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1ª série_Filosofia_TRILHA_semana 25_Dogmatismo e criticismo

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Filosofia
1ª SÉRIE
SEMANA 25
Olá estudante!
Esta semana vamos estudar na Aula Paraná de Filosofia sobre o dogmatismo e o criticismo. Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo dos conteúdos. Relembrando que teremos 2 aulas e vamos tratar sobre:
	AULA: 49
	Possibilidade do Conhecimento - Dogmatismo
	AULA: 50
	Possibilidade do Conhecimento - Criticismo
	A noção de dogmatismo, provém do termo dogma (verdade inquestionável e indemonstrável). De modo amplo, o dogmatismo apresenta um tipo de postura fundamentalista, quando submetido ao senso comum. Então, sob este aspecto é característica do dogmatismo do senso comum expressar um pensamento sem base sólidas, pois o que se expressa a partir disso, leva em consideração meramente a opinião. De modo similar, podemos compreender o dogmatismo também como uma tendência para acreditar que o mundo é da maneira que aprendemos.
	No entanto, sob o aspecto do dogmatismo filosófico devemos compreender que esta noção se apresenta como uma postura, qual busca afirmar que o conhecimento da verdade possível, ou seja, nossa razão é capaz de fornecer um conhecimento verdadeiro sobre as coisas do mundo. Uma outra maneira de compreender o dogmatismo, nos é apresentada por Cotrin e Fernantes em sua obra, Fundamentos da Filosofia, quando os autores nos apresentam que uma doutrina é dogmática quando, defende a possibilidade de atingirmos a verdade. No entanto, essa interpretação pode seguir dois caminhos distintos, a saber, de um dogmatismo ingênuo, cuja tendência que confia plenamente nas possibilidades do nosso conhecimento (predominante no senso comum). Não vê problema na relação sujeito conhecedor e objeto conhecido. Desta maneira, se acredita em tudo, sem grandes dificuldades, entendendo que assim, percebemos o mundo tal qual ele é.
Porém, de maneira oposta temos o dogmatismo crítico, no qual a tendência é defender que nossa capacidade de conhecer a verdade mediante um esforço conjugado de nossos sentidos e de nossa inteligência é possível. Todavia, esta confiança se presta ao trabalho metódico, racional e científico, qual apenas o ser humano em sua habilidade racionalizante se torna capaz de conhecer a realidade do mundo, mediante sua possibilidade de conhecimento. Neste último senti o dogmatismo é precursor do criticismo. 
 A filosofia criticista do conhecimento é afirmado a partir da filosofia do filósofo alemão Immanuel Kant (1724 -1804) e defende uma tentativa de superação do impasse criado entre o ceticismo e o dogmatismo, assim como já havia sido realizado entre o empirismo e o racionalismo. Faz-se importante termos em mente que o contexto histórico do autor é o iluminismo ou Esclarecimento, que foi um movimento cultural filosófico que proporcionou novas perspectivas voltadas à experiência, autonomia do sujeito, entre outras coisas.
Portanto, de modo semelhante ao dogmatismo, a filosofia crítica ou criticismo acredita na possibilidade do conhecimento, mas se indaga sobre as reais condições nas quais esse conhecimento seria possível. Na verdade, o que nos deparamos aqui é a posição crítica diante da possibilidade de conhecer. Vale ressaltar que para a filosofia de Kant, o sujeito é o centro do processo de conhecimento, ao passo que o objeto a ser conhecido é deslocado de sua importância anterior. 
 Sendo que o resultado dessa postura leva a uma distinção entre o que o nosso entendimento pode conhecer e o que não pode. Isto quer dizer que são os limites do sujeito que possibilitam ou barram as 
condições de conhecimento acerca do objeto ou coisa analisada. Novamente levando-nos a entender que o criticismo admite a possibilidade de conhecer, mas esse conhecimento é limitado e ocorre sob condições específicas. Condições estas que Kant nos faz conhecer em sua obra, Crítica da razão pura. Depois de Kant, muitos outros pensadores se debruçaram sobre o problema do conhecimento, trazendo novas contribuições a essa discussão. Todavia, na história da filosofia Kant possui um papel central a ser compreendido se quisermos entender a natureza e os limites do conhecimento humano.
	Escola/Colégio:
	Disciplina:
	Ano/Série:
	Estudante:
LISTA DE EXERCÍCIOS
AULA – 49
1. Marque a alternativa correta em relação dogmatismo do senso comum.
A) Pensamento sem fundamentação que leva em consideração somente a opinião.
B) Justificativa racional para a vida cotidiana.
C) Relação sujeito-objeto em que o conhecimento é primordial.
D) Conhecimento empírico fundamentado na racionalidade.
2. Marque a alternativa correta em relação ao dogmatismo filosófico.
A) O filósofo que pertence ao dogmatismo acredita que o conhecimento não é possível.
B) O filósofo que pertence ao dogmatismo acredita que a razão consegue alcançar o conhecimento.
C) O filósofo que pertence ao dogmatismo crê na experiência sensível como origem do conhecimento.
D) O filósofo que pertence ao dogmatismo levanta dúvidas sobre o conhecimento.
AULA – 50
3. Marque a alternativa correta sobre o contexto histórico em que esteve inserido o criticismo.
A) O período medieval proporcionou ao criticismo a possibilidade de transcendência na filosofia
B) O período grego antigo propôs ao criticismo a razão como possibilidade única do conhecimento.
C) O iluminismo proporcionou ao criticismo novas perspectivas voltadas à experiência, autonomia do sujeito, entre outras.
D) Os pré-socráticos, refletindo sobre a origem do mundo, revelaram ao criticismo novas crenças.
4. (Uncisal/2011) – No século XVIII, o filósofo Emanuel Kant formulou as hipóteses de seu idealismo transcendental. Segundo Kant, todo conhecimento logicamente válido inicia-se pela experiência, mas é construído internamente por meio das formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e pelas categorias lógicas do entendimento. Dessa maneira, para Kant, não é o objeto que possui uma verdade a ser conhecida pelo sujeito cognoscente, mas sim o sujeito que, ao conhecer o objeto, nele inscreve suas próprias coordenadas sensíveis e intelectuais. De acordo com a filosofia kantiana, pode-se afirmar que:
a) A mente humana é como uma “tabula rasa”, uma folha em branco que recebe todos os seus conteúdos
da experiência.
b) Os conhecimentos são revelados por Deus para os homens.
c) Todos os conhecimentos são inatos, não dependendo da experiência.
d) Kant foi um filósofo da antiguidade.
e) Para Kant, o centro do processo de conhecimento é o sujeito, não o objeto.

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