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casos clinicos ( uninassau )

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Uninassau.
CASO CLÍNICO 1
1)	Relate qual (is) o (os) problema (as) relacionado (os) à ineficácia do tratamento dessa paciente? 
	O uso da cera de abelha para a formulação do supositório encontra-se inadequado, por que a cera de abelhas só derretem na proporção de 62 – 65 °C. Mesmo associado com o glicerol que é facilmente derretido a cera de abelha irar ficar com 50 °C, impossibilitando a eficácia do supositório. 
	Em relação à causa do muco sanguinolento (melena), é por causa do hidróxido de sódio (soda cáustica), que, no entanto, caiu em desuso.
2)	Quais as alternações necessárias para serem feitas para atingir a eficiência terapêutica? 
	Retirar da formulação do supositório: a cera de abelha 4% e o hidróxido de sódio, que estão alterando a eficácia do medicamento. 
	Portanto, fazer a associação correta que seria: estearato de sódio 9g e o glicerol qsp 100g.
3)	Quais procedimentos operacionais corretos devem ser abordados na formulação do supositório?
Conforme a Farmacopeia Brasileira segue a formulação correta do supositório:
	Contém, no mínimo, 75,0% e, no máximo, 90,0% da quantidade declarada de C3H8O3. 
	Contém estereato de sódio. 
	Água (5.2.20.1). No máximo, 15,0%.
FÓRMULA:
	Estearato de sódio 9g / Glicerol qsp 100g
ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
	Pesar quantidade de supositórios equivalente a 0,25 g de glicerina, dissolver em água, completar o volume para 250 mL e filtrar. 
	Transferir 5 mL dessa solução para erlenmeyer, adicionar 50 mL de um reagente preparado pela mistura de 40 mL ácido sulfúrico a 5% (v/v) e 60 mL de periodato de potássio a 0,1% (p/v) acidificado com três a cinco gotas de ácido sulfúrico. 
	Aquecer a solução em banho-maria durante 15 minutos, resfriar à temperatura ambiente e adicionar 1 g de iodeto de potássio. Deixar em repouso durante cinco minutos. 
	Titular com o tiossulfato de sódio 0,02 M SV, utilizando amido SI como indicador, que deve ser adicionado bem próximo ao ponto de viragem. 
	Realizar ensaio em branco e efetuar as correções necessárias. Cada mL de tiossulfato de sódio 0,02 M SV equivale a 0,4605 mg de C3H8O3
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
	Em papel laminado ou blister, bem fechado, ao abrigo da luz e da umidade. Conservar em temperatura inferior a 25 °C. 
ROTULAGEM
	Observar a legislação vigente
4)	Realize uma análise crítica se essas mudanças propostas são suficientes para a melhoria do quadro da paciente. 
	Não, as mudanças não são suficientes para melhora no seu quadro de saúde, devido se encontrar em um estado mais agravado e não ter um diagnóstico preciso.
Os exames clínicos sugerem o diagnóstico de tumor maligno do reto, e não a uma prisão de ventre, devido o relato apresentado pela paciente.
CASO CLÍNICO 2
1)	Relate qual (is) o (os) problema (as) relacionado (os) à ineficácia do tratamento dessa paciente?
	A paciente encontra-se com resistência múltipla, tendo tratamento ineficaz ao indicado. 
2)	Quais as alternações necessárias para serem feitas para atingir a eficiência terapêutica?
	Teria que fazer a troca da droga (Isoniazida) e substituí-la pela melhor opção que seria a droga (Rifampicina). 
 Como não pode fazer a substituição dos medicamentos acima, teria que em contato com o profissional médico da paciente, solicitando a mudança do açúcar , para que o tratamento tenha efeito desejado.
	Podemos citar como exemplo de substituição da sacarose, de acordo com a farmacopeia brasileira a sacarina sódica 10 mg. 
3)	Quais procedimentos operacionais corretos devem ser abordados na formulação do xarope?
Conforme a farmacopéia brasileira segue a formulação correta dos excipientes do xarope: 
	Formula
Componentes Quantidades 
Carmelose 2 g
Solução conservante de parabenos 2,5 g 
Sacarina sódica 0,1 g 
Ciclamato de sódio 50 mg 
Água purificada qsp 100 mL
	ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Adicionar, aos poucos, a carmelose em parte da água até a dissolução. Adicionar a sacarina e o ciclamato de sódio e homogeneizar. Adicionar a quantidade especificada da solução conservante de parabenos e homogeneizar. Completar o volume desejado com o restante da água, homogeneizar e filtrar.
	EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipiente adequado, de vidro âmbar, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente.
	Isoniazida
Contém no mínimo 98,0% e, no máximo, 102,0% de C6H7N3O, em relação à substância dessecada. 
	DESCRIÇÃO 
Características físicas. Pó cristalino branco ou incolor. 
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ligeiramente solúvel em álcool etílico. 
Constantes físico-químicas. 
Faixa de fusão (5.2.2): 170 °C a 174 °C.
4) Realize uma análise crítica se essas mudanças propostas são suficientes para a melhoria do quadro da paciente.
	No momento sim, porém o tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível e seguido estritamente para ser eficaz.
	No caso de não cumprimento, o bacilo de Koch tem chances de se tornar resistente aos antibióticos, comprometendo seriamente a cura.
	Teria que realizar o exame de diagnóstico da tuberculose latente que é feito pela interpretação do teste tuberculínico (TT), realizar a biópsia exame anatomopatológico e cultura para M. tuberculosis.

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