001/2756140/t1315.asppor TEIXEIRA, Mariane Mendes. "Curto-Circuito"; Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/curto-circuito.htm. Acesso em 05 de novembro de 2020. http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/leis-de-ohm-resistencia-eletricaresistividade-e-leis-de-ohm.htm http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/leis-de-ohm-resistencia-eletricaresistividade-e-leis-de-ohm.htm http://pessoal.educacional.com.br/up/50280001/2756140/t1315.asppor https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/curto-circuito.htm